27 resultados para Serviço social - Brasil

em REPOSITÓRIO ABERTO do Instituto Superior Miguel Torga - Portugal


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A presente dissertao, intitulada Movimentos e Lutas Estudantis em Serviço Social nas ltimas dcadas em Portugal e no Brasil uma primeira aproximao, foi realizada no mbito do Protocolo de Cooperao estabelecido entre o Instituto Superior Miguel Torga (ISMT) e a Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo (PUC-SP), no mbito do Mestrado em Serviço Social. Resgata aspectos histricos e actuais das mobilizaes dos estudantes de Serviço Social em Portugal e do Movimento Estudantil em Serviço Social no Brasil. Em Portugal, a organizao dos estudantes de Serviço Social inicia-se com ps 1974. As suas lutas esto vinculadas ao acesso igualdade de direitos sociais relativamente aos estudantes do ensino superior pblico, pela integrao da formao no sistema universitrio pblico e pela atribuio do grau acadmico de licenciatura. A dissertao tambm d conta da actual situao da organizao estudantil nas Instituies de Ensino Superior onde ministrado o 1 ciclo da formao em Serviço Social, analisando as dinmicas das suas Associaes de Estudantes e a participao dos estudantes nas mesmas, principalmente de Serviço Social. O Movimento Estudantil em Serviço Social no Brasil, pela sua trajectria histria e pela sua estrutura organizativa apresenta-se como uma referncia. Esta investigao o primeiro passo para a construo da identidade dos estudantes de Serviço Social portugueses.

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O estudo, de caractersticas exploratrias, sustentou-se numa anlise de contedo de 20 entrevistas a assistentes sociais do Centro de Segurana Social da Madeira que participaram no Plano de Emergncia, accionado aquando da catstrofe ocorrida na Regio Autnoma da Madeira a 20 de Fevereiro de 2010. Com este estudo, pretendeu-se identificar no s como os assistentes sociais do Centro de Segurana Social da Madeira agiram em termos profissionais face situao de catstrofe colectivamente vivenciada, mas tambm as respostas sociais organizadas pelas equipas de emergncia e, de forma particular, pelas equipas de assistentes sociais, tendo em conta o papel do Serviço Social em contexto de catstrofe. Com base numa anlise reflexiva dos materiais recolhidos, tornou-se possvel identificar quer o tipo de respostas sociais que foram organizadas a partir do Centro de Segurana Social da Madeira na situao de catstrofe ocorrida neste territrio, quer o papel desenvolvido pelos assistentes sociais envolvidos no exerccio de interveno e apoio social s vtimas. Da anlise dos dados recolhidos, concluiu-se que as respostas sociais corresponderam s necessidades do contexto vivido. A sua organizao processou-se de forma articulada com o apoio psicossocial s vtimas e com a capitalizao das sinergias disponveis por parte da populao e foras vivas da cidade e ilha. Assim se explica a rpida criao de alojamento de emergncia, distribuio de alimentos, criao de um serviço de atendimentos e encaminhamentos. Desta experincia e da avaliao do envolvimento profissional dos assistentes sociais ressalta a necessidade de formao na rea do modelo de interveno em crise e catstrofes.

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A intranquilidade sentida ao nvel do contexto de trabalho ou do bem-estar emocional dos assistentes sociais traduz o facto destes profissionais se terem tornado no rosto mais prximo das polticas de controlo das desigualdades e da excluso, resultantes de todo um conjunto de factores que leva ao aumento da insegurana nos quotidianos de vida da populao socialmente mais vulnervel. Com este estudo, de natureza exploratria, pretendeu demonstrar-se que o crescimento das incertezas e da violncia, que singularizam a sociedade do risco, est a produzir alteraes na relao do assistente social com o seu exerccio profissional. A relao circular que tradicionalmente suportava o relacionamento institudo entre o indivduo, instituio e assistente social deu origem sua triangulao, assumindo o profissional, uma funo quer de mediador, quer de gestor de interesses. Esta mesma transformao na qualidade da relao criada entre o assistente social e o utente, gera um exerccio profissional praticado em tenso face ao medo controlado, ou no, das reaces menos esperadas de quem manifesta descontentamento em relao s medidas apresentadas pelos assistentes sociais, por via das instituies onde trabalham. Tendo o Serviço Social, desde o seu passado histrico, desenvolvido uma relao de trabalho muito prxima com grupos de risco e/ou perigo, nunca foi considerada uma profisso de risco. Contudo, face aos nveis de insegurana que actualmente cromatizam o habitat do exerccio profissional dos assistentes sociais, a sua actividade profissional comea a manifestar sintomas de transformao numa profisso com riscos.

