81 resultados para Língua portuguesa - Polissemia Teses
Resumo:
Sabemos que no dia-a-dia, um dos trabalhos do professor consiste em corrigir os textos produzidos pelos alunos com vista a detectar os erros cometidos. evidente, que esta funo envolve o conhecimento de princpios orientadores, razo pela qual, entendemos ser importante que o professor tenha uma viso de como processar esta tarefa. Deste modo, reveste-se de particular importncia a ateno sobre o assunto de correco dos erros na produo escrita, para que seja possvel por parte do professor tambm uma reflexo sobre metodologias a adoptar para obteno de melhores resultados na gesto dos erros. Focalizamos o nosso estudo nesta temtica, pela importncia que pode assumir na formao inicial e contnua dos professores de Língua Portuguesa em Cabo Verde. Uma das questes que colocamos e que atravessa toda a tese a seguinte: que estratgias utilizam para corrigir os textos produzidos? Concretamente, constitui nossa inteno, olhar um pouco para o contexto da populao alvo (alguns professores de Língua Portuguesa), em Cabo Verde, com o intuito de por um lado, conhecer as estratgias que utilizam para corrigir os textos produzidos pelos seus alunos e, por outro lado, verificar se as estratgias so ou no eficazes de modo a ajudar o aluno a compreender e a corrigir o seu erro. O corpus analisado constitudo por 40 (quarenta) composies produzidas por alunos do 7 ano de escolaridade, pertencentes a 4 (quatro) escolas secundrias, localizadas na ilha de Santiago Praia - Cabo Verde
Resumo:
Este Relatrio sobre a Sade no Mundo foi produzido sob a direco geral de Carissa Etienne, Assistente do Director-Geral, Sistemas e Servios de Sade e Anarfi Asamoa-Baah, Director Geral Adjunto. Os redactores principais froam David B Evans, Riku Elovainio e Gary Humphreys; com contribuies de Daniel Chisholm, Joseph Kutzin, Sarah Russell, Priyanka Saksena e Ke Xu. Contribuies sob a forma de caixas de texto e anlises foram fornecidos por: Ole Doetinchem, Adelio Fernandes Antunes, Justine Hsu, Chandika K. Indikadahena, Jeremy Lauer, Nathalie van de Maele, Belgacem Sabri, Hossein Salehi, Xenia Scheil-Adlung (ILO) and Karin Stenberg. Sugestes e comentrios foram recebidos dos Directores Regionais, Assistentes do Director-Geral e respectivas equipas. Anlises, dados e revises da organizao do texto, vrios rascunhos ou seces especficas foram fornecidos por (em adio s pessoas jacima mencionadas): Dele Abegunde, Michael Adelhardt, Hector Arreola, Guitelle Baghdadi-Sabeti, Dina Balabanova, Dorjsuren Bayarsaikhan, Peter Berman, Melanie Bertram, Michael Borowitz, Reinhard Busse, Alexandra Cameron, Guy Carrin, Andrew Cassels, Eleonora Cavagnero, John Connell, David de Ferranti, Don de Savigny, Varatharajan Durairaj, Tams Evetovits, Josep Figueras, Emma Fitzpatrick, Julio Frenk, Daniela Fuhr, Ramiro Guerrero, Patricia Hernandez Pena, Hans V Hogerzeil, Kathleen Holloway, Melitta Jakab, Elke Jakubowski, Christopher James, Mira Johri, Matthew Jowett, Joses Kirigia, Felicia Knaul, Richard Laing, Nora Markova, Awad Mataria, Inke Mathauer, Don Matheson, Anne Mills, Eduardo Missoni, Laurent Musango, Helena Nygren-Krug, Ariel Pablos-Mendez, Anne-Marie Perucic, Claudia Pescetto, Jean Perrot, Alexander Preker, Magdalena Rathe, Dag Rekve, Ritu Sadana, Rocio Saenz, Thomas Shakespeare, Ian Smith, Peter C Smith, Alaka Singh, Ruben Suarez Berenguela, Tessa Tan-Torres Edejer, Richard Scheffler, Viroj Tangcharoensathien, Fabrizio Tediosi, Sarah