20 resultados para Teste de função respiratória Avaliação


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Criana de 12 anos de idade, do sexo masculino, com asma desde os primeiros anos de vida, controlada com evico alergnica e corticoterapia inalada. Aos 10 anos de idade, aps inicio de actividade desportiva mais intensa(futebol), verifica-se a ocorrncia de broncoconstrio induzida pelo esforo, limitando a sua performance. Efectuou prova de esforo que se revelou positiva, com reduzido VEMS basal de 53%; instituiu-se um novo esquema teraputico. Aps 6 meses, embora referindo melhoria, mantinha queixas significativas durante a prtica desportiva, revelando no entanto uma prova de esforo modestamente positiva (reduo do VEMS de 12%). Efectuado novo ajuste do tratamento, aps 6 meses houve regresso total das queixas de esforo, com negativao da prova de esforo. Mantm-se sem queixas, cumprindo o seu programa desportivo (treinos e jogos).

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A avaliação funcional respiratória fundamental para a avaliação do doente com diversas patologias, nomeadamente respiratória, sendo corrente o seu uso em adultos e em crianas em idade escolar. Embora para o lactente tenham sido investigados vrios mtodos nas ltimas dcadas, a criana em idade pr-escolar tem permanecido como inacessvel, pela necessidade de colaborao e pela impraticabilidade de sedao. Os autores descrevem os avanos em avaliação funcional respiratória nos ltimos anos, nesta faixa etria, nas tcnicas de espirometria e pletismografia, explicitando a sua fundamentao terica, metodologia e aplicabilidade.

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As provas de função respiratória so instrumentos de quantificao objectiva do compromisso pulmonar utilizadas na confirmao diagnstica, monitorizao aps teraputica e avaliação do prognstico de diversas patologias. Tem sido possvel nos ltimos anos a sua aplicao em crianas mais jovens, com benefcios evidentes, pela possibilidade de atempadamente monitorizar e alterar o curso natural de certas doenas. As provas de função respiratória no lactente e em idade pr-escolar revestem-se de particularidades metodolgicas, tendo ocorrido recentemente um grande interesse da comunidade cientfica neste mbito, com grandes progressos nesta rea. Pretende-se no presente artigo enumerar as tcnicas de função respiratória disponveis em idade precoce, explicitando a sua fundamentao terica, metodologia e aplicabilidade. Ser dado particular destaque s tcnicas mais inovadoras aplicadas no lactente tcnicas de compresso torcica rpida em volume corrente e volume aumentado, bem como em idade pr-escolar pletismografia sem ocluso e espirometria animada. Embora as provas funcionais do lactente permaneam no domnio da investigao, pela sua controversa aplicabilidade individual, as provas de função respiratória em idade pr-escolar so muito promissoras para o futuro.