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O Serviço Social Escolar um campo de aco que ao longo de quase 40 anos tem uma trajectria significativa, tendo sofrido algumas vicissitudes no seu percurso influenciado pelo contexto social poltico e econmico e pelas relaes Estado/Mercado. Este estudo vai no sentido de fazer uma anlise ao processo de institucionalizao do Serviço Social Escolar em Portugal nas dcadas de 60 e 70, em que se privilegiam as trajectrias e dinmicas da prtica profissional das Assistentes Sociais na rea da Educao, ao nvel dos ensinos primrios, preparatrios e secundrios, e mais especificamente da prtica profissional das Assistentes Sociais do Ministrio da Educao, da Zona Centro do Pas. Est dividido em duas partes fundamentais, acompanhando a primeira de1960 at 1974 e a segunda parte aps o perodo da Revoluo de 25 de Abril de 1974 at ao perodo de Normalizao Democrtica de 1976 a 1980. Procura-se apreender e compreender a relao entre o Serviço Social, polticas sociais, de aco social escolar, a sociedade portuguesa, as correntes de pensamento e as influncias que se fizeram sentir no Serviço Social Escolar, identificando problemas e posicionamentos das Assistentes Sociais na dinmica scio-histrico e no Instituto de Aco Social Escolar, nos perodos em anlise. Com este trabalho pretende-se abrir o debate sobre este campo de aco na actualidade e restituir ao Serviço Social Escolar o papel fundamental de mediador nos processos de regulao no campo da educao, num trabalho em parceria e numa transversalidade de competncias e saberes com todos os parceiros da comunidade educativa e com a sociedade em geral, na defesa pelos direitos humanos e ampliao do estatuto de cidadania, por uma escola para todos e de qualidade.

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Esta dissertao resulta das reflexes desenvolvidas no mbito de uma pesquisa exploratria qualitativa, cujo objecto de anlise, o significado poltico e profissional da insero do Serviço Social nos Serviços de Psicologia e Orientao (SPO) do Ministrio da Educao, foi abordado segundo o quadro terico conotado com a corrente do Serviço Social Crtico, donde retirmos os contributos analticos de vrios autores de que destacamos os de Baptista, Faleiros, Iamamoto, Martins, Netto, Negreiros, Henriquez, YasbecK etc. De acordo com esses modelos, foram definidas trs dimenses analticas no sentido de enquadrar e conceder significado(s) ao nosso objecto emprico(os SPO): i) a conjuntura scio poltica do contexto europeu e nacional que precedeu e concorreu para a definio das polticas educativas e, consequentemente, para a criao destes Serviços - anlise das relaes sociais globais; ii) as diferentes posturas terico metodolgicas da Sociologia da Educao, Sociologia das Profisses e do Serviço Social que tm sustentado as prticas educativas em geral e em particular as prticas da actividade profissional (intimamente articuladas primeira dimenso) - anlise dos paradigmas tericos e iii) as caractersticas essenciais do perfil profissional que foi e requisitado pelas demandas do poder poltico no mbito destes serviços, mais especificamente, no que se refere s prticas do quotidiano dos profissionais de Serviço Social - anlise das relaes de poder entre as diferentes profisses e entre estas e o Estado. Partindo do pressuposto que o Serviço Social, enquanto actividade profissional, conhece um processo de desvalorizao gradual na rea da educao, adoptmos como objectivo central desta pesquisa, tentar perceber as razes desse processo de desvalorizao e, em consequncia,tentar compreender o lugar / significado que foi atribudo ao Serviço Social nos SPO. Das concluses a retirar h que situ-las, de entre outras, nas transformaes ocorridas nos anos 80 e 90 nos contextos nacional e europeu. Isto , na emergncia de polticas neoliberais que proclamam a reduo de encargos para o Estado, de entre eles, os encargos destinados s polticas sociais, nomeadamente na educao. Esta reduo passar pela restrio de polticas colectivas e universais substitudas por polticas fragmentadas destinadas a determinadas categorias especficas da populao atendendo a situaes individuais (caso a caso), reduzindo-se assim o espao destinado profisso de Serviço Social. Por outro lado, ao nvel dos paradigmas tericos da educao, parece existir uma recuperao por parte do poder poltico, de uma concepo de educao e sucesso escolar assente em pressupostos individuais (capacidades individuais) negligenciando-se os aspectos scioculturais, para os quais os assistentes sociais estariam mais sensibilizados. A conjugao destas duas tendncias, aliadas a outras, permitem estabelecer um quadro compreensivo da perda de espao e poder por parte do Serviço Social na rea da educao, logo da desvalorizao da actividade profissional neste campo de interveno. Porm, pretende-se com este quadro contribuir para pensar os pressupostos da actividade de Serviço Social na educao e num futuro prximo.