Thomson, Ewout van Ginneken, Cornelis van Mosseveld e Julia Watson. A redaco do Relatrio foi informada por muitos indivduos de vrias instituies que forneceram documentos de suporte; estes documentos de suporte podem ser encontrados em: http://www.who.int/healthsystems/topics/financing/healthreport/whr_background/en Michael Reid editou as cpias do Relatrio, Gal Kernen produziu as figuras e Evelyn Omukubi forneceu o valioso apoio secretarial e administrativo. O desenho e paginao foi feito por Sophie Guetaneh Aguettant e Cristina Ortiz. Ilustrao por Edel Tripp (http://edeltripp.daportfolio.com). A traduo foi realizada por Jorge Cabral e Aurlio Floriano e revista por Aurlio Floriano e Paulo Ferrinho, do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa - Lisboa, Portugal. A publicao foi produzida com o apoio da Comunidade dos Pases de Língua Portuguesa (CPLP), sob autorizao do Director Geral da Organizao Mundial da Sade (OMS). As informaes contidas neste Relatrio no podem, de forma alguma, ser tomadas como a expresso das posies da CPLP
Resumo:
Sabemos que no dia-a-dia, um dos trabalhos do professor consiste em corrigir os textos produzidos pelos alunos com vista a detectar os erros cometidos. evidente, que esta funo envolve o conhecimento de princpios orientadores, razo pela qual, entendemos ser importante que o professor tenha uma viso de como processar esta tarefa. Deste modo, reveste-se de particular importncia a ateno sobre o assunto de correco dos erros na produo escrita, para que seja possvel por parte do professor tambm uma reflexo sobre metodologias a adoptar para obteno de melhores resultados na gesto dos erros. Focalizamos o nosso estudo nesta temtica, pela importncia que pode assumir na formao inicial e contnua dos professores de Língua Portuguesa em Cabo Verde. Uma das questes que colocamos e que atravessa toda a tese a seguinte: que estratgias utilizam para corrigir os textos produzidos? Concretamente, constitui nossa inteno, olhar um pouco para o contexto da populao alvo (alguns professores de Língua Portuguesa), em Cabo Verde, com o intuito de por um lado, conhecer as estratgias que utilizam para corrigir os textos produzidos pelos seus alunos e, por outro lado, verificar se as estratgias so ou no eficazes de modo a ajudar o aluno a compreender e a corrigir o seu erro. O corpus analisado constitudo por 40 (quarenta) composies produzidas por alunos do 7 ano de escolaridade, pertencentes a 4 (quatro) escolas secundrias, localizadas na ilha de Santiago Praia - Cabo Verde
Resumo:
A Mundo a Sorrir uma Organizao No Governamental para o Desenvolvimento que realiza Projectos de assistncia, preveno e sensibilizao de doenas orais na Populao Portuguesa, e em alguns Pases pertencentes comunidade de expresso de língua Portuguesa, mais especificamente em (Cabo-Verde e na Repblica da Guin-Bissau). Pretende fazer chegar a mensagem a toda a populao desfavorecida, que um dos factores sanitrios bsicos que mais tm contribuido para o aumento da esperana e qualidade de vida, so os cuidados de sade oral, concretamente na reposio de dentes perdidos e reduo de focos infecciosos. A Associao Mundo a Sorrir a primeira Associao Portuguesa de Solidariedade dedicada temtica da Sade Oral. O seu principal objectivo a promoo da valorizao do princpio da equidade do direito Sade Oral, assim como a sensibilizao, divulgao e promoo de cuidados de Sade Oral em Portugal e no Mundo. Desde 2006 que lhe foi atribuido o estatuto de ONGD.