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Est demonstrado o papel do teste de inclinao na avaliação de doentes com sncope de causa no esclarecida. Nos idosos, a prevalncia de episdios sincopais aumenta, associa-se a pior prognstico e, frequentemente, implica o recurso a mltiplos exames de diagnstico. Objectivos: Avaliar a utilidade do teste de inclinao com recurso a nitroglicerina sub-lingual como agente provocativo em idosos com sncope de etiologia desconhecida. Mtodos: Foram estudados 46 doentes consecutivos com > 65 anos (56,5% do sexo feminino; 74 6 anos) por sncope de etiologia no esclarecida. Em 25 doentes(54%) no havia evidncia de patologia cardaca, tendo os restantes cardiopatia hipertensiva (14 doentes) ou isqumica (7 doentes). O protocolo incluiu massagem do seio carotdeo em decbito a aps ortostatismo passivo. O teste de inclinao foi efectuado sob monitorizao contnua do electrocardiograma e tenso arterial, com inclinao a 70 durante 20 minutos. Na ausncia de sncope, administrou-se 500 mcg de nitroglicerina sub-lingual com monitorizao por mais 20 minutos. O teste de inclinao foi considerado positivo quando houve reproduo da sintomatologia acompanhada de bradicardia e/ou hipotenso arterial (respostas cardio-inibitria, vasodepressora ou mista). Considerou-se haver hipotenso ortosttica nos casos com queda da tenso arterial sistlica > 20 mmHg ou da tenso arterial diastlica > 10 mmHg nos 3 minutos aps ortostatismo; nos doentes com sintomas associados descida gradual, paralela, da tenso arterial sistlica e diastlica durante o teste de inclinao passivo, admitiu-se um perfil do tipo disautonmico; nos doentes com descida gradual da tenso arterial aps nitroglicerina, considerou-se haver resposta exagerada aos nitratos. Resultados: Ocorreu reproduo de sintomas em 34 doentes (73,9%): 19,6% no teste de inclinao passivo (resposta neurocardiognica vasodepressora 3 doentes, hipersensibilidade do seio carotdeo 1 doente, hipotenso ortosttica 1 doente, perfil disautonmico 4 doentes) e 54,3% aps nitroglicerina (resposta neurocardiognica vasodepressora 12 doentes, mista 5 doentes , cardio-inibitria 2 doentes e resposta exagerada aos nitratos 6 doentes). A sncope foi neurocardiognica em 47,8% (teste passivo 13,6%, ps-nitroglicerina 86,4%). Em 16,2% dos doentes submetidos a nitroglicerina ocorreu resposta exagerada aos nitratos. No se registaram complicaes durante o exame. Concluses: O teste de inclinao em idosos com sncope de etiologia no esclarecida: 1. contribui para o diagnstico diferencial no estudo etiolgico da sncope, 2. quando potenciado pela nitroglicerina associa-se a um aumento significativo do nmero de respostas positivas, e permite identificar um nmero considervel de doentes com resposta exagerada aos nitratos.

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Est demonstrado o papel do teste de inclinao na avaliação de doentes com sncope de causa no esclarecida, sendo utilizado como a tcnica gold standard para o diagnstico da sncope neurocardiognica, em particular com o recurso a agentes provocativos farmacolgicos de modo a melhorar a acuidade diagnstica. A estimulao com nitroglicerina sub-lingual , regra geral, bem tolerada e permite aumentar a sensibilidade do teste reduzindo a sua durao. Neste sentido, tem-se verificado tambm o alargamento da sua aplicao em doentes idosos. Objectivos: Avaliar, numa populao referenciada por sncope de etiologia desconhecida, a utilidade do teste de inclinao com recurso a nitroglicerina sub-lingual e comparar o tipo de respostas obtidas nos doentes idosos com o dos restantes doentes. Mtodos: Estudmos 158 doentes submetidos a teste de inclinao com utilizao de nitroglicerina como agente provocativo. Foram considerados doentes com idade <65 anos (Grupo A, n=74) e 65 anos (Grupo B, n=84). O teste de inclinao foi efectuado segundo o protocolo italiano, sob monitorizao contnua do electrocardiograma e da tenso arterial (Task Force Monitor; CNSystems). Foram includos somente doentes assintomticos na fase passiva do teste. O teste foi considerado positivo para resposta neurocardiognica quando houve reproduo da sintomatologia acompanhada de bradicardia e/ou hipotenso arterial e as respostas foram definidas como cardio-inibitria, vasodepressora ou mista. Uma descida gradual e paralela da tenso arterial aps administrao de nitroglicerina seguida de sncope foi considerada como resposta exagerada aos nitratos. Resultados: No se verificam diferenas na distribuio por sexos entre os grupos. O teste de inclinao foi positivo em 57% do Grupo A e 51% do Grupo B (p=NS), tendo ocorrido resposta exagerada aos nitratos em 11% e 16%, respectivamente (p=NS). Relativamente ao tipo de respostas neurocardiognicas, as vasodepressoras foram mais frequentes no Grupo B (53% versus 24%; p=0,001) e as mistas tendencialmente mais frequentes no Grupo A (59% versus 40%; p=0,07), sem diferenas significativas no que se refere resposta do tipo cardio-inibitria (17% nos Grupo A versus 7% no Grupo B; p=NS). Concluses: Numa populao com sncope de etiologia no conhecida, o teste de inclinao potenciado pela nitroglicerina: a) contribui de modo significativo para o esclarecimento diagnstico com utilidade idntica em idosos e nos restantes doentes. B) associa-se a maior incidncia de resposta neurocardiognica vasodepressora nos idosos embora com uma taxa semelhante de respostas exageradas aos nitratos.

