6 resultados para Filhos LGBT
em REPOSITÓRIO ABERTO do Instituto Superior Miguel Torga - Portugal
Resumo:
Introdução: A qualidade da vinculação da criança aos pais é fundamental para o seu desenvolvimento sócio-emocional, na medida em que lhe permite explorar o meio envolvente, relacionar-se com outras pessoas e fazer novas aprendizagens. No que respeita ao estudo da vinculação em diferentes tipos de família, a literatura tem indicado que as crianças de famílias nucleares apresentam uma vinculação mais segura em relação às crianças de famílias monoparentais ou reconstituídas. Objectivo: Este estudo tem por objectivos investigar a qualidade da vinculação em crianças em idade escolar pertencentes a diferentes tipos de família e observar a convergência entre a percepção materna dos comportamentos de vinculação e a representação da qualidade de vinculação por parte das crianças em estudo. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, cuja amostra é composta por 168 crianças em idade escolar (8-11 anos) e respectivas mães. O protocolo de investigação é constituído por 3 instrumentos: Questionário sócio-demográfico, Separation Anxiety Test (SAT) e Escala de Percepção Materna do Comportamento de Vinculação da Criança (PCV-M). Resultados: Os resultados mostram não haver convergência significativa entre a percepção materna dos comportamentos de vinculação e a representação da vinculação por parte da criança. Somente nas famílias monoparentais são observáveis correlações entre a subescala Comportamento Base Segura do PCV-M (p=.001, p<.01) e a representação da vinculação da criança medida pelo SAT (seguras: M=31.614; inseguras: M=27.167). Observam-se diferenças na percepção materna do comportamento de vinculação da criança nos diferentes tipos de família (p=.022, α<.05) e são as mães de famílias reconstituídas que reconhecem mais dificuldades de auto-regulação emocional nos seus filhos (M=46.16). Por fim, o tipo de família não é preditor da qualidade da vinculação da criança (χ2(2) = .485, p < .785). Conclusão: Os resultados sugerem que a qualidade da vinculação das crianças não varia em função do tipo de família a que pertencem e revelam uma baixa convergência entre as perspectivas de mães e filhos no que respeita à qualidade da vinculação destes.
Resumo:
A deficiência mental numa família constitui-se como um acontecimento que afecta o quotidiano da mesma, tendo impacto na sua organização, estrutura e dinâmica. O presente estudo descreve as características e formas de organização familiar no âmbito da deficiência mental de 15 famílias, onde se verifica a existência do sub-sistema parental e em que pelo menos um dos filhos frequenta o Centro de Actividades Ocupacionais da Unidade Funcional de Arganil da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Coimbra. Para a avaliação das variáveis em estudo, utilizou-se um inquérito por questionário com perguntas fechadas e semi-abertas, que permitiu conhecer as características das famílias, a forma como se organizam no seu quotidiano e na relação com a sua vida profissional e familiar. Utilizou-se também o Instrumento de Análise da Rede Social Pessoal (Guadalupe & Alarcão, in Guadalupe, 2009) que identifica o suporte social das famílias, e a Escala dos Processos Chave na Resiliência Familiar (Souza, 2003, versão portuguesa de Lourenço & Guadalupe, 2007, in Lourenço, 2009) que permitiu caracterizar o nível de resiliência percebida pelas famílias. Os resultados indicam que grande parte da amostra evidencia que um filho com deficiência mental condiciona o percurso das famílias, nomeadamente das mães, que assumem um papel central nos cuidados ao filho com deficiência e no próprio quotidiano doméstico. Verificam-se condicionantes laborais, financeiras e até mesmo nos tempos de lazer. As famílias encontram suporte social sobretudo na família extensa, verificando-se a existência de redes sociais coesas e pequenas. Os apoios sociais para estas famílias são diminutos, identificando-se como principal preocupação a indefinição do futuro dos seus filhos, independentemente dos padrões de resiliência apresentados pela família. A complexidade que a deficiência mental traduz, impõe uma intervenção social directa e alargada com a família e seu contexto, nomeadamente na promoção de competências e na consolidação de direitos para indivíduos com deficiência. A partilha de experiências entre famílias e técnicos, através de diferentes meios, poderia enriquecer os percursos desenvolvidos, assim como delinear caminhos para produzir conhecimento no âmbito da intervenção social com pessoas com deficiência mental, consolidando novas formas de agir.
