9 resultados para Competência emocional

em REPOSITÓRIO ABERTO do Instituto Superior Miguel Torga - Portugal


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A psicologia positiva é uma nova abordagem científica detentora de vastos recursos que permitem desenvolver competência emocional no individuo facilitando a sua adaptação aos mais diversos contextos. O presente estudo teve como objetivos: conhecer as características sociodemográficas, avaliar o nível de competência emocional (“perceção emocional”, “expressão emocional” e “capacidade para lidar com a emoção”) e relacionar a competência emocional, bem como as suas dimensões com algumas variáveis sociodemográficas num grupo de 103 jovens estudantes (m = 17, f = 86), com idades compreendidas entre os 18 e os 22 anos de idade que frequentavam o 1º ano do ensino superior da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria, nos cursos de Enfermagem, Terapia Ocupacional e Fisioterapia. Este estudo é transversal, de cariz quantitativo e do tipo descritivo e correlacional. O instrumento utilizado na recolha de dados foi um questionário constituído por duas partes: a primeira parte por um Questionário Sociodemográfico e a segunda parte pelo Questionário de Competência Emocional. Os resultados apontam para a existência de evidências estatisticamente significativas em relação ao género, à vida social. No que se refere ao género, as jovens revelam uma aptidão maior para lidar com a emoção comparativamente aos jovens. Observa-se ainda que, uma vida social ativa é um bom preditor para uma maior competência emocional. Concluímos que, de uma forma geral, a maioria dos jovens estudantes que integraram esta amostra revelam possuir bons níveis de competência emocional. / Positive psychology is a new scientific approach that has many features that allow you to develop emotional competence in the individual helping them to adapt to many different contexts. The present study aimed to: to know the sociodemographic characteristics, assess the level of emotional competence ("emotional perception", "emotional expression" and "ability to deal with the emotion") and relate to emotional competence, as well as their dimensions to sociodemographic variables in a group of 103 young students (M = 17, F = 86), aged between 18 and 22 years old, attending the 1st year of university, in School of Health, Polytechnic Institute of Leiria, in Nursing, Occupational Therapy and Physiotherapy. This study is cross-sectional, quantitative, descriptive and correlational. The instrument used for collect data was a questionnaire consisting of two parts: the first part by a sociodemographic questionnaire and the second part of emotional competence questionnaire. The results point to the existence of statistically significant evidence in relation to gender, social life. With respect to gender, young show a higher capacity to cope with the emotion compared to young people. It is also observed that an active social life is a good predictor for greater emotional competence. We conclude that, in general, the majority of young students who have integrated this sample show good levels of emotional competence.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivos: A institucionalização é, habitualmente, um momento gerador de sentimentos negativos, tais como a perda e o abandono, fragilizando os jovens envolvidos neste processo e, eventualmente, condicionando o seu funcionamento emocional, comportamental e social. O nosso estudo tem como objetivos: 1) verificar a existência de diferenças entre uma amostra de jovens institucionalizados e uma amostra de jovens não institucionalizados nas dimensões de um instrumento que avalia o funcionamento social, comportamental e emocional (Roberts Apperception Test for Children/RATC) e na autoestima (Rosenberg Self Esteem Scale/RSES); 2) explorar se existem diferenças entre as duas amostras ao nível de diferentes variáveis sociodemográficas, familiares e clínicas (e.g. história de sintomas depressivos em toda a vida e atual). Método: A amostra é composta por 60 jovens, 30 não institucionalizados (subamostra de controlo) e 30 institucionalizados (entre os 10 e os 15 anos de idade). A amostra de controlo respondeu a um questionário sociodemográfico e à Rosenberg Self Esteem Scale (RSES). Os jovens institucionalizados responderam a esta escala e a algumas perguntas do questionário sociodemográfico, tendo outras sido completadas com base nos processos da instituição. O autor administrou, junto das duas subamostras, o Roberts Apperception Test for Children (RATC). Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as duas amostras, no que diz respeito à RSES. Quanto ao RATC, foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no que diz respeito apenas a quatro dimensões: Suporte aos outros, Identificação de problemas, Resolução 2 e Problema não resolvido. Verificaram-se associações significativas entre a pertença a uma ou outra subamostra e algumas variáveis sociodemográficas e clínicas, por exemplo, a escolaridade do pai e da mãe e a vivência de sintomatologia depressiva em toda a vida. Conclusões: No geral, o funcionamento emocional, social e comportamental, assim como a autoestima de jovens institucionalizados parece não se diferenciar grandemente dos de jovens não institucionalizados. Ainda assim, os jovens institucionalizados parecem apresentar resultados menos adaptativos em algumas dimensões, por comparação com os jovens institucionalizados.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: Vários estudos associam a Pertubação do Espetro do Autismo a um défice no processamento social e informação emocional, na reações às emoções dos outros e reconhecimento emocional. O presente estudo, de cariz exploratório, pretende analisar a relação entre o conhecimento emocional e esta perturbação em crianças em idade escolar, não se limitanto à identificação das emoções do outro através da visualização de fotografias, mas também através de apresentação de vinhetas com contextos situacionais e comportamentais. Metodologia: A amostra inclui 40 crianças entre os 6 e os 14 anos: 20 com PEA (média de idade, M = 9,8; desvio padrão, DP = 2,48), 20 sem PEA (média de idade, M = 10,3; desvio padrão, DP = 2,43). Foi aplicada a Escala de Avaliação do Conhecimento Emocional (EACE), traduzida e adaptada à população portuguesa por Alves (2006) do original Assessment of Children’s Emotion Skills (ACES; Schultz, Izard & Bear, 2002), através da qual obtemos a Perceção Emocional Correta (PEC). Resultados: As crianças com PEA pontuam mais baixo (PEC = 27,9; desvio padrão; DP = 3,9), do que as crianças sem PEA (PEC = 33,6; desvio padrão; DP = 2,2). A análise por sub-escalas verifica que as crianças com PEA pontuam mais baixo quando são dadas as vinhetas com contextos situacionais ou comportamentais do que na identificação da emoção utilizando fotografias. Não há evolução no valor de PEC consoante a idade das crianças com PEA. Existem diferenças significativas na média de acertos em todos os sentimentos identificáveis entre as crianças com PEA e sem PEA. Conclusão: O conhecimento emocional contribui para o ajuste psicossocial da criança, sendo necessário a aplicação de programas de ensino de competências sociais e emocionais às crianças com Pertubação do Espetro do Autismo.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O principal objectivo deste estudo centra-se na compreensão das relações entre autonomia, satisfação com a vida e a satisfação com a instituição em jovens institucionalizados. Analisaram-se estes três conceitos nas suas relações com a idade, sexo e tipo de resposta social, incidindo a atenção nas diferenças existentes num acolhimento em lar de infância e juventude [LIJ] e apartamento de autonomização [AA]. Participaram neste estudo 181 jovens, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 13 e os 21 anos. Em LIJ estavam acolhidos 155 jovens e 26 em AA. Para avaliar a autonomia utilizou-se o Questionário de Autonomia dos Adolescentes e para a satisfação com a vida a Escala de Satisfação com a Vida. Foi elaborado um questionário com o intuito de avaliar a satisfação com a instituição. De uma forma geral, os resultados indicam-nos que a satisfação com a vida está relacionada positivamente com a autonomia, na sua forma geral, com a dimensão autonomia funcional e com a satisfação com a instituição. A autonomia funcional encontra-se igualmente relacionada positivamente com a satisfação com a instituição. Os rapazes manifestam-se mais satisfeitos com a vida e com a instituição, assim como se sentem mais autónomos do que as raparigas. Os jovens mais velhos mostram-se mais autónomos que os mais novos, e a nível da resposta social é nos AA que se verifica maior autonomia, satisfação com a vida e com a instituição. Podemos salientar que os jovens institucionalizados apresentam níveis de satisfação com a vida baixos, sejam eles jovens mais novos ou mais velhos. Verificámos também que a satisfação com a vida destes jovens é influenciada positivamente pela percepção de competência face à escolha de uma estratégia e sua concretização para atingir um objectivo. Finalmente, podemos perceber que os jovens acolhidos em AA se mostram menos insatisfeitos com a vida e com a instituição, assim como manifestam uma percepção de autonomia superior, aos acolhidos em LIJ. / The main objective of this study focuses on understanding the relationship between autonomy, life satisfaction and institution satisfaction for institutionalized youngters. The analysis was based in these three concepts related to their age relations, sex and type of social care, focuses the attention on the differences between residential care and apartment care. In this study participated 181 youngsters, of both sexes, aged between 13 and 21 years old. Of the 181 youngsters, 155 were placed in residential care and 26 in the apartments care (apartments focused in autonomy development). In order to evaluate