10 resultados para Pessoas mentalmente doentes
em REPOSITÓRIO ABERTO do Instituto Superior Miguel Torga - Portugal
Resumo:
O presente estudo analisa uma experiência de desinstitucionalização de pacientes que se encontravam internadas na Casa de Saúde Rainha Santa Isabel, em Condeixa-a- Nova, visando a sua inserção socio-comunitária, através da integração num projecto, que tem por nome “Quinta Pedagógica das Romãzeiras” apoiado num programa de reabilitação psicossocial (THS – Treino de Habilidades Sociais) e de Actividades de Vida Diária (AVDs). O universo do estudo compreendeu um grupo de vinte pacientes que foram acompanhados na sua trajectória de desinstitucionalização e avaliados em dois momentos com um intervalo de oito meses. A primeira avaliação foi feita antes da desinstitucionalização de modo a obter os valores relativos ao estado psicológico e psicopatológico das utentes internadas. A segunda avaliação foi feita após a desinstitucionalização e a intervenção da equipa técnica através do respectivo projecto de reabilitação psicossocial. As duas áreas avaliadas foram: O índice Geral de Sintomas Psicopatológicos (Sintomatologia Psiquiátrica) e o nível de Bem-Estar Psicológico. Os resultados deste estudo apontam no sentido, globalmente, existirem mudanças positivas consideradas estatisticamente significativas nos índices de sintomatologia, entre os dois momentos de avaliação. No que diz respeito à área de Bem-Estar Psicológico, os resultados revelam igualmente diferenças consideradas muito significativas entre os dois momentos de avaliação. O factor que se destacou mais foi o factor da Felicidade e da Auto-estima. O factor que menos se destacou foi o da sociabilidade. Estes resultados traduzem o impacto importante do processo de desinstitucionalização no aumento do Bem-estar Psicológico das pessoas com deficiência e/ou doença mental, institucionalizadas em internamento de longo termo. Os resultados também perspectivam uma mudança na qualidade de vida assim como na redução da sintomatologia, influenciando positivamente e de forma indirecta os resultados do impacto do processo de desinstitucionalização.
Resumo:
Objetivos: A presente investigação tem como principais objetivos a avaliação da perceção da dor crónica oncológica por parte de doentes e seus familiares, bem como a análise da relação entre a dor crónica percebida e as estratégias de adaptação que as famílias usam para responder à situação de doença e à dor. Metodologia: Este é um estudo descritivo e correlacional, de análise univariada. Na recolha dos dados, utilizámos o Family Crisis Oriented Personal Evaluyation Scales (FCOPES) para verificar a resposta familiar a momentos de crise, o Social Support Questionnaire - Short Form (SSQ6) para avaliar o suporte social percebido e, por fim, a Escala Visual Analógica (Eva) para determinar a dor percebida pelo doente e pela família. Participantes: A amostra é constituída por 32 familiares de doentes com diagnóstico de cancro acompanhados na Consulta da Dor do IPOCFG, EPE. Os familiares da nossa amostra têm em média de 57 anos de idade, 53,1% são do sexo feminino e é composta por 65,6% de cônjuges. Desta amostra, 28 (87,5%) dos familiares assumem o papel de cuidadores principais e 21 (65,6%) habitam o mesmo lar. Resultados: Verificou-se que as famílias possuem uma resposta familiar a momentos de crise na família e um alto nível de perceção das estratégias de coping. Concluiu-se, ainda, que os familiares estão satisfeitos com o suporte social (M=30,84) que lhes é proporcionado. Relativamente à perceção de dor, os resultados sugerem que os familiares cuidadores pontuam valores mais elevados. Conclusões: A investigação revela que os familiares usam estratégias de coping, não sendo estas influenciadas pelo sexo, idade, cuidador, agregado familiar e classificação de dor. Quanto à perceção da dor fica claro que os familiares compreendem e vivenciam a experiência da dor de uma forma muito semelhante à do próprio doente, registando os homens níveis mais elevados de dor percebida quando comparados com os familiares do género feminino. No entanto, foi possível perceber que o acompanhamento psicológico deveria ser um aditivo importante e parte integrante do tratamento, visto que pode proporcionar ao doente uma melhor qualidade de vida e aos seus familiares.
