12 resultados para Stroke volume variation
Resumo:
A pilot study aimed to introduce intraoperative monitoring of liver surgery using transoesophageal echocardiography (TEE) is described. A set of TEE measurements was established as a protocol, consisting of left atrial (LA) dimension at the aortic valve plane; mitral velocity flow integral, calculation of stroke volume and cardiac output (CO); mitral annular plane systolic excursion; finally, right atrial area. A total of 165 measurements (on 21 patients) were performed, 31 occurring during hypotension. The conclusions reached were during acute blood loss LA dimension changed earlier than CVP, and, in one patient, a dynamic left ventricular (LV) obstruction was observed; in 3 patients a transient LV systolic dysfunction was documented. The comparison between 39 CO paired measurements obtained by TEE and PiCCO2 revealed a statistically significant correlation (P < 0.001, r = 0.83). In this pilot study TEE successfully answered the questions raised by the anesthesiologists. Larger cohort studies are needed to address this issue.
Resumo:
Recentemente, surgiram alguns trabalhos que ressaltaram a importância do cálculo do volume da aurícula esquerda (VAE) como um marcador de eventos cardíacos adversos. Foi objectivo deste estudo avaliar a importância prognóstica deste parâmetro em doentes (dts) com deficiente função ventricular esquerda e correlacioná-lo com outros parâmetros clássicos de prognóstico – consumo de O2 (VO2 max) e pro-BNP (pBNP). Métodos: Analisou-se o volume da aurícula esquerda (VAE) por método de Simpson, numa população de 35 dts com cardiopatia dilatada (idiopática e isquémica) com fracção de ejecção (FE) 31±9,6% doentes (dts) eram de sexo masculino e a média de idades foi de 50,5±10,5 anos. Toda a população efectuou estudos de ecocardiografia convencional (incluindo avaliação por M-mode, bidimensional e Doppler), prova cardiorespiratória (VO2max) e doseamento de pro-BNP. O tempo médio de seguimento foi de 24 ± 4 meses, tendo-se considerado como eventos cardíacos (EC): internamento por insuficiência cardíaca, transplante e morte. Resultados: Dos parâmetros da ecocardiografia - o diâmetro da AE foi de 46,6±5,7mm, as dimensões do VE em diástole – 73,5±10mm e em sístole -58,9±11mm, a média da fracção de ejecção foi de 31±9,6%, o VAE foi de 78,6±33 ml, os volumes do VE foram de 214±82ml em diástole e de 153±75ml em sístole, 15 dts tinham padrão restritivo de enchimento ventricular (E/A>2), a média da área (Doppler cor) da insuficiência mitral foi de 4±3,3cm2, 14 dts tinham E/E’>15. O VO2 max médio foi de 20±5,8ml/kg/min e o pro-BNP de 3146±4629pg/mL. Para além da correlação de outros parâmetros clássicos ecocardiográficos com o prognóstico (volumes VE, FE e E/E’), o VAE e o volume indexado da AE (VAE/SC) mostraram uma correlação com o prognóstico (EC) com r=0,4 (p=0,02) que não se verificou para o diâmetro da AE (p=ns). Em relação à tolerância ao esforço, houve uma correlação inversa entre o diâmetro, o volume e o volume indexado da AE e o VO2max, com maior significado estatístico para o VAE e VAE/SC com r=-0,48, p=0,008. Quanto ao pro-BNP, quer o diâmetro, quer o VAE (ou volume indexado) tiverem o mesmo nível de significado estatístico (r=0,43; p=0,02). O valor predictivo de eventos (curvas ROC) para o VAE foi de 70ml e de 37ml/m2 para o VAE/m2. Conclusão: O volume da aurícula esquerda/volume indexado é um parâmetro ecocardiográfico com significado prognóstico em dts com deficiente função ventricular esquerda, correlacionando-se com a tolerância ao esforço e pro-BNP.
