9 resultados para Estudantes com deficiência

em REPOSITÓRIO ABERTO do Instituto Superior Miguel Torga - Portugal


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O objectivo deste estudo consiste em avaliar o desporto adaptado como factor de integração social da pessoa com deficiência motora, nomeadamente dos atletas praticantes no Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro - Rovisco Pais (CMRRC-RP), baseando-se nos princípios orientadores de uma política de desporto para todos. Assim, a trajectória do desporto adaptado e sua importância aos níveis de integração social individual e/ou colectivo das pessoas com deficiência motora permite compreender e analisar os factores intervenientes na integração de pessoas com deficiências, tendo em linha de conta os programas de desporto adaptado promovidos pelas políticas públicas em vigor e sua receptividade pelos praticantes, identificando os obstáculos ou constrangimentos que se colocam para a prática de desporto adaptado. Neste estudo qualitativo, os resultados obtidos através das 12 entrevistas realizadas aos atletas praticantes de desporto adaptado no CMRRC-RP, sugerem que o desporto adaptado está intrinsecamente ligado ao domínio da saúde e da reabilitação. Os principais resultados sublimam que o desporto adaptado desenvolvido no CMRRC-RP pressupõe uma medida efectiva de aplicação de política social de direito, reconhecendo o papel do desporto como um meio de integração social da pessoa com deficiência motora. Observam-se ainda, inúmeros efeitos com a prática do desporto adaptado a vários níveis considerando-se a reabilitação como um processo físico, psicológico, social, vocacional e educacional, compatível com o seu deficit fisiológico ou anatómico, limitações ambientais, desejos e planos de vida.

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A deficiência mental numa família constitui-se como um acontecimento que afecta o quotidiano da mesma, tendo impacto na sua organização, estrutura e dinâmica. O presente estudo descreve as características e formas de organização familiar no âmbito da deficiência mental de 15 famílias, onde se verifica a existência do sub-sistema parental e em que pelo menos um dos filhos frequenta o Centro de Actividades Ocupacionais da Unidade Funcional de Arganil da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Coimbra. Para a avaliação das variáveis em estudo, utilizou-se um inquérito por questionário com perguntas fechadas e semi-abertas, que permitiu conhecer as características das famílias, a forma como se organizam no seu quotidiano e na relação com a sua vida profissional e familiar. Utilizou-se também o Instrumento de Análise da Rede Social Pessoal (Guadalupe & Alarcão, in Guadalupe, 2009) que identifica o suporte social das famílias, e a Escala dos Processos Chave na Resiliência Familiar (Souza, 2003, versão portuguesa de Lourenço & Guadalupe, 2007, in Lourenço, 2009) que permitiu caracterizar o nível de resiliência percebida pelas famílias. Os resultados indicam que grande parte da amostra evidencia que um filho com deficiência mental condiciona o percurso das famílias, nomeadamente das mães, que assumem um papel central nos cuidados ao filho com deficiência e no próprio quotidiano doméstico. Verificam-se condicionantes laborais, financeiras e até mesmo nos tempos de lazer. As famílias encontram suporte social sobretudo na família extensa, verificando-se a existência de redes sociais coesas e pequenas. Os apoios sociais para estas famílias são diminutos, identificando-se como principal preocupação a indefinição do futuro dos seus filhos, independentemente dos padrões de resiliência apresentados pela família. A complexidade que a deficiência mental traduz, impõe uma intervenção social directa e alargada com a família e seu contexto, nomeadamente na promoção de competências e na consolidação de direitos para indivíduos com deficiência. A partilha de experiências entre famílias e técnicos, através de diferentes meios, poderia enriquecer os percursos desenvolvidos, assim como delinear caminhos para produzir conhecimento no âmbito da intervenção social com pessoas com deficiência mental, consolidando novas formas de agir.

