37 resultados para Agrupamentos Europeus de Interesse Económico


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A promoção do turismo de forma efectiva, exige a constante realização de pesquisas do mercado para conhecer o perfil da procura real. Assim, dever-se-á segmentar o mercado através de análise de elementos necessários à criação de planos de desenvolvimento turístico. Assim, este trabalho surge com objectivo de segmentar o mercado turístico da ilha de Santo Antão, a fim de identificar os segmentos de maior valor económico para o destino e, assim, proporcionar um importante instrumento de planeamento a nível local, regional e nacional. Neste sentido, fez-se uma revisão da literatura, debatendo temas como a delimitação económica do turismo, tanto do lado da procura como da oferta turística, as despesas no turismo e a segmentação do mercado turístico com base nas despesas dos visitantes. A análise foi feita tendo em conta as despesas efectuadas pelos visitantes e a identificação das diferenças existentes entre os segmentos segundo o perfil sóciodemográfico e económico, o comportamento em viagem e a avaliação e fidelização ao destino. O modelo de segmentação implementado na ilha de Santo Antão implicou que se recorresse tanto a dados secundários como primários, sendo inquiridos 260 visitantes no periodo compreendido entre 10 de Julho a 03 de Novembro de 2013. De acordo com a amostra calculada apenas 200 questionários foram utilizados nesta investigação. A aplicação do modelo à ilha de Santo Antão também permitiu identificar três diferentes segmentos em termos da sua importância económica para o destino, sendo estes os “Almejados”, os “Atenuados” e os “Exíguos”. Analisaram-se as diferenças estatisticamente significativas entre os segmentos de acordo com as variáveis mencionadas e concluiu-se que o segmento “Almejados” é o mais atractivo economicamente para a ilha de Santo Antão. Posteriormente, foram apresentadas algumas linhas de investigação que possam alargar o âmbito do modelo proposto.

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O Projecto PECAVE 1ª Fase ¨Apoio à Planificação dos sectores da Energia e da Água Para o Desenvolvimento Sustentável De Cabo Verde”, do Instituto Tecnológico de Canárias, S.A. (ITC) financiado pela Cooperação Canária, através da Direcção Geral de Relações com África do Governo de Canárias, propõe, como objectivos gerais, os seguintes: · Realização de um diagnóstico da situação actual dos sectores da energia e da água em Cabo Verde. · Elaboração de uma proposta com medidas concretas (tecnológicas e socioeconómicas) para um desenvolvimento sustentável desses sectores. · Elaboração de projectos-piloto nessas áreas para sua futura execução. · Fortalecimento dos vínculos institucionais, comerciais e empresariais entre Cabo Verde e Canárias. · Planificação da introdução das energias renováveis no país. · Planificação do aumento do acesso à electricidade da população mediante a integração de energias renováveis · Planificação da realização de projectos singulares no sector da água (dessalinização com energias renováveis em regiões insulares para o abastecimento de água potável e depuração descentralizada). · Redução dos consumos energético e económico no sector industrial público do abastecimento de água Para a consecução destes objectivos, no sector da água, considerou-se como sendo imprescindível contar com a participação e a opinião dos diferentes agentes directa ou indirectamente implicados. É já muito conhecida a experiência de Canárias no que se refere a enfrentar a escassez de recursos e na capacidade de satisfazer as necessidades, não só da população residente, como também das diferentes actividades económicas, entre as quais se destacam como demandantes de água o turismo e a agricultura. Não obstante, todo este processo de evolução e de busca de soluções não esteve isento de erros, causados tanto pela ausência de planificação como pelo desconhecimento dos recursos realmente disponíveis. Canárias é uma região com mais de 2 milhões de habitantes, um importantíssimo desenvolvimento turístico e um não insignificante sector agrícola bastante especializado e dinâmico, todos eles demandantes de uma enorme quantidade de recursos hídricos. A sobre exploração dos recursos hídricos naturais de que as Canárias foi acusada no passado, com consequências para o meio ambiente bem estudadas como a perda de ecossistemas e fenómenos induzidos de contaminação como a intrusão marinha, provocou uma tomada de consciência muito importante voltada para a conservação, preservação e recuperação destes recursos, com o estabelecimento de estratégias claras neste sentido. Por sua vez, desde 1990, existe uma Lei de Águas de Canárias que subordina todas as águas ao interesse geral e cria os Conselhos Insulares de Águas como entidades de direito público com pessoalidade jurídica própria e plena autonomia funcional para a ordenação, planificação e gestão das águas em cada ilha. Estas circunstâncias, acompanhadas do fenómeno da dessalinização da água do mar já aplicada nas Canárias desde há 40 anos, a qual foi dinamizada por múltiplas empresas com vista a melhorar e gerir os ciclos da água, incorporando a produção, a potabilização, a gestão de redes, o abastecimento, o saneamento, a depuração e a reutilização das águas depuradas, com eficiência e eficácia, fazem com que Canárias possa ser uma referência de estudo e proporcionar experiências de interesse para Cabo Verde. Todo este potencial deveria ser aproveitado no futuro pelas empresas e entidades que se desenvolvam em Cabo Verde. Por outro lado a participação activa dos utilizadores é considerada como sendo um elemento necessário para a gestão sustentável da água. Assim o testemunha a tradição implantada desde a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento de 1992 no Rio de Janeiro. A partir desta data foi institucionalizada a participação dos cidadãos como uma das chaves da sustentabilidade. Este testemunho foi muito recentemente recolhido, pela Directiva 2000/60/CE de águas da União Europeia. Independentemente da pertinência da participação pública activa para a gestão mais sustentável e democrática dos recursos, existe uma questão prévia a resolver: Como levar a cabo esta participação da forma mais útil e eficiente possível? O presente documento contém uma proposta metodológica que foi já posta em prática na Europa e nas Canárias para determinadas aplicações relacionadas com a planificação dos recursos naturais, a qual provou ser muito produtiva perante a implicação dos agentes participantes e para a obtenção de ideias e propostas concretas. Por isso acredita-se que este tipo de metodologia de trabalho pode ser transferida para as instituições de Cabo Verde para que seja aplicada como ferramenta participativa prática, não apenas no campo da energia e da água, mas também em qualquer outro campo de planificação e de introdução de tecnologia.