Resumo:
O objectivo do presente estudo consistiu em verificar a influência do suporte social e dos estilos de coping sobre a percepção de bem-estar subjectivo e de estados emocionais negativos numa amostra de 41 indivíduos (27 homens e 14 mulheres) portadores de doença mental crónica, com idades compreendidas entre os 18 e 61 anos. Foram, ainda, identificados os principais estilos de coping utilizados por esses indivíduos, bem como um estudo de comparação entre doentes institucionalizados e não-institucionalizados. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Escala de Satisfação com o Suporte Social, constituída por quatro subescalas (satisfação com amizades, intimidade, satisfação com a família e actividades sociais); Questionário dos Estilos de Coping, formado igualmente por quatro subescalas (Coping Racional, Coping Emocional, Coping Evitante e Coping Distanciado/Desligado); Escala de Satisfação com a Vida e, por último, a Escala de Depressão, Ansiedade e Stress. Os resultados demonstram que o valor global de suporte social e as suas dimensões “satisfação com amizades”, “intimidade”, “satisfação com a família” e “actividades sociais” se correlacionam positivamente, a nível estatisticamente significativo com o bem-estar subjectivo. Relativamente ao estilo de coping racional, verifica-se que este se relaciona negativamente com a sintomatologia depressiva, ao contrário do coping emocional que apresenta uma correlação positiva com os estados emocionais negativos (depressão, ansiedade e stress) e uma relação inversa com o bem-estar. Os doentes institucionalizados, comparativamente aos não-institucionalizados, apresentam o uso mais frequente de coping desadaptativo (emocional) e níveis mais elevados de ansiedade. O suporte social, os estilos de coping e a percepção de bem-estar subjectivo demonstram estar associados de modo teoricamente esperado, mostrando a importância dos factores psicossociais na adaptação à doença mental crónica. / The aims of this study was to verify the influence of social support and coping styles on the perception of subjective well-being and negative emotional states in a sample of 41 subjects (27 men and 14 woman) with chronic mental illness (aged between 18 and 61 years). We also identified the main coping styles used by these subjects, as well as a comparative study of institutionalized patients and non-institutionalized. Instruments used include the Satisfaction with Social Support (with four dimensions: satisfaction with friendships, intimacy, satisfaction with family and social activities); Coping Styles Questionnaire (with four coping dimensions: rational, emotional, avoidant and distance); Scale of Satisfaction with Life and, finnaly, the Scale for Depression, Anxiety and Stress. Results shows that the global social support and its dimensions “satisfaction with friendships”, “intimacy”, “satisfaction with family” and “social activities” have a statistically significant positive correlation with subjective well-being.and It appears that the rational coping styles is negatively related to depressive symptoms, unlike the emotional coping has a positive correlation with negative emotional states (depression, anxiety and stress) and an inverse relationship with well-being. The institutionalized patients, compared to non-institutionalized, have more frequent use of maladaptative coping (emotional) and higher levels of anxiety. Social support, coping styles and perception of subjective well-being are associated according to the theoretical models, showing the role of psychosocial factors in adaptation to chronic mental illness.