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O presente trabalho de investigação, Sexualidade e Diversidade Sexual na Formação em Serviço Social nos cursos de 1º ciclo no Instituto Superior Miguel Torga (ISMT) e na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC) foi realizado no âmbito do VI Curso de Mestrado em Serviço Social. As razões deste trabalho residem no facto de não existirem em Portugal trabalhos desta natureza e, por persistirem os preconceitos, estereótipos, discriminação e exclusão em relação à população cuja orientação sexual não se pauta pela “norma” da heterossexualidade. Propôs-se investigar em que medida os alunos da licenciatura em Serviço Social das Instituições de Ensino Superior (IES) em Coimbra, futuros Assistentes Sociais, são informados sobre os problemas decorrentes das questões de discriminação relativamente à população cuja orientação sexual não se pauta pela dita norma e, são sensibilizados para trabalhar com a população LGBT e seus movimentos. Constituíam-se como objectivos específicos, analisar o lugar atribuído à sexualidade e à diversidade sexual na formação em Serviço Social partindo dos planos de estudos do ISMT e da FPCEUC; abordar os alunos de 1º ciclo quanto aos conhecimentos transmitidos, se contemplam e/ou problematizam temas relacionados com estas questões; proceder a um levantamento dos programas e bibliografia de disciplinas que abordem estas temáticas; auscultar as coordenadoras científicas destes cursos quanto às disciplinas existentes e à necessidade de abordar questões relacionadas com sexualidade e diversidade sexual; auscultar os alunos sobre a sua posição no que respeita à necessidade de introduzir e/ou desenvolver esta componente da formação e analisar as suas atitudes perante a diversidade sexual, étnica, racial, entre outras. Recorreu-se à análise documental, método da entrevista para as coordenadoras científicas e inquérito por questionário a todos os estudantes que frequentavam estas licenciaturas. No que respeita às unidades curriculares(UC) o curso do ISMT apresenta-se com um maior número na área científica do Serviço Social cujos conteúdos programáticos incluem temas sobre questões de discriminação, sexualidade e diversidade sexual tendo inclusive a UC Educação para a Saúde e Sexualidade. No entanto, ainda são incipientes uma vez que não se dirigem especificamente para as questões da discriminação em função da orientação sexual. A bibliografia integra obras sobre promoção de igualdade, direitos humanos e sexualidade mas não obras especializadas. Segundo os resultados do inquérito, 87,7% dos alunos consideraram a necessidade de introduzir uma componente que aborde as questões de diversidade sexual/orientação sexual na formação em Serviço Social de modo a melhorarem e aprofundarem os seus conhecimentos. No entanto, constatou-se que alguns alunos têm atitudes de discriminação manifestando sentimentos de ódio para com cidadãos portadores de deficiência (7,6%), para com muçulmanos (6,8%), 7,6% face aos ciganos, 6,1% perante negros e, tanto para pessoas árabes como homossexuais 8,4% dos inquiridos. Para as coordenadoras destes cursos de 1º ciclo, as questões associadas à sexualidade não são fundamentais na formação de futuros Assistentes Sociais.

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Explorar a qualidade de vida de jovens com deficiência mental permite abrir caminhos de reflexão em relação às políticas sociais, aos constrangimentos das instituições e à acção dos profissionais, nomeadamente dos Assistentes Sociais. O conceito de qualidade de vida adoptado abrange oito dimensões consideradas fundamentais: o bem-estar físico e emocional, as relações interpessoais, a inclusão social, o desenvolvimento pessoal, o bem- -estar material, a auto-determinação e os direitos. O objectivo do estudo consistiu em avaliar a qualidade de vida de jovens com deficiência mental ligeira, através da análise comparativa entre dois grupos: um vivendo em contexto familiar e outro em contexto institucional. O estudo é de natureza exploratória, sendo a amostra constituída por vinte e quatro jovens, com idades compreendidas entre os dezasseis e os vinte anos. A informação foi recolhida mediante uma entrevista estruturada, com base num questionário previamente testado. Independentemente do seu contexto de vida, estes jovens revelam uma boa percepção da sua condição física e do seu grau de autonomia e de felicidade. Estão satisfeitos com as pessoas com quem se relacionam em contexto de trabalho e atribuem níveis semelhantes de importância e satisfação relativamente ao seu salário. Os jovens que vivem em contexto familiar consideram que têm mais condições de privacidade e de conforto e que são mais independentes, confiam mais nas suas capacidades, consideram mais importante o direito à diferença, revelam-se mais críticos quanto ao local e às regras do trabalho e estão mais satisfeitos em todas as áreas previstas. Os jovens que vivem em contexto institucional têm uma percepção mais negativa das relações que estabelecem com pessoas próximas. Na globalidade, os jovens que vivem em contexto familiar têm uma percepção mais positiva da sua qualidade de vida do que os que vivem em contexto institucional. É evidente a necessidade de realização de outros estudos que permitam conhecer melhor esta realidade, pois só assim será possível encaminhar a acção dos Assistentes Sociais no sentido da construção de um futuro melhor para todos.