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A sncope neurocardiognica uma entidade com prevalncia e incidncia significativas. Apesar da baixa mortalidade relacionada com esta entidade, so significativas as implicaes na qualidade de vida dos doentes. A metodologia para o seu diagnstico est hoje claramente estabelecida nas recomendaes internacionais e o teste de inclinao um elemento til na abordagem diagnstica, em particular na sncope recorrente de causa desconhecida e frequente. Vrios protocolos tm vindo a ser descritos nos ltimos anos, inicialmente passivos e posteriormente com introduo de agentes provocativos, dos quais os nitratos sub-linguais so os mais largamente aceites, pela simplicidade e bons resultados da sua utilizao. O recurso ao teste de inclinao na avaliação da teraputica est limitado por problemas relacionados com a reprodutibilidade, que contudo esto na base de uma forma de tratamento o treino de ortostatismo (tilt training) embora com taxas de sucesso variveis. Na presente reviso, iremos abordar os vrios aspectos relacionados com a aplicao do teste de inclinao na prtica clnica.

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Introduo: A asma uma doena respiratória crnica, cujo agravamento pode estar associado a factores ambientais, entre os quais os relacionados com a qualidade do ar. Objectivo: O presente trabalho pretendeu avaliar o efeito da exposio individual a poluentes atmosfricos em termos de função respiratória, num grupo de crianas com histria de sibilncia, entrando em considerao com o grau de infestao de caros do p domstico. Mtodos: Um grupo de 51 crianas com histria de sibilncia, seleccionadas atravs do questionrio do estudo ISAAC, foi acompanhado prospectivamente num estudo com medidas repetidas, que envolveu avaliaes mdicas padronizadas que incluram a realizao de espirometria, avaliação da exposio aos caros do p e clculo do valor de exposio individual a uma variedade de poluentes do ar: PM10, O3, NO2, benzeno, tolueno, xileno, etilbenzeno e formaldedo. Resultados: Observou -se uma elevada percentagem de colches com um grau de infestao de caros mdio ou elevado. Com excepo dos valores de PM10, os valores de exposio aos poluentes do ar no alcanaram valores elevados. Na anlise multivarivel, tanto os poluentes (designadamente PM10, NO2, benzeno, tolueno e etilbenzeno) como o grau de infestao de caros do p associaram -se a deteriorao da função pulmonar. Concluso: O presente trabalho vem reforar o interesse da exposio aos poluentes do ar em crianas com histria de sibilncia, que semelhana do que acontece com os caros do p influenciam as vias areas.

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Introduo: A doena pulmonar obstrutiva crnica (DPOC) tem sido, ao longo dos anos, uma importante causa de morbilidade e mortalidade no mundo. Em 1995, a implementao de um rastreio da função respiratória pareceu a forma mais adequada para alertar para os sintomas respiratrios negligenciados e sensibilizar para os rastreios espiromtricos. Em 2002, foram criadas novas normas consensuais de diagnstico e o reconhecimento de que a prevalncia da DPOC depende dos critrios de definio de obstruo das vias areas. O objetivo deste estudo foi revisitar estes 2 estudos e publicar alguns dos resultados e respetivas metodologias. Mtodos: Dos 12 684 indivduos que constavam da base de dados do Pneumobil, apenas os indivduos com 40 e mais anos (n = 9061) foram considerados para esta anlise. No estudo de 2002 foi includa uma amostra aleatorizada e representativa de 1384 indivduos, com idades entre os 35 e os 69 anos. Resultados: A prevalncia da DPOC foi de 8,96% no estudo Pneumobil e de 5,34% no estudo de 2002. Em ambos os estudos, a presena da DPOC foi superior no sexo masculino, tendo-se verificado uma associao positiva entre a presena da DPOC e os grupos etrios mais velhos. Nos fumadores e ex-fumadores encontrou-se maior proporo de casos com DPOC. Concluses: A prevalncia em Portugal mais baixa do que noutros pases europeus, o que pode estar relacionado com uma menor prevalncia de tabagismo. De um modo geral, os fatores de risco mais importantes que mostraram a associao com a DPOC foram a idade maior do que 60 anos, o sexo masculino e a exposio tabgica. Todos os aspetos e as limitaes que se referem a diferentes critrios de definio e a metodologias de recrutamento realam a necessidade de mtodos padronizados para determinar a prevalncia da DPOC e os fatores de risco associados,cujos resultados possam ser comparados entre pases, como acontece no projeto BOLD.

