81 resultados para Língua portuguesa Concordância


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Cabo Verde um pas de caractersticas bilingue, onde coexistem duas línguas: a Língua Materna o Crioulo de Cabo Verde (CCV) ou a Língua Caboverdiana (LCV) e a Língua No Materna o Portugus que a língua oficial e, portanto, a língua utilizada no processo de ensino e de aprendizagem. Esta situao gera conflitos tanto a nvel lingustico como a nvel cultural. As duas línguas apresentam algumas semelhanas lexicais, o que conduz, muitas vezes, a equvocos e erros lingusticos que dificultam a criana na aprendizagem, em particular, da leitura que constitui a base para a aprendizagem de outros saberes. A aprendizagem da leitura, na Língua No Materna, requer um desenvolvimento da linguagem oral em Língua Portuguesa, para que o raciocnio da criana seja estimulado atravs de exerccios ldicos e abordagens cognitivistas e construtivistas. Deste modo, as competncias de processamento fonolgico na aquisio das competncias da leitura so importantes para a discriminao do texto escrito e favorecem a aprendizagem e o desenvolvimento da leitura. A criana, atravs da descoberta, comea a elaborar conceitos no sentido de conseguir realizar de forma funcional a sua relao com a língua escrita. Adoptando uma metodologia de estudo de caso, e atravs de questionrios, observao directa e recolha de informao documental, esta dissertao apresenta e analisa aspectos ligados alfabetizao de crianas caboverdianas no incio da escolaridade e aprendizagem da leitura como suporte bsico para a aprendizagem da Língua No Materna. Os subsdios recolhidos ao longo deste estudo, apresentados nesta dissertao contribuiro para fazer progredir o ensino da leitura e, tambm, para implementar com sucesso a aprendizagem da leitura por parte dos alunos, desenvolvendo a prtica da leitura e as expectativas em descobrir a multiplicidade das dimenses da experincia nesse domnio e contribuir para uma relativa compreenso das competncias do modo oral e do escrito.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Sucessivos Governos, Organizaes Governamentais e responsveis desses Governos e Organizaes tm apresentado at ao presente e de forma veemente e repetida uma sistemtica ligao da língua portuguesa no s identidade nacional como tambm a uma forma de reconhecimento internacional ligada a uma viso mais ampla, geolingustica e geopoltica de uma Lusofonia, capaz de agir de forma concertada conforme ao exemplo de outros blocos poltico-lingusticos, como o Francfono, o Espanfono ou o Anglfono, por forma a promover o uso alargado da língua portuguesa como língua internacional e o desenvolvimento econmico e social dos pases membros da Comunidade de Pases de Língua Portuguesa (CPLP). Este trabalho um estudo sobre a indissocivel relao entre as reiteradas afirmaes constantes no discurso oficial e nos documentos legais que as suportam no que respeita promoo e difuso do uso da Língua Portuguesa quer como Língua Estrangeira (PLE), quer na promoo do seu uso nas Organizaes Internacionais de que Portugal, os Pases de Língua Portuguesa ou de Língua Oficial Portuguesa fazem parte. Este discurso oficial sobre a língua e a documentao legal que a suporta, que surge sempre apresentado como uma prioridade poltica e como desgnio nacional, impe a necessria confrontao entre a afirmao daqueles propsitos e a realidade da poltica de língua implementada de facto, ou seja, a forma como esse desgnio nacional levado prtica pelo Estado e, logo, pelos governantes que agem em seu nome e definem esta poltica de língua externa ao longo de um perodo de cerca de 30 anos de democracia em que este estudo se centra.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo tem como objectivo, analisar as Prticas de avaliao das aprendizagens em escolas Secundrias de Cabo Verde. Um estudo exploratrio na disciplina de Língua Portuguesa. A pergunta de partida consiste em saber De que modo se caracterizam as prticas de avaliao das aprendizagens a Língua Portuguesa em escolas secundrias de Cabo Verde, nos 7 e 8 anos, em funo do quadro normativo definido pelo Ministrio da Educao e Desporto? Os objectivos que norteiam este estudo so: Enquadrar a noo de avaliao nos paradigmas dominantes; analisar prticas de avaliao das aprendizagens em funo dos normativos cabo-verdianos para o ensino secundrio; analisar as prticas de avaliao das aprendizagens, a Língua Portuguesa, nos 7 e 8 anos, de acordo com o programa; e relacionar as prticas de avaliao das aprendizagens, definidas pelos normativos, com as prticas de avaliao das aprendizagens, utilizadas pelos professores, a Língua Portuguesa, nos 7 e 8 anos. Com vista a este estudo, optamos por trs procedimentos de pesquisa, a saber: uma metodologia essencialmente qualitativa, em que utilizamos como mtodo de investigao a observao de aulas de Língua Portuguesa, sendo duas de leitura e duas de escrita em que as aulas foram sujeitas a transcrio e comentrios; uma entrevista semi-estruturada e anlise de contedo, dirigida s quatro professoras observadas, para obter um maior conjunto de dados empricos possveis acerca do tema estudado; e uma anlise da literatura disponvel. A anlise dos resultados revelou que as prticas avaliativas da maioria das entrevistadas, no tocante escrita na sala de aula realam uma avaliao que no propicia a reescrita dos textos e o dilogo nas correces deixadas por elas nos textos. Os resultados apontam, tambm, que o carter discursivo do gnero ainda no considerado na prtica de ensino e na avaliao. A anlise dos dados comprova que, embora haja uma directriz que orienta o trabalho de leitura, a ineficcia no processo de ensino dessa habilidade no permite um desenvolvimento satisfatrio. As respostas s entrevistas permitiram identificar um conjunto de prticas mais ou menos uniformizadas, no que concerne ao conceito de avaliao, modalidades e instrumentos de avaliao, orientaes normativas sobre avaliao e os critrios de avaliao dos alunos.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

