3 resultados para Volvo (automerkki)


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Introdução: O Volvo gástrico é uma doença rara em idade pediátrica. Estão descritos casos crónicos recorrentes e agudos, mas a sua incidência real é desconhecida. Apresentamos a descrição cirúrgica de um caso de volvo gástrico crónico, recorrente, diagnosticado no período neonatal, tratado com sucesso por via laparoscópica. Caso clínico: Recém-nascido, do sexo masculino, portador de anomalia de Ebstein, com vómitos não biliosos recorrentes, desidratação e perda ponderal. O estudo contrastado, do tubo digestivo superior, mostrou volvo gástrico organoaxial, tendo sido submetido a gastropexia por via laparoscópica. Discussão: Segundo a maioria dos autores, a correcção cirúrgica do volvo gástrico é mandatória para prevenção de recorrências e complicações. A gastropexia por via minimamente invasiva é simples e segura.

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Análise dos casos de volvo intestinal ocorridos no período neonatal nos últimos 8 anos (2002 a 2010). Material e métodos: Foram estudados os recém-nascidos admitidos na UCIN cujo diagnóstico de saída foi volvo intestinal. Foram estudados os seguintes parâmetros: idade gestacional e pós-natal, apresentação clínica e imagiológica, intervenção cirúrgica e resultados. Resultados: Foram identificados 15 doentes 7 dos quais no último ano do estudo. Sete RN eram pré-termo (PT) ou ex pré-termo. A mediana de peso ao nascer foi de 2665g (660-3900); 4 RN eram muito baixo peso. A mediana de idade de início dos sintomas foi 7 dias; em 5 RN a doença teve início nas primeiras 24 horas de vida; em 3 destes, o volvo ocorreu in utero. Sinais e sintomas: grande distensão abdominal-12; resíduo gástrico bilioso-11; alterações da parede abdominal-5; dejecções com sangue-4; instabilidade hemodinâmica-6. Imagiologia: grande distensão de ansas, sem ar ectópico- 10 doentes; ausência de ar no abdómen-4; trânsito intestinal contrastado sugestivo de malrotação e volvo-3; ecografia e Doppler abdominal com sinal de “whirlpool”-2. Todos foram submetidos a cirurgia de urgência, sendo o volvo confirmado intraoperatoriamente; foi necessária ressecção intestinal em 9 doentes; 3 ficaram com síndrome do intestino curto; registou-se um óbito por falência multi-orgânica no período pós-operatório. Conclusão: Foi encontrado um elevado número de casos de volvo intestinal em RN pré-termo ou ex pré-termo, de volvo in utero e de elevada ocorrência de casos no último ano do estudo. Resíduo gástrico bilioso e distensão abdominal foram os sintomas mais frequentes de volvo e devem ser tomados em consideração no diagnóstico diferencial com outras situações cirúrgicas abdominais. As sequelas são potencialmente graves.

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Os Autores descrevem a experiência, em oclusão intestinal, da Unidade de Urgência Cirúrgica dos Hospitais Civis de Lisboa (UUC-HCL), no período de 10 anos, decorrido entre Novembro de 1981 e Novembro de 1991, estimando que esta entidade patológica tenha constituído cerca de 15% da casuística de cirurgia geral daquele Serviço. Os dados referentes aos 3679 doentes, operados de urgência por oclusão intestinal, foram reunidos num ficheiro informatizado e a sua análise global é descrita recorrendo à representação gráfica dos elementos mais relevantes. Foi semelhante a distribuição por sexos : feminino (49%) e masculino (5 1%). A forma mecânica de oclusão (94%)teve como patologias mais frequentes: a hérnia estrangulada (1604 casos), a brida (568 casos) e o cancro (713 casos); e a forma dinâmica ou funcional (6%) teve, como principal ocorrência, a isquémia intestinal (143 casos). A terapêutica cirúrgica foi avaliada de forma geral. No entanto, comenta-se, brevemente, a evolução registada no tratamento primário do cancro colorrectal em oclusão (625 casos). A taxa de mortalidade global foi de 10,8% (adulto). Em termos relativos, teve como principais expressões: (39%) na isquémia intestinal, (23%) no cancro e (22%) no volvo intestinal.