Resumo:
Introduction: Anatomical variations of the extensor tendons to the fingers are of great clinical interest, due to the relatively high frequency of tendon injury in clinical practice. Material and methods: During routine dissection of the right upper limb of a 67-year-old female preserved corpse, the extensor indicis proprius (EIP) muscle belly originated 3 independent tendons, each with a separate fascial sheath, forming a triple EIP tendon. There was a larger tendon, which occupied a central position, that represented the usual single EIP tendon. In addition, there were two thinner radial and ulnar accessory EIP tendons. The radial-EIP tendon crossed deep to the extensor digitorum communis (EDC) tendon to the index finger in the distal half of the dorsum of the hand to reach the radial side of the extensor expansion hood of the index finger. Discussion: According to the literature, the frequency of a triple EIP tendon ranges from 0%, to as high as 7%, although most authors do not acknowledge the presence of this variant in their series. This variant of the EIP tendon, in which the radial-EIP terminated laterally to the termination of the tendon of the EDC to the index finger, may be a source of confusion intraoperatively, as the EIP tendon has traditionally been identified on the basis of its ulnar location with respect to the EDC tendon. Conclusion: The possibility of a triple EIP tendon should certainly be born in mind by all surgeons when performing tendon repairs, tenoplasties or tendon transfers.
Resumo:
Cover of medium and large defects of the dorsum of the hand remains a substantial surgical challenge that often requires free tissue transfer. We report the case of a 28-year-old male who presented with necrosis of most of the dorsum of his dominant hand after an iatrogenic injury. A large Becker flap was raised to cover the entire defect. However, venous insufficiency was noted intraoperatively. The flap was turbocharged by performing a venous anastomosis between the flap and the recipient site, resulting in complete survival of the flap. The authors conclude that the turbocharged Becker flap can be a good alternative for expeditiously covering large defects of the dorsum of the hand without having to resort to free tissue transfer.
As Alterações do Doppler Cardíaco Perante Modificação da Volémia em Cuidados Intensivos Polivalentes
Resumo:
Num grupo de 64 doentes de uma Unidade de Cuidados Intensivos, 24 dos quais submetidos a ventilação mecânica, foi determinada a influência da modificação da volémia nas características do Doppler cardíaco, através da negativização do balanço hídrico e correspondente modificação da pressão venosa central. Com a modificação da volémia, a relação E/A do fluxo transvalvular mitral mostrou uma tendência para reduzir, o tempo de desaceleração da onda E mitral para diminuir, o tempo de relaxamento isovolumétrico para aumentar, e a veia cava inferior reduziu o seu diâmetro expiratório e aumentou o valor do colapso inspiratório. Não se observou uma correlação significativa entre os valores das variáveis estudadas e a modificação da volémia, inclusivamente entre a pressão venosa central e o balanço hídrico. A modificação da volémia em doentes críticos modifica as características de determinados parâmetros de ecocardiografia- -Doppler, mas não é possível predizer a magnitude dessa variação.
Resumo:
Introdução: O aumento da aurícula esquerda (AE) é um marcador de mortalidade na população geral. Os doentes com miocardiopatia dilatada (MCD) têm um amplo espetro de tamanhos deAE, mas a importância clínica desta observação tem sido pouco estudada. Objectivo: Avaliar a importância prognóstica a longo prazo do volume da AE (VAE) em doentes com MCD. Métodos: Estudo prospetivo de doentes admitidos durante o ano de 2004 com o diagnóstico deMCD, em ritmo sinusal. Foi realizado estudo ecocardiográfico completo em repouso e após stress farmacológico. O endpoint composto considerou a assistência ventricular mecânica (AVM), a transplantação cardíaca ou a morte. Resultados: Foram incluídos 35 doentes (68,6% sexo masculino, idade média 52,0), 82,9% etiologia não isquémica. Fração ejeção em repouso 31,1 ± 9,4%.Durante o seguimento, oito doentes morreram, um foi colocado em AVM e um foi transplantado. A análise de Cox univariável revelou potenciais marcadores ecocardiográficos de prognóstico na amostra tais como a dimensão da AE em modo M (HR-1,12; IC: 0,99-1,26;p = 0,067); VAE (HR-1,02; IC: 1,00-1,04; p = 0,046); VAE ajustado à superfície corporal (HR-1,03;IC: 1,00-1,07; p = 0,049); E/A (HR-0,99; IC: 0,99-1,81; p = 0,060); E/A > 2 (HR-7,00; IC:1,48-32,43; p = 0,014) e E/E’ mitral (HR-1,04; IC: 1,00-1,09; p = 0,074). Na análise multivariável a única variável que permaneceu no modelo foi o VAE com o ponto de corte de 63 ml (HR-7,7, IC:0,97-60,61, p = 0,05).Conclusão: Nesta amostra, o VAE foi o único parâmetro ecocardiográfico determinante de AVM,transplantação cardíaca ou morte. Os parâmetros ecocardiográficos habitualmente utilizadospara estratificação de risco, tais como a fração ejeção do ventrículo esquerdo, a dimensão do ventrículo esquerdo e a reserva contrátil não tiveram valor prognóstico na nossa amostra.
