2 resultados para Global Functioning Evaluation GFE, Obesity.
em REPOSITÓRIO ABERTO do Instituto Superior Miguel Torga - Portugal
Resumo:
Introduo: Na literatura internacional e nacional verifica-se a inexistncia de estudos sobre os correlatos psicolgicos de cuidadores formais, como a resilincia e o coping. Apesar de se reconhecer a importncia de uma prestao de cuidados mais compassivos e humanizados, mais uma vez, no existem estudos nesta rea. Este facto estende-se aos cuidadores formais que trabalham com pessoas em situao de dependncia, na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. Assim, foram nossos objetivos: caraterizar os cuidadores formais de algumas Unidades de Cuidados Continuados (UCC) da RNCCI em variveis sociodemogrficas e profissionais; analisar os seus nveis de resilincia, coping e autocompaixo; verificar se existem associaes significativas entre estas variveis e com as variveis sociodemogrficas e profissionais. Metodologia: 78 cuidadores formais (sexo feminino, n = 76; 97,4%), com uma mdia de idades de 35,45 anos (DP = 9,0) forneceram o seu consentimento informado para preencherem um questionrio sociodemogrfico e profissional, a Escala de Avaliao Global da Resilincia, o Brief COPE e a Self Compassion Scale (SELFCS). Resultados: Os cuidadores revelaram um nvel mdio de resilincia (total). A dimenso de coping com mdia mais elevada foi o Coping ativo e a com mdia mais baixa foi o Uso de substncias. Na SELFCS a dimenso com mdia mais elevada foi o Calor/compreenso e a com mdia mais baixa foi o Isolamento. No geral, a pontuao total de resilincia correlacionou-se de forma positiva com as dimenses positivas da autocompaixo (SELFCS) e de forma negativa com as dimenses negativas desta escala. As dimenses mais positivas de coping correlacionaram-se de forma positiva com as dimenses positivas de autocompaixo e as mais negativas de coping com as dimenses negativas de autocompaixo. Quanto maior a idade dos cuidadores menor o nvel de Suporte Emocional e maior o nvel de Religio e Mindfulness. Mais horas de trabalho associaram-se a menor resilincia e a maior nvel de Suporte Emocional Discusso: Este estudo revelou, ainda que numa amostra reduzida, que os cuidadores formais das UCC parecem revelar nveis equilibrados em correlatos psicolgicos importantes quando se cuida de outra pessoa. Porm, as UCC devem preocupar-se em fomentar, junto dos cuidadores, nveis mais elevados de resilincia, estratgias mais positivas de coping e a compaixo auto e htero dirigida, para assegurar um cuidar mais pleno quer para os profissionais, quer para aqueles que so cuidados. / Introduction: In the international and national literature, we verified the inexistence of studies about psychological correlates of formal caregivers, such as resilience and coping. Although the importance of more humanized and compassive care is recognized, again, there are no studies in this area. This is also verified regarding formal caregivers that work with people in a dependence situation, as in the National Network of Continuous Care. Our aims were to characterize the formal caregivers from some units of the National Network of Continuous Care in sociodemographic and professional variables; analyze these professionals levels of resilience, coping and self-compassion; verify if there are significant associations between these variables and with the sociodemographic and professional variables. Methodology: 78 formal caregivers (female, n = 76; 97,4%), with an mean age of 35,45 years (SD = 9,0) provided their informed consent to fill in a professional and sociodemographic questionnaire, the Global Resiliency Evaluation Scale, the Brief COPE and the Self Compassion Scale (SELFCS). Results: The caregivers showed a medium level of resilience. The coping dimension with the highest mean was Active coping and the dimension with the lowest mean was Substance Use. Regarding SELFCS the dimension with the highest mean was Warmth, contrasting with Isolation, the dimension with the lowest mean. Overall, the total score of resilience was positively correlated with self-compassion positive dimensions (SELFCS) and negatively correlated with the negative dimensions of this scale. The most positive dimensions of coping were positively correlated with the positive dimensions of self-compassion and the most negative dimensions of coping were correlated with the negative dimensions of self-compassion. Older caregivers showed lower use of Emotional support and higher level of Religion and Mindfulness use. More daily hours of work were associated with less resilience and higher Emotional Support. Discussion: This study revealed, although in a small sample, that Continuous Care Units (CCU) formal caregivers seem to have balanced levels of psychological correlates that are important while caring for others. However, the CCU should promote, in the caregivers higher levels of resilience, coping and self-compassion, to ensure a better care, simultaneously the professionals and patients.