Resumo:
A pertinência da rutura e reconstrução dos laços sociais nas pessoas em situação de sem-abrigo leva-nos à abordagem dos seus processos idiossincráticos de emergência e manutenção do capital social nos laços sociais. A investigação pretende, através dos discursos de pessoas que experienciam a situação de sem-abrigo, compreender como emerge e se mantém o capital social nos laços sociais. Assim, utilizou-se a entrevista semiestruturada para aceder às suas narrativas. A escolha dos participantes teve em consideração a acessibilidade e disponibilidade dos indivíduos na cidade de Coimbra. Das narrativas dos seis entrevistados verificou-se que apresentam um capital social vulnerável associado a uma escassa rede de apoio (formal e/ou informal). Emergiu dos seus discursos que um dos principais fatores que concorre para a emergência da situação de sem-abrigo é a rutura com os diferentes tipos de laços sociais, sobretudo os familiares, que potencia a diminuição da rede de suporte, e tem repercussões nas diferentes dimensões do capital social, dificultando a sua emergência. A rutura dos laços de filiação e parentescos foram identificados pelos entrevistados como o principal fator para a emergência da situação de sem-abrigo, evidenciando também uma quebra dos níveis de confiança para a possível criação de novos laços ou reativação/reconstrução dos laços quebrados. As conclusões da presente investigação constituem um contributo para o Serviço Social, na medida em que um conhecimento mais aprofundado da situação de sem-abrigo, pelas suas próprias vozes, assim como dos seus laços sociais e das suas ruturas, e das dificuldades sentidas na emergência e manutenção do capital social, permitirão a concertação de estratégias de intervenção mais ajustadas à realidade com estas pessoas e com este problema social.
Resumo:
Perante a falta ou escassez das redes familiares, de amigos e vizinhos, os Grupos de Ajuda Mútua surgem como uma rede social de apoio que proporciona aos doentes de Alzheimer e seus cuidadores a mudança para melhorar a sua qualidades de vida. O objectivo do estudo foi analisar o contributo do Grupo de Ajuda Mútua na melhoria da qualidade de vida dos cuidadores dos doentes de Alzheimer. Utilizou-se uma abordagem essencialmente qualitativa, mas com alguns aspectos quantitativos, para entrevistar nove cuidadores e dois elementos da equipa técnica da Alzheimer Portugal- -Centro. As informações foram analisadas pela Analise de Conteúdo percorrendo dezassete categorias, onze referentes aos cuidadores dos doentes de Alzheimer: conhecimento da associação, conhecimento do GAM, instituições/organismos de apoio, integração no GAM, informação e formação, partilha de experiências e conhecimentos, rotina diária, contributos, necessidades, apoios do GAM e comunicação/ relacionamento com a equipa técnica. Foram ainda analisadas seis categorias referentes à equipa técnica: comunicação com os cuidadores, informação/formação, orientação para a prestação do cuidado, construção da capacidade pessoal e social, necessidades dos cuidadores e estratégias de intervenção. Este estudo permitiu identificar as necessidades dos cuidadores de doentes de Alzheimer e verificar de que modo o GAM possibilita o promoção da qualidade de vida deste cuidadores, que estratégias de intervenção utiliza.
Resumo:
Este estudo tem como objectivo identificar os estádios de motivação em que se encontram os indivíduos com problemas relacionados com o álcool, quando se encontram internados para tratamento. Pretende-se ainda verificar se existe correlação entre o grau de dependência e o estádio em que se encontra o indivíduo. A população em estudo é composta por 40 indivíduos do sexo masculino, encontrando-se todos na primeira semana de tratamento. Para analisar a amostra, os instrumentos utilizados foram um questionário sóciodemográfico, o questionário AUDIT que avalia o grau de dependência alcoólica, e os questionários RCQ e o EEM que avalia os estádios de motivação para a mudança. Este é um estudo quantitativo descritivo correlacional. Os resultados obtidos foram de que os indivíduos se encontravam no estádio de contemplação e que o grau dependência influenciava o estádio de mudança dos mesmos. / The main goal of this study is to identify the motivation stage in which the individuals with alcohol related problems are, while they were hospitalized. We also aim to verify if there is a correlation between the dependency level and the individual’s stage. Our sample has 40 male individuals that were in the first week of treatment. In order to analyze this sample, we have used a socio-demographic questionnaire, the AUDIT, as a tool that assesses the level of alcohol dependency, the RCQ e o EEM that evaluates the motivation stages to change. This is a quantitative descriptive correlational study. As results were obtained that individuals were in the contemplation stage and the dependence level influenced the stage of change of the individuals.
