4 resultados para Sistemas apostilados. Organização do trabalho pedagógico. Avaliação. Público-privado

em REPOSITÓRIO ABERTO do Instituto Superior Miguel Torga - Portugal


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A investigação que a seguir se apresenta integra-se no âmbito do VI Curso de Mestrado em Serviço Social, da Escola Superior de Altos Estudos do Instituto Superior Miguel Torga, centrando-se a análise no “Mercado de Trabalho em Serviço Social no Sector Público em Portugal, nos anos 90. Análise a Partir da Abertura de Concursos Públicos.” Neste sentido procedeu-se a uma análise das ofertas de emprego em Serviço Social para a Administração Pública Central e para a Administração Pública Local, partindo do levantamento de concursos públicos, para Técnicos Superiores de Serviço Social, publicados em Diário da República, entre o dia 16 do mês de Agosto 1991 (data da publicação do Dec. -Lei nº 296/91 que veio criar e regulamentar a carreira de Técnico Superior de Serviço Social) até ao mês de Dezembro de 1999. Abordam-se as principais transformações no mundo do trabalho e suas repercussões no Serviço Social, considerando algumas questões da crise capitalista, globalização e implementação de políticas neo liberais. Analisam-se também, algumas das principais directrizes subjacentes aos programas do XI, XII e XIII Governos Constitucionais, existentes nos anos 90 em Portugal, e correspondentes políticas sociais que deste modo, contribuíram para o crescimento do mercado de trabalho dos Assistentes Sociais. Procedeu-se a uma abordagem sobre o estado da formação em Serviço Social e o reconhecimento da atribuição do grau de licenciatura em 1989, assim como a criação e regulamentação da carreira Técnica Superior de Serviço Social no sector público em 1991, e as principais alterações que a partir de então se fizeram sentir ao nível de mercado de trabalho. Pretende-se assim com este estudo, contribuir para um conhecimento mais aprofundado do mercado de trabalho no sector público na década de 90, dos Assistentes Sociais, dando a conhecer o número de concursos públicos (691) e número de vagas (1478) distribuídos pela Administração Pública Central (436 concursos e 1132 vagas) e pela Administração Pública Local (255 concursos e 346 vagas), apresentando as entidades que mais profissionais admitiram para os seus serviços. Apresentam-se também os tipos de concursos publicados (internos e externos), as categorias profissionais e a distribuição por distrito, correlacionando respectivamente, com o número de concursos e número de vagas.

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A investigação desenvolvida “Mercado e condições de trabalho dos Assistentes Sociais no concelho de Tomar” resulta da preocupação e da necessidade de conhecimento e análise das transformações ocorridas no mercado de trabalho dos assistentes sociais, em pleno século XXI, no seio do padrão de acumulação flexível, e dos impactos nas condições de trabalho destes profissionais. Partiu-se de uma análise das alterações ocorridas na relação entre Estado, sociedade e mercado e da regulamentação existente acerca das condições e mercado de trabalho dos A.S. Procedeu-se à aplicação de um inquérito por questionário aos A.S. a exercer a profissão no concelho de Tomar, no ano de 2007, no sector público, privado não lucrativo e privado lucrativo. A pesquisa efectuada é de natureza qualitativa e quantitativa. Em Portugal, a profissão de Assistente Social sofreu alterações qualitativas, a partir da década de 90, com a atribuição do grau de licenciatura aos cursos de Serviço Social, com a criação da carreira técnica superior de Serviço Social na Administração Pública e com o alargamento do mercado de trabalho. No entanto, este alargamento do mercado de trabalho não foi suficiente para acompanhar o crescimento exponencial de licenciados em Serviço Social, entre finais do séc. XX e início do séc. XXI, o que teve como consequência a precariedade no mercado de trabalho do A.S. Reportando-nos ao mercado de trabalho do A.S., verificamos que o tempo de espera entre a obtenção do diploma em Serviço Social e a entrada no mercado de trabalho, tem vindo a alargar-se, não ultrapassando, na maioria das situações os 12 meses. Há uma maior mobilidade profissional e o Estado continua a ser o maior empregador de A.S., mas tende a ser ultrapassado pelo sector privado. A flexibilidade no mercado de trabalho é notória, e caracteriza-se pela polivalência exigida aos A.S, por horários de trabalho que incluem o trabalho ao fim-de-semana e feriados, as folgas rotativas e as horas extras, sem acréscimo de remuneração. VI Ao nível das condições de trabalho prevalece o contrato sem termo, embora surjam novas modalidades de trabalho, mais precárias. É no sector público que as condições de trabalho são mais favoráveis e a carreira mais compensatória (melhores vencimentos, mais férias, horário de trabalho mais reduzido). A preocupação com a formação ao longo da vida, associada à qualificação da profissão é constatada entre os A.S., reflectindo-se na crescente procura de pós-graduações e mais recentemente de mestrados.

