62 resultados para Técnico em enfermagem


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O alcoolismo é considerado um problema a nível mundial, em Cabo Verde é a 3ª causa de morte e é responsável por uma alta taxa de mortalidade que deve ser encarada como tal, com profundidade, merecendo atenção adequada, por parte da sociedade, particularmente do Estado no que concerne à adopção de medidas visando o seu combate. O aumento do consumo e do número de usuários tem levado a agravos decorrentes da dependência desta substância, havendo maior procura pelos serviços de Banco de Urgência. Os cuidados às pessoas com problemas relacionados ao consumo do álcool, no entanto, ainda estão pautados em modelos tradicionais, punitivos e segregadores que dificultam o acesso humanizado aos serviços de saúde. Constata-se que a humanização é a característica fundamental de uma administração eficiente, pois deve estar presente em todos os cuidados de saúde prestados aos doentes, com a finalidade de garantir o bem-estar físico, psíquico, social e moral do doente. A humanização enfatiza a prestação de cuidados nos serviços de saúde, neste sentido considera importante desenvolver um estudo intitulado humanização assistência de enfermagem no atendimento ao doente etílico, tendo como objetivo geral conhecer a perceção dos enfermeiros de BUA acerca da humanização do cuidado prestado ao doente etílico. Para melhor compreender os objetivos do trabalho optou-se por uma abordagem qualitativa, com um estudo de caráter descritivo e exploratório utilizando como método de colheita de dados uma entrevista semi-estruturada com perguntas abertas, feita a 9 enfermeiros que trabalham no serviço. Relativamente aos dados obtidos, constata-se que os profissionais de enfermagem do Serviço, têm alguma noção da Humanização dos Cuidados embora não de forma técnica e científica. Os enfermeiros afirmam ainda que existem dificuldades na implementação deste conceito por ser um serviço de urgência o tempo é pouco, à falta de recursos materiais, humanos e físicos para implementação deste cuidado neste serviço. Deste modo, os resultados desta pesquisa fornecem um contributo enorme, servindo como fonte de informação para o serviço, de modo a que os profissionais de saúde possam implementar novas metas que visem a melhorar as condições de saúde do doente, e os próprios profissionais desse Serviço.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A realização da presente investigação constituiu um grande desafio visto que o fenómeno abordado trata-se de um tema ainda pouco explorado na área de enfermagem a nível mundial e consequentemente em Cabo Verde. A escolha deste tema deve-se ao fato do pé boto ser uma patologia congénita, de causas ainda indeterminadas e portanto exige certos cuidados por parte da enfermagem, sendo necessário conhecimentos sólidos nessa área, que permitam prestar os cuidados adequados, ajudando desse modo na identificação e diagnóstico precoce da doença, uma vez que, o pé boto quando não tratado ou negligenciado resulta em limitações e incapacidades físicas para a criança doente. Seguindo esses pressupostos elaborou-se o presente trabalho que tem por objetivo, conhecer a perceção das mães sobre os cuidados de Enfermagem prestados às crianças com pé boto, no Serviço de Orto-Traumatologia do Hospital Baptista de Sousa. Para alcançar o objetivo preconizado utilizou-se como abordagem metodológica a metodologia qualitativa de caráter descritivo e fenomenológico e como instrumento de recolha de dados a entrevista estruturada que foi aplicado a seis (6) mães de crianças com pé boto. Desta pesquisa constata-se que o enfermeiro detém uma importante função na assistência e prestação de cuidados às crianças com pé boto e suas famílias, visto ser o profissional de saúde que está mais próximo dos utentes prestando os cuidados adequados as suas necessidades. Os enfermeiros também possuem grande importância na assistência aos familiares das crianças com pé boto, oferecendo-lhes as informações adequadas sobre a patologia e capacitando-os a cuidar da criança durante o longo tratamento. Com a análise dos dados colhidos pode-se concluir que as mães das crianças com pé boto, não estão satisfeitas com as intervenções de enfermagem prestadas aos filhos.