3 resultados para Representações sociais

em REPOSITÓRIO ABERTO do Instituto Superior Miguel Torga - Portugal


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A cannabis permanece como a substncia ilcita mais consumida no mundo. Defendida por uns e diabolizada por outros, constitui uma das substncias psicoactivas mais polmicas. Alguns autores destacaram j, a importncia do estudo das representações sociais das substncias psicoactivas. No entanto, desconhecem-se investigaes que abordem a representao social desta substncia num espao rural. So objectivos deste estudo: 1) conhecer as representações sociais da cannabis no que diz respeito substncia, ao consumidor e ao contexto da utilizao, 2) identificar as diferenas existentes entre utilizadores e no utilizadores desta substncia da amostra em estudo. Para concretizar estes objectivos, foi realizado um estudo qualitativo que recorreu a uma dupla abordagem etno-metodolgica e fenomenolgica. Foram realizadas 30 entrevistas a indivduos residentes nas duas maiores freguesias do concelho de Gis que, depois de transcritas, foram objecto de anlise de contedo. No espao rural considerado, a cannabis maioritariamente representada como uma droga, indutora de uma sensao de mal-estar e causadora de dependncia. Para os participantes o utilizador percebido como detentor de caractersticas de personalidade negativas, que o induzem ao consumo. Relativamente ao eixo espacial, o espao rural, e mais especificamente o concelho de Gis representado como local de consumo e de produo da cannabis herbcea. H uma distino clara entre a representao social dos participantes que no utilizam a substncia e os que utilizam. O ltimo grupo representa-a como uma droga leve, e mostra-se esclarecido sobre as possveis consequncias da sua utilizao. Neste grupo ainda evidente a valorizao da cannabis herbcea, em detrimento dos seus derivados. /

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Este trabalho pretende conhecer as representações sociais de Psiquiatras, Internos de Psiquiatria, Pedopsiquiatras e Psiclogos Clnicos sobre a doena mental em quatro dimenses: (1) conceptual conceitos de sade e doena mental, (2) explicativa causalidade da doena mental (3) interventiva modelos de interveno e objetivos da prtica clnica, e (4) contextual influncia do contexto na prtica clnica. um estudo qualitativo de carcter exploratrio, pontuado epistemologicamente pelo construcionismo social e teoricamente pelo quadro das representações sociais. Participaram 30 profissionais (13 Psiclogos, 10 Psiquiatras, 5 Internos de Psiquiatria e 2 Pedopsiquiatras) aos quais foi aplicada uma entrevista semi-estruturada que foi analisada quanto ao seu contedo (atravs do software NVivo 10). Da anlise dos resultados salienta-se que as representações dos profissionais quanto conceptualizao da doena mental so heterogneas. A sade mental equacionada como flexibilidade, adaptao, funcionalidade e bem-estar biopsicossocial do indivduo. A causalidade atribuda doena mental assenta no modelo interacionista biopsicossocial. Quanto interveno, os participantes utilizam estratgias e modelos de interveno eclticos, salientando-se como objetivos a promoo do bem-estar e diminuio do sofrimento, a promoo do funcionamento e autonomia e a cura. O contexto institucional surge como comprometedor da liberdade de atuao na prtica pblica e como facilitador da liberdade de atuao do clnico na prtica privada. Conclui-se que a anlise individual (disposicional) do comportamento patolgico privilegiada em detrimento da anlise contextual (situacional). Implicaes do presente estudo para o quadro terico das representações sociais da doena mental so consideradas. / The present aims to acknowledge the social representations about mental disease of Psychiatrists, Psychiatrist Interns, Child Psychiatrists and Clinical Psychologists. Four dimensions were considered: (1) conceptual - concepts about health and mental disease; (2) descriptive mental disease causes; (3) intervention models for clinical intervention and clinical procedures; and (4) context influence of the context in clinical procedures. A qualitative and exploratory study was developed based, epistemologically, on social constructionism and social representations. Through the course of the research 30 semi-structured interviews were conducted (13 psychologists, 10 psychiatrists, 5 Internal Psychiatry and 2 child psychiatrists) to which it was applied a semi-structured interview. A content analysis of the interviews was performed by NVivo 10. Results showed that the social representations of mental disease are heterogeneous. Mental health is conceptualized according to the flexibility, adaptation, functionality and the biopsychosocial well-being of the individual. The causality of mental disease is explained by the interactionist biopsychosocial model. Professionals mainly adopt eclectic intervention models and strategies in clinical practice. Participants refer that their goals are to promote the well-being, diminish the suffering and promote the functioning, the autonomy and cure. The public institutional framework compromises the flexibility in the clinical procedures. Private practices increases the procedural possibilities of the professionals. Concludes that the individual analysis (dispositional) of the pathological behavior is privileged in detriment of the contextual analysis (situational). Implications of this study to the theoretical framework of social representations of mental illness are considered.

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Objetivos: Este estudo tem como objetivo analisar as representações da Mulher no discurso cientfico, em particular nas Cincias Sociais e do Comportamento. Metodologia: Optmos por um estudo de caso com uma abordagem metodolgica de anlise de contedo qualitativa, com recursos a informaes quantitativas utilizando o software informtico MAXQDA 12. A anlise foi desenvolvida a partir de uma grelha de categorizao que delinemos. Amostra: A nossa amostra composta por um conjunto de 122 artigos publicados em 9 revistas cientficas portuguesas na rea da Psicologia no ano de 2015. Resultados: Atrves da anlise dos 122 artigos, no conjunto das 9 revistas, obtivemos uma predominncia da categoria Famlia, seguida do Gnero e por posteriormente da Agresso. Em comparao com o nmero de artigos em que as categorias esto presentes, obtivemos algumas diferenas. A categoria Famlia a mais frequente, depois Feminino e por fim a Agresso, sendo estas tambm as que tiveram em destaque em maior parte das revistas analisadas. Verificmos que em algumas revistas havia mais que uma categoria prevalecente. Destacamos tambm que mais de metade das categorias no revelaram predominncia nem relevncia ao longo do estudo. Concluso: O dicurso em relao Mulher nos estudo cientficos das Cincias Sociais e do Comportamento continua a manter-se ligado s representações sociais tradicionais, associadas famlia e ao feminino. No verificmos uma verdadeira transformao nos Estudo da Mulher, mas antes um eco de outros discursos e representações societariamente aceites. / Objectives: This study aimed to analyse the representations of Women in scientific discourse, particularly in Social and Behavioural Sciences. Methodology: We developed a case study using a methodological approach with qualitative content analysis, with resources to quantitative information using computer software MAXQDA 12. The analysis was developed from a grid of categorization that we outlined. Sample: Our sample is composed of a set of 122 articles published in 9 Portuguese scientific journals in Psychology in 2015. Results: Through the analysis of 122 articles in the nine journals, we obtained a relevance of the "Family" category, followed by "Gender" and "Aggression". Comparing the number of articles in which the categories are present, we found some differences. "Family" is the most frequent, followed by "Female" and "Aggression", which are also the categories that were highlighted in most of the journals analysed. We found that in some journals had more than a prevailing category. We also note that more than half of the categories did not show dominance or relevance throughout the study. Conclusions: The discourse on women in scientific studies of Social and Behavioural Sciences continues to remain linked to traditional social representations associated with the family and the female. We not noticed a real change in the Women's Study, but an echo of other speeches and corporate aspects accepted representations.