Resumo:
Objetivos: Este estudo tem como objetivo analisar as perceções dos estudantes universitários face à conjugalidade dos pais e as suas perceções sobre as relações amorosas e a satisfação com a vida. Metodologia: o protocolo de avaliação era composto por 4 questionários: Questionário sobre a Conjugalidade dos Pais (Crespo et al, em preparação); a Escala de Satisfação com a Vida (Neto, 1993), Questionário sobre Experiências em Relações Próximas (Moreira et al, 2006) e o questionário sociodemográfico para a caracterização da amostra. Participantes: Participaram neste estudo 172 estudantes. Noventa e um são do sexo masculino e 81 do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 18 e os 58 anos, com uma média de 23.04 (DP=6.78). Dos 172 participantes, apenas 96 estão numa relação amorosa (47 do sexo masculino e 49 do sexo feminino). Resultados: Os homens e os participantes deste estudo que fazem parte de famílias intactas percecionaram uma conjugalidade dos pais mais satisfatória; por outro lado, os participantes numa relação amorosa e os que fazem parte de famílias intactas percecionaram maior satisfação com a vida. Os participantes entre os 25 e os 58 anos, percecionaram maior evitamento nas suas relações. Conclusões: Deste trabalho conclui-se que os participantes têm uma perceção da conjugalidade dos pais positiva e estão, na globalidade, satisfeitos com a vida mas percecionam grande evitamento e preocupação nas suas relações amorosas. Conclui-se ainda que não existe uma correlação entre a perceção da conjugalidade dos pais e as experiências em relações próximas, nem com a perceção de satisfação com a vida. / Objectives: This study examines the general perceptions of university students about their parents’ marital relationship, their romantic relationships and life satisfaction. Methodology: The research protocol for this study comprised The Questionnaire about Parents’ Marital Relationship (Crespo et al., in preparation), the Life Satisfaction scale (Neto, 1993), the Questionnaire on Experiences in Close Relationships, (Moreira et al., 2006) and a sociodemographic questionnaire.. Participants: 172 students participated in this study, of which 91 were male and 81 female, aged between 18 and 58 years old, with an average age of 23.04 (SD = 6.78). From the total of 172 participants, only 96 were in a romantic relationship; out of these 47 were male and 49 female. Results: Men and participants from intact families reported a better perception of parents’ marital relationship; participants in a romantic relationship and from intact families had greater life satisfaction and participants between 25 and 58 years old perceived more avoidance in their relationships. Conclusion: Participants have a positive perceptions of parents’ marital relationship are satisfied with life, however they perceive anxiety and avoidance in their romantic relationships. We also conclude that there is no correlation between the perception of parents’ marital relationship and their experiences in close relationships and perception of life satisfaction.
