8 resultados para AJUSTAMENTO EMOCIONAL

em REPOSITÓRIO ABERTO do Instituto Superior Miguel Torga - Portugal


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A presente investigação pretendeu ver cumpridos três dos principais objetivos: 1) Estudar as variáveis sociodemográficas e clínicas que caracterizam os doentes com cancro do pulmão; 2) Explorar a relação entre o ajustamento mental ao cancro do pulmão, a autocompaixão, o suporte social e os estados emocionais negativos dos doentes; 3) Examinar o impacto da autocompaixão e do suporte social em relação ao ajustamento mental e aos estados emocionais negativos em doentes com cancro do pulmão. A amostra é constituída por 55 indivíduos (38 homens e 17 mulheres) diagnosticados com cancro do pulmão e com idades compreendidas entre os 44 e os 87 anos, acompanhados medicamente no Hospital de Dia de Oncologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Como instrumentos de medida para avaliar o ajustamento mental ao cancro, a autocompaixão, o suporte social e os estados emocionais negativos dos participantes foram utilizadas a Escala de Ajustamento Mental ao Cancro (MiniMac), a Escala de Autocompaixão (Selfcs), a Escala de Satisfação com o Suporte Social (Esss) e a Escala de Sintomatologia Psicopatológica (Eads-21). Os resultados obtidos revelaram uma associação significativa entre algumas variáveis clínicas, nomeadamente ser fumador, perceção da gravidade da doença, existência de antecedentes familiares com doença oncológica, e as variáveis em estudo (ajustamento mental, autocompaixão, suporte social e psicopatologia). Foram ainda encontradas correlações significativas entre o ajustamento mental e as estratégias de regulação emocional (autocompaixão), suporte social e psicopatologia. Por último, as análises de regressão linear múltipla mostraram que o modelo preditor da sintomatologia depressiva e do ajustamento mental (avaliado pela dimensão de desânimo) inclui o mindfulness como um preditor significativo. Já em relação ao modelo preditor do stress, o grau de satisfação com o suporte dos amigos revelou ser um contributo importante. Estes resultados têm implicações práticas, sugerindo que estes doentes podem no seu programa terapêutico beneficiar do desenvolvimento deste tipo de estratégias (novas formas de se relacionarem com as suas experiências emocionais e qualidade das suas redes sociais) no sentido de promover um melhor ajustamento mental à sua condição. / The current investigation intended to study three main objetives: 1) to study the sociodemographical and clinical variables which characterize those who suffer from lung cancer; 2) to explore the relation between the mental adjustment to lung cancer, selfcompassion, social support and the negative mental conditions of the sick person; 3) to analyse the impact of self-compassion and the social support in relation to the mental adjustment and to the negative mental conditions of a sick person with lung cancer. The sample is made of 55 individuals (38 males and 17 females) diagnosed with lung cancer, aged between 44 and 87 years old, using medicines at the Hospital de Dia de Oncologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. The Mini Mental Adjustment to Cancer Scale (MiniMac), the Self-Compassion Scale (Selfcs), the Escala de Satisfação com o Suporte Social (Esss) and the Depression Anxiety Stress Scales (Eads-21) scales were used as measuring instruments of evaluation of the mental adjustment to lung cancer, selfcompassion, social support and the negative mental conditions of the sick person. The results revealed a significant association between some clinical variables (being a smoker, awareness of the gravity of sickness, precedent relatives who suffered from cancer) and the variables in study (mental adjustment, self-compassion, social support and psychopathology). There were also found significant correlations between mental adjustment and the strategies used for emotional adjustment (self-compassion), the social support and the psychopathology. At last the multiple linear regretting analysis has shown that the predictor model of depressive symptomatology and the mental adjustment (analysed by the discouragement dimension) includes mindfulness as a significant predictor. However in what concerns to the stress model predictor, the satisfaction level with friends support revealed itself has being of high importance. These results have practical consequences, suggesting that sick people can benefit in their therapeutic program of these kind of strategies (new ways of leading with their emotional experiences and the quality of their social relationships) so they can promote a better mental adjustment to their health condition.