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Esta dissertao elaborada no mbito do V Curso de Mestrado em Serviço Social da Escola Superior de Altos Estudos do Instituto Superior Miguel Torga, intitulada por Formao de 1. ciclo em Serviço Social aps adequao ao Processo de Bolonha em Portugal tem como principal objectivo analisar a formao acadmica em Serviço Social no 1. Ciclo aps o Processo de Bolonha em Portugal, nomeadamente a anlise dos planos de estudos das Instituies de Ensino Superior (IES) com curso de Serviço Social, de natureza pblica (universitrio e politcnico), particular e cooperativa (universitrio e politcnico) e concordatrio. Os objectivos especficos desta investigao prendem-se com a identificao das posies tomadas por algumas organizaes relativamente adopo das orientaes do Processo de Bolonha para a formao em Serviço Social, com o levantamento das Instituies de Ensino Superior com formao no 1. Ciclo de Serviço Social em Portugal que efectuaram registo de adequao ao Processo de Bolonha, com a anlise dos objectivos e sadas profissionais dos cursos de 1. ciclo e com a anlise dos planos de estudo na rea cientifica de Serviço Social (componentes) e noutras reas cientificas. Para atingir os objectivos partiu-se do pressuposto de que as vinte instituies que possuem o 1. ciclo em Serviço Social iriam colaborar nesta investigao cedendo um conjunto de documentos solicitados. Tratando-se de uma pesquisa, recorreu-se a uma estratgia metodolgica sobretudo de anlise qualitativa (pesquisa bibliogrfica e documental) e quantitativa (extensiva), na medida que se procurou abranger a totalidade dos cursos de 1. ciclo em Serviço Social no pas. Verificou-se que todo o processo de reestruturao dos cursos para adequao a Bolonha foi realizado sem directrizes comuns para a definio dos planos de estudos e neste sentido cada IES teve ampla autonomia para a adequao a Bolonha. Partindo da construo de uma matriz terica e de um documento de referncia para a formao acadmica em Serviço Social das organizaes internacionais da profisso, verificou-se a existncia de vrias lacunas nos planos de estudo analisados. Neste sentido, um dos aspectos conclusivos desta investigao, prende-se com a necessidade de criao de formas de regulamentao da formao em Serviço Social, como por exemplo a criao de padres comuns para os cursos de 1. ciclo em Serviço Social.