Resumo:
O termo parentalidade tem evoluído com os estudos que foram sendo desenvolvidos na área, na sua maioria pretendem compreender como as crianças percecionam as competências parentais dos seus progenitores e qual o comportamento da criança em função do estilo educativo exercido. Para avaliar e analisar a parentalidade é necessário conhecer a comunidade onde se insere a família, sendo já amplamente discutida a influência do meio e contexto no comportamento e na perceção que temos de nós e do outro. O presente estudo propôs-se a entender quais os fatores sociodemográficos e comportamentais que podem condicionar o exercício das competências parentais. Constitui-se como um estudo descritivo-correlacional, com uma amostra não probabilística aleatória por conveniência, com 62 pais de crianças com idade compreendidas entre os 6 e os 11 anos e frequentam o 1º Ciclo do Ensino Básico no Distrito de Leiria. Para responder ao objetivo inicial foram utilizados os seguintes instrumentos: para a perceção das competências parentais recorreu-se às escalas EMBU-P e EMBU-C, para avaliar a ansiedade nos pais foi aplicado o Inventário de Ansiedade de Beck (IAB) e finalmente, o questionário sociodemográfico que pretendia identificar características da amostra (residência, idades, empregabilidade, escolaridade, frequência de ATL, rotinas familiares). Os resultados obtidos evidenciam que os pais percecionam fornecer um elevado suporte emocional aos filhos, que é coincidente com o sentido pelas crianças. Sendo de destacar que quando os pais exercem uma tentativa de controlo ou rejeição, o seu índice de ansiedade tendem a aumentar antevendo uma relação entre ambas as variáveis. Outro resultado com relevância estatística significativa é a relação entre a perceção da sua competência parental e o número de filhos que têm. Destaca-se, ainda, que existem dados sociodemográficos que apresenta uma relação estatisticamente significativa com o exercício da competência parental, como o rendimento mensal do agregado, a existência de irmãos e a subescala de tentativa de controlo. / The term parenting has evolved along with the studies in this field, and most of them aim to understand how children perceive their parents’ parenting skills as well as the child's behaviour depending on the style of education. To evaluate and analyse parenting it is also necessary to know the community, as we are aware of the influence of the environment on the behaviour and perception of ourselves and the people next to us. This study aims to understand which sociodemographic and behavioural factors might influence the performance of parenting skills. It is a descriptive-correlational study with a non-probabilistic sample, randomly chosen, with 62 parents, whose children are not only aged 6-11 years but also attending the primary school in the District of Leiria. In order to respond to the initial goal we used the following instruments: the scales EMBU-P and EMBU-C were used to perceive parenting skills, Beck’s Anxiety Inventory (BAI) was used to assess parents’ anxiety, and finally, the sociodemographic questionnaire was used to identify the characteristics of the sample (residence, ages, employment, education, ATL (after-school activities), family routines). The results show that parents believe they provide a high emotional support to their children, which is coincident with the children’s opinion. It is also important to mention that whenever parents attempt to control or reject, their level of anxiety tends to increase, foreseeing a relationship between both variables. Another result presenting significant statistic relevance is the correlation between parents’ perception of their parental competence and the number of children they have. Finally, it is worth mentioning that there are sociodemographic data that show a statistically significant correlation with parental competence, such as the monthly income of the household, the existence of siblings and the control subscale.
Resumo:
Objetivos: O presente estudo tem como objetivo analisar as redes sociais pessoais de idosos portugueses com filhos segundo o sexo da descendência e o sexo do/a idoso/a, relativamente às características estruturais, funcionais e relacionais-contextuais. Metodologia: Para a avaliação das variáveis em estudo foram utilizados o Instrumento de Análise da Rede Social Pessoal, versão para idosos (IARSP – Idosos) (Guadalupe, 2010; Guadalupe & Vicente, 2012) para avaliar as dimensões da rede social pessoal e um inquérito por questionário para caracterização da amostra a nível sociodemográfico e sociofamiliar. Participantes: A amostra é constituída por 498 idosos com filhos, com uma média de idades de 75 anos (DP=7,487), entre os 65 anos e os 98 anos, maioritariamente do sexo feminino (60,8%), casados ou em união facto (58,4%) e com escolaridade (70,7%). A maioria dos idosos inquiridos reside em aglomerado populacional (90,8%) e não usufrui de apoio de respostas sociais (78,1%). Resultados: Na análise separámos 3 subamostras: idosos com filhos de ambos os sexos (n=218; 43,7%), idosos com filhos do sexo masculino (n=125; 25,2%) e idosos com filhos do sexo feminino (n=155; 31,2%). Os idosos com filhas apresentam valores mais elevados no apoio material e instrumental (p = 0,046), apoio informativo (p = 0,018), companhia social (p = 0,018) e reciprocidade de apoio (p < 0,001). O tamanho da rede é menor no caso dos idosos com filhas comparativamente aos que têm filhos de ambos os sexos (p = 0,012). Analisando separadamente as redes das idosas e dos idosos da amostra, assinalamos que nas redes de idosos do sexo masculino apenas houve diferença na reciprocidade (p = 0,016), sendo menos recíprocas as redes da subamostra com filhos apenas do sexo masculino; por sua vez, nas redes das idosas houve diferenças no tamanho da rede (p = 0,015) e na frequência de contactos (p = 0,019) sendo maior nas idosas com filhos de ambos sexos; na proporção de relações de vizinhança na rede (p = 0,005), sendo menor nas idosas que têm filhos de ambos os sexos; no apoio informativo (p = 0,022) e na reciprocidade (p = 0,005) sendo menores nas idosas com filhos do sexo masculino. Conclusões: O nosso estudo revela que o sexo dos filhos influencia as redes sociais pessoais dos pais e mães idosos/as a nível funcional, estrutural e relacional-contextual, sobretudo no caso das mulheres idosas, uma vez que as redes das idosas apresentam diferenças nas três dimensões, o que não se verifica nos pais idosos, verificando-se também que os idosos com filhas do sexo feminino têm redes mais centradas nas relações familiares. / Goals: This study aims to analyze the personal social networks structural, functional and relational-contextual characteristics of Portuguese seniors with offspring, according to their sex. Methodology: To the variables evaluation, we have used the Personal Social Network Analysis Instrument, Elderly Version (IARSP – Elderly) (Guadalupe, 2010; Guadalupe & Vicente, 2012) in order to evaluate the dimensions of the personal social network, and a questionnaire for demographic description. Participants: Our sample has 498 seniors with offspring, with an average of 75 years of age (DP = 7,487), between 65 and 98 years old, mostly females (60,8%), married (58,4%) with education (70,7%).The majority live on agglomeration (90,8%) and does not have the support of social services (78,1%). Results: In this analysis we've 3 groups: seniors with sons and daughters (n = 218; 43,7%), seniors with male offspring (n = 125; 25,2%) and seniors with female offspring ( n = 155; 31,2%). Seniors with daughters only shows higher values on material and instrumental support (p = 0,046), informative support (p = 0,018), social company (p = 0,018) and reciprocity support (p < 0,001). The network size is smaller on senior's with offspring, comparing the ones with sons and daughters (p = 0,012). On a separate analysis of the male and female seniors sample, it should be noticed that on the male seniors network there's been a difference on reciprocity only (p = 0,016) being less reciprocal the networks from the group exclusively with male sons; on the other end, on the female seniors network with sons and daughters there's been a difference on the network size (p = 0,015) and on the contact frequency (p = 0,019) being smaller on the seniors with offspring from both sex; on the proportion relation of network neighborhood (p = 0,005), smaller on the female seniors with sons and daughters; on informative support (p = 0,022) and on the reciprocity (p = 0,005), being smaller on the female seniors with male offspring. Conclusions: Our study reveals that the male and female offspring influences the personal social networks of senior mothers and fathers on a functional, structural and context-relational level, mostly on women, once that their network presents differences in the three dimension, something that does not happen with senior fathers, with the verification that the seniors with daughters do have social networks that are more centered in family relations.