Resumo:
Tendo vivido a minha infncia em Cabo Verde nos anos 70, quando se deu a independncia, recordo-me perfeitamente de algumas mudanas sociopolticas e comportamentais que aconteciam minha volta. A contestao cultural ao regime colonial portugus tinha atingido o seu pice, e a independncia recm-adquirida parecia afastar muitas das inibies sociais relativas afirmao da singularidade do cabo-verdiano. A combinao da supresso destas inibies com a afirmao simultnea do Estado e do povo em vrias outras colnias africanas (particularmente, Guin-Bissau), que deixavam de ser colnias europeias para ser Estados independentes, inicialmente parecia distanciar o novo Estado do imprio colonial portugus e de tudo o que estava associado ao colonialismo, incluindo a língua portuguesa. No entanto, com o passar do tempo, enquanto o trajecto poltico parecia engrenado na direco de uma via socialista como derradeira libertao do povo do colonialismo e do imperialismo, a no estandardizao do crioulo cabo-verdiano e a dependncia dos sistemas institucionais estabelecidos durante o perodo colonial fizeram com que o portugus continuasse a ser usado como língua oficial do Estado. O subsequente uso do portugus como língua de ensino no aparelho educativo do Estado prolongou, de facto, um processo de domnio cultural e opresso educativa, h muito iniciado na histria do pas.
Resumo:
O presente trabalho elaborado no mbito da realizao do Trabalho de Fim do Curso de Estudos cabo-verdianos e portugueses, com o intuito de obteno do grau de licenciado. Debruar-se- sobre o tema Caracterizao do portugus falado em Cabo Verde. Sendo a língua portuguesa a Língua Segunda (L2) e a língua de comunicao no processo de ensino-aprendizagem em Cabo Verde, uma abordagem pormenorizadamente descritiva deste tema permite comparar o portugus falado no arquiplago com o portugus europeu (PE). Esta anlise mostrar o grau de interferncia da Língua Materna (LM) na pronncia da Língua Segunda (L2) e quais as principais dificuldades com que os falantes se deparam no uso quotidiano do portugus. Nesta mesma linha, debruar-nos-emos sobre os tipos de interferncias registados no portugus falado em Cabo Verde, verificando-se de que forma as semelhanas entre as duas línguas podero constituir-se como factores que desencadeiam as referidas interferncias.
Resumo:
A presente monografia enquadra-se na rea da Didctica da Literatura e procurou analisar, descrever e problematizar as propostas programticas e respectivas planificaes escolares para a disciplina de Língua Portuguesa vertente ensino da Literatura - no terceiro ciclo do ensino secundrio. Analisada a problemtica do ensino do texto literrio, props-se uma estratgia didctico-pedaggica de leitura extensiva de uma das obras de leitura obrigatria constantes numa das planificaes tomadas como referncia do presente estudo Quem me dera ser onda, do escritor angolano Manuel Rui. Neste sentido, apresenta-se o ttulo da monografia: Uma viagem por Angola atravs de Quem me dera ser onda Anlise de propostas programticas no mbito da Didctica da Literatura para o dcimo primeiro ano de escolaridade.
Resumo:
Os professores reclamam com frequncia que os alunos no sabem ler, falar e escrever, ou seja, que pouco dominam as competncias essenciais da língua portuguesa. O fraco domnio destas competncias, da parte de uma grande maioria dos alunos, tem vindo a ganhar contornos cada vez mais preocupantes. Esta questo deve merecer uma ateno especial por parte dos responsveis pelo processo de ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa enquanto língua segunda e veculo de ensino no pas, pois o (in) sucesso nas outras disciplinas depende grandemente do domnio ou no da Língua Portuguesa. Se por um lado, os alunos apresentam dificuldades a nvel das competncias lingustica e comunicativa, por outro importante rever estratgias e abordagens de ensino das vrias competncias, particularmente, a que foi seleccionada para o presente trabalho a competncia da expresso escrita, vertente produo de texto. Partindo da problemtica acima descrita, seleccionou-se o seguinte ttulo para a realizao do trabalho de fim de curso Problemticas (de) Escritas: Descrio e Anlise do Ensino da Escrita em Cabo Verde Nveis de Ensino 7 e 8 Anos de Escolaridade. Desenvolvendo o ttulo acima citado, visa-se descrever, analisar e problematizar o ensino da escrita no stimo e oitavo anos do Ensino Secundrio, apresentando e discutindo teorias, abordagens e mtodos de ensino da mesma. No final, para complementar a anlise da problemtica levantada, propem-se sugestes de actividades que possam contribuir para o desenvolvimento do ensino sistemtico e progressivo da escrita, no mbito do ensino por competncias da língua segunda. Seleccionou-se como pblico-alvo de anlise os anos stimo e oitavo por estes constiturem o primeiro ciclo do ensino secundrio onde os alunos apreendem estratgias globais de leitura e escrita.
