29 resultados para Mãe e filhos

em REPOSITÓRIO ABERTO do Instituto Superior Miguel Torga - Portugal


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Introdução: A qualidade da vinculação da criança aos pais é fundamental para o seu desenvolvimento sócio-emocional, na medida em que lhe permite explorar o meio envolvente, relacionar-se com outras pessoas e fazer novas aprendizagens. No que respeita ao estudo da vinculação em diferentes tipos de família, a literatura tem indicado que as crianças de famílias nucleares apresentam uma vinculação mais segura em relação às crianças de famílias monoparentais ou reconstituídas. Objectivo: Este estudo tem por objectivos investigar a qualidade da vinculação em crianças em idade escolar pertencentes a diferentes tipos de família e observar a convergência entre a percepção materna dos comportamentos de vinculação e a representação da qualidade de vinculação por parte das crianças em estudo. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, cuja amostra é composta por 168 crianças em idade escolar (8-11 anos) e respectivas mães. O protocolo de investigação é constituído por 3 instrumentos: Questionário sócio-demográfico, Separation Anxiety Test (SAT) e Escala de Percepção Materna do Comportamento de Vinculação da Criança (PCV-M). Resultados: Os resultados mostram não haver convergência significativa entre a percepção materna dos comportamentos de vinculação e a representação da vinculação por parte da criança. Somente nas famílias monoparentais são observáveis correlações entre a subescala Comportamento Base Segura do PCV-M (p=.001, p<.01) e a representação da vinculação da criança medida pelo SAT (seguras: M=31.614; inseguras: M=27.167). Observam-se diferenças na percepção materna do comportamento de vinculação da criança nos diferentes tipos de família (p=.022, α<.05) e são as mães de famílias reconstituídas que reconhecem mais dificuldades de auto-regulação emocional nos seus filhos (M=46.16). Por fim, o tipo de família não é preditor da qualidade da vinculação da criança (χ2(2) = .485, p < .785). Conclusão: Os resultados sugerem que a qualidade da vinculação das crianças não varia em função do tipo de família a que pertencem e revelam uma baixa convergência entre as perspectivas de mães e filhos no que respeita à qualidade da vinculação destes.

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A deficiência mental numa família constitui-se como um acontecimento que afecta o quotidiano da mesma, tendo impacto na sua organização, estrutura e dinâmica. O presente estudo descreve as características e formas de organização familiar no âmbito da deficiência mental de 15 famílias, onde se verifica a existência do sub-sistema parental e em que pelo menos um dos filhos frequenta o Centro de Actividades Ocupacionais da Unidade Funcional de Arganil da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Coimbra. Para a avaliação das variáveis em estudo, utilizou-se um inquérito por questionário com perguntas fechadas e semi-abertas, que permitiu conhecer as características das famílias, a forma como se organizam no seu quotidiano e na relação com a sua vida profissional e familiar. Utilizou-se também o Instrumento de Análise da Rede Social Pessoal (Guadalupe & Alarcão, in Guadalupe, 2009) que identifica o suporte social das famílias, e a Escala dos Processos Chave na Resiliência Familiar (Souza, 2003, versão portuguesa de Lourenço & Guadalupe, 2007, in Lourenço, 2009) que permitiu caracterizar o nível de resiliência percebida pelas famílias. Os resultados indicam que grande parte da amostra evidencia que um filho com deficiência mental condiciona o percurso das famílias, nomeadamente das mães, que assumem um papel central nos cuidados ao filho com deficiência e no próprio quotidiano doméstico. Verificam-se condicionantes laborais, financeiras e até mesmo nos tempos de lazer. As famílias encontram suporte social sobretudo na família extensa, verificando-se a existência de redes sociais coesas e pequenas. Os apoios sociais para estas famílias são diminutos, identificando-se como principal preocupação a indefinição do futuro dos seus filhos, independentemente dos padrões de resiliência apresentados pela família. A complexidade que a deficiência mental traduz, impõe uma intervenção social directa e alargada com a família e seu contexto, nomeadamente na promoção de competências e na consolidação de direitos para indivíduos com deficiência. A partilha de experiências entre famílias e técnicos, através de diferentes meios, poderia enriquecer os percursos desenvolvidos, assim como delinear caminhos para produzir conhecimento no âmbito da intervenção social com pessoas com deficiência mental, consolidando novas formas de agir.