Resumo:
Introdução: Em Portugal, bem como nos restantes países mundiais, tem sido registado, em virtude de múltiplas transformações societárias, um aumento crescente do envelhecimento demográfico. Este novo cenário demográfico originou uma reflexão, por parte de organizações supranacionais, sobre as cidades na sua relação com os munícipes mais velhos. Desta reflexão surge o projeto Cidade Amiga das Pessoas Idosas que apresenta referenciais de avaliação das cidades para que estas possam adaptar as suas estruturas e serviços aos seus munícipes mais velhos. Beneficiando desta forma do potencial que as pessoas mais velhas representam para a humanidade. Objetivos: O presente estudo tem como objetivo central verificar se a cidade de Coimbra é uma cidade amiga das pessoas idosas. Metodologia: A pesquisa remete para um estudo qualitativo exploratório a partir dos procedimentos metodológicos que constam do Protocolo de Vancouver. O focus group decorreu em duas sessões. Participantes: Foram auscultados 16 pessoas, 15 (93,8%) do sexo feminino. A idade média situa-se nos 79,88 anos (dp= ± 10,658), são maioritariamente viúvos (7= 43,8 %) e 7 (43,8%) e têm como habilitações a 4ª classe. Autoclassificam-se maioritariamente na classe média baixa (7 =43,8). Resultados: Das oito categorias analisadas três categorias “espaços exteriores e edifícios”, “transportes” e “respeito e inclusão social” são avaliadas com aspetos positivos e negativos. O “suporte comunitário e serviços de saúde” é avaliado como positivo enquanto a “habitação”, “participação social” e “comunicação e informação” são avaliados como negativos. As sugestões efetuadas referem-se a um único tópico “espaços exteriores e edifícios”. Conclusões: Se partilharmos a tese que uma cidade amiga das pessoas idosas estimula o envelhecimento ativo porque otimiza as oportunidades de participação no ambiente urbano melhorando, desta forma, a qualidade de vida das pessoas envelhecem. Os resultados que obtivemos, a partir da auscultação de um grupo de idosos, permitem-nos afirmar que Coimbra precisa de se adaptar aos seus munícipes mais velhos. Só assim Coimbra se poderá tornar uma cidade amiga das pessoas idosas. Importa igualmente registar que os resultados encontrados devem ser mediados pelo perfil sociodemográfico dos idosos entrevistados. / Introduction: In Portugal, as well as in other countries worldwide, has been registered by virtue of multiple associated transformations, an increasing growing of population. This new demographic scenario triggered, led to a reflection on the part of supranational organizations, about the cities in their relationship with the older residents. This reflection comes with the project Friendly City of Older Persons that presents benchmarks for the evaluation of cities so that they can adapt their structures and services to its older citizens. Enjoying this way the potential that older people represent for humanity. Objectives: This study aims to check if the city of Coimbra is an elderly friendly city. Methodology: The research refers to an exploratory qualitative study from the methodological procedures of the Vancouver Protocol. The focus group was held in two sessions. Participants: 16 people were sounded out, 15(93.8%) were female. The average ages tends at79.88 years (dp = ±10,658), are mostly widowers (7=43.8%) and 7 (43.8%) have the qualifications to4th grade. They are classified mostly in the lower middle class(7=43.8). Results: Of the eight analyzed categories three categories" outdoor spaces and buildings", "transport" and "respect and social inclusion" are evaluated on positive and negative aspects. The "community support and health services" is evaluated as positive as the"housing", "social participation "and "communication and information" are evaluated as negative. The suggestions are related to a single topic "buildings and outdoor areas." Conclusions: If we share the view that an elderly friendly citizen courages active aging because it optimizes the opportunities for participation in the urban environment improving, in this manner, the quality of life of the elderly. The results we obtained from the consultation of a group of elderly allow us to say that Coimbra needs to adapt to its older citizens. Only then Coimbra can become a friendly city of the elderly. It should also be noted that the results should be mediated by socio-demographic profile of elderly respondents.
