3 resultados para isotopos estáveis


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Os anéis intraestromais, nomeadamente o anel de Ferrara, constitui uma importante opção terapêutica das doenças ectásicas da córnea, de origem não inflamatória como o Queratocone. Os autores analisaram os primeiros 30 casos operados no Serviço de Oftalmologia do CHLC relativamente à eficácia, estabilidade e segurança deste procedimento ao longo dos 4 anos. Verificaram estabilidade refractiva, diminuição queratométrica e do equivalente esférico e boa tolerância ao material implantado. Os autores concluem que esta opção terapêutica para o queratocone é segura, reversível, com resultados estáveis que permitem adiar ou evitar a queratoplastia.

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Actualmente a inflamação é considerada uma componente importante na aterosclerose, desde o seu início até à ruptura da placa seguida de trombose e da progressiva obstrução do vaso. A ruptura da cápsula fibrótica da placa expõe factores de tecido presentes no seu núcleo necrótico que induzem o processo inflamatório, promovendo a adesão celular e a coagulação e que conduzem à formação do trombo. Por seu turno, várias citocinas e moléculas de adesão celular contribuem activamente para o desenvolvimento da placa. Em particular a citocina TNF-a e a molécula de adesão intercelular (ICAM-1) poderão ser indicadoras de inflamação enquanto que as formas solúveis de P-selectina e de CD40 ligando (sCD40L) poderão dar a magnitude da activação plaquetária. Neste trabalho foram estudados 17 doentes com enfarte de miocárdio submetidos a angioplastia (grupo AMI) e 16 doentes com confirmação angiográfica de ausência de doença coronária. Os doentes do grupo AMI foram seguidos nas primeiras 24h de evolução do enfarte agudo de miocárdio antes da administração de medicação e da intervenção angiográfica e ao longo do período de recuperação, 2 e 40 dias após enfarte. Foram medidas no soro por imunoensaio as concentrações de TNF-a e das formas solúveis de CD40L, ICAM-1 e P-selectina. Foram observadas variações significativas de sP-selectina relativamente aos controlos. Imediatamente após o enfarte de miocárdio verificou-se um aumento de sP-selectina, seguido de uma descida brusca dos seus níveis às 48h, e de um incremento para valores idênticos aos observados no grupo de controlo ao 40º dia. As variações observadas nas concentrações de sCD40L não foram significativas relativamente aos controlos. No entanto, verificou-se uma tendência de diminuição da concentração até 48h após o enfarte de miocárdio, seguindo-se um aumento que atingiu valores ligeiramente superiores ao do grupo controlo no 40º dia. As concentrações de TNF-a medidas foram sistematicamente superiores às verificadas no grupo controlo, tendo-se ainda observado uma subida gradual desde o enfarte de miocárdio até ao 40º dia, sendo este incremento significativo. Os valores de sICAM-1 não apresentaram quaisquer variações após o enfarte nem relativamente ao grupo controlo. As variações observadas sugerem um papel importante destes marcadores no processo inflamatório e na evolução do enfarte de miocárdio. O aumento brusco da concentração de sP-selectina após o enfarte de miocárdio evidencia a activação plaquetária e trombose. Na evolução do enfarte, e à medida que as variáveis hemodinâmicas retornam a valores estáveis, devido à medicação aplicada, o aumento de sCD40L e TNF-a em circulação pode reflectir o papel destas moléculas na recuperação endotelial e do miocárdio.

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O desenvolvimento teórico dos Mecanismos de Coping (MC) tem como base uma dialéctica relacionada com os seus principais factores determinantes: individuais e situacionais (na base das duas abordagens do coping: disposicional e constitucional). Actualmente a classificação dos MC mais utilizada é baseada em duas dimensões: coping focado na emoção, e coping focado na resolução de problemas. Considera-se essencial que os métodos de classificação dos MC tenham em conta a coexistência de elementos disposicionais estáveis com uma variabilidade situacional dos MC. São abordados alguns instrumentos de medição de coping, baseados em diferentes pressupostos teóricos. O coping pode influenciar a saúde através de vários mecanismos (sistema neuroendócrino, comportamentos relacionados com os riscos para a saúde e adesão terapêutica) e é incluído em dois dos principais modelos teóricos de saúde (Moos & Schaefer e modelo de Leventhal). Com base numa revisão da literatura, concluiu-se que os estilos de coping mais prevalentes no pré transplante foram: aceitação, coping activo, e procura de suporte, sendo os menos utilizados: auto culpabilização e evitação. No pós transplante o coping activo e procura de suporte continuam a ser os estilos de coping preferenciais, a par da confrontação, autoconfiança, recurso à religião e coping focado no problema. Os estilos de coping (Evasivo, Emotivo, Fatalistico) estão associados a uma menor capacidade de controlo pessoal sobre a doença, a confrontação a uma maior qualidade de vida, o evitamento à redução da qualidade de vida e ao aumento dos níveis de depressão e a negação ao aumento da não adesão. A compreensibilidade, a sensação de controlo sobre a doença, os estilos de coping «relacionados com a expressão dos afectos» e a negação variam ao longo da evolução do doente transplantado.