autonomy was used the Adolescent Autonomy Questionnaire, for evaluate life satisfaction was used the Students’ Life Satisfaction Scale. To access satisfaction with the institution, was developed a questionnaire, Satisfaction with the Institution Scale. In a general way, the results indicate that life satisfaction is positively related to autonomy, in its general form, with functional autonomy dimension and satisfaction with the institution. Functional autonomy is also positively related to satisfaction with the institution. The boys manifest, themselves, more satisfied with life and the institution as well as feel more autonomous than girls. The older youngsters appear to be more autonomous than younger ones. Analyzing the type of care, is in the apartment care that appear to be greater autonomy, satisfaction with life and with the institution. We point out that institutionalized youngsters have low life satisfaction, low levels whether they be younger or older youngsters. We also observed that life satisfaction of these youngsters is positively influenced by the perception of competence given the choice of a strategy and its implementation to achieve a goal. Finally, we can observe that youngsters in apartment care are less dissatisfied with life and the institution as well as express a greater sense of autonomy to those living in residential care.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho pretende contribuir para o enriquecimento do conhecimento da ansiedade social em adultos. Neste sentido, procurou-se investigar a influência e a relação existente entre as vivências de experiências de bullying, os estilos de coping e as estratégias de regulação emocional utilizadas pelos indivíduos, assim como a aceitação das experiências vividas pelos mesmos, com a ansiedade social. Foi também nossa intenção averiguar de que forma os indivíduos com ansiedade social alta se distinguem dos indivíduos com ansiedade social baixa. O nosso trabalho permitiu, também, apurar quais as variáveis com maior valor preditivo de ansiedade social. A amostra foi constituída por 283 estudantes do ensino superior (55 homens, 228 mulheres), com uma média de idades de 22.95 anos (DP=5.72). Os resultados obtidos mostram que a ansiedade social (avaliada pela EAESDIS) se correlaciona positivamente com o estilo de coping negativo (evitamento), com as experiências de bullying e com a estratégia disfuncional de auto-regulação referente à atenção. Por sua vez, está associada de forma negativa aos estilos de coping adaptativos (emocional e racional), às estratégias adequadas de auto-regulação, como a clareza, reparação e aceitação. A comparação entre os dois grupos de ansiedade social mostra que os indivíduos classificados com ansiedade social elevada se diferenciam dos indivíduos com ansiedade social baixa em todas as variáveis estudadas. Já quanto ao conjunto de variáveis que melhor prediz a ansiedade social, foram os estilos de coping que revelaram valores mais elevados, sugerindo, assim, desempenhar um papel importante na compreensão e na predição da ansiedade social. Não obstante o carácter exploratório e as limitações deste estudo, os resultados encontrados poderão dar um contributo para o conhecimento da ansiedade social, com implicações ao nível da avaliação e intervenção clínica.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A presente investigação examina o papel da inteligêncial emocional (IE) no desempenho académico, numa amostra de 111 estudantes em frequência do ensino universitário português. No presente trabalho faz-se uma revisão bibliográfica do tema da IE e dos factores contributivos para o desempenho académico, bem como uma breve visita a outros trabalhos desenvolvidos nesta área de investigação. Para medição da IE assumiu-se o modelo misto, tendo-se avaliado as seguintes seis dimensões: 1) auto-encorajamento (uso das emoções); 2) compreensão das emoções próprias; 3) autocontrolo perante as críticas; 4)compreensão das emoções dos outros; 5) empatia e contágio emocional; 6) autocontrolo emocional (regulação das emoções). O desempenho académico foi calculado a partir das médias das classificações obtidas pelos estudantes no final do primeiro semestre do ano lectivo 2009/2010. Os resultados evidenciam que os alunos com melhores desempenhos académicos denotam níveis superiores de inteligência emocional, se bem que não foram encontradas associações significativas entre a IE e o desempenho académico, sugerindo a necessidade de mais estudos com vista ao aprofundamento desta jovem e controversa área de pesquisa. / The research investigates the role of emotional intelligence (EI)in academic achivement in a sample of 111 students that attend Portuguese universities. In this work we review the issue of EI and the factors that contibute to academic achievement, at the same time making a brief visit to other works done on this area. In order to measure EI, the mixed model was used, evaluating through the following six dimensions: 1) self-encouragement (use of emotions); 2) understanding of self emotions; 3) self-control in response to criticism; 4) understanding of emotions in others; 5) empathy and emotional contagion; 6) emotional self-control (regulation of emotions). Academic achievement was evaluated by the average of the grades obtained by the students at the end of the first semester of the academic year 2009/2010. The results show that students with better academic outcomes demonstrate higher emotional intelligence, though there were no significative associations between EI and academic achievement, suggesting the need for further studies in order to deepen this young and controversial area of research.