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Introdução: Alguns estudos internacionais e nacionais têm-se dedicado a estudar as caraterísticas psicológicas de profissionais/cuidadores que trabalham na área da prestação de cuidados a pessoas com doença e deficiência mental. Porém, segundo temos conhecimento são escassos ou mesmo inexistentes os estudos que abordem os níveis de autocriticismo, autocompaixão e comprometimento organizacional destes profissionais/cuidadores. Foram nossos objetivos: caraterizar uma amostra de cuidadores formais/profissionais que trabalham com pessoas com doença e deficiência mental em diferentes variáveis sociodemográficas e profissionais; analisar os níveis de autocriticismo, autocompaixão e comprometimento organizacional destes cuidadores formais/profissionais, bem como explorar as associações entre todas estas variáveis (entre si e com as variáveis sociodemográficas e profissionais). Metodologia: 55 cuidadores formais de pessoas com doença/deficiência mental (sexo feminino/n = 49, 84,5%; idade média de 45,21; DP = 10,92; variação = 22-65) preencheram um questionário sociodemográfico, o Questionário de Comprometimento Organizacional, a Escala das Formas do Autocriticismo e Autotranquilização e a Escala de Autocompaixão. Resultados: O Eu inadequado apresentou um valor médio bastante maior que o Eu detestado. O valor médio do Eu tranquilizador foi superior a qualquer dimensão de autocriticismo. O Calor-Compreensão (autocompaixão) apresentou o valor médio mais elevado e a Autocrítica o valor médio mais baixo. O Eu inadequado e detestado associaram-se positivamente às dimensões negativas de autocompaixão e o Eu tranquilizador às dimensões positivas de autocompaixão. O Comprometimento Afetivo associou-se positivamente ao Autocriticismo total. O Comprometimento Calculativo associou-se positivamente ao Eu detestado, que foi seu preditor. O Comprometimento Normativo associou-se de forma positiva ao Eu detestado, Autocriticismo total e idade negativamente ao Mindfulness. A idade foi o seu preditor. O Comprometimento Afetivo associou-se positivamente aos meses de trabalho na instituição, que foram seus preditores. Os cuidadores com um familiar com deficiência mental tiveram um valor mais baixo de Eu inadequado. Discussão: No geral, esta amostra de cuidadores formais apresentou caraterísticas psicológicas que nos tranquilizam quanto ao papel que desempenham junto de pessoas com doença/deficiência mental, mas as instituições devem sempre encontrar formas de estimular os níveis de comprometimento e autocompaixão dos seus profissionais. / Introduction: Some international and national studies have focused on studying the psychological characteristics of professionals/caregivers working with people with mental disease and intelectual disability. However, to our knowledge, the studies exploring levels of selfcriticism, self-compassion and organizational commitment in these professionals are scarce or even nonexistent. Our goals were to: characterize a sample of formal caregivers/professionals who work with people with mental illness and intellectual in different sociodemographic and professional variables; analyze the levels of selfcriticism, self-compassion and organizational commitment of these formal caregivers/professionals, as well as explore the associations between all these variables (with each other and with the sociodemographic and professional variables and professionals). Methodology: 55 caregivers of people with mental disease/intelectual disability (female/n = 49, 84.5%; mean age of 45,21; DP = 10,92; variation = 22-65) completed a sociodemographic questionnaire, the Organizational Commitment questionnaire, the Forms of Self Criticism Rating Scale and the Self- Compassion Scale. Results: Inadequate Self had na higher mean value than the Hated Self. The mean value of the Reassuring Self was higher than any dimension of selfcriticism. Self-Kindness was the one with a higher mean value (of self-compassion) and Self-Judjment the one with the lowest mean value. The Inadequate Self and the Hated Self were positively associated with the negative dimensions of selfcompassion and the Reassuring Self with the positive dimensions of selfcompassion. The Affective Commitment was positively associated to total selfcriticism. The Continuance Commitment was associated with the Hated Self (positively), being its predictor. The Normative Commitment was positively associated to the Hated Self, the total selfcriticism and age and negatively to Mindfulness. Age was its predictor. The Affective Commitment was positively associated to months of work at the institution. This variable was its predictor. Professionals with a family member with intellectual disability had a lower value of Inadequate Self. Discussion: In general, this sample of formal caregivers presented psychological characteristics that reassure us about the role that they have while working with people with mental disease/intellectual disability, but the institutions must always find ways of stimulating the commitment and selfcompassion levels of their professionals.