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O presente trabalho visa responder os desafios lançados pela Universidade Jean Piaget de Cabo Verde, para a obtenção do grau de Licenciatura em Economia e Gestão – Variante Administração e Controlo Financeiro e o de inserir os seus formandos na dinâmica da investigação e elaboração do trabalho científico. A temática desenvolvida sob desígnio, A Criação de Empresas e o seu Financiamento: Apresentação de um Projecto Empreendedor (FAM Serviços, Lda.) reveste de um interesse particular, dado o contexto socio-económico que o país atravessa. Visível se torna, a carência de obras documentais com abordagens e formulações sintetizadas de forma a auxiliar, esclarecer e incentivar à prática e efectivação de ideias empreendedoras numa perspectiva empresarial. Questões teóricas que elucidam a realidades envolvente à temática figuram de forma precisa a dar lugar a apresentação de um projecto empreendedor criado com o intuito de se afirmar no quadro do tecido empresarial existente, correspondendo desta forma, ao desafio e as oportunidades que se impõem à nossa economia. Hoje, a qualquer Homem civilizado da nossa época, independentemente da pertença de um ou outro quadrante social, uma das primeiras prioridades é, sem dúvida, a luta contra a pobreza a qual impõe escolhas e decisões correctas na afectação de recursos escassos. Espera-se portanto, que este trabalho seja uma contribuição, ainda que modesta, para a clarificação de pontos e elementos importantes a ter em análise à luz das considerações acima, tendo como objectivo primordial o Desenvolvimento no seu amplo sentido, aspirando o progresso económico e o bem-estar da humanidade.

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Boavista é hoje uma ilha turística por excelência, graças aos produtos ligados ao mar, às praias, ao sol e às paisagens, para além dos histórico-patrimoniais, que oferece. Assim também no passado ofereceu produtos de alto valor comercial, como os do gado, o sal, a urzela, entre outros. Esses produtos do passado conferiram à ilha uma opulência económica, social e cultural invejável no contexto de Cabo Verde de então, o que lhe mereceu o epíteto de “empório das ilhas de Barlavento”. A opulência, entretanto, duraria pouco, devido principalmente à perde do valor comercial externo dos produtos económicos, por causa, por seu turno, das conjunturas políticas e económicas internacionais da época. Este nosso artigo tenta, através de uma abordagem histórica, sugerir uma reflexão sobre as políticas do turismo pensadas e a serem (re)pensadas para a Boavista, nomeadamente no que concerne, ao mesmo tempo, à preservação dos produtos naturais e criados que a ilha da Boavista oferece ao turismo e a iniciativas que deverão ser tomadas, desde agora, por parte dos investidores, governantes e populações, no sentido da sustentabilidade económica e social numa longínqua mas possível era pós-turismo.