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Objectivos: Determinar a possibilidade de avaliação no invasiva da presso venosa central (PVC) atravs da anlise da veia cava inferior (VCI), obtida por ecocardiografia transtorcica (ETT). Desenho: Estudo prospectivo com 3 anos de durao. Local: Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente(UCIP) de 16 camas. Mtodos: Estudados doentes admitidos numa UCIP nos quais se avaliou a PVC em simultneo com exame ETT que, para alm da visualizao da VCI, consistiu na obteno da dimenso das cavidades cardacas e função sistlica do ventrculo esquerdo. Para a correlao foram utilizados testes estatsticos paramtricos e no paramtricos. Resultados: Admitidos 560 doentes com registo simultneo de PVC e ETT e includos 477 doentes em que foi possvel visualizar a VCI, com idade mdia de 62,6 17,3 anos, mdia de internamento de 11,9 18,7 dias, um ndice APACHE II mdio de 23,9 8,9 e SAPS II mdio de 55,7 20,4. Por anlise de regresso linear verificou-se uma relao entre a PVC e a dimenso mxima da VCI (p=0,013), o ndice da VCI (p=0,001) e a presena de ventilao mecnica (p=0,002). A correlao linear entre a PVC e a dimenso mxima da VCI e respectivo ndice foi de 0,34 e 0,44. Por teste de qui-quadrado, verificou-se uma relao estatisticamente significativa entre os seguintes intervalos de valores: ndice da VCI <25% e PVC> 13mmHg; ndice da VCI entre 26 e 50% e PVC entre 8 e 12mmHg; ndice da VCI> 51% e PVC> 7mmHg; dimenso mxima da VCI> 20mmHg e PVC> 13 mmHg; dimenso mxima da VCI> 10mm e PVC> 7mmHg. Nos doentes com dilatao do ventrculo direito (VD) observou-se uma relao mais fraca entre a PVC <7mmHg e a dimenso mxima da VCI <10mm; nos doentes admitidos por exacerbao de doena pulmonar crnica verificou-se uma correlao fraca entre a PVC <7mmHg e o ndice da VCI> 50%. A dimenso mxima da VCI, mas no o seu ndice, correlacionou-se com a dilatao do VD e AD. Concluses: A anlise da VCI por ETT revelou-se til na avaliação qualitativa da PVC em doentes admitidos numa UCIP. Em doentes com dilatao do VD e admitidos por exacerbao de doena pulmonar crnica, os mtodos avaliados no foram fidedignos para valores baixos de PVC. A dilatao da VCI traduz melhor a cronicidade da doena, enquanto o ndice da VCI reflecte melhor o estado de volemia.

