2 resultados para Relação Médico-Doente-Família

em REPOSITÓRIO ABERTO do Instituto Superior Miguel Torga - Portugal


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Objetivos: A presente investigação tem como principais objetivos a avaliação da perceção da dor crónica oncológica por parte de doentes e seus familiares, bem como a análise da relação entre a dor crónica percebida e as estratégias de adaptação que as famílias usam para responder à situação de doença e à dor. Metodologia: Este é um estudo descritivo e correlacional, de análise univariada. Na recolha dos dados, utilizámos o Family Crisis Oriented Personal Evaluyation Scales (FCOPES) para verificar a resposta familiar a momentos de crise, o Social Support Questionnaire - Short Form (SSQ6) para avaliar o suporte social percebido e, por fim, a Escala Visual Analógica (Eva) para determinar a dor percebida pelo doente e pela família. Participantes: A amostra é constituída por 32 familiares de doentes com diagnóstico de cancro acompanhados na Consulta da Dor do IPOCFG, EPE. Os familiares da nossa amostra têm em média de 57 anos de idade, 53,1% são do sexo feminino e é composta por 65,6% de cônjuges. Desta amostra, 28 (87,5%) dos familiares assumem o papel de cuidadores principais e 21 (65,6%) habitam o mesmo lar. Resultados: Verificou-se que as famílias possuem uma resposta familiar a momentos de crise na família e um alto nível de perceção das estratégias de coping. Concluiu-se, ainda, que os familiares estão satisfeitos com o suporte social (M=30,84) que lhes é proporcionado. Relativamente à perceção de dor, os resultados sugerem que os familiares cuidadores pontuam valores mais elevados. Conclusões: A investigação revela que os familiares usam estratégias de coping, não sendo estas influenciadas pelo sexo, idade, cuidador, agregado familiar e classificação de dor. Quanto à perceção da dor fica claro que os familiares compreendem e vivenciam a experiência da dor de uma forma muito semelhante à do próprio doente, registando os homens níveis mais elevados de dor percebida quando comparados com os familiares do género feminino. No entanto, foi possível perceber que o acompanhamento psicológico deveria ser um aditivo importante e parte integrante do tratamento, visto que pode proporcionar ao doente uma melhor qualidade de vida e aos seus familiares.

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Este estudo aborda a questão da conciliação entre o trabalho e família, nomeadamente a questão da importância da existência de medidas de conciliação. A pesquisa decorreu em três contextos, numa empresa com medidas de conciliação efectivas, uma empresa sem medidas de conciliação e no setor público, através de questionários Os principais resultados mostram que a existência de medidas de conciliação e de uma cultura organizacional apoiante (para a qual contribui o apoio de colegas e chefias) aumentam a perceção de capacidade de conciliação\ e permitem diminuir o stress sentido pelos trabalhadores. Percebeu-se também que existe uma maior interferência do trabalho na família do que o contrário e que as mulheres continuam a ser quem sente mais dificuldades em relação à conciliação. / This study addresses the issue of balancing work and family, namely the issue of importance of conciliation measures. The research took place in three contexts, a company with actual measures of conciliation, a company without conciliation measures and the public sector, through questionnaires The main results show that the existence of reconciliation measures and a supportive organizational culture (which contributes to the support of colleagues and supervisors) increase the perception of ability to compromise and they reduce the stress felt by workers. We also noticed that there is a greater interference of work in the family than otherwise and that women continue to be who feels more difficulties regarding the conciliation.