Resumo:
Enquadramento: O envelhecimento abarca muitas transformaes, desencadeando variadas mudanas do organismo, nomeadamente problemas cognitivos. A interveno atravs da Arteterapia tem-se revelado eficaz na conservao do funcionamento das funes cognitivas dos idosos, sendo este um tema de extrema importncia na manuteno da sua qualidade de vida. Objectivos: Identificar caractersticas scio-demogrficas da amostra; verificar se a Interveno de arteterapia produz efeitos nas funes cognitivas dos idosos; verificar se estes efeitos correspondem a melhorias nas funes cognitivas. Mtodos: A investigao adoptada do tipo qualitativo, quase-experimental, (ensaio de Campo) sem grupo de controlo, que decorreu durante 3 meses (de Fevereiro a Abril de 2011), com sesses de 2 horas, trs vezes por semana. Participaram no estudo 6 idosos institucionalizados, do sexo feminino com uma mdia de idades de 85 anos. Foi aplicado um questionrio caracterizador da amostra, o Mini-Mental State Examination (MMSE) (adaptado populao portuguesa) para a avaliao das funes cognitivas gerais, assim como o Teste da Figura Complexa de Rey, para avaliao da percepo visual e memria. Resultados: Existe uma melhoria em todos os itens avaliados, quando comparados os resultados pr-teste e ps-teste. Em suma, verificamos que a mdia de respostas correctas em todos os testes aplicados, antes da interveno foi de 52,9% e aps a interveno foi de 69,8%. Desta forma apuramos um aumento global de 16,9% de respostas correctas, aps a interveno Arteterapeutica. O item onde os participantes demonstraram maiores dificuldades no momento anterior interveno, foi no exerccio de reproduo de memria na Figura complexa de Rey, e na Ateno e Calculo e na Habilidade Construtiva (MMSE). No entanto, aps a interveno, as maiores subidas verificadas foram precisamente nestes dois ltimos itens mencionados (30% e 33,3%, respectivamente). / Background: The aging encompasses many changes, triggering the body's various changes, including cognitive problems. Intervention through Art Therapy has proved effective in preserving the functioning of the cognitive functions of elderly people, and this is an issue of utmost importance in maintaining their quality of life. Objectives: To identify socio-demographic characteristics of the sample, verify that the art therapy intervention effect on cognitive function of older persons; verify that these effects correspond to improvements in cognitive functions. Methods: The research adopted is a qualitative, quasi-experimental (test field) with no control group, which ran for three months (February to April 2011), with sessions of two hours, three times a week. This study analyzed six institutionalized elderly female with a mean age of 85 years. A questionnaire was given characterization of the sample, the Mini-Mental State Examination (MMSE) (adapted to the Portuguese population) for the assessment of general cognitive function, as well as the Test of Rey Complex Figure, for evaluation of visual perception and memory. Results: The analysis of the results allows us to verify that there is an improvement in all evaluated items, when comparing pretest and posttest. In summary, we found that the average of correct answers in all tests, before the intervention was 52.9% and after the intervention was 69.8%, verifying an overall increase of 16.9% of correct answers, after the intervention. The item where participants demonstrated greater difficulties at the moment before the intervention was playing in the exercise of memory in the Rey Complex Figure, and attention and calculation ability and Constructive (MMSE). However, after the intervention, the highest increases were observed especially in these last two items mentioned (30% and 33.3% respectively).