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Introduo: A utilizao dos testes de rastreio para deteco de IgE especfica srica para diversos alergnios tem sido discutida, sendo invariavelmente aceite a sua utilidade no que diz respeito aos aeroalergnios, no tendo sido ainda suficientemente estabelecida a eficincia dos testes correspondentes destinados deteco de alergnios alimentares, como acontece com o FP5 da Diagnostic Products Corporation (contendo mistura de clara de ovo, leite, bacalhau, trigo,soja e amendoim). Objectivo: Avaliar o desempenho do teste FP5, determinando a sua sensibilidade, especificidade e comparao com os mtodos de deteco das correspondentes IgE especficas isoladas. Material e mtodos: Foi includa uma amostra aleatria de 54 soros de crianas com alergia alimentar e com determinaes de IgE especfica positivas para um ou mais dos alimentos testados pelo FP5 - grupo de estudo; foi seleccionado um grupo controlo de 27 amostras de sangue de crianas sem alergia alimentar e em que a determinao de IgE especfica para todos os alimentos includos no painel em estudo foi negativa. Em ambos os grupos foi efectuada determinao da concentrao de IgE especfica srica (kU/l) para FP5, F1 (clara de ovo), F2 (leite), F3 (bacalhau), F4 (trigo), F13 (soja) e F14 (amendoim), pelo mtodo de quimioluminiscncia Immulite2000. O valor de cut-off considerado foi de 0,35 kU/l. Resultados: Foram testados 81 soros encontrando-se os seguintes parmetros do teste: sensibilidade=88,9%, especificidade =100%, valor predictivo positivo=100%, valor predictivo negativo=81,8%,eficincia=92,6%. Considerando cada uma das IgE especficas do painel, verificou-se que em todos os soros com determinaes positivas para F3, F4, F13 e F14, o FP5 foi tambm positivo; no caso dos alergnios F1 e F2, observaram-se 3 resultados discrepantes para cada (falsos-negativos). Correlacionando os resultados do FP5 (quantitativos) e o somatrio das correspondentes IgE especficas, obtivemos um coeficiente de 0.99, p<0.001. Concluses: De acordo com os resultados obtidos, verifica-se que o teste de rastreio estudado apresenta boa sensibilidade e eficincia, eexcelente especificidade. De salientar ainda que se trata de um teste que envolve significativa rentabilizao de recursos econmicos, quando comparado com a determinao das correspondentes IgE especficas isoladas. Conclumos tratar-se de um mtodo cuja utilidade poder ser considerada na abordagem inicial do doente com suspeita de alergia alimentar IgE mediada, no mbito dos cuidados de sade primrios.

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O objectivo deste artigo consistiu na avaliação da adequao e execuo de um protocolo de nutrio entrica, implementado numa unidade de cuidados intensivos, e que havia sido programado em função dos doentes nela admitidos. Num perodo de 3 meses, foram seleccionados e avaliados 34 processos clnicos, com internamento superior a 48 horas. Verificou-se que a avaliação nutricional, clnica ou laboratorial, mesmo sumria, ainda no entrou na prtica clnica. O registo do suporte nutricional efectuado insuficiente, embora a nutrio entrica ou parentrica determine maior rigor. A dieta qumica polimrica adequada, sendo raramente necessria uma alternativa de mais fcil absoro. O protocolo foi adequado, mas h necessidade de avaliação regular e maior proficincia nos cuidados de aplicao. Prope-se um novo protocolo com registo e determinao das necessidades de nutrientes de forma individualizada.

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Introduo e Objectivo: A presena de anticorpos antifosfolpidos (AAF) est associada a perdas embrionrias e fetais e a outras complicaes obsttricas como pr-eclmpsia, restrio de crescimento intra-uterino e parto pr-termo. Os doentes com lpus eritematoso sistmico (LES) com frequncia possuem AAF e sndroma antifosfolpidica (SAAF) secundria. O objectivo deste estudo avaliar comparativamente o prognstico da gravidez em mulheres com LES na presena e na ausncia de AAF. Material e Mtodos:Avaliação retrospectiva de 136 gestaes em mulheres com diagnstico prvio de LES cujo seguimento foi realizado na nossa instituio entre 1993 e 2007. As grvidas com e sem AAF foram consideradas separadamente. Dados relativos a idade materna, histria obsttrica passada, actividade do LES no incio da gravidez, existncia de nefropatia, evoluo da gravidez actual, idade gestacional no parto, tipo de parto, peso do recm-nascido e a existncia de complicaes hipertensivas na gravidez foram analisados. Resultados: 28% (38) das grvidas com LES apresentavam AAF. Deste grupo, 28,9% tinham histria de perdas fetais do segundo e/ou terceiro trimestre, em oposio a 6,12% nas doentes sem AAF(p<0,05). A avaliação da actual gravidez demonstrou uma taxa de insucesso na gravidez significativamente mais elevada na populao com AAF(8,1% versus 2,1%, p<0,05). No se verificaram diferenas significativas no peso mdio do recm-nascido e na taxa de restrio intra-uterina em função da presena de AAF. A idade gestacional media no parto foi de 36,9 semanas em ambos os grupos com uma taxa idntica de parto pr-termo. O parto ocorreu por cesariana em 47% das doentes com AAF e em 44,1% das doentes sem AAF. Concluses:Os antecedentes obsttricos de perda fetal do 2 e 3 trimestre e a probabilidade de aborto espontneo so mais frequentes em grvidas com LES e AAF. Nos restantes parmetros analisados no se verificaram diferenas significativas em função da presena de AAF.