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Objetivos: A institucionalização é, habitualmente, um momento gerador de sentimentos negativos, tais como a perda e o abandono, fragilizando os jovens envolvidos neste processo e, eventualmente, condicionando o seu funcionamento emocional, comportamental e social. O nosso estudo tem como objetivos: 1) verificar a existência de diferenças entre uma amostra de jovens institucionalizados e uma amostra de jovens não institucionalizados nas dimensões de um instrumento que avalia o funcionamento social, comportamental e emocional (Roberts Apperception Test for Children/RATC) e na autoestima (Rosenberg Self Esteem Scale/RSES); 2) explorar se existem diferenças entre as duas amostras ao nível de diferentes variáveis sociodemográficas, familiares e clínicas (e.g. história de sintomas depressivos em toda a vida e atual). Método: A amostra é composta por 60 jovens, 30 não institucionalizados (subamostra de controlo) e 30 institucionalizados (entre os 10 e os 15 anos de idade). A amostra de controlo respondeu a um questionário sociodemográfico e à Rosenberg Self Esteem Scale (RSES). Os jovens institucionalizados responderam a esta escala e a algumas perguntas do questionário sociodemográfico, tendo outras sido completadas com base nos processos da instituição. O autor administrou, junto das duas subamostras, o Roberts Apperception Test for Children (RATC). Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as duas amostras, no que diz respeito à RSES. Quanto ao RATC, foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no que diz respeito apenas a quatro dimensões: Suporte aos outros, Identificação de problemas, Resolução 2 e Problema não resolvido. Verificaram-se associações significativas entre a pertença a uma ou outra subamostra e algumas variáveis sociodemográficas e clínicas, por exemplo, a escolaridade do pai e da mãe e a vivência de sintomatologia depressiva em toda a vida. Conclusões: No geral, o funcionamento emocional, social e comportamental, assim como a autoestima de jovens institucionalizados parece não se diferenciar grandemente dos de jovens não institucionalizados. Ainda assim, os jovens institucionalizados parecem apresentar resultados menos adaptativos em algumas dimensões, por comparação com os jovens institucionalizados.

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A literatura tem evidenciado que as competências pessoais e sociais têm sido relevantes para o desenvolvimento do bem-estar e de um ajustamento psicossocial das crianças e jovens, em geral. É importante estimular os indivíduos a adoptarem uma postura activa, através da aprendizagem de instrumentos para a vida. Os programas que têm como intuito a promoção destas competências, tornam-se fundamentais para que as crianças e jovens cresçam com competências que lhes permitam no futuro, evitar comportamentos disfuncionais e até mesmo acautelar determinadas patologias. Assim, quanto mais cedo a intervenção for realizada, no âmbito das competências sociais e emocionais, mais facilmente o indivíduo reconhece as próprias emoções e as dos outros, desenvolvendo desta forma a habilidade de regular as suas próprias emoções, o que lhes permite também, que num espaço interpessoal possam revelar sentimentos, desejos, opiniões, sempre respeitando os outros, e demonstrando sempre a capacidade de resolução de problemas imediatos, de forma a minimizar a ocorrência de problemas futuros. Neste âmbito desenvolveu-se um estudo quase experimental, do tipo pré e pós teste, sem grupo de controlo, com o objectivo de avaliar o efeito da frequência de um programa de promoção de competências pessoais e sociais ao nível do auto-conceito, da auto-estima, do comportamento assertivo, do efeito de coping e da inteligência emocional. Esta amostra foi constituída por sete crianças do género feminino, com idades compreendidas entre os oito e onze anos de idade institucionalizadas, sendo que todas estas crianças foram submetidas ao programa ―Aprender para Ser‖, o qual foi concebido para treze sessões, tendo durado três meses. Na avaliação final, os resultados revelaram, que as crianças obtiveram melhorias, em todas as dimensões avaliadas, sendo as diferenças estatisticamente significativas ao nível das estratégias de coping (cognitivo-comportamental e activa), comportamento total e agressivo e em todos os resultados dos domínios da inteligência emocional. Isto leva-nos a sugerir a implementação do programa durante mais tempo e a mais crianças para que as competências possam ser desenvolvidas ajudando as crianças a reconhecer, gerir as suas emoções e a apreciarem as perspectivas dos outros, a estabelecendo objectivos positivos, a tomarem decisões responsáveis.