Resumo:
Ao iniciarmos o nosso percurso acadmico tnhamos como um dos pressupostos teorizar o que tivemos oportunidade de observar durante os anos de exerccio de professorado, em que tivemos a oportunidade de ouvir muitas queixas, de entre as quais o baixo nvel no que respeita ao domnio da produo escrita. O trabalho que ora apresentamos foi o resultado de uma tomada de conscincia de que era preciso fazer um estudo a fim de, por um lado, dar conta do que se passa nessa rea de ensino, por outro, encontrar propostas eficazes para a remediao deste problema. Destaca-se a particularidade lingustica vivida em Cabo Verde como um dos factores responsveis por esta situao por influir sobremaneira no processo de escolarizao dos alunos, na rea da Língua Portuguesa (oralidade, escrita e leitura), ou seja, pressupem-se que este problema deve-se ao facto da coexistncia de duas línguas: O Crioulo a língua materna de uso quotidiano, portanto, língua de identificao cultural e o Portugus utilizado no ensino nas escolas. Tendo em conta esses pressupostos, deduz-se que vrias dificuldades dos alunos no domnio da escrita advm do bilinguismo natural do nosso pas, na medida em que, os alunos falam de si e do seu meio em Crioulo com toda a naturalidade, mas ao entrarem na escola no conseguem expressar porque o ensino feito na Língua Portuguesa. Mesmo na fase culminar do Ensino Bsico Integrado, as referidas dificuldades convivem com os alunos, tendo em conta que o nosso modelo de ensino no adequado realidade lingustica cabo-verdiana, consequentemente, surgem erros de vria ordem a nvel da escrita. nesta ptica que surgiu o presente trabalho cujo tema A Escrita na 3Fase do Ensino Bsico Estudo de Caso, atravs de um estudo de composies feitas por alunos afectos a duas escolas: a do Lavadouro (Zona Urbana Praia) e a de Fontes (Zona tipicamente Rural So Domingos). Face a isso apresentou-se a seguinte questo de partida:Que tipos de erros os alunos das zonas urbana e rural cometem e quais so as possveis causas dos mesmos?. Os principais objectivos deste estudo so: Identificar as possveis causas dos erros; perceber e interpretar os erros dos alunos, propor estratgias de melhorias do processo ensino aprendizagem da escrita e verificar se a conscincia metalingustica dos alunos est patente no processo de expresso escrita. Ao esboar o enquadramento terico, tencionamos apresentar um panorama geral sobre: Conceitos de Escrita, Breve Historial da mesma, A importncia da Linguagem Escrita, Conceito de Língua, Situao Lingustica cabo-verdiana, Processo ensino aprendizagem no meio urbano e rural, Influncias da oralidade na produo Escrita, Categorizao dos erros, A expresso escrita e a conscincia metalingustica. No desenvolvimento deste trabalho pretendemos traar um plano que, posteriormente, permitir a discusso dos resultados. Portanto, so referidos a metodologia, a caracterizao dos grupos dos sujeitos, principalmente a anlise do erro a partir de produo escritas dos alunos, bem como a anlise das tarefas metalingusticas, as transcries da interaco grupal e o relato dos professores. Aps isso apresentamos algumas propostas de actividades para remediao. Neste caso, os resultados nos permitiro compreender as causas dos erros para podermos posteriormente propor estratgias de remediao, bem como a complexidade da tomada de conscincia metalingustica dos alunos sobre os erros e os contributos da mesma na interaco verbal no processo de escrita, entre duas realidades diferentes. Referente concluso, propem-se fazer uma apreciao geral da fundamentao terica confrontando-a com o estudo de caso, tendo em conta os subsdios que este tema nos trouxe, enfatizando a metalinguagem, que uma actividade ao alcance de todos os professores interessados na melhoria do processo de ensino aprendizagem da Língua Portuguesa, e em particular, da Escrita. Por ltimo, de realar que no incio da realizao do nosso trabalho deparamos com algumas dificuldades principalmente no que tange seleco tanto dos grupos para o estudo como tambm em relao seleco de fontes adequadas, o que nos consumiu algum tempo. Aps isso, graas ao apoio dos actores implicados no estudo, conseguimos transpor essa barreira tornando possvel delinear a abordagem e a anlise que ora apresentamos.