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Objetivos: Este estudo tem como objetivo analisar as perceções dos estudantes universitários face à conjugalidade dos pais e as suas perceções sobre as relações amorosas e a satisfação com a vida. Metodologia: o protocolo de avaliação era composto por 4 questionários: Questionário sobre a Conjugalidade dos Pais (Crespo et al, em preparação); a Escala de Satisfação com a Vida (Neto, 1993), Questionário sobre Experiências em Relações Próximas (Moreira et al, 2006) e o questionário sociodemográfico para a caracterização da amostra. Participantes: Participaram neste estudo 172 estudantes. Noventa e um são do sexo masculino e 81 do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 18 e os 58 anos, com uma média de 23.04 (DP=6.78). Dos 172 participantes, apenas 96 estão numa relação amorosa (47 do sexo masculino e 49 do sexo feminino). Resultados: Os homens e os participantes deste estudo que fazem parte de famílias intactas percecionaram uma conjugalidade dos pais mais satisfatória; por outro lado, os participantes numa relação amorosa e os que fazem parte de famílias intactas percecionaram maior satisfação com a vida. Os participantes entre os 25 e os 58 anos, percecionaram maior evitamento nas suas relações. Conclusões: Deste trabalho conclui-se que os participantes têm uma perceção da conjugalidade dos pais positiva e estão, na globalidade, satisfeitos com a vida mas percecionam grande evitamento e preocupação nas suas relações amorosas. Conclui-se ainda que não existe uma correlação entre a perceção da conjugalidade dos pais e as experiências em relações próximas, nem com a perceção de satisfação com a vida. / Objectives: This study examines the general perceptions of university students about their parents’ marital relationship, their romantic relationships and life satisfaction. Methodology: The research protocol for this study comprised The Questionnaire about Parents’ Marital Relationship (Crespo et al., in preparation), the Life Satisfaction scale (Neto, 1993), the Questionnaire on Experiences in Close Relationships, (Moreira et al., 2006) and a sociodemographic questionnaire.. Participants: 172 students participated in this study, of which 91 were male and 81 female, aged between 18 and 58 years old, with an average age of 23.04 (SD = 6.78). From the total of 172 participants, only 96 were in a romantic relationship; out of these 47 were male and 49 female. Results: Men and participants from intact families reported a better perception of parents’ marital relationship; participants in a romantic relationship and from intact families had greater life satisfaction and participants between 25 and 58 years old perceived more avoidance in their relationships. Conclusion: Participants have a positive perceptions of parents’ marital relationship are satisfied with life, however they perceive anxiety and avoidance in their romantic relationships. We also conclude that there is no correlation between the perception of parents’ marital relationship and their experiences in close relationships and perception of life satisfaction.

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O termo parentalidade tem evoluído com os estudos que foram sendo desenvolvidos na área, na sua maioria pretendem compreender como as crianças percecionam as competências parentais dos seus progenitores e qual o comportamento da criança em função do estilo educativo exercido. Para avaliar e analisar a parentalidade é necessário conhecer a comunidade onde se insere a família, sendo já amplamente discutida a influência do meio e contexto no comportamento e na perceção que temos de nós e do outro. O presente estudo propôs-se a entender quais os fatores sociodemográficos e comportamentais que podem condicionar o exercício das competências parentais. Constitui-se como um estudo descritivo-correlacional, com uma amostra não probabilística aleatória por conveniência, com 62 pais de crianças com idade compreendidas entre os 6 e os 11 anos e frequentam o 1º Ciclo do Ensino Básico no Distrito de Leiria. Para responder ao objetivo inicial foram utilizados os seguintes instrumentos: para a perceção das competências parentais recorreu-se às escalas EMBU-P e EMBU-C, para avaliar a ansiedade nos pais foi aplicado o Inventário de Ansiedade de Beck (IAB) e finalmente, o questionário sociodemográfico que pretendia identificar características da amostra (residência, idades, empregabilidade, escolaridade, frequência de ATL, rotinas familiares). Os resultados obtidos evidenciam que os pais percecionam fornecer um elevado suporte emocional aos filhos, que é coincidente com o sentido pelas crianças. Sendo de destacar que quando os pais exercem uma tentativa de controlo ou rejeição, o seu índice de ansiedade tendem a aumentar antevendo uma relação entre ambas as variáveis. Outro resultado com relevância estatística significativa é a relação entre a perceção da sua competência parental e o número de filhos que têm. Destaca-se, ainda, que existem dados sociodemográficos que apresenta uma relação estatisticamente significativa com o exercício da competência parental, como o rendimento mensal do agregado, a existência de irmãos e a subescala de tentativa de controlo. / The term parenting has evolved along with the studies in this field, and most of them aim to understand how children perceive their parents’ parenting skills as well as the child's behaviour depending on the style of education. To evaluate and analyse parenting it is also necessary to know the community, as we are aware of the influence of the environment on the behaviour and perception of ourselves and the people next to us. This study aims to understand which sociodemographic and behavioural factors might influence the performance of parenting skills. It is a descriptive-correlational study with a non-probabilistic sample, randomly chosen, with 62 parents, whose children are not only aged 6-11 years but also attending the primary school in the District of Leiria. In order to respond to the initial goal we used the following instruments: the scales EMBU-P and EMBU-C were used to perceive parenting skills, Beck’s Anxiety Inventory (BAI) was used to assess parents’ anxiety, and finally, the sociodemographic questionnaire was used to identify the characteristics of the sample (residence, ages, employment, education, ATL (after-school activities), family routines). The results show that parents believe they provide a high emotional support to their children, which is coincident with the children’s opinion. It is also important to mention that whenever parents attempt to control or reject, their level of anxiety tends to increase, foreseeing a relationship between both variables. Another result presenting significant statistic relevance is the correlation between parents’ perception of their parental competence and the number of children they have. Finally, it is worth mentioning that there are sociodemographic data that show a statistically significant correlation with parental competence, such as the monthly income of the household, the existence of siblings and the control subscale.