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Aprofundar o conhecimento do Serviço Social no mbito das Comisses Sociais de Freguesia, refletindo sobre a prtica do Serviço Social, nomeadamente na Comisso Social de Freguesia da Guia, o objetivo deste relatrio. O processo de criao e implementao do Programa Rede Social, como poltica social baseada nos fundamentos da descentralizao de poderes e responsabilidades do Estado e a sua intensificao em parcerias entre o setor pblico e o setor privado, assentam numa lgica de desenho de polticas sociais neoliberais. O Serviço Social revela ser um importante recurso profissional para as autarquias, nomeadamente para as freguesias, desempenhando um trabalho de proximidade com as populaes, facilitando-lhes o acesso a alguns direitos sociais e executando os seus deveres cvicos. No entanto, esta atuao de natureza assistencialista, pretende a resoluo emergencial da situao de pobreza e das desigualdades sociais da populao de determinada freguesia. Ora, estes fenmenos no esto circunscritos a uma pequena rea territorial, so problemas estruturais e universais, como tal no podem ser tratados apenas como locais. Tendo como ponto de partida, a experincia vivenciada pela assistente social que fez parte da organizao da Comisso Social de Freguesia da Guia e que desenhou o seu modelo de interveno social, feita uma anlise a este novo espao. Conclui-se, atestando que para a efetivao como espao scio profissional e que legitime a profisso, a poltica social que define as CSF ter que sofrer algumas alteraes e melhorias, partindo ao encontro do projeto profissional do Serviço Social, ao mesmo tempo que potencia o enfrentamento pobreza e desigualdades sociais ao nvel local.

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Aprofundar o conhecimento do Serviço Social e reflectir sobre a prtica profissional do Assistente Social e a criao de polticas sociais com vista ao desenvolvimento social local, nomeadamente, na Cmara Municipal da Batalha, constituram o objectivo de estudo. A descentralizao do Poder Central para o Poder Local, assente na proximidade ao cidado, mantm-se em discusso na agenda poltica e ganha maior relevo na conjuntura actual, com a reforma do Poder Local. Contudo, at ao momento, as transferncias no mbito da Aco Social mantm-se bastante genricas e sem regulamentao. Por essa razo, o Poder Local intervm na rea social sem que essas competncias estejam delineadas pela tutela e muitas vezes sem o devido financiamento, deixando aos Executivos Municipais a deciso sobre a criao de polticas sociais. Neste sentido, com o intuito de assegurarem os interesses das suas populaes, as Cmaras Municipais implementam medidas sociais de mbito local, que se revelam mais ou menos intensas, consoante o importncia que lhes dada por cada Executivo, que define as reas de interveno prioritrias e quais os recursos disponveis para investir no domnio social. O Serviço Social revela ser um importante recurso das autarquias na criao das polticas sociais locais, na medida em que o Assistente Social, ao conhecer o territrio e intervir mais prximo dos cidados, pode propor programas de desenvolvimento local, adequados aos interesses da populao. No caso particular da Cmara Municipal da Batalha, reflectiu-se sobre a prtica da Assistente Social e evocaram-se as polticas sociais por esta planeadas e desenvolvidas, revelando o seu contributo para o desenvolvimento social do concelho. Atestou-se, em gnero de concluso, que, apesar do Assistente Social ter um papel cada vez mais preponderante na execuo das polticas de desenvolvimento local, a sua prtica profissional tem limitaes por no ser capaz, por si s, de resolver problemas sociais de gnese estrutural, influenciados pela conjuntura nacional e internacional.