Resumo:
Objectivo: A Ventilação de Alta Frequência Oscilatória (VAFO) tem ainda poucos anos de utilização em Portugal. Os seus resultados pouco uniformes têm sido relacionados com o tipo de estratégia utilizada. A optimização do volume pulmonar com utilização de uma estratégia de alto volume, tem vindo a definir-se como a estratégia mais eficaz. Considerámos como objectivos prioritários, a avaliação dos benefícios desta técnica na redução da mortalidade e na redução da morbilidade respiratória precoce e tardia, na retinopatia da prematuridade (ROP) e na hemorragia intraperiventricular (HIPV). Doentes e Métodos: Desde 1 de Janeiro de 1999 até 31 de Março de 2000 (15 meses), usámos esta estratégia ventilatória no Recém Nascido de Muito Baixo Peso (RN MBP). Utilizámos VAFO como modalidade ventilatória exclusiva e imediatamente após intubação traqueal ou após chegada do RN à Unidade de Cuidados Intensivos neonatais (UCIN). Iniciámos de imediato a Optimização do Volume Pulmonar (OPT). A administração de surfactante só foi efectuada após critério de pulmão optimizado. Foram ventilados com esta técnica, 154 RN com idade gestacional < 34 semanas com DMH/SDR e necessitando de ventilação mecânica. Destes RN, o grupo com peso de nascimento (PN) < 950 gramas e idade gestacional entre 25-29 semanas (Coorte VAFO/OPT = 36 RN) foi comparado com uma Coorte histórica de VAFO após curto período de ventilação convencional (VC) de 1997-1998 (grupo VC + VAFO = 27 RN). Ambos os grupos tiveram a Doença das Membranas Hialinas(DMH) como diagnóstico primário. Local de Estudo: Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais da Maternidade Dr. Alfredo da Costa (12 postos de ventilação permanente). Resultados: Os dois grupos comparados (VAFO/OPT e VC + VAFO) foram semelhantes nos dados demográficos (peso, idade gestacional, sexo), corticoterapia pré-natal e gravidade radiológica da DMH. Apesar da gravidade radiológica de ambos os grupos ser semelhante, o tipo de estratégia ventilatória utilizada no grupo VAFO/OPT, ou seja, a optimização do volume pulmonar, permitiu uma menor administração do surfactante. O tempo de ventilação e o tempo de oxigenação (dias de 02) foi estatisticamente inferior no grupo VAFO/OPT (respectivamente p=0,000 e p=0.003), tal como a HIPV, ROP e mortalidade (respectivamente p=0,0029, p=0,009 e p=0,031). A Doença Pulmonar Crónica (DPC) foi percentualmente bastante inferior neste grupo (p=0,051). Conclusão: A VAFO como modalidade ventilatória exclusiva, iniciada imediatamente após intubação traqueal e/ou chegada do RN à UCIN e com optimização do volume pulmonar, encurtou a necessidade de suporte respiratório e de oxigenação e melhorou a morbilidade pulmonar no RN MBP com DMH.