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Ao longo dos últimos anos, a homossexualidade tem sido tema de diversos estudos com destaque para os domínios da homoparentalidade. No mesmo contexto, alguns investigadores têm-se preocupado com questões relacionadas com adoção de crianças por casais homossexuais. O presente estudo pretendeu particularmente conhecer os níveis de Aceitação/Rejeição por parte de estudantes do ensino superior quanto à adoção de crianças por casais homossexuais. Realizou-se um estudo com uma amostra não-probabilística, através dum questionário online em que participaram 695 indivíduos, sendo 215 do sexo masculino (30.9%) e 477 do sexo feminino (68.6%), com idades de 17 a 60 anos. A recolha de dados foi feita através de Questionário Sociodemográfico; a EAACH – Escala de Atitudes Face à Adoção de Crianças por Homossexuais, a EEH – Escala de Explicações da Homossexualidade, a ERP – Escala de Rejeição à Proximidade/Intimidade, a EEE – Escala de Expressão Emocional. Os resultados apontam para uma diferença significativa em favor do fator aceitação, sendo que quanto maior a idade, menor é a aceitação da adoção por casais homossexuais. Quanto à explicação da homossexualidade, os sujeitos de menor idade tendem a associa-la a fatores psicossociais, enquanto os mais velhos relevam explicações sobretudo do foro ético-moral e religioso. Verificamos ainda que o género feminino revela atitudes de maior tolerância e aceitação, do mesmo modo que os divorciados/ separados. Verificamos igualmente que a crença em Deus e o grau de religiosidade se relacionam com a menor aceitação da adoção por casais homossexuais. As conclusões resultantes dos nossos dados vão ao encontro da generalidade dos estudos sobre o tema, permitindo constatar que as atitudes que têm permitido manter a ideia de que mulheres lésbicas e homens gays não têm competências parentais que permitam a adequada educação de crianças e adolescentes, serão consequência de preconceitos ainda instalados. Pensamos, no entanto, que é injusto e mesmo imoral que se negue a possibilidade a muitas crianças de serem amadas e educadas por quem tem condições de as amar e educar.

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A presente investigação examina o papel da inteligêncial emocional (IE) no desempenho académico, numa amostra de 111 estudantes em frequência do ensino universitário português. No presente trabalho faz-se uma revisão bibliográfica do tema da IE e dos factores contributivos para o desempenho académico, bem como uma breve visita a outros trabalhos desenvolvidos nesta área de investigação. Para medição da IE assumiu-se o modelo misto, tendo-se avaliado as seguintes seis dimensões: 1) auto-encorajamento (uso das emoções); 2) compreensão das emoções próprias; 3) autocontrolo perante as críticas; 4)compreensão das emoções dos outros; 5) empatia e contágio emocional; 6) autocontrolo emocional (regulação das emoções). O desempenho académico foi calculado a partir das médias das classificações obtidas pelos estudantes no final do primeiro semestre do ano lectivo 2009/2010. Os resultados evidenciam que os alunos com melhores desempenhos académicos denotam níveis superiores de inteligência emocional, se bem que não foram encontradas associações significativas entre a IE e o desempenho académico, sugerindo a necessidade de mais estudos com vista ao aprofundamento desta jovem e controversa área de pesquisa. / The research investigates the role of emotional intelligence (EI)in academic achivement in a sample of 111 students that attend Portuguese universities. In this work we review the issue of EI and the factors that contibute to academic achievement, at the same time making a brief visit to other works done on this area. In order to measure EI, the mixed model was used, evaluating through the following six dimensions: 1) self-encouragement (use of emotions); 2) understanding of self emotions; 3) self-control in response to criticism; 4) understanding of emotions in others; 5) empathy and emotional contagion; 6) emotional self-control (regulation of emotions). Academic achievement was evaluated by the average of the grades obtained by the students at the end of the first semester of the academic year 2009/2010. The results show that students with better academic outcomes demonstrate higher emotional intelligence, though there were no significative associations between EI and academic achievement, suggesting the need for further studies in order to deepen this young and controversial area of research.

