8 resultados para TERAPIA DE CONSTRIÇÃO COM INDUÇÃO DE MOVIMENTO
Resumo:
INTRODUCTION: Vagal activity is thought to influence atrial electrophysiological properties and play a role in the initiation and maintenance of atrial fibrillation (AF). In this study, we assessed the effects of acute vagal stimulation (vagus_stim) on atrial conduction times, atrial and pulmonary vein (PV) refractoriness, and vulnerability to induction of AF in the rabbit heart with intact autonomic innervation. METHODS: An open-chest epicardial approach was performed in 11 rabbits (New Zealand; 3.9-5.0 kg), anesthetized and artificially ventilated after neuromuscular blockade. A 3-lead ECG was obtained. Atrial electrograms were recorded along the atria, from right to left (four monopolar electrodes), together with a circular electrode adapted for proximal left PV assessment. Acute vagus nerve stimulation was obtained with bipolar electrodes (20 Hz). Epicardial activation was recorded in sinus rhythm, and the conduction time from right (RA) to left atrium (LA), and from RA to PVs, was measured in basal conditions and during vagus_stim. The atrial effective refractory period (ERP) and dispersion of refractoriness (Disp_A) were analyzed. Vulnerability to AF induction was assessed at the right (RAA) and left (LAA) atrial appendages and the PVs. Atrial stimulation (50 Hz) was performed alone or combined with vagus_stim. Heart rate and blood pressure were monitored. RESULTS: In basal conditions, there was a significant delay in conduction from RA to PVs, not influenced by vagus_stim, and the PV ERPs were shorter than those measured in LA and LAA, but without significant differences compared to RA and RAA. During vagus_stim, conduction times between RA and LA increased from 16+8 ms to 27+6 ms (p < 0.05) and ERPs shortened significantly in RA, LAA and LA (p < 0.05), but not in RAA. There were no significant differences in Disp_A. AF induction was reproducible in 45% of cases at 50 Hz and in 100% at 50 Hz+vagus_stim (p < 0.05). The duration of inducible AF increased from 1.0 +/- 0.2 s to 12.0 +/- 4.5 s with 50 Hz+vagus_stim (p < 0.01). AF lasted >10 s in 45.4% of rabbits during vagus_stim, and ceased after vagus_stim in 4 out of these 5 cases. In 3 animals, PV tachycardia, with fibrillatory conduction, induced with 50 Hz PV pacing during vagus_stim. CONCLUSIONS: Vagus_stim reduces interatrial conduction velocity and significantly shortens atrial ERP, contributing to the induction and duration of AF episodes in the in vivo rabbit heart. This model may be useful for the assessment of autonomic influence on the pathophysiology of AF.
Resumo:
Algumas complicações maternas ou fetais no decorrer da gravidez tornam necessária a indução do trabalho de parto. O misoprostol é um análogo sintético da prostaglandina Eı que mimetiza a acção endógena destas substâncias na maturação do colo do útero. A dose ideal, via e frequência de administração continuam sob investigação. O objectivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do misoprostol na indução do trabalho de parto e a morbilidade associada à sua administração oral e vaginal. Foi efectuada uma avaliação retrospectiva das grávidas internadas para indução do trabalho de parto durante o ano de 2002, no serviço de Medicina Materno Fetal da Maternidade Dr. Alfredo da Costa. Foram seleccionadas as grávidas que efectuaram misoprostol oral (100 mg) e vaginal (50 mg). Foi avaliado o intervalo de tempo até à fase activa, ao parto, a necessidade de perfusão com occitocina, a via de parto e a morbilidade materna e fetal. Consideraram-se 238 grávidas, 194 efectuaram misoprostol oral e 44 vaginal. O intervalo da indução ao parto vaginal foi 24,3 horas na via oral e 16,9 horas na via vaginal (p=0.01), a dose total administrada foi significativamente inferior na via vaginal (p=0.00), a paridade foi um factor importante na via de parto (p=0.01). Não se verificaram diferenças entre os dois grupos em relação às complicações maternas e fetais. A administração vaginal de misoprostol, quando comparada com a oral, mostrou-se mais eficaz.
Resumo:
A imunoterapia com o Bacilo Calmette-Guérin é amplamente usada no tratamento e profilaxia da neoplasia urotelial superficial. As complicações associadas ao tratamento são comuns. Os autores relatam um caso de inflamação granulomatosa do pênis, associada à terapia intravesical com Bacilo Calmette-Guérin, com múltiplos nódulos eritematosos indolores localizados na glande. É também efetuada uma revisão da literatura. A balanopostite granulomatosa é uma complicação rara associada à imunoterapia com Bacilo Calmette-Guérin, com uma apresentação clinicamente heterogênea que pode dificultar o diagnóstico. O seu reconhecimento clínico é essencial para o início precoce de tuberculostáticos e interrupção de Bacilo Calmette-Guérin.
