24 resultados para Adolescência e família


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Este trabalho assume que o papel das famílias é determinante para a na inclusão de alunos portadores de deficiência auditiva e deve ser objecto de estudo privilegiado. Assim, com base numa metodologia qualitativa, este estudo tem como fio condutor a seguinte questão de investigação: qual a importância do papel das famílias na inclusão de alunos portadores de deficiência auditiva? O presente trabalho tem como objectivos: identificar as dificuldades vivenciadas pelas famílias na inclusão de alunos portadores de deficiência auditiva, perceber a percepção dos professores em relação ao papel da família na inclusão de alunos portadores de deficiência auditiva, conhecer a percepção dos pais acerca dos benefícios da inclusão de alunos portadores de deficiência auditiva, conhecer a percepção dos pais acerca do seu papel na inclusão escolar dos seus filhos. O objecto de estudo da pesquisa é constituído por 15 pais e encarregados da educação de alunos portadores de deficiência auditiva. A metodológica utilizada focalizou-se na abordagem quantitativa, onde, recorremos as técnicas de questionário semi-aberto, e abordagem qualitativa através das entrevistas. Os resultados deste estudo indicam, que o desenvolvimento dessas pesquisas em educação inclusiva traz contribuições significativas para uma melhor compreensão da educação de qualidade e do papel da família na inclusão de alunos portadores de deficiência auditiva. Para o tratamento dos dados, recorremos ao suporte informático SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 15.0 for Windows.

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Este trabalho de investigação aborda a questão da representação social da doença mental entre familiares de pacientes diagnosticados com esquizofrenia, um aspecto necessário e fundamental para a nossa futura prática clínica. O objectivo era compreender a forma como representam a doença mental e o seu portador, e o trabalho teve como referencial vários autores que retractam a representação social da doença mental nas suas várias dimensões: significado, causas e cura da doença mental, ocupação, tomada da medicação, e futuro do portador de distúrbio psíquico. Os dados foram recolhidos mediante uma entrevista aos familiares, realizada em casa dos pacientes. Para o efeito foi desenvolvido um guião de entrevista. Foram recrutados 6 famílias dos portadores de esquizofrenia entre os utentes actuais do Hospital Agostinho Neto – “Extensão Trindade”. As entrevistas foram posteriormente transcritas e os discursos sobre as várias dimensões da representação social foram categorizados. As famílias se posicionaram caracterizando a doença mental e o seu portador segundo as representações do senso comum, pelo que concluímos que elas têm pouca informação médica e compreensão da real condição psíquica do seu familiar. O significado que a família atribuía à doença mental e à sua causa não foi influenciado pelo nível de escolaridade das famílias, mas sim corresponde aos valores culturais da sociedade cabo-verdiana. A partir desta investigação, percebemos a importância de assistir e informar os familiares que acompanham o doente mental, durante o seu tratamento.

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O trabalho tem como tema a Atitude dos Adolescentes Face à Toxicodependência: estudo de caso da Escola Secundária Baltazar Lopes da Silva da Vila Ribeira Brava, Ilha de São Nicolau. O referido trabalho teve como objectivo “Geral Conhecer as atitudes que os alunos do 10º e 11º anos de escolaridade da Escola Secundária Baltazar Lopes da Silva têm sobre a toxicodependência” e como objectivos específicos “verificar o grau/a profundidade de conhecimento dos alunos sobre a toxicodependência, identificar que variedade de conhecimento os alunos possuem sobre toxicodependência, analisar o quê a Escola lhes oferece em termos de conhecimento e informação sobre toxicodependência, bem como verificar se os alunos (quanto ao sexo, quanto à idade e quanto ao grau de escolaridade), diferem no grau e no tipo de conhecimento sobre toxicodependência”. Para isso foram levantadas sete hipóteses que foram comprovadas ou infirmadas no fim do trabalho. O trabalho baseou-se numa metodologia de carácter quantitativo. Os sujeitos constituintes da amostra foram 142 alunos do 10º e 11º Ano de escolaridade. A amostra foi baseada no método de amostragem aleatória simples. Como procedimentos foram aplicados questionários com perguntas fechadas e uma pergunta aberta para os referidos alunos, no estabelecimento de ensino, durante o período normal das aulas. De acordo com os dados recolhidos, através da aplicação dos questionários, tanto os alunos do 10º como os do 11º Ano têm atitudes de curiosidade, solidariedade perante o tema toxicodependência, mas também alguns alunos, em número menor, têm atitudes de repugnância ou discriminação face ao tema em questão. No caso de terem algum amigo ou familiar toxicodependente, várias foram as atitudes que poderiam adoptar como falar com a pessoa sobre a toxicodependência, ajudar a procurar tratamento, bem como afastar da pessoa em questão, entre outras.