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Introduo: A Presso Venosa Central (PVC), um importante parmetro hemodinmico, reflectindo o estado de hidratao. Embora existam estudos de clculo no invasivo da PVC por ecocardiografia, no est descrito um mtodo de quantificao exacta da mesma. Objectivos: Analisando diversos parmetros ecocardiogrficos, os autores propem uma frmula de clculo da PVC que mostra boa correlao estatstica com a PVC medida de forma invasiva. Material e Mtodos: O estudo foi efectuado em 45 doentes internados na UCI, 32 em ritmo sinusal e 13 em fibrilhao auricular, 32 dos quais submetidos a ventilao mecnica. Fizeram-se simultaneamente medies invasivas da PVC e o estudo ecocardiogrfico transtorcico com Doppler. Os mtodos estatsticos utilizados foram a correlao bivariada e anlise de varincias. Resultados: Foram encontrados diversos parmetros ecocardiogrficos que mostram boa correlao com o valor da PVC medida. A estes foram aplicados coeficientes estandardizados e obteve-se a seguinte frmula de clculo da PVC: (desacelerao E tricspide) x 0,11 + (gradiente VD/AD) x 0,16 - (variao da VCI). Concluso: Acrescenta-se mais um elemento de avaliação hemodinmica no invasiva quantificando um parmetro at agora s avaliado de forma aproximada por esta abordagem.

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Objectivo e desenho: estudo prospectivo de avaliação da possibilidade de aplicao e utilidade clnica da ecocardiografia transtorcica (ETT) na avaliação da hpotenso numa Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (UCIP). Local: UCIP de 16 camas. Material e mtodos: Includos doentes com hipotenso (presso arterial sistlica 90 mmHg ou mdia (PAM) < 60 mmHg, que no respondeu administrao de soros no espao de 30 minutos). Os objectivos do ETT foram: excluir cardiopatia estrutural grave, avaliação de outras alteraes cardacas (alteraes das dimenses das cavidades e função ventricular esquerda), anlise da veia cava inferior (VCI) e determinao do ndex cardaco (IC). Resultados: de um total de 208 doentes foram includos 198 (4,5% de exames impossveis), com mdia etria de 63,4 +/- 16,2 anos, 129 do sexo masculino, APACHE II 30,1 +/- 9,9, SAPS II 68,8 +/- 20,5, SOFA 11,6 +/- 3,8 MODS 10,9 +/- 3,9. Observou-se uma mortalidade de 51% (n=101), e 168 (85,2%) doentes estavam ventilados. Oitenta e oito (44,4%) doentes apresentaram alteraes cardacas, dos quais 28 (14%) classificadas como graves: trs valvulopatias articas graves, quatro endocardites, nove miocardiopatias dilatadas, dois tamponamentos (18 doentes com alteraes graves insuspeitas, 9%), seis enfartes agudos do miocrdio, quatro alteraes da cintica segmentar. Estes doentes apresentaram uma mortalidade e ndices de gravidade mais elevados (p <0,001). Em relao ao IC, 157 doentes apresentaram um valor normal ou elevado, os quais apresentaram todos um valor de resistncias ventriculares perifricas baixo. Por anlise de regresso logstica, verificou-se uma relao entre o ndex da VCI e os dias de internamento (p = 0,05) e entre o IC, ndex da VCI e a mortalidade (p =0,008 e 0,041 respectivamente). Concluses: Observou-se uma elevada prevalncia de patologia cardaca entre os doentes admitidos numa UCIP com hipotenso (n =88, 44,4%), dos quais 14% consideradas graves. Estes doentes tiveram maior mortalidade e ndices de gravidade mais elevados. A anlise conjunta do IC e da VCI pode ser til na definio do padro hemodinmico do doente hipotenso e certos parmetros ecocardiogrficos, em especial o ndex da VCI, podem ser teis no prognstico destes doentes.