19 resultados para Administrador pertencente à família


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O presente trabalho tem como tema o sofrimento psíquico e vivência da família com crianças com paralisia cerebral. Pretende-se, com este trabalho, fazer uma caracterização das famílias face ao diagnóstico, do sofrimento e vivência com uma criança com paralisia cerebral, compreender os sentimentos e quais as maiores dificuldades que essas famílias enfrentam no dia-a-dia para cuidar de uma criança com paralisia cerebral. Procuramos fazer um estudo qualitativo cujos fundamentos são relevantes a natureza da investigação pois a opção fundamenta na abordagem considerada mais pertinente tendo em vista os objectivos definidos. As respostas das entrevistas foram registadas e tratadas com base na análise de conteúdo que é entendida como um método de tratamento e análises de informações colhidas por meios de técnicas de colectas de dados, sintetizadas em um documento. O estudo revela que o confronto com o diagnóstico é um choque emocional tendo as famílias manifestado sintomas depressivos. Apesar desse choque, as famílias revelaram aceitar a situação e procurar ajuda e estratégias de enfrentamento da situação. Os resultados deste estudo revelam que, na maioria das famílias há uma luta enorme para ultrapassar essas dificuldades, o que pode ser explicado pelo facto delas estarem a ser ajudadas pela associação acarinhar, o que lhes permite aliviar os seus sofrimentos, tirar as dúvidas e encontrar o apoio e amparo necessários. O suporte social recebido tanto pela família como pelos amigos e profissionais de saúde pode ter sido fundamental para aliviar o sofrimento psicológico e possibilitar uma maior tomada de consciência da situação. Quanto as estratégias da vivência familiar essas famílias revelam mais centradas no problema.

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Para a realização do presente trabalho, intitulado“A Pensão dos Idosos e a Protecção na Velhice” Caso dos Idosos de Santa Catarina de Santiago, analisou-se a problemática da 3ª idade, as dificuldades enfrentadas no dia-a-diados idosos em Santa Catarina, as vulnerabilidades, o tratamento que lhes é dado no seio familiar, no meio social, assim como o impacto que a pensão social tem nas suas vidas. Foi utilizado a metodologia de recolha documental, bem como a análise e tratamento de dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística, Câmara Municipal de Santa Catarina, Instituto Nacional de Previdência Social, Centro de Desenvolvimento Social e Centro Nacional de Pensão Social. Realizou-se ainda entrevistas, com base num guião semi-estruturado e laborado para o efeito. Este estudo realça a realidade dos pensionistas de Santa Catarina, tantoos do regimecontributivo como os do regime não contributivo. A maioria dos idosos usufruem de umapensão, em que no regime geral temos 130 pessoas que recebem através do INPS, 64 delesrecebem uma pensão por velhice, cerca de 14 pessoas recebem uma pensão por invalidez, 51 pessoas recebem uma pensão de sobrevivência e apenas uma tem uma pensão complementar.Temos cerca de 1.614que são pensionistas de convenção, (trabalhadores migrantes), e um total de 2.054 pensionistas, pertencente ao regime não contributivo. A discussão e análise dos resultados confirmam as hipóteses, concluindo que as políticas sociais que sustentam a pensão dos idosos têm tido um forte impacto na família e na sociedade ajudando a combater a pobreza, exclusão e desigualdades sociais, melhorando a qualidade de vida destes e dando-lhes mais segurança e protecção.

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O presente trabalho retrata o tema “A responsabilidade da família na educação dos filhos”. O estudo está direccionado para a comunidade da Achada Santo António, com famílias monoparentais, chefiadas por mulheres, de zonas diferenciadas. Trabalhámos com mulheres de faixas etárias diferentes, sendo mães solteiras (sem a presença do pai), com poucas condições de vida e que lutam pela sobrevivência dos filhos. O estudo tem como objectivo conhecer o grau de participação das famílias monoparentais no desenvolvimento da educação dos filhos, bem como conhecer as funções e a participação das mulheres na educação enquanto chefes de família. Pretendemos, ainda, identificar a assunção ou não da responsabilidade por parte do pai na educação dos filhos. A família pode ser o conjunto de pessoas que vivem sob o mesmo tecto ou pode ser ainda definida como conjunto das sucessivas gerações descendentes do mesmo antepassado. Existe um conjunto diferenciado de tipos de família, embora a sua função, quase unívoca, seja o de socialização dos seus membros.O processo educativo familiar é um processo pela qual as gerações adultas contribuem para o desenvolvimento pessoal e para a socialização dos mais novos. O modelo educativo é um conjunto de crenças, valores, mitos, metas, que fundamenta a educação. A responsabilidade reporta-se ao grau de reconhecimento e aceitação pelos membros da família, da responsabilidade pessoal pelas próprias acções passadas, presentes e futuras. Os papéis atribuídos para o homem e a mulher são diversos, por isso levamos em consideração alguns deles. Conseguimos apurar que, mesmo com a ausência do pai, as entrevistadas (mães) consideram que, apesar de poucas condições, cumprem a função de educação de seus filhos.

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Com este trabalho científico pretendeu-se examinar o contributo da enfermagem na reinserção da pessoa portadora da doença mental institucionalizada na família. É um estudo exploratório descritivo de natureza qualitativa, direccionada às famílias das ppdm institucionalizadas no Centro de Apoio de Doentes Mentais de São Vicente. Neste sentido, participaram do estudo 5 famílias das respectivas ppdm institucionalizadas e o estudo decorreu nos domicílios das respectivas famílias. As informações foram colhidas através de uma entrevista semiestruturada e os dados tratados com base na análise de conteúdo. Os resultados apontam que existem um leque de factores que dificultam a reinserção, nomeadamente a carência da informação por parte dos familiares da ppdm e a consequente falta de envolvimento da família no seu tratamento, o impacto da sobrecarga de diversa ordem e a necessidade de um trabalho por parte dos cuidadores de saúde no sentido de auxiliarem e apoiarem estas famílias, com maior proximidade e de forma holística. Este trabalho trouxe um contributo a nível teórico no sentido de promover futuros trabalhos ligados a esta problemática e a necessidade de investir em trabalhos mais direccionadas às comunidades, sendo um ponto que precisa de ser trabalhado. Em termos práticos a pesquisa veio expor a necessidade de uma intervenção multidisciplinar em prol da reinserção da pessoa portadora da doença mental institucionalizada na família, tanto no sentido de promover a socialização e reduzir as consequências de uma institucionalização prolongada. Conclui-se, finalmente que existe uma necessidade de um trabalho de Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria mais virada as famílias em suas próprias comunidades/residências, tanto de promoção a saúde e de prevenção em todos os níveis.