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Objetivos: O presente estudo tem como objetivo analisar as redes sociais pessoais de idosos portugueses com filhos segundo o sexo da descendência e o sexo do/a idoso/a, relativamente às características estruturais, funcionais e relacionais-contextuais. Metodologia: Para a avaliação das variáveis em estudo foram utilizados o Instrumento de Análise da Rede Social Pessoal, versão para idosos (IARSP – Idosos) (Guadalupe, 2010; Guadalupe & Vicente, 2012) para avaliar as dimensões da rede social pessoal e um inquérito por questionário para caracterização da amostra a nível sociodemográfico e sociofamiliar. Participantes: A amostra é constituída por 498 idosos com filhos, com uma média de idades de 75 anos (DP=7,487), entre os 65 anos e os 98 anos, maioritariamente do sexo feminino (60,8%), casados ou em união facto (58,4%) e com escolaridade (70,7%). A maioria dos idosos inquiridos reside em aglomerado populacional (90,8%) e não usufrui de apoio de respostas sociais (78,1%). Resultados: Na análise separámos 3 subamostras: idosos com filhos de ambos os sexos (n=218; 43,7%), idosos com filhos do sexo masculino (n=125; 25,2%) e idosos com filhos do sexo feminino (n=155; 31,2%). Os idosos com filhas apresentam valores mais elevados no apoio material e instrumental (p = 0,046), apoio informativo (p = 0,018), companhia social (p = 0,018) e reciprocidade de apoio (p < 0,001). O tamanho da rede é menor no caso dos idosos com filhas comparativamente aos que têm filhos de ambos os sexos (p = 0,012). Analisando separadamente as redes das idosas e dos idosos da amostra, assinalamos que nas redes de idosos do sexo masculino apenas houve diferença na reciprocidade (p = 0,016), sendo menos recíprocas as redes da subamostra com filhos apenas do sexo masculino; por sua vez, nas redes das idosas houve diferenças no tamanho da rede (p = 0,015) e na frequência de contactos (p = 0,019) sendo maior nas idosas com filhos de ambos sexos; na proporção de relações de vizinhança na rede (p = 0,005), sendo menor nas idosas que têm filhos de ambos os sexos; no apoio informativo (p = 0,022) e na reciprocidade (p = 0,005) sendo menores nas idosas com filhos do sexo masculino. Conclusões: O nosso estudo revela que o sexo dos filhos influencia as redes sociais pessoais dos pais e mães idosos/as a nível funcional, estrutural e relacional-contextual, sobretudo no caso das mulheres idosas, uma vez que as redes das idosas apresentam diferenças nas três dimensões, o que não se verifica nos pais idosos, verificando-se também que os idosos com filhas do sexo feminino têm redes mais centradas nas relações familiares. / Goals: This study aims to analyze the personal social networks structural, functional and relational-contextual characteristics of Portuguese seniors with offspring, according to their sex. Methodology: To the variables evaluation, we have used the Personal Social Network Analysis Instrument, Elderly Version (IARSP – Elderly) (Guadalupe, 2010; Guadalupe & Vicente, 2012) in order to evaluate the dimensions of the personal social network, and a questionnaire for demographic description. Participants: Our sample has 498 seniors with offspring, with an average of 75 years of age (DP = 7,487), between 65 and 98 years old, mostly females (60,8%), married (58,4%) with education (70,7%).The majority live on agglomeration (90,8%) and does not have the support of social services (78,1%). Results: In this analysis we've 3 groups: seniors with sons and daughters (n = 218; 43,7%), seniors with male offspring (n = 125; 25,2%) and seniors with female offspring ( n = 155; 31,2%). Seniors with daughters only shows higher values on material and instrumental support (p = 0,046), informative support (p = 0,018), social company (p = 0,018) and reciprocity support (p < 0,001). The network size is smaller on senior's with offspring, comparing the ones with sons and daughters (p = 0,012). On a separate analysis of the male and female seniors sample, it should be noticed that on the male seniors network there's been a difference on reciprocity only (p = 0,016) being less reciprocal the networks from the group exclusively with male sons; on the other end, on the female seniors network with sons and daughters there's been a difference on the network size (p = 0,015) and on the contact frequency (p = 0,019) being smaller on the seniors with offspring from both sex; on the proportion relation of network neighborhood (p = 0,005), smaller on the female seniors with sons and daughters; on informative support (p = 0,022) and on the reciprocity (p = 0,005), being smaller on the female seniors with male offspring. Conclusions: Our study reveals that the male and female offspring influences the personal social networks of senior mothers and fathers on a functional, structural and context-relational level, mostly on women, once that their network presents differences in the three dimension, something that does not happen with senior fathers, with the verification that the seniors with daughters do have social networks that are more centered in family relations.