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RESUMO Objetivos: A presente investigação teve como principais objetivos descrever a qualidade subjetiva do sono e as perturbações do sono e analisar a intensidade dos sintomas depressivos e dos sentimentos de solidão em idosos institucionalizados; comparar estes dados com um grupo de idosos não institucionalizados e analisar a relação entre estas variáveis nos dois grupos. Métodos: Este estudo insere-se no Projeto Trajetórias do Envelhecimento de Idosos em Resposta Social de onde foi retirada uma amostra de cento e quarenta idosos sem défice cognitivo, com 70 institucionalizados e 70 não institucionalizados emparelhados por idade, sexo, escolaridade e estado civil. A média de idades foi de 76,58 (DP = 6,10), incluindo 104 mulheres e 36 homens. Como instrumentos foram utilizados um Questionário Sociodemográfico, o Questionário sobre o Sono na Terceira Idade, a Escala Geriátrica de depressão e a Escala de Solidão da Universidade da Califórnia, Los Angeles. Resultados: Verificou-se que os idosos institucionalizados apresentavam mais sentimentos de solidão do que os não institucionalizados. Contudo, não se verificaram diferenças entre os dois grupos em relação aos sintomas depressivos, qualidade subjetiva do sono ou perturbações do sono, com algumas exceções: os idosos residentes na comunidade mostraram ter a perceção de demorar mais tempo a adormecer, de acordar mais cedo e de ter mais pesadelos. Através de uma análise correlacional verificou-se, na amostra global, que quanto pior a qualidade subjetiva do sono mais sintomas depressivos se observavam e quanto mais sintomas depressivos, mais sentimentos de solidão, não havendo, contudo, relação entre o sono e a solidão. Conclusões: Concluímos que a situação de institucionalização se acompanha de mais sentimentos de solidão, mas não de sintomas depressivos ou de pior qualidade de sono. Por esse motivo, sugere-se que se desenvolvam programas de intervenção dirigidos à solidão em idosos institucionalizados. ABSTRACT Aims: The main objectives of this investigation were to describe the subjective quality of sleep and sleep disorders and analyze the intensity of depressive and loneliness symptoms in institutionalized elderly people; compare these data against a non-institutionalized elderly people subsample and analyze the relationship between these variables in both subsamples. Method: This study is part of Trajectories of Elderly Aging in Social Response Project from which a sample of one hundred and forty elderly people with no cognitive impairment was taken, with 70 institutionalized and 70 non-institutionalized matched by age, sex, education, and marital status. The average age was 76.58 (SD = 6.10), including 104 women and 36 men. The tools used for this analysis were a sociodemographic questionnaire, the Questionnaire About Sleep in the Older Adults, Geriatric Depression Scale, and the Loneliness Scale of the University of California, Los Angeles. Results: The study confirmed that institutionalized elderly people had more feelings of loneliness than those non-institutionalized. However, there were no differences between the two subsamples regarding depressive symptoms and subjective sleep quality or sleep disturbances, with some exceptions: Elderly people living in the community showed to have the perception of taking more time to fall asleep, waking up earlier, and having more nightmares. Through a correlational analysis it was found, in both subsamples, that the worse the subjective sleep quality the more depressive symptoms were observed; and the more depressive symptoms, the more feelings of loneliness, despite of not existing a relation between sleep and loneliness. Conclusions: We concluded that institutionalization is linked to more feelings of loneliness but not to depressive symptoms nor to worse quality of sleep. For this reason, it is suggested that intervention programs are developed with a focus on elderly institutionalized populations.