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O presente trabalho monográfico que se intitula “Empreendedorismo e Desenvolvimento Local – Caso Município de São Lourenço dos Órgãos” enquadra-se no âmbito do curso da licenciatura em Economia e Gestão, variante Administração e Controlo Financeiro, realizado pela Universidade Jean Piaget de Cabo Verde. Há muito se tem o empreendedorismo como objecto de estudo. Contudo, ultimamente, tem-se discutido, com maior intensidade, sua importância para o desenvolvimento económico. O crescente interesse pelo tema deve-se, principalmente, ao facto de que este tem sido considerado uma importante prática para o desenvolvimento de alguns países. Atendendo a relevância dos pequenos empreendimentos para uma sociedade que este trabalho se propõe estimular a reflexão sobre o empreendedorismo, a fim de ressaltar sua contribuição para o desenvolvimento local. Orientado segundo uma abordagem metodológica mista, hipotética dedutiva, com vista a analisar o comportamento entre as diferentes variáveis, reforçada pela investigação exploratória que recaiu sobre a base inquerida, em que da análise da mesma, por um lado ficou perceptível que a população em questão apresenta boas indicações no que tange ao perfil e a predisposição de caminhar rumo ao desenvolvimento local, suportado em práticas empreendedoras. Também pela investigação descritiva que caracterizou o Município ficou mostras de um campo potencial a considerar, que com os devidos acertos e intervenções à medida, incrementam a dinâmica necessária para o desenvolvimento que se pretende. Por fim, o estudo revelou que o empreendedorismo é o caminho certo para a promoção do desenvolvimento local.

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O termo empoderamento começou a ser empregado nas décadas de 60 e 70, com os movimentos sociais, e de seguida passou a ser praticado pelas ONG´s. Pelo que, gradualmente foi-se juntando a conceitos como capital social e capacidades, passando o empoderamento mais tarde a ser um tema de debate no campo ideológico de desenvolvimento. Por conseguinte, nas últimas décadas vem ganhando relevância académica e social e tem observado um crescente uso do conceito de empoderamento nas mais diferentes áreas como: educação; saúde pública; psicologia; sociologia administração; economia e política. Ressalta, ainda que o debate sobre o tema do empoderamento de mulheres surgiu da crítica feminista às propostas neoliberais para atingir um desenvolvimento imparcial e sustentável e, consequentemente deu-se lugar ao aparecimento de programas de empoderamento que estão agora sendo implementados por governos, ONG´s, agências internacionais de desenvolvimento, etc. Assim, entender a questão do poder e em especial do poder nas relações de género, bem como sua a importância no processo de incorporação das mulheres e a necessidade de redistribuição do poder passou a estar na agenda dos governos e das organizações da sociedade civil. Em Cabo Verde, verifica-se mesmo que fosse de uma forma partidária e empírica que o processo de empoderamento das Mulheres, começou desde após a independência através de um grupo de mulheres que de uma forma direta ou indireta tiveram participação na luta de independência de Cabo Verde e que mais tarde veio a fundar a Organização das Mulheres de Cabo Verde. Esse processo é prosseguido pelo Governo e pelas organizações da sociedade civil, nomeadamente as ONG´s e as associações comunitárias. Embora haja pouca informação sobre como diferentes mulheres vivenciam o processo de empoderamento. Nesta monografia o processo de empoderamento é apresentado a partir de dimensões da vida social, nomeadamente psicológica ou individual, que proporciona a emancipação das mulheres e estrutural ou política que promove e viabiliza o engajamento e a participação social na perspetiva da cidadania, abordando a questão de poder e género e no campo económico e político.

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O presente trabalho de investigação debruça-se sobre os Desafios da Política Externa de Cabo Verde, caso da Parceria Especial com a União Europeia e tem como objetivo geral analisar a Parceria Especial Cabo Verde/União Europeia como um desafio estratégico para a política externa de Cabo Verde. Os desafios da política externa constituem uma matéria de grande interesse nos tempos atuais e tem merecido a atenção não só dos investigadores, como para as organizações internacionais, através de profícuas relações de cooperação e de amizade, com efeitos diretos no processo de desenvolvimento do país em todas as esferas, mas especificamente o económico, social, político etc. O país tem vindo a desenvolver uma intensa atividade diplomática como perspetiva de uma inserção mais dinâmica no sistema internacional, a sua relação de cooperação com a União Europeia, no caso, da Parceria Especial, objecto maior desta pesquisa, e é de grande relevância tendo em vista um maior desenvolvimento do país. O estudo em causa define-se como exploratório, utilizando uma metodologia quantitativa, onde participaram vinte funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros direcionados no departamento da Direção Nacional dos Assuntos Políticos e Cooperação (DNAPEC) e na Direção Geral de Assuntos Jurídicos e Tratados (DGAJT). Para a recolha dos dados recorreu-se a aplicação de um questionário, dirigido aos funcionários.