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Atualmente, as investigações acerca da personalidade e dos sintomas psicopatológicos, nos estudantes de Psicologia, parecem ser escassas. De modo a que nos pareceu interessante perceber um pouco mais sobre estas personalidades e sobre os sintomas psicopatológicos adjacentes aos mesmos. Assim sendo, o presente estudo teve como objetivo definir o perfil dos estudantes de Psicologia, explorando as variáveis: personalidade, sintomas psicopatológicos e a relação destas com as variáveis sociodemográficas sexo e anos de curso. Para que este estudo se pudesse realizar, foram inquiridos 240 estudantes, do primeiro e segundo ciclo de Psicologia, pertencentes a Instituições de Ensino Públicas e Privadas do Centro e Norte do País. O questionário foi enviado pelas escolas, sob a forma de hiperligação e foi composto pelo Inventário dos Cinco Fatores de Personalidade (NEO-FFI), pelo Inventário dos Sintomas Psicopatológicos (BSI) e pelo Questionário Sociodemográfico, formulado pelo investigador. No NEO-FFI, verificámos que a Conscienciosidade é a dimensão da personalidade mais predominante. E no BSI, averiguámos que a Depressão e o Psicoticismo foram os sintomas psicopatológicos que apresentaram valores médios mais elevados. Na comparação entre sexos pudemos observar que existem diferenças significativas na dimensão da personalidade Abertura à Experiência (NEO-FFI) e na Sensibilidade Interpessoal e Ideação Paranóide (BSI). Em ambos os instrumentos, pudemos observar, também, que o sexo masculino tende a apresentar valores mais elevados em comparação ao sexo feminino. Em suma, neste projeto de investigação encontrámos alguns resultados similares a estudos anteriores e, também, alguns dados que nos despertam a curiosidade e suscitam interesse para futuras investigações. / Nowadays, investigations about personality and psychopathological symptoms on Psychology students seem to be scarce. Because of that it seemed interesting to us to learn more about these personalities and about the psychopathological symptoms behind them. For that reason, the main purpose of the present study was to explore the profile of psychology students in what concerns personality, psychopathological symptoms and their relation with gender and years of graduation. We inquired 240 students, studying in public and private institutions from the centre and north of Portugal, and used three instruments: the NEO Five-Factor Inventory (NEO-FFI), The Brief Symptoms Inventory (BSI) and a Social-Demographic Questionnaire created by the investigator. The results showed that in the NEO-FFI, Conscientiousness was the most predominant dimension. Regarding the BSI, we found that Depression and Psychoticism were the symptoms that presented higher values. In what concerns gender, there was significant differences in the dimension Openness to Experience (NEO-FFI) and in Interpersonal Sensitivity and Paranoid Ideation (BSI). In both instruments there was a tendency to male students score higher than female students. In conclusion, we found some results that are similar to previous studies and also found some indicators that raise curiosity for further investigation on the profile of psychology students.