Resumo:
A alergia alimentar é uma entidade clínica para a qual não temos, até à data, respostas terapêuticas totalmente satisfatórias. A possibilidade de uma abordagem activa, no sentido de induzir a tolerância, tem sido tentada pontualmente, com sucesso variável. Neste trabalho pretendemos fazer uma revisão sistemática dos estudos publicados sobre protocolos de indução de tolerância alimentar, tentando avaliar os seus resultados e perspectivar caminhos futuros. Foi possível identificar 10 estudos, 7 dos quais referentes a indução de tolerância oral e 3 a indução de tolerância subcutânea. Foi feito um resumo de cada estudo e cada protocolo é apresentado de forma esquemática, em quadro, de modo a facilitar a comparação. Verifica-se uma grande variabilidade no desenho dos diversos protocolos. Os resultados parecem promissores,em particular para os protocolos por via oral. No entanto, dado o risco de reacções adversas e a inexistência de protocolos normalizados, consideramos que esta abordagem deve manter-se reservada para situações clínicas seleccionadas e levada a cabo apenas por equipas experientes em centros de referência.
Resumo:
A terapêutica de ressincronização cardíaca (TRC), associada ou não a cardioversor-desfibrilhador, está recomendada no tratamento de doentes com insuficiência cardíaca congestiva (ICC) refractária e disfunção sistólica grave do ventrículo esquerdo, com evidência de dessíncronia. Objectivo: avaliar o impacto da TRC na qualidade de vida de doentes com ICC refractária ao tratamento farmacológico optimizado.
Resumo:
Os neurolépticos são fármacos que, quer o Psiquiatra quer o Neurologista, utilizam na sua prática clínica diária. Actuam, a nível do Sistema Nervoso Central, bloqueando os receptores dopaminérgicos pós-sinápticos D2, sendo a sua potência antipsicótica directamente proporcional a esse bloqueio. De entre os efeitos neurológicos secundários induzidos pela terapêutica com neurolépticos, as doenças do movimento são, simultaneamente, as mais importantes e frequentes. Será sobre elas que este trabalho incidirá, procurando os autores abordar os aspectos que consideram essenciais.
Resumo:
Apresenta-se o movimento assistencial da Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (UCIP) do Hospital de Santo António dos Capuchos (HSAC), no seu ano de funcionamento (1 de Julho de 1991 a 30 de Junho de 1992). Foram internados 282 doentes, com uma idade média global de 57.91±18.16 anos e provenientes em 52.5% dos casos do Serviço de Urgência do HSAC. As principais categorias diagnósticas de admissão foram a falência cardiovascular cmlii doentes(39%) e a falência respiratória em 98 (35%); 50.7% dos doentes foram submetidos a ventilação mecânica, 44% a ecocardiografia, 13.5% a broncofibroscopia e 10.3% a monitorização hemodinâmica com catéter de Swan-Ganz. Trata-se de uma população com índices de gravidade elevados e importante mortalidade na UCIP (27.0%) e no Hospital (37.6%). Índices de gravidade,APACHEII, SAPS 1 e TISS nas primeiras 24 horas e pontuação máxima de dois índices de falência múltipla de órgão - MOF e 0SF- validados nesta população e revelaram-se como bons indicadores de prognóstico.
Resumo:
A perda iatrogénica de sangue constitui um problema comum nas unidades de cuidados intensivos neonatais. O objectivo deste trabalho foi quantificaras espoliações de sangue para estudos analíticos em 22 RNMBP durante as primeiras três semanas de hospitalização. O número médio de colheitas por criança e por dia foi IA e o número médio de colheitas por criança no período estudado foi 29.7. O valor cumulativo médio de sangue espoliado pelo 21." dia foi 18,7 ml/kg. Os valores médios de hemoglobina nas primeiras 12 horas de tida e no 21." dia foram respectivamente 16.4 e 12.9 gr/d1. Verificou-se uma relação estreita entre o volume de sangue extraído e o volume de sangue transfundido. sugerindo este facto que. em geral. as transfusões são efectuadas por necessidade de compensar as perdas sanguíneas relacionadas com as colheitas de sangue. Conclui-se que as espoliações repetidas de sangue para análises laboratoriais se repercutem significativamente nos valores de hemoglobina dos recém-nascidos pretermo e de MBP sendo portanto desejável que tais espoliações sejam rigorosamente quantificadas e reduzidas ao mínimo tendo em conta os riscos das transfusões de sangue.