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O presente estudo aborda a problemática dos sem-abrigo numa perspectiva institucional, pretendendo compreender de que forma é realizada a intervenção sócio-institucional aos sem-abrigo da cidade de Coimbra. Trata-se de um estudo descritivo das instituições de suporte social formal à população sem-abrigo na cidade de Coimbra que pretendeu conhecer não só o funcionamento, o tipo de respostas existentes, os equipamentos e recursos institucionais, como também compreender a organização do trabalho inter-institucional. Os principais instrumentos de recolha de informação foram um Questionário de Caracterização das Instituições e um Questionário de Rede que caracteriza as relações inter-institucionais. Os principais resultados vão de encontro à realidade institucional do país, destacando-se a escassez de respostas a nível da reintegração social do sem-abrigo, a sobreposição de respostas de carácter essencialmente assistencialista e uma desarticulação entre serviços e entidades que contrapõem o processo exequível da intervenção social com esta população-alvo. Concluímos ainda que a cidade de Coimbra reúne os meios para atingir os fins, desde que maximizados os recursos e potenciada a articulação inter-institucional, ainda pouco consistente.

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O stress é a doença da actualidade, devido à exigência e à pressão emocional que o meio pode exercer sobre todas as pessoas, quer no seu ambiente pessoal quer no ambiente profissional. O termo stress serve cada vez mais como justificação ou forma de expressão de irritações, mal-estar físico e mental, cansaço, ansiedade e depressões. Todavia torna-se pertinente percebermos a evolução do stress enquanto conceito e enquanto doença. Neste trabalho contextualizamos o stress no âmbito da Emergência Pré – Hospitalar, explorando-o, avaliando-o e analisando-o, de modo a podermos perceber os níveis de stress e de que forma os Profissionais de Emergência a ele estão sujeitos. Considerando a base teórica deste estudo definimos, como objectivo geral do trabalho, a avaliação de níveis e factores de stress percepcionados pelos profissionais de emergência médica e como objectivos específicos do estudo a descrever e caracterizar, a nível da região centro, os indivíduos que desempenham funções na emergência préhospitalar, verificar a percepção dos mesmos no que respeita ao stress na sua vida profissional, conhecer como percepcionam os níveis de stress em situações profissionais de emergência e identificar a sua percepção no que concerne aos níveis de stress diário no seu quotidiano. Com estes objectivos, utilizamos uma amostra de 184 profissionais de Emergência Médica divididos por quatro profissões [Médicos, Enfermeiros, Técnicos de Ambulância de Emergência (TAE) e Operadores de Central de Emergência Médica(OPCEM)], com idades compreendidas entre os 20 e os 56 anos. Realizámos ainda um estudo descritivo explorando os questionários de stress no INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) e o Questionário de Vulnerabilidade do Stress com variáveis do estudo demográfico. Podemos concluir que o stress está presente nas actividades de emergência. A sua presença relaciona-se, por um lado, com uma maior ou menor discriminação dos factores stressantes e, por outro, numa maior ou menor centração no sujeito, nomeadamente, um maior perfeccionismo e intolerância à frustração que se apresentam como distressantes para a actividade profissional de emergência. Os aspectos estudados permitem-nos clarificar o sentido e a utilidade do conceito, a sua operacionalidade e a sua importância nos profissionais de emergência. / Stress is the disease of our time, due to the requirement and emotional pressure that the media can have on all people, both in their personal environment and in the professional environment. The word stress increasingly serves as a justification or form of expression of irritation, physical discomfort and mental fatigue, anxiety and depression. However it is pertinent to realize the evolution of stress as a concept and as a disease. In this work, we contextualize under the stress of the Pre - Hospital Emergency, exploring it, assessing it and analyzing it, so you can see the stress levels and how the Emergency Professionals are subject to it. Whereas the theoretical basis of this study as a strategic objective of the work, the assessment of levels and stress factors perceived by medical emergency professionals and specific objectives of the study description and characterization, the level of the center, individuals who perform functions in pre-hospital emergency, check their perception with regard to the stress in your life, know how they experience the stress levels of professionals in emergency situations and identify the perceptions of individuals regarding the levels of daily stress in their daily lives. For this we used a sample of 184 professionals of Medical Emergency divided by four professions [(Doctors, Nurses, Technicians Ambulance Emergency (TAE), Operators of Emergency Medical Center (OPCEM)], aged 20 to 56 years. We conducted a descriptive study also exploring the questionnaires of stress in INEM(National Institute of Medical Emergency) and Vulnerability Questionnaire Stress with variables of the study population. We can conclude that stress is present in emergency activities. Its presence is related to, first, with more or less stressful factors of discrimination and, secondly, a greater or lesser concentration on the subject, in particular, greater perfectionism and intolerance to frustration that stand as unstressed for the activity of emergency professionals. The areas studied will clarify the meaning and usefulness of the concept, its operation and its importance in day-to-day occupation of emergency.