2 resultados para conceito de Saúde doença e Paciente
em REPOSITÓRIO ABERTO do Instituto Superior Miguel Torga - Portugal
Resumo:
O stress a doença da actualidade, devido exigncia e presso emocional que o meio pode exercer sobre todas as pessoas, quer no seu ambiente pessoal quer no ambiente profissional. O termo stress serve cada vez mais como justificao ou forma de expresso de irritaes, mal-estar fsico e mental, cansao, ansiedade e depresses. Todavia torna-se pertinente percebermos a evoluo do stress enquanto conceito e enquanto doença. Neste trabalho contextualizamos o stress no mbito da Emergncia Pr Hospitalar, explorando-o, avaliando-o e analisando-o, de modo a podermos perceber os nveis de stress e de que forma os Profissionais de Emergncia a ele esto sujeitos. Considerando a base terica deste estudo definimos, como objectivo geral do trabalho, a avaliao de nveis e factores de stress percepcionados pelos profissionais de emergncia mdica e como objectivos especficos do estudo a descrever e caracterizar, a nvel da regio centro, os indivduos que desempenham funes na emergncia prhospitalar, verificar a percepo dos mesmos no que respeita ao stress na sua vida profissional, conhecer como percepcionam os nveis de stress em situaes profissionais de emergncia e identificar a sua percepo no que concerne aos nveis de stress dirio no seu quotidiano. Com estes objectivos, utilizamos uma amostra de 184 profissionais de Emergncia Mdica divididos por quatro profisses [Mdicos, Enfermeiros, Tcnicos de Ambulncia de Emergncia (TAE) e Operadores de Central de Emergncia Mdica(OPCEM)], com idades compreendidas entre os 20 e os 56 anos. Realizmos ainda um estudo descritivo explorando os questionrios de stress no INEM (Instituto Nacional de Emergncia Mdica) e o Questionrio de Vulnerabilidade do Stress com variveis do estudo demogrfico. Podemos concluir que o stress est presente nas actividades de emergncia. A sua presena relaciona-se, por um lado, com uma maior ou menor discriminao dos factores stressantes e, por outro, numa maior ou menor centrao no sujeito, nomeadamente, um maior perfeccionismo e intolerncia frustrao que se apresentam como distressantes para a actividade profissional de emergncia. Os aspectos estudados permitem-nos clarificar o sentido e a utilidade do conceito, a sua operacionalidade e a sua importncia nos profissionais de emergncia. / Stress is the disease of our time, due to the requirement and emotional pressure that the media can have on all people, both in their personal environment and in the professional environment. The word stress increasingly serves as a justification or form of expression of irritation, physical discomfort and mental fatigue, anxiety and depression. However it is pertinent to realize the evolution of stress as a concept and as a disease. In this work, we contextualize under the stress of the Pre - Hospital Emergency, exploring it, assessing it and analyzing it, so you can see the stress levels and how the Emergency Professionals are subject to it. Whereas the theoretical basis of this study as a strategic objective of the work, the assessment of levels and stress factors perceived by medical emergency professionals and specific objectives of the study description and characterization, the level of the center, individuals who perform functions in pre-hospital emergency, check their perception with regard to the stress in your life, know how they experience the stress levels of professionals in emergency situations and identify the perceptions of individuals regarding the levels of daily stress in their daily lives. For this we used a sample of 184 professionals of Medical Emergency divided by four professions [(Doctors, Nurses, Technicians Ambulance Emergency (TAE), Operators of Emergency Medical Center (OPCEM)], aged 20 to 56 years. We conducted a descriptive study also exploring the questionnaires of stress in INEM(National Institute of Medical Emergency) and Vulnerability Questionnaire Stress with variables of the study population. We can conclude that stress is present in emergency activities. Its presence is related to, first, with more or less stressful factors of discrimination and, secondly, a greater or lesser concentration on the subject, in particular, greater perfectionism and intolerance to frustration that stand as unstressed for the activity of emergency professionals. The areas studied will clarify the meaning and usefulness of the concept, its operation and its importance in day-to-day occupation of emergency.
Resumo:
Este trabalho pretende conhecer as representaes sociais de Psiquiatras, Internos de Psiquiatria, Pedopsiquiatras e Psiclogos Clnicos sobre a doença mental em quatro dimenses: (1) conceptual conceitos de saúde e doença mental, (2) explicativa causalidade da doença mental (3) interventiva modelos de interveno e objetivos da prtica clnica, e (4) contextual influncia do contexto na prtica clnica. um estudo qualitativo de carcter exploratrio, pontuado epistemologicamente pelo construcionismo social e teoricamente pelo quadro das representaes sociais. Participaram 30 profissionais (13 Psiclogos, 10 Psiquiatras, 5 Internos de Psiquiatria e 2 Pedopsiquiatras) aos quais foi aplicada uma entrevista semi-estruturada que foi analisada quanto ao seu contedo (atravs do software NVivo 10). Da anlise dos resultados salienta-se que as representaes dos profissionais quanto conceptualizao da doença mental so heterogneas. A saúde mental equacionada como flexibilidade, adaptao, funcionalidade e bem-estar biopsicossocial do indivduo. A causalidade atribuda doença mental assenta no modelo interacionista biopsicossocial. Quanto interveno, os participantes utilizam estratgias e modelos de interveno eclticos, salientando-se como objetivos a promoo do bem-estar e diminuio do sofrimento, a promoo do funcionamento e autonomia e a cura. O contexto institucional surge como comprometedor da liberdade de atuao na prtica pblica e como facilitador da liberdade de atuao do clnico na prtica privada. Conclui-se que a anlise individual (disposicional) do comportamento patolgico privilegiada em detrimento da anlise contextual (situacional). Implicaes do presente estudo para o quadro terico das representaes sociais da doença mental so consideradas. / The present aims to acknowledge the social representations about mental disease of Psychiatrists, Psychiatrist Interns, Child Psychiatrists and Clinical Psychologists. Four dimensions were considered: (1) conceptual - concepts about health and mental disease; (2) descriptive mental disease causes; (3) intervention models for clinical intervention and clinical procedures; and (4) context influence of the context in clinical procedures. A qualitative and exploratory study was developed based, epistemologically, on social constructionism and social representations. Through the course of the research 30 semi-structured interviews were conducted (13 psychologists, 10 psychiatrists, 5 Internal Psychiatry and 2 child psychiatrists) to which it was applied a semi-structured interview. A content analysis of the interviews was performed by NVivo 10. Results showed that the social representations of mental disease are heterogeneous. Mental health is conceptualized according to the flexibility, adaptation, functionality and the biopsychosocial well-being of the individual. The causality of mental disease is explained by the interactionist biopsychosocial model. Professionals mainly adopt eclectic intervention models and strategies in clinical practice. Participants refer that their goals are to promote the well-being, diminish the suffering and promote the functioning, the autonomy and cure. The public institutional framework compromises the flexibility in the clinical procedures. Private practices increases the procedural possibilities of the professionals. Concludes that the individual analysis (dispositional) of the pathological behavior is privileged in detriment of the contextual analysis (situational). Implications of this study to the theoretical framework of social representations of mental illness are considered.