Cabo Verde um pas de caractersticas bilingue, onde coexistem duas línguas: a Língua Materna o Crioulo de Cabo Verde (CCV) ou a Língua Caboverdiana (LCV) e a Língua No Materna o Portugus que a língua oficial e, portanto, a língua utilizada no processo de ensino e de aprendizagem. Esta situao gera conflitos tanto a nvel lingustico como a nvel cultural. As duas línguas apresentam algumas semelhanas lexicais, o que conduz, muitas vezes, a equvocos e erros lingusticos que dificultam a criana na aprendizagem, em particular, da leitura que constitui a base para a aprendizagem de outros saberes. A aprendizagem da leitura, na Língua No Materna, requer um desenvolvimento da linguagem oral em Língua Portuguesa, para que o raciocnio da criana seja estimulado atravs de exerccios ldicos e abordagens cognitivistas e construtivistas. Deste modo, as competncias de processamento fonolgico na aquisio das competncias da leitura so importantes para a discriminao do texto escrito e favorecem a aprendizagem e o desenvolvimento da leitura. A criana, atravs da descoberta, comea a elaborar conceitos no sentido de conseguir realizar de forma funcional a sua relao com a língua escrita.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

A qualidade do ensino depende da língua em que ministrado, conforme o domnio que dela tm os aprendentes. Historicamente, nas escolas de Cabo Verde, o Portugus tem sido a língua veicular e de alfabetizao e assumido como instrumento de comunicao escrita e meio de acesso a diferentes reas de saber, j que usufrui do estatuto de língua recomendada para o ensino das diferentes disciplinas. No entanto, a UNESCO recomenda ou reconhece que o ensino deve ser iniciado e/ou realizado em língua materna, de acordo com a Declarao Universal dos Direitos Lingusticos. Todavia, a Língua Cabo-Verdiana (LCV), que tem o estatuto de Língua materna (LM), ainda predominantemente oral, embora seja utilizada escala nacional, a nvel do quotidiano. A LCV ainda no ensinada nas escolas, pelo que a instituio de um modelo de ensino que favorea a situao actual de Cabo Verde exige uma complexa e reflectida deciso a tomar pelas autoridades educativas. O ensino ser ministrado na Língua Cabo-Verdiana? Continuar a s-lo em Portugus, como se fosse língua materna, ou como língua estrangeira, língua segunda? Ou ser melhor um ensino bilingue? As respostas a estas e outras questes sero procuradas junto dos professores do Ensino Bsico, alguns do Secundrio que ensinam em Cabo Verde e altos responsveis pelo sistema educativo caracterizaro o ensino, a língua de ensino no processo pedaggico, a hiptese de introduo da língua materna. nossa perspectiva reunir ideias que justifiquem a proposta de um planeamento educativo, onde sobressaem aspectos relacionados com a escolha de língua (s) de ensino, visando introduzir melhoria na qualidade das aprendizagens, de modo a satisfazer as necessidades do pas.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

Foca-se o surgimento das cinco literaturas africanas, sobretudo a partir de meados do Sc. XIX, com o surto da imprensa e, depois, do ensino, seguindo-se a literatura colonial e, depois dos anos 40-50, a vigncia do Neorrealismo e da Negritude, passando pela temtica da guerra (anos 60), at ps-independncia.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

Circulao dos modernismos e neorrealismo (Brasileiro e Portugus) na Literatura Africana. Inclui excerto de Conferncia proferida por Luandino Vieira, Porto, 1995.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