Resumo:
Objective To study the incidence, clinical presentation, risk factors, imaging diagnosis, and clinical outcome of perinatal stroke. Methods Data was retrospectively collected from full-term newborns admitted to the neonatal unit of a level III maternity in Lisbon with cerebral stroke, from January 2007 to December 2011. Results There were 11 cases of stroke: nine were arterial ischemic stroke and two were cerebral venous sinus thrombosis. We estimated an incidence of arterial ischemic stroke of 1.6/5,000 births and of cerebral venous sinus thrombosis of 7.2/100,000 births. There were two cases of recurrent stroke. Eight patients presented with symptoms while the remaining three were asymptomatic and incidentally diagnosed. The most frequently registered symptoms (8/11) were seizures; in that, generalized clonic (3/8) and focal clonic (5/8). Strokes were more commonly left-sided (9/11), and the most affected artery was the left middle cerebral artery (8/11). Transfontanelle ultrasound was positive in most of the patients (10/11), and stroke was confirmed by cerebral magnetic resonance in all patients. Electroencephalographic recordings were carried out in five patients and were abnormal in three (focal abnormalities n=2, burst-suppression pattern n=1). Eight patients had previously identified risk factors for neonatal stroke which included obstetric and neonatal causes. Ten patients were followed up at outpatients setting; four patients developed motor deficits and one presented with epilepsy. Conclusions Although a modest and heterogeneous sample, this study emphasizes the need for a high level of suspicion when it comes to neonatal stroke, primarily in the presence of risk factors. The prevalence of neurological sequelae in our series supports the need of long-term follow-up and early intervention strategies.
Resumo:
Objectivo: A Ventilação de Alta Frequência Oscilatória(VAFO) tem resultados promissores na ventilação de RN de pré-termo com Doença das Membranas Hialinas (DMH), embora os resultados dos estudos publicados não sejam uniformes. Esta diferença dos resultados poderá ser atribuída à falta de uniformidade das estratégias utilizadas e à forma de utilização desta técnica de ventilação. A utilização de VAFO precoce com optimização precoce do volume pulmonar, tem sido a estratégia mais eficaz, levando a uma menor incidência de morbilidade pulmonar. Considerámos como objectivos prioritários, a avaliação dos benefícios desta técnica na redução da morbilidade respiratória precoce e tardia, na incidência da retinopatia da prematuridade (ROP) e da hemorragia intraperiventricular (HIPV) e na redução da mortalidade. Desenho do Estudo: Estudo descritivo prospectivo. Os Recém-nascidos (RN) foram seguidos periodicamente desde a altura do nascimento até ao momento da alta hospitalar. Local do estudo: Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais(UCIRN) da Maternidade Dr. Alfredo da Costa (Unidade Terciária com 12 postos de ventilação permanentes). Doentes: 424 RN com peso de nascimento inferior ou igual a 1500gr (RN MBP), nascidos na Maternidade entre 1 de Janeiro de 1999 e 1 de Janeiro de 2003 (4 anos). O grupo de extremo baixo peso(peso de nascimento < 1000 gr) foi analisado separadamente. Foram excluídos RN com hidrópsia fetal, anomalias congénitas cardíacas, pulmonares ou da parede abdominal (incluindo hérnia diafragmática) e também RN com pneumonia congénita e aqueles nascidos fora da maternidade ("Outborn"). Foram também excluídos RN optimizados mas sem o critério de optimização definido pelo estudo. Métodos: Em todos os RN MBP foi utilizada VAFO como modalidade ventilatória única e exclusiva e imediatamente após intubação traqueal na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais(UCIN) ou após chegada do RN à UCIN vindo da sala de partos ou do bloco operatório. Iniciámos de imediato a Optimização do Volume Pulmonar (OPT). A administração de surfactante só foi efectuada após optimização do volume pulmonar (1°- critério de pulmão optimizado: definido como a CDP (MAP) que permitiu reduzir o Fi02 para valores < 40%, 2°- critérios de administração de surfactante; CDP X Fi02 > 3 - 4, a / A 02 < 0.22 - 0.17 e / ou evidência radiológica de DMH de grau III - IV). A Doença pulmonar Crónica(DPC) foi definida como a necessidade de suplementação com 02 às 36 semanas de idade pós-concepcional. Resultados: O total da população de RN MBP, nascidos na MAC, correspondeu a 424; destes, 57 