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Objetivos: O presente estudo tem como objectivo analisar as redes sociais e pessoais de idosos portugueses com filhos e sem filhos, relativamente às características estruturais, funcionais e relacionais-contextuais. Metodologia: Para a avaliação das variáveis em estudo foram utilizados: o Instrumento de Análise da Rede Social Pessoal, versão para idosos (IARSP – Idosos) (Guadalupe, 2010; Guadalupe & Vicente, 2012) para avaliar as dimensões da rede social pessoal; um inquérito por questionário para caracterização da amostra a nível sociodemográfico e sociofamiliar. Participantes: A amostra é constituída por 418 idosos, com uma média de idades de 76 anos (DP=7,62), entre os 65 anos e os 98 anos, maioritariamente do sexo feminino (63,9%), casados ou em união facto (51,0%) e com escolaridade (63,9,1%). A maioria dos idosos inquiridos vive com agregado familiar (80,4%) em zonas rurais (64,8) e não usufrui de qualquer tipo de apoio de resposta social (71,5%). Resultados: Os idosos com filhos são maioritários (n=364; 87,1%) e os sem filhos os minoritários (n=54; 12,9%) na nossa amostra. Dos que têm filhos, 29,9% (109) têm filhos únicos e 70,1% (255) têm mais do que um filho (67% com 1 ou 2 filhos), sendo os filhos maioritariamente de ambos os sexos (n=158; 43,4%). Os resultados sugerem que o facto de os idosos terem ou não terem filhos reflete-se sobretudo em diferenças nas características estruturais das redes. Os idosos com filhos apresentam uma média mais elevada no tamanho da rede, na proporção das relações de familiares, e satisfação da rede e reciprocidade de apoio (p ≤ 0,001), a nível das características funcionais. Já relativamente à proporção das relações de amizade, vizinhança na rede, são os idosos sem filhos que apresentam uma média substantivamente mais elevada (p ≤ 0,003) do que a outra subamostra, apresentando também uma maior durabilidade das relações interpessoais (p < 0,03). As correlações entre o número total de filhos/as com as características estruturais e funcionais da rede, indicam-nos que quanto maior é o número de filhos maior é o tamanho da rede, a proporção das relações familiares, o apoio emocional, a reciprocidade de apoio, a satisfação com a rede e com o suporte social. Conclusões: O nosso estudo revela que as redes sociais pessoais dos idosos diferenciam-se a nível estrutural segundo o facto de terem ou não filhos, mas também nalgumas variáveis funcionais. Os idosos com filhos apresentam redes mais alargadas e muito centradas nas relações familiares na rede (sensivelmente menos um terço) do que os idosos sem filhos. Os últimos apresentam redes menores (com cerca de 2 pessoas a menos) e mais investidas nas relações de amizade e de vizinhança (com proporções que representam mais do dobro destes vínculos). / Goals: The present study has the purpose to analyze the personal social networks of Portuguese elder with our without sons/daughters, in their structural, functional and contextual relations. Methodology: We used for the evaluation of the variables: The Personal Social Network Analysis Tool, regarding elderly people (IARSP – elderly people) (Guadalupe, 2010; Guadalupe & Vicente, 2012), to evaluate the personal social network dimensions; a survey through an inquiry to characterize the sample at sociodemographic and at sociofamily level. Participants: The sample includes 418 elderly with an average age of 76 years old (DP = 7,62) between 65 and 98 years old, mainly women (63,9%), married or living as a couple (51,0%) with education (63,9,1%). Most of the elderly people who answered the survey live in family household (80,4%) in rural areas (64,8) and do not benefit from any type of social services support (71,5%). Results: The majority is elderly people with sons/daughters (n=364, 87,1%) and the ones without are the minority (n= 54, 12,9%) in our sample. Within those who are parents, 29,9% (109) have only one child and 70,1% (255) have more than one child (67% with 1 or 2), and the children are mainly of both sexes (n= 158; 43,4%). The results suggest that the fact that the elderly have or not have children is reflected especially in differences in the structural characteristics of the networks. Elderly people with children have a higher average in the network size, in the proportion of family relationships, and satisfaction of the network and reciprocal support (p ≤ 0,001). Regarding the proportion of friendly relations, network neighborhood, are the elderly without children who have a substantially higher mean (p ≤ 0,003) than the other subsample, also featuring improved durability of interpersonal relationships (p < 0,003). The correlations between the total number of children/with the structural and functional characteristics of the network, indicate that the greater the number of children, the greater the size of the network, the proportion of family relationships, emotional, support, reciprocity support and satisfaction with social network. Conclusion: Our study reveals that the personal social networks of the elderly differ in the structural level, according to whether they have sons/daughters or not, but also in some functional variables. The elderly with children have networks much more broader and centered on family relationships (roughly one-third) than elderly without children. These elderly without children have smaller networks (about 2 fewer people) and more centered in relations of friendship and neighborhood (with proportions that are more than the double compared to the other subsample).