Enquadramento do movimento e da revista Claridade. Constituio do grupo. Suas principais obras. Incidncias socio-histricas na esttica do grupo. Principais vertentes temticas. Depoimentos do escritor Manuel Lopes, da investigadora Elsa Rodrigues dos Santos e do Professor Alberto Carvalho.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

As influncias do Romantismo, do Realismo, do Simbolismo e de outros ismos nas literaturas africanas oitocentistas, nomeadamente na angolana, cabo-verdiana, so-tomense e moambicana. Alguns exemplos de textos e temticas. Depoimento de Ana Mafalda Leite, professora da Faculdade de Letras de Lisboa.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Sabemos que no dia-a-dia, um dos trabalhos do professor consiste em corrigir os textos produzidos pelos alunos com vista a detectar os erros cometidos. evidente, que esta funo envolve o conhecimento de princpios orientadores, razo pela qual, entendemos ser importante que o professor tenha uma viso de como processar esta tarefa. Deste modo, reveste-se de particular importncia a ateno sobre o assunto de correco dos erros na produo escrita, para que seja possvel por parte do professor tambm uma reflexo sobre metodologias a adoptar para obteno de melhores resultados na gesto dos erros. Focalizamos o nosso estudo nesta temtica, pela importncia que pode assumir na formao inicial e contnua dos professores de Língua Portuguesa em Cabo Verde. Uma das questes que colocamos e que atravessa toda a tese a seguinte: que estratgias utilizam para corrigir os textos produzidos? Concretamente, constitui nossa inteno, olhar um pouco para o contexto da populao alvo (alguns professores de Língua Portuguesa), em Cabo Verde, com o intuito de por um lado, conhecer as estratgias que utilizam para corrigir os textos produzidos pelos seus alunos e, por outro lado, verificar se as estratgias so ou no eficazes de modo a ajudar o aluno a compreender e a corrigir o seu erro. O corpus analisado constitudo por 40 (quarenta) composies produzidas por alunos do 7 ano de escolaridade, pertencentes a 4 (quatro) escolas secundrias, localizadas na ilha de Santiago Praia - Cabo Verde

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Este Relatrio sobre a Sade no Mundo foi produzido sob a direco geral de Carissa Etienne, Assistente do Director-Geral, Sistemas e Servios de Sade e Anarfi Asamoa-Baah, Director Geral Adjunto. Os redactores principais froam David B Evans, Riku Elovainio e Gary Humphreys; com contribuies de Daniel Chisholm, Joseph Kutzin, Sarah Russell, Priyanka Saksena e Ke Xu. Contribuies sob a forma de caixas de texto e anlises foram fornecidos por: Ole Doetinchem, Adelio Fernandes Antunes, Justine Hsu, Chandika K. Indikadahena, Jeremy Lauer, Nathalie van de Maele, Belgacem Sabri, Hossein Salehi, Xenia Scheil-Adlung (ILO) and Karin Stenberg. Sugestes e comentrios foram recebidos dos Directores Regionais, Assistentes do Director-Geral e respectivas equipas. Anlises, dados e revises da organizao do texto, vrios rascunhos ou seces especficas foram fornecidos por (em adio s pessoas jacima mencionadas): Dele Abegunde, Michael Adelhardt, Hector Arreola, Guitelle Baghdadi-Sabeti, Dina Balabanova, Dorjsuren Bayarsaikhan, Peter Berman, Melanie Bertram, Michael Borowitz, Reinhard Busse, Alexandra Cameron, Guy Carrin, Andrew Cassels, Eleonora Cavagnero, John Connell, David de Ferranti, Don de Savigny, Varatharajan Durairaj, Tams Evetovits, Josep Figueras, Emma Fitzpatrick, Julio Frenk, Daniela Fuhr, Ramiro Guerrero, Patricia Hernandez Pena, Hans V Hogerzeil, Kathleen Holloway, Melitta Jakab, Elke Jakubowski, Christopher James, Mira Johri, Matthew Jowett, Joses Kirigia, Felicia Knaul, Richard Laing, Nora Markova, Awad Mataria, Inke Mathauer, Don Matheson, Anne Mills, Eduardo Missoni, Laurent Musango, Helena Nygren-Krug, Ariel Pablos-Mendez, Anne-Marie Perucic, Claudia Pescetto, Jean Perrot, Alexander Preker, Magdalena Rathe, Dag Rekve, Ritu Sadana, Rocio Saenz, Thomas Shakespeare, Ian Smith, Peter C Smith, Alaka Singh, Ruben Suarez Berenguela, Tessa Tan-Torres Edejer, Richard Scheffler, Viroj Tangcharoensathien, Fabrizio Tediosi, Sarah Thomson, Ewout van Ginneken, Cornelis van Mosseveld e Julia Watson. A redaco do Relatrio foi informada por muitos indivduos de vrias instituies que forneceram documentos de suporte; estes documentos de suporte podem ser encontrados em: http://www.who.int/healthsystems/topics/financing/healthreport/whr_background/en Michael Reid editou as cpias do Relatrio, Gal Kernen produziu as figuras e Evelyn Omukubi forneceu o valioso apoio secretarial e administrativo. O desenho e paginao foi feito por Sophie Guetaneh Aguettant e Cristina Ortiz. Ilustrao por Edel Tripp (http://edeltripp.daportfolio.com). A traduo foi realizada por Jorge Cabral e Aurlio Floriano e revista por Aurlio Floriano e Paulo Ferrinho, do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa - Lisboa, Portugal. A publicao foi produzida com o apoio da Comunidade dos Pases de Língua Portuguesa (CPLP), sob autorizao do Director Geral da Organizao Mundial da Sade (OMS). As informaes contidas neste Relatrio no podem, de forma alguma, ser tomadas como a expresso das posies da CPLP