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A investigao que a seguir se apresenta integra-se no mbito do VI Curso de Mestrado em Serviço Social, da Escola Superior de Altos Estudos do Instituto Superior Miguel Torga, centrando-se a anlise no Mercado de Trabalho em Serviço Social no Sector Pblico em Portugal, nos anos 90. Anlise a Partir da Abertura de Concursos Pblicos. Neste sentido procedeu-se a uma anlise das ofertas de emprego em Serviço Social para a Administrao Pblica Central e para a Administrao Pblica Local, partindo do levantamento de concursos pblicos, para Tcnicos Superiores de Serviço Social, publicados em Dirio da Repblica, entre o dia 16 do ms de Agosto 1991 (data da publicao do Dec. -Lei n 296/91 que veio criar e regulamentar a carreira de Tcnico Superior de Serviço Social) at ao ms de Dezembro de 1999. Abordam-se as principais transformaes no mundo do trabalho e suas repercusses no Serviço Social, considerando algumas questes da crise capitalista, globalizao e implementao de polticas neo liberais. Analisam-se tambm, algumas das principais directrizes subjacentes aos programas do XI, XII e XIII Governos Constitucionais, existentes nos anos 90 em Portugal, e correspondentes polticas sociais que deste modo, contriburam para o crescimento do mercado de trabalho dos Assistentes Sociais. Procedeu-se a uma abordagem sobre o estado da formao em Serviço Social e o reconhecimento da atribuio do grau de licenciatura em 1989, assim como a criao e regulamentao da carreira Tcnica Superior de Serviço Social no sector pblico em 1991, e as principais alteraes que a partir de ento se fizeram sentir ao nvel de mercado de trabalho. Pretende-se assim com este estudo, contribuir para um conhecimento mais aprofundado do mercado de trabalho no sector pblico na dcada de 90, dos Assistentes Sociais, dando a conhecer o nmero de concursos pblicos (691) e nmero de vagas (1478) distribudos pela Administrao Pblica Central (436 concursos e 1132 vagas) e pela Administrao Pblica Local (255 concursos e 346 vagas), apresentando as entidades que mais profissionais admitiram para os seus serviços. Apresentam-se tambm os tipos de concursos publicados (internos e externos), as categorias profissionais e a distribuio por distrito, correlacionando respectivamente, com o nmero de concursos e nmero de vagas.

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O presente trabalho de investigao, Sexualidade e Diversidade Sexual na Formao em Serviço Social nos cursos de 1 ciclo no Instituto Superior Miguel Torga (ISMT) e na Faculdade de Psicologia e Cincias da Educao da Universidade de Coimbra (FPCEUC) foi realizado no mbito do VI Curso de Mestrado em Serviço Social. As razes deste trabalho residem no facto de no existirem em Portugal trabalhos desta natureza e, por persistirem os preconceitos, esteretipos, discriminao e excluso em relao populao cuja orientao sexual no se pauta pela norma da heterossexualidade. Props-se investigar em que medida os alunos da licenciatura em Serviço Social das Instituies de Ensino Superior (IES) em Coimbra, futuros Assistentes Sociais, so informados sobre os problemas decorrentes das questes de discriminao relativamente populao cuja orientao sexual no se pauta pela dita norma e, so sensibilizados para trabalhar com a populao LGBT e seus movimentos. Constituam-se como objectivos especficos, analisar o lugar atribudo sexualidade e diversidade sexual na formao em Serviço Social partindo dos planos de estudos do ISMT e da FPCEUC; abordar os alunos de 1 ciclo quanto aos conhecimentos transmitidos, se contemplam e/ou problematizam temas relacionados com estas questes; proceder a um levantamento dos programas e bibliografia de disciplinas que abordem estas temticas; auscultar as coordenadoras cientficas destes cursos quanto s disciplinas existentes e necessidade de abordar questes relacionadas com sexualidade e diversidade sexual; auscultar os alunos sobre a sua posio no que respeita necessidade de introduzir e/ou desenvolver esta componente da formao e analisar as suas atitudes perante a diversidade sexual, tnica, racial, entre outras. Recorreu-se anlise documental, mtodo da entrevista para as coordenadoras cientficas e inqurito por questionrio a todos os estudantes que frequentavam estas licenciaturas. No que respeita s unidades curriculares(UC) o curso do ISMT apresenta-se com um maior nmero na rea cientfica do Serviço Social cujos contedos programticos incluem temas sobre questes de discriminao, sexualidade e diversidade sexual tendo inclusive a UC Educao para a Sade e Sexualidade. No entanto, ainda so incipientes uma vez que no se dirigem especificamente para as questes da discriminao em funo da orientao sexual. A bibliografia integra obras sobre promoo de igualdade, direitos humanos e sexualidade mas no obras especializadas. Segundo os resultados do inqurito, 87,7% dos alunos consideraram a necessidade de introduzir uma componente que aborde as questes de diversidade sexual/orientao sexual na formao em Serviço Social de modo a melhorarem e aprofundarem os seus conhecimentos. No entanto, constatou-se que alguns alunos tm atitudes de discriminao manifestando sentimentos de dio para com cidados portadores de deficincia (7,6%), para com muulmanos (6,8%), 7,6% face aos ciganos, 6,1% perante negros e, tanto para pessoas rabes como homossexuais 8,4% dos inquiridos. Para as coordenadoras destes cursos de 1 ciclo, as questes associadas sexualidade no so fundamentais na formao de futuros Assistentes Sociais.