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Introdução: Vários estudos associam a Pertubação do Espetro do Autismo a um défice no processamento social e informação emocional, na reações às emoções dos outros e reconhecimento emocional. O presente estudo, de cariz exploratório, pretende analisar a relação entre o conhecimento emocional e esta perturbação em crianças em idade escolar, não se limitanto à identificação das emoções do outro através da visualização de fotografias, mas também através de apresentação de vinhetas com contextos situacionais e comportamentais. Metodologia: A amostra inclui 40 crianças entre os 6 e os 14 anos: 20 com PEA (média de idade, M = 9,8; desvio padrão, DP = 2,48), 20 sem PEA (média de idade, M = 10,3; desvio padrão, DP = 2,43). Foi aplicada a Escala de Avaliação do Conhecimento Emocional (EACE), traduzida e adaptada à população portuguesa por Alves (2006) do original Assessment of Children’s Emotion Skills (ACES; Schultz, Izard & Bear, 2002), através da qual obtemos a Perceção Emocional Correta (PEC). Resultados: As crianças com PEA pontuam mais baixo (PEC = 27,9; desvio padrão; DP = 3,9), do que as crianças sem PEA (PEC = 33,6; desvio padrão; DP = 2,2). A análise por sub-escalas verifica que as crianças com PEA pontuam mais baixo quando são dadas as vinhetas com contextos situacionais ou comportamentais do que na identificação da emoção utilizando fotografias. Não há evolução no valor de PEC consoante a idade das crianças com PEA. Existem diferenças significativas na média de acertos em todos os sentimentos identificáveis entre as crianças com PEA e sem PEA. Conclusão: O conhecimento emocional contribui para o ajuste psicossocial da criança, sendo necessário a aplicação de programas de ensino de competências sociais e emocionais às crianças com Pertubação do Espetro do Autismo.

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O presente trabalho pretende contribuir para o enriquecimento do conhecimento da ansiedade social em adultos. Neste sentido, procurou-se investigar a influência e a relação existente entre as vivências de experiências de bullying, os estilos de coping e as estratégias de regulação emocional utilizadas pelos indivíduos, assim como a aceitação das experiências vividas pelos mesmos, com a ansiedade social. Foi também nossa intenção averiguar de que forma os indivíduos com ansiedade social alta se distinguem dos indivíduos com ansiedade social baixa. O nosso trabalho permitiu, também, apurar quais as variáveis com maior valor preditivo de ansiedade social. A amostra foi constituída por 283 estudantes do ensino superior (55 homens, 228 mulheres), com uma média de idades de 22.95 anos (DP=5.72). Os resultados obtidos mostram que a ansiedade social (avaliada pela EAESDIS) se correlaciona positivamente com o estilo de coping negativo (evitamento), com as experiências de bullying e com a estratégia disfuncional de auto-regulação referente à atenção. Por sua vez, está associada de forma negativa aos estilos de coping adaptativos (emocional e racional), às estratégias adequadas de auto-regulação, como a clareza, reparação e aceitação. A comparação entre os dois grupos de ansiedade social mostra que os indivíduos classificados com ansiedade social elevada se diferenciam dos indivíduos com ansiedade social baixa em todas as variáveis estudadas. Já quanto ao conjunto de variáveis que melhor prediz a ansiedade social, foram os estilos de coping que revelaram valores mais elevados, sugerindo, assim, desempenhar um papel importante na compreensão e na predição da ansiedade social. Não obstante o carácter exploratório e as limitações deste estudo, os resultados encontrados poderão dar um contributo para o conhecimento da ansiedade social, com implicações ao nível da avaliação e intervenção clínica.