Resumo:
Objetivos: O presente estudo tem como objectivo analisar as redes sociais e pessoais de idosos portugueses com filhos e sem filhos, relativamente às características estruturais, funcionais e relacionais-contextuais. Metodologia: Para a avaliação das variáveis em estudo foram utilizados: o Instrumento de Análise da Rede Social Pessoal, versão para idosos (IARSP – Idosos) (Guadalupe, 2010; Guadalupe & Vicente, 2012) para avaliar as dimensões da rede social pessoal; um inquérito por questionário para caracterização da amostra a nível sociodemográfico e sociofamiliar. Participantes: A amostra é constituída por 418 idosos, com uma média de idades de 76 anos (DP=7,62), entre os 65 anos e os 98 anos, maioritariamente do sexo feminino (63,9%), casados ou em união facto (51,0%) e com escolaridade (63,9,1%). A maioria dos idosos inquiridos vive com agregado familiar (80,4%) em zonas rurais (64,8) e não usufrui de qualquer tipo de apoio de resposta social (71,5%). Resultados: Os idosos com filhos são maioritários (n=364; 87,1%) e os sem filhos os minoritários (n=54; 12,9%) na nossa amostra. Dos que têm filhos, 29,9% (109) têm filhos únicos e 70,1% (255) têm mais do que um filho (67% com 1 ou 2 filhos), sendo os filhos maioritariamente de ambos os sexos (n=158; 43,4%). Os resultados sugerem que o facto de os idosos terem ou não terem filhos reflete-se sobretudo em diferenças nas características estruturais das redes. Os idosos com filhos apresentam uma média mais elevada no tamanho da rede, na proporção das relações de familiares, e satisfação da rede e reciprocidade de apoio (p ≤ 0,001), a nível das características funcionais. Já relativamente à proporção das relações de amizade, vizinhança na rede, são os idosos sem filhos que apresentam uma média substantivamente mais elevada (p ≤ 0,003) do que a outra subamostra, apresentando também uma maior durabilidade das relações interpessoais (p < 0,03). As correlações entre o número total de filhos/as com as características estruturais e funcionais da rede, indicam-nos que quanto maior é o número de filhos maior é o tamanho da rede, a proporção das relações familiares, o apoio emocional, a reciprocidade de apoio, a satisfação com a rede e com o suporte social. Conclusões: O nosso estudo revela que as redes sociais pessoais dos idosos diferenciam-se a nível estrutural segundo o facto de terem ou não filhos, mas também nalgumas variáveis funcionais. Os idosos com filhos apresentam redes mais alargadas e muito centradas nas relações familiares na rede (sensivelmente menos um terço) do que os idosos sem filhos. Os últimos apresentam redes menores (com cerca de 2 pessoas a menos) e mais investidas nas relações de amizade e de vizinhança (com proporções que representam mais do dobro destes vínculos). / Goals: The present study has the purpose to analyze the personal social networks of Portuguese elder with our without sons/daughters, in their structural, functional and contextual relations. Methodology: We used for the evaluation of the variables: The Personal Social Network Analysis Tool, regarding elderly people (IARSP – elderly people) (Guadalupe, 2010; Guadalupe & Vicente, 2012), to evaluate the personal social network dimensions; a survey through an inquiry to characterize the sample at sociodemographic and at sociofamily level. Participants: The sample includes 418 elderly with an average age of 76 years old (DP = 7,62) between 65 and 98 years old, mainly women (63,9%), married or living as a couple (51,0%) with education (63,9,1%). Most of the elderly people who answered the survey live in family household (80,4%) in rural areas (64,8) and do not benefit from any type of social services support (71,5%). Results: The majority is elderly people with sons/daughters (n=364, 87,1%) and the ones without are the minority (n= 54, 12,9%) in our sample. Within those who are parents, 29,9% (109) have only one child and 70,1% (255) have more than one child (67% with 1 or 2), and the children are mainly of both sexes (n= 158; 43,4%). The results suggest that the fact that the elderly have or not have children is reflected especially in differences in the structural characteristics of the networks. Elderly people with children have a higher average in the network size, in the proportion of family relationships, and satisfaction of the network and reciprocal support (p ≤ 0,001). Regarding the proportion of friendly relations, network neighborhood, are the elderly without children who have a substantially higher mean (p ≤ 0,003) than the other subsample, also featuring improved durability of interpersonal relationships (p < 0,003). The correlations between the total number of children/with the structural and functional characteristics of the network, indicate that the greater the number of children, the greater the size of the network, the proportion of family relationships, emotional, support, reciprocity support and satisfaction with social network. Conclusion: Our study reveals that the personal social networks of the elderly differ in the structural level, according to whether they have sons/daughters or not, but also in some functional variables. The elderly with children have networks much more broader and centered on family relationships (roughly one-third) than elderly without children. These elderly without children have smaller networks (about 2 fewer people) and more centered in relations of friendship and neighborhood (with proportions that are more than the double compared to the other subsample).