Resumo:
O presente estudo subordina se ao tema Metodologias do Ensino Aprendizagem da Escrita na 1 Fase do Ensino Bsico Integrado, no Plo N VI de Cutelo Branco Concelho de S. Domingos. Tendo em considerao o carcter nuclear da disciplina de Língua Portuguesa, no currculo do Ensino Bsico, do nosso sistema educativo, estudamos as metodologias do ensino aprendizagem da Escrita na 1 Fase no Plo N VI, Cutelo Branco S. Domingos. Para este estudo aplicamos durante o ms de Maro 2007 um questionrio aos professores da fase no referido Plo, com o objectivo de Verificar se na base do insucesso da Escrita dos alunos do Ensino Bsico Integrado, estaro as metodologias utilizadas pelos professores da 1 Fase. Pelos dados do questionrio aplicado aos professores da 1Fase do Ensino Bsico, conclumos que os professores desta fase utilizam metodologias diversificadas para o ensino aprendizagem da Escrita. Contudo, apresentaram crianas com dificuldades na rea da Escrita e apontaram como principais causas a falta de ateno/concentrao dos alunos, a falta de afectividade e dificuldades de percepo. A amostra foi de oito professores da fase, que representam 100%, no Plo de Cutelo Branco Concelho de S. Domingos.
Resumo:
O presente trabalho, cujo ttulo Relatrio Final de Estgio, tem por finalidade a obteno do grau de Licenciatura em Estudos Cabo-verdianos e Portugueses e tem como principal objectivo relatar o que aconteceu durante o perodo de estgio, seja o de observao ou o de leccionao, assim como verificar se o Plano de Estgio foi cumprido na ntegra.
Resumo:
Esta Licenciatura constitui uma etapa fundamental que prepara os formandos para a entrada no mundo do trabalho. Segundo o paradigma internacional a Licenciatura em Línguas,Literaturas e Culturas estabelece as bases para o prosseguimento de estudos, quer a nvel de mestrado e doutoramento, quer a nvel de formaes profissionalizantes complementares nos Ramos de Ensino, Turismo e Traduo. A Licenciatura em Línguas, Literaturas e Culturas desenvolve-se a partir de um tronco comum, constitudo por um conjunto de disciplinas cientficas-base, de introduo aos estudos de Literatura, Lingustica e Cultura comuns ao domnio da Língua Portuguesa, Inglesa e Francesa, sendo cada uma orientada nos dois anos seguintes em trs percursos Ensino, Traduo, Turismo e Mediao Turstica, totalizando nove saidas profissionais. Serve a presente para apresentar em termos sumrios o relatrio final do estgio de Promoo Cultural, do Curso de Estudos Cabo-verdianos e Portugueses, realizado na Escola Secundria Dr. Jos Augusto Pinto, sob a orientao do Sr. Professor Anildo Coronel e superviso da Dra. Professora Rosa Elina Aguilar Pazos.