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O presente estudo visa reflectir sobre a percepção do portador de transtorno mental sobre a sua integração na família, identificando e analisando vários factores que podem exercer um papel determinante na sua integração. Neste sentido, buscamos problematizar a integração do portador de transtorno mental, tendo em vista o funcionamento da família e as suas condições socioeconómicas, a relação que mantém com os serviços cuidadores, bem como as políticas públicas implementadas, com o objectivo de debelar o problema de transtorno mental. A nossa pesquisa foi realizada no Hospital Trindade, situada na cidade da Praia, extensão do Hospital Agostinho Neto e que tem acolhido e tratado sobretudo os portadores de transtorno mental. Para a colecta de dados, realizamos entrevistas a quinze portadores de transtorno mental e às respectivas famílias, onde focamos os aspectos cruciais para o nosso intento: na entrevista aos pacientes, realçamos a forma como convivem com os outros, com especial atenção para a relação familiar, já que pretendemos elucidar a forma como percebem a sua integração na família; na entrevista aos familiares, sublinhamos também a forma como vêm a relação com o seu portador de transtorno mental, mas quisemos dar um enfoque especial à forma como a família percebe os vários apoios, quer das diferentes instituições, quer do Estado, na medida em que sozinha, tendo em vista uma grande sobrecarga – frise-se os aspectos emocionais e socioeconómicos – não poderá tratar do seu familiar portador de transtorno mental. Assim, a partir dos aspectos supracitados, inferimos que, não obstante os preconceitos socialmente arraigados, apesar de o Estado estar aquém do seu papel, seja na implementação de políticas públicas direccionadas ao portador de transtorno mental, seja no apoio às famílias, e, ainda, apesar de não haver uma verdadeira inclusão da família, no processo de tratamento, os portadores de transtorno mental, em geral, querem estar no seu próprio seio familiar, o que nos leva a pensar que é o espaço onde, de facto, se sentem bem.

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O presente trabalho tem como tema o sofrimento psíquico e vivência da família com crianças com paralisia cerebral. Pretende-se, com este trabalho, fazer uma caracterização das famílias face ao diagnóstico, do sofrimento e vivência com uma criança com paralisia cerebral, compreender os sentimentos e quais as maiores dificuldades que essas famílias enfrentam no dia-a-dia para cuidar de uma criança com paralisia cerebral. Procuramos fazer um estudo qualitativo cujos fundamentos são relevantes a natureza da investigação pois a opção fundamenta na abordagem considerada mais pertinente tendo em vista os objectivos definidos. As respostas das entrevistas foram registadas e tratadas com base na análise de conteúdo que é entendida como um método de tratamento e análises de informações colhidas por meios de técnicas de colectas de dados, sintetizadas em um documento. O estudo revela que o confronto com o diagnóstico é um choque emocional tendo as famílias manifestado sintomas depressivos. Apesar desse choque, as famílias revelaram aceitar a situação e procurar ajuda e estratégias de enfrentamento da situação. Os resultados deste estudo revelam que, na maioria das famílias há uma luta enorme para ultrapassar essas dificuldades, o que pode ser explicado pelo facto delas estarem a ser ajudadas pela associação acarinhar, o que lhes permite aliviar os seus sofrimentos, tirar as dúvidas e encontrar o apoio e amparo necessários. O suporte social recebido tanto pela família como pelos amigos e profissionais de saúde pode ter sido fundamental para aliviar o sofrimento psicológico e possibilitar uma maior tomada de consciência da situação. Quanto as estratégias da vivência familiar essas famílias revelam mais centradas no problema.

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O presente trabalho retrata o tema “A responsabilidade da família na educação dos filhos”. O estudo está direccionado para a comunidade da Achada Santo António, com famílias monoparentais, chefiadas por mulheres, de zonas diferenciadas. Trabalhámos com mulheres de faixas etárias diferentes, sendo mães solteiras (sem a presença do pai), com poucas condições de vida e que lutam pela sobrevivência dos filhos. O estudo tem como objectivo conhecer o grau de participação das famílias monoparentais no desenvolvimento da educação dos filhos, bem como conhecer as funções e a participação das mulheres na educação enquanto chefes de família. Pretendemos, ainda, identificar a assunção ou não da responsabilidade por parte do pai na educação dos filhos. A família pode ser o conjunto de pessoas que vivem sob o mesmo tecto ou pode ser ainda definida como conjunto das sucessivas gerações descendentes do mesmo antepassado. Existe um conjunto diferenciado de tipos de família, embora a sua função, quase unívoca, seja o de socialização dos seus membros.O processo educativo familiar é um processo pela qual as gerações adultas contribuem para o desenvolvimento pessoal e para a socialização dos mais novos. O modelo educativo é um conjunto de crenças, valores, mitos, metas, que fundamenta a educação. A responsabilidade reporta-se ao grau de reconhecimento e aceitação pelos membros da família, da responsabilidade pessoal pelas próprias acções passadas, presentes e futuras. Os papéis atribuídos para o homem e a mulher são diversos, por isso levamos em consideração alguns deles. Conseguimos apurar que, mesmo com a ausência do pai, as entrevistadas (mães) consideram que, apesar de poucas condições, cumprem a função de educação de seus filhos.