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A presente Dissertao surge no mbito no VI Curso de Mestrado em Serviço Social da Escola Superior de Altos Estudos do Instituto Superior Miguel Torga. A investigao subordina-se ao processo de institucionalizao do curso de Serviço Social, ao nvel do Ensino Superior Pblico Politcnico, mais especificamente na Escola Superior de Educao do Instituto Politcnico de Leiria, sendo esta a escola pioneira na formao em Serviço Social, nesta tipologia de ensino. A implementao do Serviço Social no Ensino Pblico ocorre no sculo XXI, sendo inicialmente integrado na Universidade Pblica (Universidade dos Aores, 2000) e em 2002, no Ensino Superior Pblico Politcnico. Analisar o processo subjacente expanso do curso de Serviço Social neste tipo de ensino e proliferao desta formao, na viragem do sculo XXI, quando se assiste tendencialmente privatizao do ensino, e tendo em considerao que inserir o curso de Serviço Social no Ensino Pblico foi prosseguido, mas nunca alcanado pelas escolas fundadoras e pela organizao da profisso, antes e depois do 25 de Abril de 1974, constituem objectivos da investigao. Partindo da realidade do Ensino Superior Politcnico, constatamos que o curso de Serviço Social se insere nesta tipologia de ensino, tendencialmente, ao nvel das Escolas Superiores de Educao, o que nos levou a procurar compreender esta situao. Nesta investigao, recorreu-se s metodologias de natureza qualitativa, procedendo-se pesquisa documental de vrias fontes, principalmente no arquivo da ESEL, e realizao de duas entrevistas semi-directivas ao Coordenador do curso de Serviço Social no perodo de 2002/03 a 2005/06 e a um professor da rea do Serviço Social desta IES. O processo de insero do curso de Serviço Social na ESEL esteve relacionado com a necessidade de reequacionar a matriz inicial da escola - formao de professores. Os diplomados destes cursos apresentavam dificuldades de insero no mercado de trabalho, conduzindo a uma diminuio drstica na procura desta formao. A crescente procura do curso de Serviço Social nas ltimas dcadas do sculo XX, com o crescimento exponencial destes alunos e a boa empregabilidade dos diplomados, constituem factores apelativos para que este curso seja equacionado pela ESE IPL. A necessidade de um maior nmero de profissionais para intervir no desenvolvimento das polticas sociais e dos serviços sociais, na rea social na Regio de Leiria, constituiu outro factor subjacente criao deste curso. As organizaes de Serviço Social que sempre se pautaram pela integrao do curso no Ensino Pblico, perante a criao da licenciatura bi-etpica em Serviço Social neste Instituto, desencadeiam reaces crticas, por quanto era posto em causa o que a categoria profissional tinha obtido na dcada de 90, ao nvel acadmico e profissional.