Resumo:
De mltiplos contatos culturais, Cabo Verde tornou-se numa terra de grande variedade de dialetos crioulos ao lado da língua oficial portuguesa. Se a língua uma manifestao privilegiada da cultura, a multiplicidade lingustica uma caracterstica socioculturalmente marcante desta sociedade. Se a educao prev salvaguardar a identidade cultural de um povo, existe a necessidade do que nela reflete no ser ignorada, mas encarada como um complemento entre a evoluo da sociedade cabo-verdiana e esta voltada para o mundo. Isto , do bom uso da língua portuguesa e a crioula aos princpios da pedagogia intercultural. neste quadro que procuramos investigar a educao na relao com a diversidade cultural e lingustica, considerando o seu processo de constituio at as variveis a que este fenmeno esto sujeitas na contemporaneidade. Da o problema centrar-se em analisar a forma como os professores encaram as diferenas culturais e lingusticas manifestadas pelos seus alunos. Assim, a investigao a que nos propusemos levar a cabo, no pde deixar de integrar uma discusso dos paradigmas da origem dessa diversidade naquele contexto. Assim, o enquadramento terico tem como base uma abordagem multidisciplinar, embora privilegie os paradigmas antro/scio/psicolgico e lingustico. O estudo centra-se ainda numa abordagem multi/metodolgica qualitativa e quantitativa, pois ao tentar descrever e explicar a problemtica em profundidade, a aliana ente os dados qualitativos e quantitativos, neste estudo de terreno, revelou ser a melhor estratgia encontrada. Tendo em vista o papel da escola, pretendemos analisar at que ponto a escola 13 de Janeiro insere contedos ligados diversidade cultural e lingustica na qual encontra inserida a comunidade cabo-verdiana numa perspetiva de respeito e de construo da cidadania do seu povo. Discute-se a hiptese de que o sistema homogneo da educao bsica cabo-verdiana, ainda fortemente condicionado pelos traos da educao colonial, no d espao escola e aos professores margem para articular e valorizar a diversidade cultural e lingustica.
Resumo:
A Lei de Bases do Sistema Educativo de Cabo Verde visa a formao integral dos indivduos e para tal consagra que o Ensino Bsico deve proporcionar a todos os cabo-verdianos os instrumentos fundamentais para a sua integrao social. Para isso enfatiza uma Educao que prev a salvaguarda da identidade cultural, associando ao processo educativo os aspectos mais relevantes da vivncia e da cultura cabo-verdianas. Com esse objectivo a Lei regulamenta a valorizao da língua materna como manifestao privilegiada da cultura e em simultneo promove a utilizao adequada da língua portuguesa como instrumento de comunicao e de estudo. A assuno destes princpios, com os quais nos identificamos, coloca-nos algumas questes, em termos de operacionalizao, em dois mbitos fundamentais: no ensino aprendizagem da língua portuguesa no Ensino Bsico Integrado, uma vez que estudos realizados por vrios autores, entre eles Afonso (2002) referem a inadaptao dos planos de estudo e dos programas realidade cabo-verdiana, o que reiterado pela UNICEF (2001) que considera as metodologias adoptadas pouco inovadoras e criativas; e na formao de professores, nomeadamente no que diz respeito ao seu desenvolvimento para a promoo de uma prtica pedaggica eficiente em língua portuguesa. Com base nestes pressupostos imps-se-nos o seguinte problema: as prticas pedaggicas dos professores e a sua formao, no que concerne metodologia da língua portuguesa, consagram estratgias conducentes a um ensino de qualidade? Para analisarmos as diferentes vertentes deste problema desenvolvemos uma investigao que se insere no ramo cientfico das Cincias da Educao, na especialidade de Didcticas e Metodologias de Ensino/Aprendizagem. Numa perspectiva de enquadramento terico procedemos reviso bibliogrfica. A investigao emprica realizou-se em Cabo Verde, recolhemos informao no Ministrio da Educao e Valorizao dos Recursos Humanos, no Instituto Pedaggico e nas escolas do Ensino Bsico Integrado. Aps a anlise e discusso dos resultados chegmos s seguintes concluses: 1. - O ensino da língua portuguesa desprovido de aspectos identitrios da cultura cabo-verdiana e por isso no revela qualquer isomorfismo com a vida sociocultural. 2. - Para o tipo de ensino existente concorre a formao de professores, pois uma formao muito terica, que no proporciona os meios suficientes para os professores transferirem a teoria para a prtica, no os confronta com prticas inovadoras e no consegue formar professores proficientes em língua portuguesa. Tendo em considerao as concluses enunciadas inclumos, em suporte digital, um apndice com sugestes, que tem a finalidade de estimular o desenvolvimento de novas actuaes pedaggicas e didcticas nas salas do Ensino Bsico Integrado, em Cabo Verde.