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A literatura realça a importância do impacto do comportamento parental no desenvolvimento de ansiedade em crianças e adolescentes. Dado a pertinência do tema, o foco do presente estudo visa analisar o papel que a perceção dos adolescentes sobre os estilos educativos parentais tem sobre a manifestação de sintomatologia ansiosa. A amostra desta investigação envolveu 136 adolescentes do 3º ciclo do ensino básico, 48 rapazes e 88 raparigas com idades compreendidas entre os 12 e os 15 anos, com uma média de idades de 13,2 anos, recolhida no Colégio São Martinho em Coimbra. O protocolo de investigação incluiu os seguintes instrumentos de colheita de dados: Questionário Sociodemográfico, State-Trait Anxiety Inventory for Children (STAIC) e EMBU-A. Os resultados do estudo sugerem que os adolescentes mais velhos manifestam maior sintomatologia ansiosa, estatisticamente significativa ao nível da ansiedade-estado. No que respeita ao desempenho académico, são os adolescentes com elevado insucesso escolar que exteriorizam mais ansiedade-traço. Porém, não foram encontradas diferenças significativas na manifestação da ansiedade dos adolescentes em função das variáveis género, posição na fratria e habilitações literárias dos pais. Por seu lado, em relação aos estilos educativos parentais, os jovens que têm maior insucesso escolar percecionam níveis elevados de sobreproteção da mãe, e de rejeição do pai e da mãe. Os adolescentes que têm um pai com mais baixo nível de escolaridade percecionam maior rejeição materna, e são os filhos de mães com menos habilitações literárias que sentem maior sobreproteção da mãe e rejeição do pai. Verificou-se, em particular, uma associação significativa entre a rejeição paterna e níveis mais elevados de sintomatologia ansiosa. O modelo preditivo avançado no estudo confirma que a rejeição paterna, em conjunto com a idade do adolescente, são bons preditores da sintomatologia ansiosa. Especificamente, a rejeição paterna é evidenciada como o melhor preditor da sintomatologia ansiosa, sendo o principal responsável pela manifestação de ansiedade nos adolescentes. Os resultados sugerem que a rejeição do pai desencadeia níveis elevados de sintomatologia ansiosa. Assim, este estudo permite concluir que a rejeição paterna é o estilo educativo parental que exerce maior influência na manifestação de ansiedade nos adolescentes. / The literature highlights the importance of the impact of parental behavior on the development of anxiety in children and adolescents. Given the relevance of the topic, the focus of this study is to analyze the role that the adolescents’ perception about parental rearing styles have on the manifestation of anxiety symptoms. The sample of this research involved 136 adolescents from the 3rd cycle of basic education, 48 boys and 88 girls aged between 12 and 15 years, with a mean age of 13,2 years, gathered in Colégio São Martinho in Coimbra. The investigation protocol included the following data collection instruments: Sociodemographic Questionnaire, State-Trait Anxiety Inventory for Children (STAIC) and the EMBU-A. The results of the study suggest that older adolescents show greater anxiety symptoms, statistically significant at the level of state anxiety. With regard to academic performance, are adolescents with high failure rates that externalize more trait anxiety. However, there were significant differences in the manifestation of anxiety in adolescents function of the variables gender, sibling position and educational background of the parents. For its part, in relation to parental rearing styles, young people who have higher academic failure perceive high levels of overprotection of the mother, and rejection of father and mother. Adolescents who have a father with the lowest educational level perceive greater maternal rejection, and are the children of mothers with less qualification who feel greater overprotection of the mother and father's rejection. There was, in particular, a significant association between paternal rejection and higher levels of anxiety symptoms. The predictive model advanced in the study confirms that parental rejection, together with the adolescents’ age, are good predictors of anxiety symptoms. Specifically, parental rejection is evidenced as the best predictor of anxiety symptoms, being primarily responsible for the manifestation of anxiety in adolescents. The results suggest that the father rejection triggers high levels of anxiety symptoms. Thus, this study shows that rejection is the paternal parental rearing style that has more influence on the manifestation of anxiety in adolescents.

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Criar um filho é um desafio de grande responsabilidade e exige profundas transformações e adaptações na vida dos pais, sendo que os comportamentos parentais são influenciados por causas múltiplas, nomeadamente o stress parental, as variáveis sociodemográficas tais como o estatuto socioeconómico, o número de filhos, o género e idade dos pais, entre muitos outros. Esta pesquisa visa conhecer as características sociodemográficas e laborais dos pais das crianças que frequentam o 2º ciclo do Colégio João de Barros, conhecer as características sociodemográficas e escolares das crianças que frequentam o 2º ciclo do Colégio João de Barros e avaliar o nível de stress parental dos pais das crianças que frequentam o 2º ciclo do Colégio João de Barros. Para além destes objetivos, pretende-se também determinar a relação existente entre o nível de stress parental dos pais das crianças que frequentam o 2º ciclo do Colégio João de Barros e algumas características sociodemográficas e laborais e determinar a relação existente entre o nível de stress parental dos pais das crianças que frequentam o 2º ciclo do Colégio João de Barros e algumas características sociodemográficas e escolares das crianças que frequentam o 2º ciclo do Colégio João de Barros. A amostra é constituida por 50 encarregados de educação e 50 crianças a frequentarem o 2º ciclo do Colégio João de Barros. Foram definidos dois grupos de amostra e para cada grupo foi utilizado um instrumento de colheita de dados. Para o grupo dos encarregados de educação, aplicou-se um questionário sociodemográfico e laboral para avaliar as características sociais e laborais dos encarregados de educação das crianças e a “Escala de Stress Parental” para avaliar os níveis de stress experimentado pelos pais. Relativamente às crianças, aplicou-se um questionário relativo a dados sociodemográficos e escolares. Os resultados revelaram baixos níveis de stress parental, assim como a não existência de relação estatisticamente significativa entre os níveis de stress parental e as características sociodemográficas e laborais recolhidas, tal como algumas características sociodemográficas e escolares relativamente às crianças. No entanto surgiram resultados interessantes, nomeadamente a relação existente entre os rendimentos dos pais e os níveis de preocupações parentais e a relação existente entre a inexistência de irmãos e os elevados níveis de falta de controlo.