RN faleceram (13,4%) e 367 sobreviveram (86,5 %). A mediana do peso de nascimento foi de 989 gr e a da idade gestacional de 28 semanas. Dos sobreviventes a mediana do tempo de ventilação e de suplementação com 02 foi respectivamentre de 2,5 dias (min/Max = 6 horas/70 dias) e 23 dias (min / Max = 2 / 130 dias). A incidência de DPC foi de 9.0 % (33 / 367). Nenhum RN teve alta hospitalar submetido a terapêutica com 02. A incidência de HIPV grau III - IV (grupo total de RN) foi de 9.9% (42 / 424) e a de ROP 3 de 7.7% (24 / 310). A população total de extremo baixo peso, nascida na MAC (RN < 1000 gr), correspondeu a 210 RN; 46 faleceram (21.9%), 164 RN sobreviveram(78.1%). Dos sobreviventes a mediana do tempo de ventilação e do tempo de suplementação com 02 foi respectivamente de 5 dias (min/ Max = 12 horas / 70 dias) e de 40 dias (min / Max = 4 / 130 dias). A incidência de DPC foi neste grupo de 15.9% (26 / 164). Nenhum RN teve alta hospitalar submetido a terapêutica com 02. A incidência de HIPV de grau III - IV (grupo total < 1000 gr) foi de 13.8 %(29 / 210) e a de ROP 3 foi de 13.1 % (20 / 153). Conclusão: A VAFO como modalidade ventilatória única e exclusiva, iniciada imediatamente após intubação traqueal e/ou chegada do RN à UCIN e com optimização precoce do volume pulmonar, melhorou as trocas gasosas, encurtou a necessidade do suporte respiratório e do tempo de suplementação com 02 e melhorou a morbilidade pulmonar no RN MBP com DMH.
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Intramural dissecting hematoma is an unusual esophageal condition with a threatening presentation but excellent prognosis when managed conservatively.We report the case of an 88-year-old woman who developed an intramural hematoma of the esophagus after intravenous thrombolysis for an acute ischemic stroke. Before thrombolysis, nasogastric intubation was attempted unsuccessfully. She was kept on nil by mouth, intravenous hydration, proton pump inhibitor, antiemetics,and an antibiotic initiated 2 days before for periodontal disease. The esophageal hematoma regressed, and she resumed oral diet asymptomatically.To our knowledge, this is the first report of this type of lesion after thrombolysis for an ischemic stroke. A brief discussion and literature review are presented.
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BACKGROUND: The use of cardiac output monitoring may improve patient outcomes after major surgery. However, little is known about the use of this technology across nations. METHODS: This is a secondary analysis of a previously published observational study. Patients aged 16 years and over undergoing major non-cardiac surgery in a 7-day period in April 2011 were included into this analysis. The objective is to describe prevalence and type of cardiac output monitoring used in major surgery in Europe. RESULTS: Included in the analysis were 12,170 patients from the surgical services of 426 hospitals in 28 European nations. One thousand four hundred and sixteen patients (11.6 %) were exposed to cardiac output monitoring, and 2343 patients (19.3 %) received a central venous catheter. Patients with higher American Society of Anesthesiologists (ASA) scores were more frequently exposed to cardiac output monitoring (ASA I and II, 643 patients [8.6 %]; ASA III-V, 768 patients [16.2 %]; p < 0.01) and central venous catheter (ASA I and II, 874 patients [11.8 %]; ASA III-V, 1463 patients [30.9 %]; p < 0.01). In elective surgery, 990 patients (10.8 %) were exposed to cardiac output monitoring, in urgent surgery 252 patients (11.7 %) and in emergency surgery 173 patients (19.8 %). A central venous catheter was used in 1514 patients (16.6 %) undergoing elective, in 480 patients (22.2 %) undergoing urgent and in 349 patients (39.9 %) undergoing emergency surgery. Nine hundred sixty patients (7.9 %) were monitored using arterial waveform analysis, 238 patients (2.0 %) using oesophageal Doppler ultrasound, 55 patients (0.5 %) using a pulmonary artery catheter and 44 patients (2.0 %) using other technologies. Across nations, cardiac output monitoring use varied from 0.0 % (0/249 patients) to 27.5 % (19/69 patients), whilst central venous catheter use varied from 5.6 % (7/125 patients) to 43.2 % (16/37 patients). CONCLUSIONS: One in ten patients undergoing major surgery is exposed to cardiac output monitoring whilst one in five receives a central venous catheter. The use of both technologies varies widely across Europe.