Resumo:
Esta tese resume os trabalhos desenvolvidos na rea de processamento automtico de fala com o objetivo de incrementar a quantidade de recursos lingusticos disponveis para o portugus europeu. O estgio de desenvolvimento e a aplicao das tecnologias de fala para uma língua esto relacionados com a quantidade e a qualidade de recursos disponveis para esta língua. Poucas línguas apresentam, no domnio pblico e livre, todos os recursos necessrios para desenvolver as tecnologias de fala. A língua portuguesa, como muitas outras, tem escassez de recursos pblicos e livres, o que pode dificultar o desenvolvimento e a aplicao de tecnologias de fala que incorporam esta língua. Os trabalhos descritos nesta tese apresentam uma abordagem para criar bases de dados de fala, recorrendo apenas aos recursos do domnio pblico e livres, partindo de sinais multimdia sem transcries ortogrficas ou fonticas. apresentada uma soluo para aproveitar a grande disponibilidade de material multimdia existente no domnio pblico (podcasts por exemplo) e selecionar segmentos de fala adequados para treinar modelos acsticos. Para isso, foram desenvolvidos vrios sistemas para segmentar e classificar automaticamente os noticirios. Estes sistemas podem ser combinados para criar bases de dados de fala com transcrio fontica sem a interveno humana. Foi desenvolvido um sistema de converso automtico de grafemas para fonemas que se apoia em regras fonolgicas e modelos estatsticos. Esta abordagem hbrida justificada pelos desenvolvimentos de algoritmos de aprendizagem automtica aplicados a converso de grafemas para fonemas e pelo fato do portugus apresentar uma razovel regularidade fontica e fonolgica bem como uma ortografia de base fonolgica. Com auxlio deste sistema, foi criado um dicionrio de pronunciao com cerca de 40 mil entradas, que foram verificadas manualmente. Foram implementados sistemas de segmentao e de diarizao de locutor para segmentar sinais de udio. Estes sistemas utilizam vrias tcnicas como a impresso digital acstica, modelos com misturas de gaussianas e critrio de informao bayesiana que normalmente so aplicadas noutras tarefas de processamento de fala. Para selecionar os segmentos adequados ou descartar os segmentos com fala no preparada que podem prejudicar o treino de modelos acsticos, foi desenvolvido um sistema de deteo de estilos de fala. A deteo de estilos de fala baseia-se na combinao de parmetros acsticos e parmetros prosdicos, na segmentao automtica e em classificadores de mquinas de vetores de suporte. Ainda neste mbito, fez-se um estudo com o intuito de caracterizar os eventos de hesitaes presentes nos noticirios em portugus. A transcrio fontica da base de dados de fala indispensvel no processo de treino de modelos acsticos. frequente recorrer a sistemas de reconhecimento de fala de grande vocabulrio para fazer transcrio automtica quando a base de dados no apresenta nenhuma transcrio. Nesta tese, proposto um sistema de word-spotting para fazer a transcrio fontica dos segmentos de fala. Fez-se uma implementao preliminar de um sistema de word-spotting baseado em modelos de fonemas. Foi proposta uma estratgia para diminuir o tempo de resposta do sistema, criando, a priori, uma espcie de assinatura acstica para cada sinal de udio com os valores de todos os clculos que no dependem da palavra a pesquisar, como a verosimilhanas de todos os estados dos modelos de fonemas. A deteo de uma palavra utiliza medidas de similaridade entre as verosimilhanas do modelo da palavra e do modelo de enchimento, um detetor de picos e um limiar definido por forma a minimizar os erros de deteo. Foram publicados vrios recursos para a língua portuguesa que resultaram da aplicao dos vrios sistemas desenvolvidos ao longo da execuo desta tese com especial destaque para o sistema de converso de grafemas para fonemas a partir do qual se publicaram vrios dicionrios de pronunciao, dicionrios com as palavras homgrafas heterofnicas, dicionrio com estrangeirismos, modelos estatsticos para a converso de grafemas para fonemas, o cdigo fonte de todo sistema de treino e converso e um demonstrador online.