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O termo parentalidade tem evoluído com os estudos que foram sendo desenvolvidos na área, na sua maioria pretendem compreender como as crianças percecionam as competências parentais dos seus progenitores e qual o comportamento da criança em função do estilo educativo exercido. Para avaliar e analisar a parentalidade é necessário conhecer a comunidade onde se insere a família, sendo já amplamente discutida a influência do meio e contexto no comportamento e na perceção que temos de nós e do outro. O presente estudo propôs-se a entender quais os fatores sociodemográficos e comportamentais que podem condicionar o exercício das competências parentais. Constitui-se como um estudo descritivo-correlacional, com uma amostra não probabilística aleatória por conveniência, com 62 pais de crianças com idade compreendidas entre os 6 e os 11 anos e frequentam o 1º Ciclo do Ensino Básico no Distrito de Leiria. Para responder ao objetivo inicial foram utilizados os seguintes instrumentos: para a perceção das competências parentais recorreu-se às escalas EMBU-P e EMBU-C, para avaliar a ansiedade nos pais foi aplicado o Inventário de Ansiedade de Beck (IAB) e finalmente, o questionário sociodemográfico que pretendia identificar características da amostra (residência, idades, empregabilidade, escolaridade, frequência de ATL, rotinas familiares). Os resultados obtidos evidenciam que os pais percecionam fornecer um elevado suporte emocional aos filhos, que é coincidente com o sentido pelas crianças. Sendo de destacar que quando os pais exercem uma tentativa de controlo ou rejeição, o seu índice de ansiedade tendem a aumentar antevendo uma relação entre ambas as variáveis. Outro resultado com relevância estatística significativa é a relação entre a perceção da sua competência parental e o número de filhos que têm. Destaca-se, ainda, que existem dados sociodemográficos que apresenta uma relação estatisticamente significativa com o exercício da competência parental, como o rendimento mensal do agregado, a existência de irmãos e a subescala de tentativa de controlo. / The term parenting has evolved along with the studies in this field, and most of them aim to understand how children perceive their parents’ parenting skills as well as the child's behaviour depending on the style of education. To evaluate and analyse parenting it is also necessary to know the community, as we are aware of the influence of the environment on the behaviour and perception of ourselves and the people next to us. This study aims to understand which sociodemographic and behavioural factors might influence the performance of parenting skills. It is a descriptive-correlational study with a non-probabilistic sample, randomly chosen, with 62 parents, whose children are not only aged 6-11 years but also attending the primary school in the District of Leiria. In order to respond to the initial goal we used the following instruments: the scales EMBU-P and EMBU-C were used to perceive parenting skills, Beck’s Anxiety Inventory (BAI) was used to assess parents’ anxiety, and finally, the sociodemographic questionnaire was used to identify the characteristics of the sample (residence, ages, employment, education, ATL (after-school activities), family routines). The results show that parents believe they provide a high emotional support to their children, which is coincident with the children’s opinion. It is also important to mention that whenever parents attempt to control or reject, their level of anxiety tends to increase, foreseeing a relationship between both variables. Another result presenting significant statistic relevance is the correlation between parents’ perception of their parental competence and the number of children they have. Finally, it is worth mentioning that there are sociodemographic data that show a statistically significant correlation with parental competence, such as the monthly income of the household, the existence of siblings and the control subscale.