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RESUMO Objetivos: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) potencia o desenvolvimento de disfunção executiva, conduzindo a défice no desempenho das tarefas do quotidiano. A avaliação neuropsicológica das funções executivas é importante para desenvolver estratégias de reabilitação adequadas. Assim, são objetivos descrever os dados normativos, precisão de diagnóstico, propriedades psicométricas e análise fatorial da Bateria de Avaliação Frontal (FAB), instrumento breve e de rápida administração, numa amostra de idosos com AVC. Métodos: Inserida no projeto Trajetórias do Envelhecimento de Idosos em Resposta Social, esta investigação conta com uma amostra de 112 pessoas idosas com diagnóstico médico de AVC e 157 pessoas idosas de um subgrupo de controlo sem AVC. Os sujeitos apresentam idades compreendidas entre os 60 e os 100 anos (M = 78,20; DP = 7,57) sendo maioritariamente do sexo feminino (n = 194). A avaliação inclui entrevistas e testes neuropsicológicos agrupados em medidas de funcionamento executivo, medidas cognitivas de referência e medidas clínicas de controlo. Resultados: As variáveis idade e escolaridade interferiram nas pontuações obtidas na amostra clínica, não sendo verificado impacto da variável sexo. Para um ponto de corte de 7, a FAB teve uma sensibilidade de 83,4% e especificidade de 66,1 % (AUC = 0,64); revelou um alfa de Cronbach de 0,79 e correlações fortes com os testes executivos (teste de Stroop, Figura Complexa de Rey, fator Atencional-Executivo do Montreal Cognitive Assessment e Alternância nos testes de Fluência verbal). A análise fatorial confirmatória apontou uma estrutura com um fator. Conclusões: A FAB apresenta boa consistência interna, validade convergente e validade de constructo, aparentando ser uma escala útil para avaliar o défice executivo em pessoas idosas com AVC. Dadas algumas limitações do estudo, que poderão explicar a fraca precisão diagnóstica da FAB, são incentivadas investigações futuras pois a FAB revelou-se um instrumento com propriedades psicométricas promissoras. ABSTRACT Goals: Stroke potentiates the development of executive dysfunction, leading to impairment in performance of daily activities. The neuropsychological assessment of executive functions is important to develop adequate rehabilitation strategies. Thus, describing the normative data, diagnostic accuracy, psychometric properties and factor analysis of the Frontal Assessment Battery (FAB), a brief and easy to administer instrument, in a clinical sample with stroke are objectives of this study. Methods: Being part of the Aging Trajectories of Institutionalized Elderly, this research has a sample 112 elderly people with a medical diagnosis of stroke and a control subgroup of 157 elderly people. The subjects have ages between 60 and 100 years old (M = 78.20, SD = 7.57), mostly females (n = 194). The measurements used include interviews and neuropsychological tests grouped in executive functioning measures, cognitive measures of reference and clinical measures of control. Results: The variables age and education affect the scores obtained in the clinical subgroup, having the variable gender no impact on these. Using a cutoff score of 7, the FAB had a sensitivity of 83.4% and a specificity of 66.1% for screening stroke (AUC = 0.64); showed a Cronbach's α of 0.79, and strong correlations with executive tests (Stroop test, Rey Complex Figure, Attentional-Executive factor of Montreal Cognitive Assessment and Switching in the verbal fluency tests). The confirmatory factor analysis supported a one-factor structure. Conclusions: The FAB presents good internal consistency, convergent, and construct when used for elderly with stroke. Due to some limitations of the study, which may explain the weak discriminant validity, further investigations are encouraged because FAB has showed promising psychometric properties.