2 resultados para indirizzo :: 784 :: Geoingegneria
Resumo:
Objectivo: estudar determinantes cardiovasculares condicionantes do tempo de ventilação, mortalidade e gravidade de doença em doentes admitidos numa unidade de cuidados intensivos para ventilação mecânica por exacerbação de insuficiência respiratória crónica. Desenho e local: Estudo prospectivo, com duração de 30 meses numa unidade de cuidados intensivos médico-cirúrgica com 14 camas.Material e métodos: Estudados 59 doentes com idade média de 74,7 +/- 9,7 anos, tempo médio de ventilação de 10,8 +/- 12,6 dias, APACHE II médio de 23 +/- 8,3. Avaliaram-se parâmetros ecocardiográficos (dimensões das cavidades, débito cardíaco, estudo Doppler do fluxo transvalvular mitral, estudo da veia cava inferior) e electrocardiográficos(presença de ritmo sinusal ou fibrilhação auricular) nas primeiras 24 horas de internamento na Unidade e parâmetros gasimétricos à saída. Resultados: Um tempo de ventilação mais prolongado associou-se à presença de fibrilhação auricular (p=0,027), à presença conjunta de fibrilhação auricular e uma veia cava inferior dilatada (> 20mm p=0,004) e com níveis séricos de bicarbonato> 35mEq/l na gasimetria obtida à saída (p=0,04). Verificaram-se 12 óbitos. A mortalidade associou-se à presença de dilatação do ventrículo direito (p=0,03) e a uma relação entre o ventrículo direito e o esquerdo> 0,6 (p=0,04). Conclusão: Nos doentes submetidos a ventilação mecânica por exacerbação de insuficiência respiratória crónica, a presença de fibrilhação auricular indica a possibilidade de um período de ventilação mais prolongado, em especial se houver concomitantemente uma veia cava inferior com diâmetro> 20mm. Nestes doentes, a presença de dilatação das cavidades direitas pode indicar uma probabilidade mais elevada de mortalidade.
Resumo:
INTRODUCTION: Insulin resistance is the pathophysiological key to explain metabolic syndrome. Although clearly useful, the Homeostasis Model Assessment index (an insulin resistance measurement) hasn't been systematically applied in clinical practice. One of the main reasons is the discrepancy in cut-off values reported in different populations. We sought to evaluate in a Portuguese population the ideal cut-off for Homeostasis Model Assessment index and assess its relationship with metabolic syndrome. MATERIAL AND METHODS: We selected a cohort of individuals admitted electively in a Cardiology ward with a BMI < 25 Kg/m2 and no abnormalities in glucose metabolism (fasting plasma glucose < 100 mg/dL and no diabetes). The 90th percentile of the Homeostasis Model Assessment index distribution was used to obtain the ideal cut-off for insulin resistance. We also selected a validation cohort of 300 individuals (no exclusion criteria applied). RESULTS: From 7 000 individuals, and after the exclusion criteria, there were left 1 784 individuals. The 90th percentile for Homeostasis Model Assessment index was 2.33. In the validation cohort, applying that cut-off, we have 49.3% of individuals with insulin resistance. However, only 69.9% of the metabolic syndrome patients had insulin resistance according to that cut-off. By ROC curve analysis, the ideal cut-off for metabolic syndrome is 2.41. Homeostasis Model Assessment index correlated with BMI (r = 0.371, p < 0.001) and is an independent predictor of the presence of metabolic syndrome (OR 19.4, 95% CI 6.6 - 57.2, p < 0.001). DISCUSSION: Our study showed that in a Portuguese population of patients admitted electively in a Cardiology ward, 2.33 is the Homeostasis Model Assessment index cut-off for insulin resistance and 2.41 for metabolic syndrome. CONCLUSION: Homeostasis Model Assessment index is directly correlated with BMI and is an independent predictor of metabolic syndrome.