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: Os trabalhos sobre correlatos psicológicos em Técnicos Superiores de Reinserção Social (TSRS) no nosso país são inexistentes. São nossos objetivos analisar os níveis de sintomas depressivos e ansiosos, stresse, coping e resiliência numa amostra de TSRS; explorar diferenças nestas variáveis por sexo, estado civil, Delegação regional e tipo de competências das equipas de reinserção social; explorar associações entre todas as variáveis referidas nesta amostra (entre si e com a variável sociodemográfica idade e as variáveis profissionais tempo de serviço e horas de trabalho semanal). Metodologia: 89 TSRS (sexo feminino, n = 67; 75,3%), com idades entre os 27 e os 61 anos (M = 47,4; DP = 7,10) preencheram um protocolo composto por questões sociodemográficas e profissionais, a Depression, Anxiety and Stress Scale, o Brief COPE e a Escala para avaliar as competências na área da Resiliência. Resultados: As mulheres apresentaram níveis maiores de Suporte Emocional e Instrumental comparativamente aos homens. Os profissionais da Delegação do Centro apresentaram pontuação mais elevada de Resiliência vs. da Delegação do Norte e os da Delegação do Norte maiores níveis de Stresse vs. os da Delegação do Sul e Ilhas. Os profissionais com competência mista apresentaram maiores níveis de Ansiedade vs. com competência específica. Encontrámos associações significativas (na amostra total) entre a Depressão e a Negação e o Uso de Substâncias. No sexo masculino o uso de Suporte Emocional e Instrumental associaram-se à Depressão e à Ansiedade. De uma forma geral, em todas as Delegações (consideradas separadamente), maiores níveis de Resiliência associaram-se a estratégias mais positivas de coping (e.g. Coping ativo) e maiores níveis de Depressão, Ansiedade e Stresse a níveis menores de estratégias positivas de coping (e.g. Aceitação) e a níveis maiores de estratégias negativas de coping (e.g. Uso de substâncias). Os técnicos quer de equipas com competência mista quer de equipas com competência específica, com níveis maiores de Ansiedade, apresentaram níveis maiores de estratégias de coping negativas (e.g. Negação). Discussão: Este estudo revelou existirem algumas diferenças por sexo nos TSRS e apresentou dados importantes sobre os construtos psicológicos dos TSRS de diferentes Delegações e de equipas com diferentes competências, apontando possíveis aspetos a considerar num trabalho de intervenção com estes profissionais. Tal como esperado, no geral, maiores níveis de resiliência associaram-se, como noutros profissionais, a estratégias mais positivas de coping e maiores níveis de sintomas a estratégias mais negativas de coping. / Introduction: Studies on psychological correlates on Probation Officers (TSRS) in our country are nonexistent. Our purposes are to analyze the levels of depressive and anxiety symptoms, stress, coping and resilience in a sample of TSRS; to explore differences in these variables by gender, marital status, Regional Delegation and type of responsibility of local organic units; to explore associations between all variables mentioned in this sample (among themselves and with the sociodemographic variable age and the professional variables years of service and weekly hours of work"). Methodology: 89 TSRS (females, n = 67, 75.3 %), aged between 27 and 61 years (M = 47.4, SD = 7.10) completed a protocol consisting of sociodemographic and professional questions, the Depression, Anxiety and Stress Scale, the Brief COPE Scale and the Scale to assess resilience skills. Results: Women had higher levels on Use of Instrumental and Emotional Social Support compared to men. The professionals of the Delegation of the Centre had higher scores on Resilience vs. professionals of the Delegation of the North and the North Delegation had higher levels of Stress vs. the Delegation of the South and Islands. The professionals with mixed competence had higher levels of Anxiety vs. those with specific competence. We found significant associations (in the total sample) between Depression, Denial and Substances Use. In males, the use of Emotional Social Support and Instrumental Support was associated with Depression and Anxiety. Overall, in all Delegations (considered separately), higher levels of Resilience were associated with more positive coping strategies (e.g., Active Coping) and higher levels of Depression, Anxiety and Stress with lower levels of positive coping strategies ( e.g. Acceptance) and higher levels of negative coping strategies (e.g. Substances Use). TSRS with higher levels of Anxiety, either in teams of mixed and specific competence, had higher levels of negative coping strategies (e.g. Denial). Discussion: This study revealed that there were some gender differences in TSRS and provided important data on the psychological constructs of TSRS of different Delegations and different types of organic units, pointing to possible issues to be addressed in an intervention work with these professionals. As expected, in general, higher levels of Resilience were associated, as in other professionals, with more positive coping strategies and higher levels of symptoms with more negative coping strategies.