3 resultados para VISUAL GUIDANCE
Resumo:
Na revisão bibliográfica encontramos perdas de céluas endoteliais que vão dos 4 aos 25%. Os vários estudos comparam EEC com e sem OVD, EEC e facoemulsificação, cataratas de diferente "dureza", entre outras variáveis. Também a idade, a ruptura do saco ou a perda de vítreo influenciavam estes resultados. As novas tecnologias para facoemulsificação como a peça de mão Ozil torsional que como o nome indica tem a capacidade de movimento torsional lateral (que desbasta a catarata além do movimento longitudinal da peça de mão convencional que emulsifica) torna os gestos cirúrgicos mais eficazes e seguros, reduzindo o traumatismo endotelial. Os AA fizeram um estudo prospectivo em que distribuíram 40 olhos de forma aleatória em dois grupos: 20 olhos foram operados por faco torsional e as restantes 20 cataratas foram operadas por faco convencional. Neste estudo comparativo entre faco torsional e convencional, o primeiro necessitou de menos ultrasons (0,048 versus 0,083), obteve uma acuidade visual média ligeiramente melhor (0,63 versus 0,54) e menor perda celular endotelial (3% versus 6,9%), no 1º dia de pós-operatório. Como se sabe, são múltiplos os factores que influenciam o resultado cirúrgico: o local e tamanho da incisão, a composição das soluções salinas, os dispositivos visco-elásticos, os produtos potencialmente tóxicos aplicados intra-operatoriamente, o tempo de cirurgia, a dureza da catarata, além das técnicas cirúrgicas e dos aparelhos utilizados.
Resumo:
Introdução: A ambliopia é a principal causa de diminuição da acuidade visual em crianças. O diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para o sucesso terapêutico. A oclusão continua a ser o tratamento mais utilizado nesta patologia. Objectivos: Este estudo teve como objectivo a avaliação da estereopsia em crianças com ambliopia sob terapêutica oclusiva e a sua relação com a acuidade visual. Material e Métodos: Estudo prospectivo que incluiu 35 crianças com ambliopia, por anisometropia, estrabismo ou ambos, a fazer terapêutica oclusiva. Em cada consulta foi avaliada a melhor acuidade visual corrigida (MAVC) e a estereopsia para perto. Resultados: A idade média no início do estudo era de 6,17 anos (intervalo 3-9 anos) e o seguimento médio foi de 17 meses (intervalo 6-24 meses). Após tratamento com oclusão houve uma melhoria da MAVC média de 0,5 para 0,84 (p<0,001) e da estereopsia para perto de 1148 para 415 segundos de arco (p<0,001). Observou-se uma correlação linear significativa entre a melhoria da AV e da estereopsia (0,001
visual está relacionada com uma melhoria da estereopsia.
Resumo:
Reducing low-density lipoprotein cholesterol (LDL-C) levels using statins is associated with significant reductions in cardiovascular (CV) events in a wide range of patient populations. Although statins are generally considered to be safe, recent studies suggest they are associated with an increased risk of developing Type 2 diabetes (T2D). This led the US Food and Drug Administration (FDA) to change their labelling requirements for statins to include a warning about the possibility of increased blood sugar and HbA1c levels and the European Medicines Agency (EMA) to issue guidance on a small increased risk of T2D with the statin class. This review examines the evidence leading to these claims and provides practical guidance for primary care physicians on the use of statins in people with or at risk of developing T2D. Overall, evidence suggests that the benefits of statins for the reduction of CV risk far outweigh the risk of developing T2D, especially in individuals with higher CV risk. To reduce the risk of developing T2D, physicians should assess all patients for T2D risk prior to starting statin therapy, educate patients about their risks, and encourage risk-reduction through lifestyle changes. Whether some statins are more diabetogenic than others requires further study. Statin-treated patients at high risk of developing T2D should regularly be monitored for changes in blood glucose or HbA1c levels, and the risk of conversion from pre-diabetes to T2D should be reduced by intensifying lifestyle changes. Should a patient develop T2D during statin treatment, physicians should continue with statin therapy and manage T2D in accordance with relevant national guidelines.