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Objetivos: O presente estudo tem como objetivos gerais analisar a perceção que as mães de famílias monoparentais têm das suas forças familiares, do suporte social e da sua saúde mental, segundo algumas características sociodemográficas. Metodologia: Este é um estudo descritivo e correlacional, de análise univariada, com uma amostra de 43 mães de famílias monoparentais. Na recolha dos dados utilizámos o Questionário das Forças Familiares (QFF) (Melo & Alarcão, 2011) para avaliar as forças e processos de resiliência familiar; a Escala de Apoio Social (EAS) (Matos & Ferreira, 2000) para avaliar o apoio social percebido; o Mental Health Inventory (MHI5) (Ribeiro, 2001) para avaliar a perceção de saúde mental e ainda um questionário para a caracterização sociodemográfica da amostra. Participantes: A nossa amostra é constituída por 43 mães de famílias monoparentais femininas, tendo em média 38 anos de idade, solteira ou divorciada/separada, vivendo nesta situação há aproximadamente 4 anos. As participantes apresentam um nível de escolaridade do ensino secundário (41,9%) e do ensino superior (46,5%) e, maioritariamente encontram-se empregadas (81,4%). A maioria das mães tem apenas 1 filho (62,8%) e a situação mais comum de agregado doméstico é apenas viverem com os seu(s) filho(s) (72,1%). Resultados: De um modo geral estas mulheres apresentam uma boa perceção, tanto das suas forças familiares (M = 109,84), como do suporte social (M = 58,33) bem como da sua saúde mental (M = 20,05), sendo que estas variáveis se correlacionam entre si de uma forma positiva e significativa. As mães com menor número de filhos e aquelas que apresentam um provável bem-estar psicológico revelam uma melhor perceção das forças familiares, quando comparadas com as que têm mais filhos e as que apresentam provável sofrimento psicológico, respetivamente. Conclusões: A nossa investigação revela que as mães de famílias monoparentais femininas têm capacidades para percecionar forças na sua família e também para percecionar um bom suporte social e um bem-estar positivo, estando todos estes fatores interligados. Porém, torna-se pertinente promover e desenvolver iniciativas que de alguma forma ajudem estas famílias a potenciarem as suas próprias competências, devendo ser sinalizadas para acompanhamento psicológico as situações em que se verificam algumas dificuldades de adaptação.

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A depressão materna tem sido associada a factores que em nada promovem o desenvolvimento infantil. O presente estudo tem como objectivo compreender implicações da depressão materna no desenvolvimento da criança em idade escolar A amostra foi composta por 24 mães e respectivos filhos de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 8 e os 15 anos, do 1º, 2º e 3º ciclo, pertencentes ao Agrupamento de Escolas da Batalha, encaminhados aos Serviços de Psicologia e Orientação. As crianças foram distribuídas em grupos distintos, G1, constituído por 12 crianças cujas mães sofreram depressão nos primeiros três anos de vida dos seus filhos, e G2, composto por 12 crianças cujas mães não sofreram depressão nem outros distúrbios psiquiátricos nos primeiros três anos de vida dos seus filhos. A identificação das mães com indicadores de depressão foi feita de forma retrospectiva, através do questionário sobre a saúde do paciente (PHQ-9) e a confirmação diagnóstica através da SCID. Os dados sociodemográficos das mães e crianças foram recolhidos em contexto de entrevista, em que se analisaram dados relativos à gravidez, ao desenvolvimento da criança e ao seu contexto escolar. As mães responderam igualmente ao questionário de capacidades e dificuldades (SDQ) relativo ao comportamento dos seus filhos. Para a análise do sucesso escolar, foi feito um levantamento das notas a Português e Matemática. Por fim, realizou-se a avaliação psicológica das crianças através da WISC-III. A partir da análise dos resultados obtidos, conclui-se a existência do impacto negativo da depressão materna no desenvolvimento da criança em idade escolar, observando-se que as crianças que conviveram com a depressão nos três primeiros anos de vida, apresentam piores notas nas áreas estruturantes do Português e da Matemática, e maiores problemas na adaptação escolar. Relativamente aos Q.I.’s, observam-se diferenças estatisticamente significativas em todos os domínios da escala, apresentando estas crianças um perfil de resultados mais baixo. De acordo com a avaliação feita pelas mães, estas crianças manifestam maiores dificuldades na regulação emocional e apresentam menores habilidades pró-sociais. / Maternal depression has been linked to factors that in no way promote child development. The present study aims to understand the implications of maternal depression on child development at school age. The sample consisted of 24 mothers and their children of both sexes, aged between 8 and 15, from 1st, 2nd and 3rd cycle, belonging to Agrupamento de Escolas da Batalha, referred to the Serviços de Psicologia e Orientação (Psychology and Guidance Services). The children were divided into distinct groups, G1, consisting of 12 children whose mothers suffered depression in the first three years of life of their children, and G2, composed of 12 children whose mothers did not suffer depression or other psychiatric disorders in the first three years of life of their children. The identification of mothers with indicators of depression was made retrospectively, by questionnaire on the patient's health (PHQ-9) and diagnosis confirmation by SCID. Socio-demographic data of mothers and children were gathered in the context of the interview, where data on pregnancy, child development and their school context were analysed. Mothers also responded to the strengths and difficulties questionnaire (SDQ) on the behavior of their children. For the analysis of academic success, a survey was made of the notes on Portuguese and Mathematics. Finally, there was a psychological assessment of children using the WISC-III. From the analysis of the results obtained, the existence of the negative impact of maternal depression on child development at school age is concluded, noting that children who lived with depression for the first three years of life, have worse grades in the structuring areas of Portuguese and Mathematics, and major problems in school adjustment. For IQs, there are significant statistical differences in all areas of the scale, presenting these children lower profile results. According to the assessment made by the mothers, these children have greater difficulty in emotional regulation and have lower pro-social skills.