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A partir do momento em que o poder local e os Municpios assumem um papel cada vez mais preponderante na afirmao dos princpios da descentralizao, democracia, participao e cidadania, o Assistente Social surge-nos como pea fundamental concretizao desses princpios tendo em vista alcanar uma sociedade mais justa, igualitria e a realizao da plena cidadania. partindo desta ideia basilar e tomando como objectivo geral compreender o nvel de desenvolvimento do Serviço Social nos Municpios do distrito de Viseu, que esboamos um retrato da profisso nesta rea de interveno no espao geogrfico referenciado. Os resultados que apresentamos surgem na sequncia da informao obtida pela administrao de questionrios a todos os Assistentes Sociais a desempenharem funes nos Municpios do referido distrito. A partir destes dados foi possvel constatar que a profisso de Assistente Social se institucionaliza em 1977, comea a expandir-se a partir de 1980 com o alargamento das polticas sociais e sob a influncia dos fundos comunitrios e culmina em 2000 com a integrao da maioria das Assistentes Sociais que, tm vindo a alcanar um maior espao e significado de interveno na organizao municipal e maior reconhecimento social. E se h aspectos da prtica profissional que carecem ainda de alguns progressos e conquistas, nomeadamente nas questes que se prendem com a relao do poder poltico com o poder tcnico, a sua insero em estruturas orgnicas pouco especializadas e o facto de se defrontarem ainda com a falta de recursos a vrios nveis, assinale-se como positivo, o facto de a maioria dos municpios terem j as suas competncias regulamentadas e o poder poltico estar mais consciente da realidade social no mbito de cada concelho. Tambm, ao nvel do exerccio profissional aspectos h que, atestam os largos passos dados pelos Assistentes Sociais com vista sua afirmao. O desempenho de funes de coordenao, o seu envolvimento em projectos de investigao, a sua participao na planificao e oramentalizao das actividades, a autonomia para a elaborao de propostas, tomada de decises e a definio de funes e prioridades de resposta as dar s situaes. Ainda, a adopo de diversas estratgias de poder por forma a cumprir os seus objectivos profissionais e agir prioritariamente de acordo com os interesses colectivos da populao utente, tendo em vista a melhoria da sua qualidade de vida e o seu empowerment so reflexos das conquistas e legitimaes dos Assistentes Sociais nos municpios do distrito de Viseu.

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Explorar a qualidade de vida de jovens com deficincia mental permite abrir caminhos de reflexo em relao s polticas sociais, aos constrangimentos das instituies e aco dos profissionais, nomeadamente dos Assistentes Sociais. O conceito de qualidade de vida adoptado abrange oito dimenses consideradas fundamentais: o bem-estar fsico e emocional, as relaes interpessoais, a incluso social, o desenvolvimento pessoal, o bem- -estar material, a auto-determinao e os direitos. O objectivo do estudo consistiu em avaliar a qualidade de vida de jovens com deficincia mental ligeira, atravs da anlise comparativa entre dois grupos: um vivendo em contexto familiar e outro em contexto institucional. O estudo de natureza exploratria, sendo a amostra constituda por vinte e quatro jovens, com idades compreendidas entre os dezasseis e os vinte anos. A informao foi recolhida mediante uma entrevista estruturada, com base num questionrio previamente testado. Independentemente do seu contexto de vida, estes jovens revelam uma boa percepo da sua condio fsica e do seu grau de autonomia e de felicidade. Esto satisfeitos com as pessoas com quem se relacionam em contexto de trabalho e atribuem nveis semelhantes de importncia e satisfao relativamente ao seu salrio. Os jovens que vivem em contexto familiar consideram que tm mais condies de privacidade e de conforto e que so mais independentes, confiam mais nas suas capacidades, consideram mais importante o direito diferena, revelam-se mais crticos quanto ao local e s regras do trabalho e esto mais satisfeitos em todas as reas previstas. Os jovens que vivem em contexto institucional tm uma percepo mais negativa das relaes que estabelecem com pessoas prximas. Na globalidade, os jovens que vivem em contexto familiar tm uma percepo mais positiva da sua qualidade de vida do que os que vivem em contexto institucional. evidente a necessidade de realizao de outros estudos que permitam conhecer melhor esta realidade, pois s assim ser possvel encaminhar a aco dos Assistentes Sociais no sentido da construo de um futuro melhor para todos.