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Com este trabalho científico pretendeu-se examinar o contributo da enfermagem na reinserção da pessoa portadora da doença mental institucionalizada na família. É um estudo exploratório descritivo de natureza qualitativa, direccionada às famílias das ppdm institucionalizadas no Centro de Apoio de Doentes Mentais de São Vicente. Neste sentido, participaram do estudo 5 famílias das respectivas ppdm institucionalizadas e o estudo decorreu nos domicílios das respectivas famílias. As informações foram colhidas através de uma entrevista semiestruturada e os dados tratados com base na análise de conteúdo. Os resultados apontam que existem um leque de factores que dificultam a reinserção, nomeadamente a carência da informação por parte dos familiares da ppdm e a consequente falta de envolvimento da família no seu tratamento, o impacto da sobrecarga de diversa ordem e a necessidade de um trabalho por parte dos cuidadores de saúde no sentido de auxiliarem e apoiarem estas famílias, com maior proximidade e de forma holística. Este trabalho trouxe um contributo a nível teórico no sentido de promover futuros trabalhos ligados a esta problemática e a necessidade de investir em trabalhos mais direccionadas às comunidades, sendo um ponto que precisa de ser trabalhado. Em termos práticos a pesquisa veio expor a necessidade de uma intervenção multidisciplinar em prol da reinserção da pessoa portadora da doença mental institucionalizada na família, tanto no sentido de promover a socialização e reduzir as consequências de uma institucionalização prolongada. Conclui-se, finalmente que existe uma necessidade de um trabalho de Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria mais virada as famílias em suas próprias comunidades/residências, tanto de promoção a saúde e de prevenção em todos os níveis.

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O uso de drogas tem revelado um sério problema de saúde pública. O estudo que se apresenta debruça-se sobre o problema. Especificamente, pretende identificar as intervenções de Enfermagem Comunitária para o consumo de drogas entre adolescentes do bairro de Ilha de Madeira, em São Vicente. Para tal, foi estudada uma amostra de 50 adolescentes de ambos os sexos, com idade compreendida entre os 12 e os 18 anos inclusive, sendo a média de idades 15,98 anos (DP = 1,532). Os dados foram recolhidos com base num questionário. Os resultados revelaram que, a maioria dos adolescentes já experimentaram e continuam a experimentar substâncias psicotrópicas. Alguns dos quais experimentaram ainda na infância. Na globalidade os resultados mostram que o álcool é a substância lícita mais experimentada e, a padjinha, a substância ilícita mais consumida. A história do consumo familiar é outro resultado encontrado. Estes resultados apelam a intervenção de enfermagem comunitária e indicam a necessidade de uma intervenção precoce voltada para práticas de promoção de saúde, delimitando acções educativas que reflictam comportamentos e atitudes assertivos de saúde dos adolescentes e suas respectivas famílias.

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O consumo do álcool tem sido mundialmente um dos principais problemas de saúde pública. Esta investigação incide sobre esta problemática e visa descrever as intervenções de enfermagem que corroboram para a prevenção do consumo na adolescência. Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa, descritiva. Fizeram parte da amostra 80 adolescentes de ambos os sexos, com idade compreendida entre os 12 e os 18 anos, sendo a média de idades 15,49 (DP= 1,765). Os dados foram recolhidos através de um questionário de auto-relato. Os resultados revelaram que o consumo teve inicio numa idade bastante precoce, alguns dos quais ainda na infância. A esmagadora maioria dos participantes que experimentou o álcool em algum momento da sua vida continua o consumo, especialmente por influência do grupo de pares. Neste estudo, o consumo entre o grupo de pares, a atitude liberal dos pais e a não fiscalização das exigências legais foram identificados como fatores de vulnerabilidade da exposição do adolescente ao álcool. De realçar também que, parte destes adolescentes são de famílias onde o consumo do álcool é uma realidade, e o envolvimento em comportamentos de riscos para a saúde, designadamente brigas, acidentes e comportamento sexual desprotegido figuram como factuais. Genericamente, das intervenções de enfermagem plausíveis para os diagnósticos levantados, com base nos resultados, sublinham-se o Aconselhamento, a Educação para a Saúde, a Prevenção e tratamento do uso do álcool e melhoria do papel parental.