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Introdução: Alguns estudos internacionais e nacionais têm-se dedicado a estudar as caraterísticas psicológicas de profissionais/cuidadores que trabalham na área da prestação de cuidados a pessoas com doença e deficiência mental. Porém, segundo temos conhecimento são escassos ou mesmo inexistentes os estudos que abordem os níveis de autocriticismo, autocompaixão e comprometimento organizacional destes profissionais/cuidadores. Foram nossos objetivos: caraterizar uma amostra de cuidadores formais/profissionais que trabalham com pessoas com doença e deficiência mental em diferentes variáveis sociodemográficas e profissionais; analisar os níveis de autocriticismo, autocompaixão e comprometimento organizacional destes cuidadores formais/profissionais, bem como explorar as associações entre todas estas variáveis (entre si e com as variáveis sociodemográficas e profissionais). Metodologia: 55 cuidadores formais de pessoas com doença/deficiência mental (sexo feminino/n = 49, 84,5%; idade média de 45,21; DP = 10,92; variação = 22-65) preencheram um questionário sociodemográfico, o Questionário de Comprometimento Organizacional, a Escala das Formas do Autocriticismo e Autotranquilização e a Escala de Autocompaixão. Resultados: O Eu inadequado apresentou um valor médio bastante maior que o Eu detestado. O valor médio do Eu tranquilizador foi superior a qualquer dimensão de autocriticismo. O Calor-Compreensão (autocompaixão) apresentou o valor médio mais elevado e a Autocrítica o valor médio mais baixo. O Eu inadequado e detestado associaram-se positivamente às dimensões negativas de autocompaixão e o Eu tranquilizador às dimensões positivas de autocompaixão. O Comprometimento Afetivo associou-se positivamente ao Autocriticismo total. O Comprometimento Calculativo associou-se positivamente ao Eu detestado, que foi seu preditor. O Comprometimento Normativo associou-se de forma positiva ao Eu detestado, Autocriticismo total e idade negativamente ao Mindfulness. A idade foi o seu preditor. O Comprometimento Afetivo associou-se positivamente aos meses de trabalho na instituição, que foram seus preditores. Os cuidadores com um familiar com deficiência mental tiveram um valor mais baixo de Eu inadequado. Discussão: No geral, esta amostra de cuidadores formais apresentou caraterísticas psicológicas que nos tranquilizam quanto ao papel que desempenham junto de pessoas com doença/deficiência mental, mas as instituições devem sempre encontrar formas de estimular os níveis de comprometimento e autocompaixão dos seus profissionais. / Introduction: Some international and national studies have focused on studying the psychological characteristics of professionals/caregivers working with people with mental disease and intelectual disability. However, to our knowledge, the studies exploring levels of selfcriticism, self-compassion and organizational commitment in these professionals are scarce or even nonexistent. Our goals were to: characterize a sample of formal caregivers/professionals who work with people with mental illness and intellectual in different sociodemographic and professional variables; analyze the levels of selfcriticism, self-compassion and organizational commitment of these formal caregivers/professionals, as well as explore the associations between all these variables (with each other and with the sociodemographic and professional variables and professionals). Methodology: 55 caregivers of people with mental disease/intelectual disability (female/n = 49, 84.5%; mean age of 45,21; DP = 10,92; variation = 22-65) completed a sociodemographic questionnaire, the Organizational Commitment questionnaire, the Forms of Self Criticism Rating Scale and the Self- Compassion Scale. Results: Inadequate Self had na higher mean value than the Hated Self. The mean value of the Reassuring Self was higher than any dimension of selfcriticism. Self-Kindness was the one with a higher mean value (of self-compassion) and Self-Judjment the one with the lowest mean value. The Inadequate Self and the Hated Self were positively associated with the negative dimensions of selfcompassion and the Reassuring Self with the positive dimensions of selfcompassion. The Affective Commitment was positively associated to total selfcriticism. The Continuance Commitment was associated with the Hated Self (positively), being its predictor. The Normative Commitment was positively associated to the Hated Self, the total selfcriticism and age and negatively to Mindfulness. Age was its predictor. The Affective Commitment was positively associated to months of work at the institution. This variable was its predictor. Professionals with a family member with intellectual disability had a lower value of Inadequate Self. Discussion: In general, this sample of formal caregivers presented psychological characteristics that reassure us about the role that they have while working with people with mental disease/intellectual disability, but the institutions must always find ways of stimulating the commitment and selfcompassion levels of their professionals.

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O fenómeno de massificação do Ensino Superior que surgiu décadas atrás, tem colocado em relevância o tema da adaptação dos estudantes ao novo contexto universitário. As instituições de Ensino vêem-se confrontadas em se adaptar as exigências de uma população estudantil heterogénea. Por outro lado, os estudantes deparam-se com inúmeros desafios que apelam a uma maior autonomia no sentido de uma melhor adaptação à mudança. No presente estudo, pretende-se essencialmente analisar a influência do locus de controlo na adaptação dos alunos do primeiro ano de Ensino Superior do Instituto Superior Miguel Torga. Noventa e três alunos concordaram em participar no preenchimento de dois questionários, o Questionário de Vivências Académicas (versão reduzida), QVA-r (Almeida, Soares & Ferreira, 1999) e a escala I-E de Rotter (1966). Os resultados apontam para a existência de uma correlação negativa entre o locus de controlo externo e a adaptação, sugerindo que quanto mais externo é o tipo de locus de controlo menor é a adaptação do indivíduo. Ademais, também foram encontradas relações entre algumas variáveis sócio-demográficas na adaptação dos alunos do primeiro ano. / The massification phenomena of Higher Education, appeared decades ago, it has emphasized the theme of students adaptation to the new college context. The Teaching institutions are confronted with new demands of a more and more heterogeneous student population. On another hand, students come across with countless challenges, urging to a greater autonomy towards a better changing adaptation. At the present study, it is essentially intended to analyze the locus of control influence in the adaptation of Higher Education first year students, in Instituto Superior Miguel Torga. Ninety three students agreed to participate and fill in two questionnaires, Questionário de Vivências Académicas (short version) (Almeida, Soares & Ferreira, 1999) and Rotter´s I-E scale (1966). The results, point to the existence of a negative correlation between external locus of control and adaptation, suggesting the more external is the locus of control, the less is individual adaptation. Furthermore, it has also been found relations between some socio-demographic variables in first year student’s adaptation.