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A presente investigação examina o papel da inteligêncial emocional (IE) no desempenho académico, numa amostra de 111 estudantes em frequência do ensino universitário português. No presente trabalho faz-se uma revisão bibliográfica do tema da IE e dos factores contributivos para o desempenho académico, bem como uma breve visita a outros trabalhos desenvolvidos nesta área de investigação. Para medição da IE assumiu-se o modelo misto, tendo-se avaliado as seguintes seis dimensões: 1) auto-encorajamento (uso das emoções); 2) compreensão das emoções próprias; 3) autocontrolo perante as críticas; 4)compreensão das emoções dos outros; 5) empatia e contágio emocional; 6) autocontrolo emocional (regulação das emoções). O desempenho académico foi calculado a partir das médias das classificações obtidas pelos estudantes no final do primeiro semestre do ano lectivo 2009/2010. Os resultados evidenciam que os alunos com melhores desempenhos académicos denotam níveis superiores de inteligência emocional, se bem que não foram encontradas associações significativas entre a IE e o desempenho académico, sugerindo a necessidade de mais estudos com vista ao aprofundamento desta jovem e controversa área de pesquisa. / The research investigates the role of emotional intelligence (EI)in academic achivement in a sample of 111 students that attend Portuguese universities. In this work we review the issue of EI and the factors that contibute to academic achievement, at the same time making a brief visit to other works done on this area. In order to measure EI, the mixed model was used, evaluating through the following six dimensions: 1) self-encouragement (use of emotions); 2) understanding of self emotions; 3) self-control in response to criticism; 4) understanding of emotions in others; 5) empathy and emotional contagion; 6) emotional self-control (regulation of emotions). Academic achievement was evaluated by the average of the grades obtained by the students at the end of the first semester of the academic year 2009/2010. The results show that students with better academic outcomes demonstrate higher emotional intelligence, though there were no significative associations between EI and academic achievement, suggesting the need for further studies in order to deepen this young and controversial area of research.

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A psicologia positiva é uma nova abordagem científica detentora de vastos recursos que permitem desenvolver competência emocional no individuo facilitando a sua adaptação aos mais diversos contextos. O presente estudo teve como objetivos: conhecer as características sociodemográficas, avaliar o nível de competência emocional (“perceção emocional”, “expressão emocional” e “capacidade para lidar com a emoção”) e relacionar a competência emocional, bem como as suas dimensões com algumas variáveis sociodemográficas num grupo de 103 jovens estudantes (m = 17, f = 86), com idades compreendidas entre os 18 e os 22 anos de idade que frequentavam o 1º ano do ensino superior da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria, nos cursos de Enfermagem, Terapia Ocupacional e Fisioterapia. Este estudo é transversal, de cariz quantitativo e do tipo descritivo e correlacional. O instrumento utilizado na recolha de dados foi um questionário constituído por duas partes: a primeira parte por um Questionário Sociodemográfico e a segunda parte pelo Questionário de Competência Emocional. Os resultados apontam para a existência de evidências estatisticamente significativas em relação ao género, à vida social. No que se refere ao género, as jovens revelam uma aptidão maior para lidar com a emoção comparativamente aos jovens. Observa-se ainda que, uma vida social ativa é um bom preditor para uma maior competência emocional. Concluímos que, de uma forma geral, a maioria dos jovens estudantes que integraram esta amostra revelam possuir bons níveis de competência emocional. / Positive psychology is a new scientific approach that has many features that allow you to develop emotional competence in the individual helping them to adapt to many different contexts. The present study aimed to: to know the sociodemographic characteristics, assess the level of emotional competence ("emotional perception", "emotional expression" and "ability to deal with the emotion") and relate to emotional competence, as well as their dimensions to sociodemographic variables in a group of 103 young students (M = 17, F = 86), aged between 18 and 22 years old, attending the 1st year of university, in School of Health, Polytechnic Institute of Leiria, in Nursing, Occupational Therapy and Physiotherapy. This study is cross-sectional, quantitative, descriptive and correlational. The instrument used for collect data was a questionnaire consisting of two parts: the first part by a sociodemographic questionnaire and the second part of emotional competence questionnaire. The results point to the existence of statistically significant evidence in relation to gender, social life. With respect to gender, young show a higher capacity to cope with the emotion compared to young people. It is also observed that an active social life is a good predictor for greater emotional competence. We conclude that, in general, the majority of young students who have integrated this sample show good levels of emotional competence.