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Esta Dissertao surge no mbito do V Curso de Mestrado em Serviço Social do Instituto Superior Miguel Torga, em Coimbra. seu objecto de estudo, a anlise das Tecnologias de Informao e Comunicao (T.I.C.) como componente da formao, de 1 ciclo, dos Assistentes Sociais. Os objectivos desta investigao prendem-se com a compreenso do posicionamento do Serviço Social (S.S.) na sua relao com as T.I.C., caracterstica da Sociedade Contempornea; com a reflexo sobre as tendncias das Polticas Educativas no que se refere apropriao das Novas Tecnologias no contexto do Ensino Superior e com o aprofundamento sobre a forma como a formao, de 1 ciclo, em Serviço Social, equaciona as T.I.C. como componente integrante dos seus Planos de Estudo. Para atingir estes objectivos, desenvolveu-se uma metodologia quantitativa e qualitativa de anlise de dados recolhidos a partir dos planos de estudo das diferentes Instituies de Ensino Superior (I.E.S.) que leccionam o curso de Serviço Social, seleccionando, para o efeito, as Unidades Curriculares (U.C.) que fazem referncias s Novas Tecnologias e as que fazem a articulao entre estas e o S.S. Utilizou-se ainda uma entrevista semi-directiva realizada docente da U.C. Serviço Social e Novas Tecnologias do ISMT e a anlise de documentos disponibilizados por algumas das IES que leccionam este curso. Aps esta anlise, chegou-se concluso que as Novas Tecnologias no ocupam lugar de destaque nos planos de estudo dos cursos, de 1 Ciclo, de Serviço Social. Na verdade, proporcionado aos alunos, um contacto incipiente com as T.I.C. atravs de U.C. que permitem o uso da informtica em diferentes contextos. Mas, excepo feita a uma minoria de I.E.S., no existe ainda uma preocupao efectiva com a necessidade de preparar os alunos e futuros Assistentes Sociais para a possibilidade de uso crtico e reflectido das T.I.C. como seu instrumento de trabalho. No esquecendo que este uso no a soluo para os problemas ticos e tcnicos da profisso, o seu uso crtico e consciente e contacto permanente, a partir da formao, constituir uma mais-valia no contexto de ajustamento dos mtodos de trabalho do Assistente Social Sociedade no qual se insere.

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Este trabalho analisa as polticas de ao social escolar no ensino superior pblico a partir da dcada de 60, nomeadamente na atribuio de bolsas de estudo a estudantes da Universidade de Coimbra. Analisa ainda as alteraes que estas polticas tm vindo a sofrer ao longo dos anos e a sua relao com o direito ao ensino e igualdade de oportunidades de acesso e xito escolar consagrado na Constituio Portuguesa. O Serviço Social tem uma interveno relevante nos Serviços de Ao Social da Universidade de Coimbra, em vrias reas, praticamente desde a sua criao. Neste trabalho, a anlise das prticas do Serviço Social centra-se na atribuio de bolsas de estudo, nos ltimos 10 anos. Trata-se de um estudo exploratrio realizado com base em pesquisa bibliogrfica e documental. Outra fonte de recolha de informao foi a entrevista, realizada Assistente Social, e Responsvel pelo Serviço de Bolsas entre 1978 e 2012, Dra. Elisa Decq Motta. As alteraes s polticas de ao social no que se refere atribuio de bolsas de estudo, relacionadas com o clculo dos rendimentos ou com as condies de elegibilidade, tm vindo a pr em causa o direito igualdade de oportunidades dos estudantes, no acesso e na permanncia no ensino superior. Muitos deles, economicamente carenciados, esto a ficar de fora do sistema de ao social no ensino superior em virtude destas alteraes. preocupao dos Serviços de Ao Social da Universidade de Coimbra a regresso a que se tem vindo a assistir, e as suas consequncias para os estudantes do ensino superior, pelo que urgente inverter este caminho. / This study analyses the academic social policies in the high-level educational institutions since the 60s, namely in the allocation of scholarships to students from the University of Coimbra. Furthermore, the changes that such policies have been suffering over the last years, and their relationship with the right to education and equal opportunities to the access and scholar success that every citizen has, as stated by the Portuguese Constitution, are also examined. Since its establishment, the Social Service is a relevant area of the Social Services of the University of Coimbra, in several areas. The analyses present in this study will focus on the last 10 years, specifically on the scholarships allocation. This study is based on literature and documents research, as well as on an interview to the Social Worker responsible for the Scholarships Service from 1978 to 2012, Dra. Elisa Decq Motta. The social policies changes related with the scholarships assignment, especially those associated with the income assessment and eligibility conditions are serious hindrances to the right of equal admission opportunity and maintenance in higher education that all students have. Due to these changes, several students with financial issues are not supported by the social service in higher education. The observed changes, and its consequences for students are a matter of concern for the Social Services of University of Coimbra. It is imperative to revert the current situation.