2 resultados para Seleção dependente de frequência

em REPOSITÓRIO ABERTO do Instituto Superior Miguel Torga - Portugal


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Introdução: A consequência resultante da prestação contínua de cuidados é denominada de “sobrecarga” ou “exaustão” do cuidador informal, que resulta de problemas de ordem física, psicológica, emocional, social e financeira experimentados pelos familiares que cuidam de pessoas idosas com dependência. Metodologia: O principal objectivo deste estudo é avaliar a sobrecarga e estratégias de coping do cuidador informal de idosos dependentes, através de instrumentos de avaliação: Escala de Sobrecarga do Cuidador (ESC), (Sequeira, 2007, 2010) para avaliar a sobrecarga do cuidador informal; Índice para Avaliação das Maneiras como o prestador de cuidados enfrenta as dificuldades (CAMI), (Sequeira, 2007,2010) avalia a forma como cada prestador de cuidados resolve/atenua as dificuldades percepciona e; o Índice de Barthel que avalia as actividades básicas da vida diária do idoso. O presente estudo é não experimental, transversal, descritivo - correlacional com recurso à técnica de análise quantitativa. Trata-se de uma amostra de conveniência, constituída por um total de 46 cuidadores informais de idosos dependentes. Destes, 23 foram provenientes da UCCI, os restantes 23 cuidadores foram seleccionados na zona de residência da investigadora. A população - alvo deste estudo é constituída por cuidadores de ambos os sexos, sendo maioritariamente do sexo feminino (87%) com média de 58,41 anos (DP= 12,49) de idade. Resultados: Quanto mais idade tem o idoso menor é a percepção de sobrecarga subjectiva do cuidador; quanto melhor for o estado de saúde menor é a sobrecarga autopercebida do cuidador; a maior parte dos cuidadores tem a percepção de alguma eficácia das estratégias utilizadas; quanto mais estratégias o cuidador utiliza para superar as suas dificuldades na prestação de cuidados ao idoso menor é a sobrecarga da relação interpessoal com o idoso; quanto mais estratégias a este nível maiores são as expectativas do cuidador no referente aos cuidados prestados ao idoso. Conclusão: Será importante potenciar, nos cuidadores informais, os mecanismos de coping e desenvolver as competências para o cuidar, resultando em benefícios terapêuticos mais do que os que se baseiam em modelos patológicos, que visam a diminuição da sobrecarga.

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A literatura tem evidenciado que as competências pessoais e sociais têm sido relevantes para o desenvolvimento do bem-estar e de um ajustamento psicossocial das crianças e jovens, em geral. É importante estimular os indivíduos a adoptarem uma postura activa, através da aprendizagem de instrumentos para a vida. Os programas que têm como intuito a promoção destas competências, tornam-se fundamentais para que as crianças e jovens cresçam com competências que lhes permitam no futuro, evitar comportamentos disfuncionais e até mesmo acautelar determinadas patologias. Assim, quanto mais cedo a intervenção for realizada, no âmbito das competências sociais e emocionais, mais facilmente o indivíduo reconhece as próprias emoções e as dos outros, desenvolvendo desta forma a habilidade de regular as suas próprias emoções, o que lhes permite também, que num espaço interpessoal possam revelar sentimentos, desejos, opiniões, sempre respeitando os outros, e demonstrando sempre a capacidade de resolução de problemas imediatos, de forma a minimizar a ocorrência de problemas futuros. Neste âmbito desenvolveu-se um estudo quase experimental, do tipo pré e pós teste, sem grupo de controlo, com o objectivo de avaliar o efeito da frequência de um programa de promoção de competências pessoais e sociais ao nível do auto-conceito, da auto-estima, do comportamento assertivo, do efeito de coping e da inteligência emocional. Esta amostra foi constituída por sete crianças do género feminino, com idades compreendidas entre os oito e onze anos de idade institucionalizadas, sendo que todas estas crianças foram submetidas ao programa ―Aprender para Ser‖, o qual foi concebido para treze sessões, tendo durado três meses. Na avaliação final, os resultados revelaram, que as crianças obtiveram melhorias, em todas as dimensões avaliadas, sendo as diferenças estatisticamente significativas ao nível das estratégias de coping (cognitivo-comportamental e activa), comportamento total e agressivo e em todos os resultados dos domínios da inteligência emocional. Isto leva-nos a sugerir a implementação do programa durante mais tempo e a mais crianças para que as competências possam ser desenvolvidas ajudando as crianças a reconhecer, gerir as suas emoções e a apreciarem as perspectivas dos outros, a estabelecendo objectivos positivos, a tomarem decisões responsáveis.