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Enquadramento: A problemática do envelhecimento tem assumido, nos últimos anos, uma crescente importância na consciência colectiva da população, tornando-se cada vez mais importante compreender a população idosa e a sua realidade de modo a melhorar a sua Qualidade de Vida. Aliado à Qualidade de vida e ao envelhecimento torna-se importante o estudo da Esperança entendida como um traço cognitivo onde estão englobadas as crenças positivas relativas à capacidade para a realização dos objectivos pessoais. Objectivos: Identificar a Esperança e a Qualidade de Vida dos Idosos, bem como a relação entre estas, e as variáveis sociais e demográficas dos dois grupos de idosos. Métodos: O modelo de investigação adoptado é do tipo quantitativo, não experimental, e correlacional. Participaram neste estudo 100 idosos, residentes no concelho da Batalha, distrito de Leiria, divididos em dois grupos: idosos a residir em dois lares de terceira idade (n=50) e idosos a residir na comunidade (n=50). A maioria dos idosos (69%) é do sexo feminino, com uma média de idades de 84,38 anos. Os dados foram colhidos através de um questionário composto por um grupo de questões sociodemográficas, por uma Escala da Esperança (versão portuguesa), e por uma Grelha de Avaliação da Qualidade de Vida dos Idosos, da Direcção Geral de Saúde. Resultados: Neste estudo, não foram encontradas diferenças entre grupos (institucionalizados e não institucionalizados) para os níveis de Esperança, contudo no que se refere à relação das variáveis sociodemográficas foram encontradas significâncias para o estado de saúde, número de filhos e preocupação da família. Considerando a Qualidade de Vida constatámos que os idosos que residem na comunidade têm melhor Qualidade de vida que os institucionalizados, e que esta significância também se verifica para a maioria das variáveis, excepto para o sexo e a idade. Encontrámos ainda correlações entre as variáveis dependentes, indicando que a maiores níveis da Esperança correspondem níveis de Qualidade de Vida superiores nos idosos da amostra. / Background Ageing has taken in recent years, a growing importance in the collective consciousness of the population, becoming increasingly important to understand the elderly population and its reality in order to improve their quality of life. Allied to the quality of life and aging, becomes important to study the Hope, understood as a cognitive trait where they are included positive beliefs regarding the ability to achieve personal goals. Goals: To investigate the relationship between Hope and Quality of Life and social and demographic variables of two groups of elderly. Methods:The research model adopted is a quantitative, non-experimental and correlational. Participated in this study 100 elderly residents in Batalha, Leiria, divided into two groups: the elderly living into nursing homes(n=50) and older living in the community (n = 50). Most seniors (69%) are female, with an average age of 84.38 years. Data were collected through a questionnaire composed of a set of demographic questions, a Hope Scale (Portuguese version), and an Evaluation Grid of Quality of Life for Older Persons, design by the Portuguese General Health Direction. Results: In this study, were not found differences between groups (institutionalized and community) to the levels of hope, however with regard to the relationship of sociodemographic variables were found significance for the health status, number of children and family concern. Considering the quality of life we have found that elderly people living in the community have a better quality of life that the institutionalized, and that this significance is also observed for most variables except for sex and age. Also found correlations between the dependent variables, indicating that higher levels of Hope levels correspond to higher quality of life in the elderly sample.

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A família continua a ser considerada a principal fonte de suporte dos idosos, sendo neste sistema que encontramos a maioria dos cuidadores informais. Cuidar é um processo complexo e exige muito tempo e dedicação, sendo que muitos cuidadores consideram-no como algo gratificante, no entanto é incontestável que também acarreta consequências negativas. Assim, o presente estudo tem como objectivo analisar o impacte pessoal, profissional e socioeconómico nos cuidadores informais de idosos que se encontram em centro de dia ou em serviço de apoio domiciliário, em instituições situadas na zona do Baixo Mondego. Para a avaliação das variáveis em estudo foram utilizados um inquérito por questionário para a caracterização sociodemográfica dos cuidadores e a versão portuguesa do MHI-5 (Mental Health Inventory) para avaliar o distress e o bem-estar psicológico dos cuidadores dos idosos. A amostra é constituída por 60 cuidadores sendo, na sua maioria mulheres (65%). Mais de metade da amostra dos cuidadores são casados (76,7%), predominantemente com idades entre os 56 e os 65 anos de idade, sendo estes, na generalidade, filhos (48,7%) e cônjuges dos idosos (21,7%). A amostra deste estudo vive na mesma casa (56,7%) ou perto do idoso de quem cuida, tendo metade uma actividade profissional (50%), sendo o número de horas diárias que dispensa na prestação de cuidados ao idoso entre 1 a 4 horas. Constatou-se que os cuidadores informais destes idosos sentem um impacte baixo a moderado principalmente nas áreas do trabalho e da saúde, no entanto, as mulheres inquiridas consideram que o maior impacte é ao nível económico pelas despesas feitas com o idoso, principalmente com os medicamentos. A maioria dos cuidadores apontam que um dos motivos pelos quais decidiram cuidar do idoso foi por amor e ternura, já o motivo que menos pesou para os cuidadores foi a possibilidade de herdar mais. Sendo os cuidadores informais um grupo importante na prestação de cuidados, é necessário reflectir sobre as políticas de cuidados existentes e políticas sociais, assim como sobre a sua informação e formação, considerando ser fundamental definir estratégias de assegurar-lhes direitos sociais associados à missão que assumem e capacitá-los para prevenirem impactes negativos e o seu agravamento eventual.