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Sabemos que no dia-a-dia, um dos trabalhos do professor consiste em corrigir os textos produzidos pelos alunos com vista a detectar os erros cometidos. evidente, que esta funo envolve o conhecimento de princpios orientadores, razo pela qual, entendemos ser importante que o professor tenha uma viso de como processar esta tarefa. Deste modo, reveste-se de particular importncia a ateno sobre o assunto de correco dos erros na produo escrita, para que seja possvel por parte do professor tambm uma reflexo sobre metodologias a adoptar para obteno de melhores resultados na gesto dos erros. Focalizamos o nosso estudo nesta temtica, pela importncia que pode assumir na formao inicial e contnua dos professores de Língua Portuguesa em Cabo Verde. Uma das questes que colocamos e que atravessa toda a tese a seguinte: que estratgias utilizam para corrigir os textos produzidos? Concretamente, constitui nossa inteno, olhar um pouco para o contexto da populao alvo (alguns professores de Língua Portuguesa), em Cabo Verde, com o intuito de por um lado, conhecer as estratgias que utilizam para corrigir os textos produzidos pelos seus alunos e, por outro lado, verificar se as estratgias so ou no eficazes de modo a ajudar o aluno a compreender e a corrigir o seu erro. O corpus analisado constitudo por 40 (quarenta) composies produzidas por alunos do 7 ano de escolaridade, pertencentes a 4 (quatro) escolas secundrias, localizadas na ilha de Santiago Praia - Cabo Verde

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

A Mundo a Sorrir uma Organizao No Governamental para o Desenvolvimento que realiza Projectos de assistncia, preveno e sensibilizao de doenas orais na Populao Portuguesa, e em alguns Pases pertencentes comunidade de expresso de língua Portuguesa, mais especificamente em (Cabo-Verde e na Repblica da Guin-Bissau). Pretende fazer chegar a mensagem a toda a populao desfavorecida, que um dos factores sanitrios bsicos que mais tm contribuido para o aumento da esperana e qualidade de vida, so os cuidados de sade oral, concretamente na reposio de dentes perdidos e reduo de focos infecciosos. A Associao Mundo a Sorrir a primeira Associao Portuguesa de Solidariedade dedicada temtica da Sade Oral. O seu principal objectivo a promoo da valorizao do princpio da equidade do direito Sade Oral, assim como a sensibilizao, divulgao e promoo de cuidados de Sade Oral em Portugal e no Mundo. Desde 2006 que lhe foi atribuido o estatuto de ONGD.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Tendo vivido a minha infncia em Cabo Verde nos anos 70, quando se deu a independncia, recordo-me perfeitamente de algumas mudanas sociopolticas e comportamentais que aconteciam minha volta. A contestao cultural ao regime colonial portugus tinha atingido o seu pice, e a independncia recm-adquirida parecia afastar muitas das inibies sociais relativas afirmao da singularidade do cabo-verdiano. A combinao da supresso destas inibies com a afirmao simultnea do Estado e do povo em vrias outras colnias africanas (particularmente, Guin-Bissau), que deixavam de ser colnias europeias para ser Estados independentes, inicialmente parecia distanciar o novo Estado do imprio colonial portugus e de tudo o que estava associado ao colonialismo, incluindo a língua portuguesa. No entanto, com o passar do tempo, enquanto o trajecto poltico parecia engrenado na direco de uma via socialista como derradeira libertao do povo do colonialismo e do imperialismo, a no estandardizao do crioulo cabo-verdiano e a dependncia dos sistemas institucionais estabelecidos durante o perodo colonial fizeram com que o portugus continuasse a ser usado como língua oficial do Estado. O subsequente uso do portugus como língua de ensino no aparelho educativo do Estado prolongou, de facto, um processo de domnio cultural e opresso educativa, h muito iniciado na histria do pas.