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A sociedade contemporânea é marcada por mudanças paradigmáticas, culturais, sócio-económicos e de valores que comportam transformações no indivíduo e na família. O cuidado informal intergeracional reflecte tais mudanças, tendo-se revelado importante conhecer as expectativas de adultos face à necessidade de cuidar das gerações mais velhas, assim como compreender e analisar as diferenças nas fratrias face às diversas expectativas associadas ao cuidado dos idosos. Este é um tipo de estudo transversal prospectivo de natureza quantitativa, utilizando como documentos de recolha de dados um inquérito por questionário de administração indirecta construído para o efeito. A amostra do estudo é constituída por adultos portugueses em idade activa (25 aos 65 anos), não cuidadores, com pelo menos um dos progenitores vivo. Contou com 186 participantes com uma média de idade de 32 anos, maioritariamente do sexo feminino (88%) e com habilitações literárias ao nível do ensino superior (91%). Os resultados indicam que todos os filhos apontam o amor e ternura como principal motivo expectável para cuidar. Os filhos únicos prevêem uma maior dificuldade a nível económico e ponderam uma maior procura de recursos exteriores, ao contrário dos membros de fratria que tendem a optar por uma estratégia de exclusividade. As rotinas domésticas, as actividades de lazer e a produtividade no trabalho são as principais áreas de vida que os inquiridos conjecturam serem afectadas. Optar por cuidar em família não pode ser penalizador para as famílias. No sentido de antecipar eventuais dificuldades no decurso do seu ciclo de vida, as famílias deverão ser estimuladas a pensar como conciliar a sua vida com a eventual necessidade de prestação de cuidados informais a idosos, devendo o Serviço Social assumir uma postura propositiva face às responsabilidades que as políticas públicas apresentam neste domínio, assim como para a definição e ampliação de programas que respondam efectivamente às necessidades das pessoas dependentes, dos cuidadores e das famílias.

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Encarada como universal e transversal, a Violência Doméstica é um constructo complexo que não escolhe idades, género, nem estratos sociais. O investimento nesta problemática tem particular intensidade a partir da década de sessenta manifestações feministas) e maior destaque, em Portugal, na primeira década do século XXI. Surgem transformações no âmbito dos valores e mentalidades, deixando de ser um problema pessoal e do foro privado, passando a ter reflexos ao nível legislativo, na consideração de crime público; na implementação dos diversos Planos Nacionais de Combate à Violência Doméstica; assim como, na última década, nas políticas de proteção às vítimas. Hoje há um olhar diferente sobre o tema, garantindo maior investimento estatal e particular no combate ao flagelo. Com base na revisão teórica efetuada, e enfatizando algumas das medidas protetivas recentemente instituídas, pretendemos estudar a medida de afastamento entre agressores e vítimas, por meios técnicos de controlo à distância, designados por Vigilância Eletrónica. O objetivo principal da dissertação foi entendermos quais os contributos dos serviços de Vigilância Eletrónica para a proteção das vítimas de Violência Doméstica. Para o efeito, contactámos a Direção Geral de Reinserção Social, nomeadamente os Serviços de Vigilância Eletrónica, sendo indicadas 5 vítimas que se encontram fiscalizadas pelo sistema de Vigilância Eletrónica, na Equipa de Coimbra, passando à recolha dos dados através de entrevista semi-diretiva. A partir da análise de conteúdo das entrevistas, verificámos que esta medida é para todas as vítimas uma grande vantagem, por permitir, desde logo, o afastamento do agressor e o fim da vitimização; o restabelecer das relações sociais; proporcionar um sentimento de segurança; evitar pressões, aproximações e ameaças do agressor; e promover uma melhoria ao nível do estado de saúde, assim como dos seus filhos, possibilitando o seu tratamento e acompanhamento. A problemática da Violência Doméstica vem a reunir maior discussão, dispondo de novas medidas na proteção das vítimas e de novos instrumentos legais. Contudo, o sistema judicial deverá ser mais célere no tratamento dos casos, bem como na determinação das medidas de coação, uma vez que se trata da proteção de vítimas com especificidades próprias.

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Segundo a abordagem sistémica, a transição para a parentalidade demarca uma das mais intensas mudanças do ciclo de vida de uma família. A melhor forma de compreender a família, é tentar entendê-la como um sistema, um todo, uma globalidade, como uma rede complexa de relações e emoções que não são susceptíveis de serem pensadas isoladamente (Oliveira, 2002). Porém, é relevante a forma como cada indivíduo, passa pela transição para a parentalidade. Considerou-se pertinente realizar um estudo que englobe a influência que as preocupações parentais apresentam na relação conjugal, tendo como objectivo clarificar a interacção entre as variáveis já referidas e, ainda, a influência que o sexo dos indivíduos, o tempo de casamento e a idade dos filhos exerce nessa interacção. Para tal, recorreu-se a uma amostra de 42 indivíduos, casados e com um único filho, que responderam à Escala de Avaliação da Satisfação em Áreas da Vida Conjugal (EASAVC) (Narciso & Costa, 1996), para avaliação da satisfação conjugal, e à Escala de Preocupações Parentais (EPP) (Algarvio, Leal, & Maroco, in press). Os resultados demonstram que a satisfação conjugal e as preocupações parentais se encontram relacionadas entre si, não apresentando uma forte correlação. Contudo, constata-se que a satisfação conjugal aumenta diante de uma preocupação parental, do mesmo modo, se a preocupação parental for fraca, a satisfação conjugal tem valores médios mais baixos. Os resultados apontam para que o género e os anos de casamento não influenciem os níveis de satisfação conjugal, bem como a idade dos filhos não influência estas preocupações, tendo-se ainda verificado que não existem diferenças entre sexos ao nível das preocupações parentais.