8 resultados para Sobrecarga de Trabalho


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Introdução: A actividade científica faz parte do desempenho de um clínico da carreira médica hospitalar e os hospitais centrais devem ser a sede privilegiada da investigação clínica hospitalar. O objectivo do presente trabalho é o de avaliar retrospectivamente a actividade científica e de investigação de um hospital central, o Hospital de Dona Estefânia. Métodos: Foram avaliados, de 1993 a 2002 (dez anos), os resumos do Anuário do Hospital de Dona Estefânia, publicação anual que colige os trabalhos realizados pelo seu corpo clínico. O estudo incluiu a análise do tipo de trabalhos, a sua forma de divulgação e a produção científica, por intermédio da taxa de trabalhos por médico e por área de assistência. Resultados: Nos dez anos em análise foram incluídos 1821 trabalhos científicos, sendo 49.7% de investigação; a produção média anual do Hospital foi de 182 trabalhos, 165 comunicações e 24.5 publicações. Em 2002 foram considerados 312 médicos em 24 áreas de assistência, calculando-se uma razão por médico de 0.73 trabalhos científicos, dos quais 0.29 trabalhos de investigação. Discussão: O Anuário constituiu um excelente instrumento para medição directa da actividade científica e de investigação, abrangendo não só trabalhos publicados, mas também os não publicados. Embora não haja dados nacionais similares para comparação, seria de esperar uma maior produção científica do que a que consta no Anuário, tratando-se de um hospital central. Para tal facto podem ter contribuído a sobrecarga assistencial e o valor exíguo atribuído à actividade científica e, particularmente à investigação, na legislação que regula a contratação do corpo clínico nos hospitais portugueses.

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INTRODUCTION: Low-dose dobutamine stress echocardiography is a common and useful technique to assess myocardial viability in patients with ischemic cardiomyopathy. OBJECTIVE: To evaluate the use of low-dose dobutamine stress echocardiography in determining the functional status of patients with idiopathic dilated cardiomyopathy (IDCM). METHODS: Prospective study of 28 patients with IDCM by transthoracic echocardiography (2D), low-dose dobutamine stress echocardiography, cardiopulmonary exercise testing (CPET) and measurement of pro-BNP. RESULTS: The mean age of the population was 50.3 +/- 11.5 years, 9 female and 19 male. Mean ejection fraction was 32.1 +/- 9.8%. All were in sinus rhythm. The following parameters were analyzed in 2D echocardiography and after dobutamine: dimensions of left atrium (LA) and of left ventricle in diastole and systole, shortening fraction (%), left ventricular end-diastolic (EDV) and end-systolic volumes (ESV), ejection fraction (EF), and mitral inflow (E, A, E/A ratio and deceleration time). In CPET, we considered the following parameters: peak VO2 and % maximal peak VO2 attained. We compared echo results with CPET. There was a correlation between age and peak VO2 (r = -0.38 with p = 0.049). In 2D echo, there was a correlation between baseline EF and LA dimensions and peak VO2 (r = 0.45 / p = 0.004 and r = -0.49 / p = 0.014, respectively). After dobutamine echo, there was a correlation between some echo parameters and peak VO2: EF - r = 0.59 / p = 0.001, LA dimensions - r = 0.56 / p = 0.007, and ESV - r = -0.45 / p = 0.026. Percentage maximal peak VO2 attained correlated with LA dimensions measured in 2D echo and after dobutamine (r = -0.398 / p = 0.036 and r = -0.674 / p = 0.02 respectively) and EF after dobutamine (r = -0.389 / p = 0.04). The value of pro-BNP correlated with LA dimensions and baseline EF (r = 0.44 / p = 0.02 and r = -0.57 / p = 0.002, respectively), and the correlation was maintained after inotropic stimulation with dobutamine (r = 0.57 / p = 0.001 and r = -0.55 / p = 0.0039). CONCLUSION: Low-dose dobutamine stress echocardiography showed stronger correlations with cardiopulmonary exercise testing than the parameters evaluated by conventional echocardiography and could be used to determine the functional status of patients with dilated cardiomyopathy; patients with greater ejection fraction after inotropic stimulation had better cardiopulmonary tests.

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Os autores fazem uma breve revisão da literatura sobre os métodos disponíveis para a analgesia durante o trabalho de parto: indicações, contraindicações, complicações e efeitos secundários.

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Algumas complicações maternas ou fetais no decorrer da gravidez tornam necessária a indução do trabalho de parto. O misoprostol é um análogo sintético da prostaglandina Eı que mimetiza a acção endógena destas substâncias na maturação do colo do útero. A dose ideal, via e frequência de administração continuam sob investigação. O objectivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do misoprostol na indução do trabalho de parto e a morbilidade associada à sua administração oral e vaginal. Foi efectuada uma avaliação retrospectiva das grávidas internadas para indução do trabalho de parto durante o ano de 2002, no serviço de Medicina Materno Fetal da Maternidade Dr. Alfredo da Costa. Foram seleccionadas as grávidas que efectuaram misoprostol oral (100 mg) e vaginal (50 mg). Foi avaliado o intervalo de tempo até à fase activa, ao parto, a necessidade de perfusão com occitocina, a via de parto e a morbilidade materna e fetal. Consideraram-se 238 grávidas, 194 efectuaram misoprostol oral e 44 vaginal. O intervalo da indução ao parto vaginal foi 24,3 horas na via oral e 16,9 horas na via vaginal (p=0.01), a dose total administrada foi significativamente inferior na via vaginal (p=0.00), a paridade foi um factor importante na via de parto (p=0.01). Não se verificaram diferenças entre os dois grupos em relação às complicações maternas e fetais. A administração vaginal de misoprostol, quando comparada com a oral, mostrou-se mais eficaz.

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O presente trabalho surge no sentido de dar resposta a um problema da prática clínica através da formação profissional, algo que se tem tornado para nós mais que um trabalho um caminho a percorrer. Foi realizado numa unidade de internamento pediátrico, a qual passaremos a designar por Unidade.

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Os autores apresentam as recomendações para a análise mutacional de GISTs, aprovadas por unanimidade por um grupo multidisciplinar em 20 de Julho de 2012. O estado mutacional de genes como o KIT e o PDGFRA permite identificar alvos terapêuticos para inibidores da tirosinacínase (ITKs) e, por isso, a boa prática clínica nas decisões bioterapêuticas de doentes com GISTs deve incluir a análise do estado mutacional. A análise mutacional da doença primária não é recomendada na rotina diagnóstica da generalidade dos GISTs; no entanto, pode ter valor prognóstico e ser útil na seleção de doentes, após ressecção completa de GIST primário e é considerada experimental na doença progressiva sob tratamento com ITKs. A análise mutacional deve considerar-se nos casos selecionados descritos neste texto e ser realizada em laboratórios em conformidade com padrões elevados de garantia de qualidade, atendendo ao seu elevado impacto sobre as decisões clínicas.

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Uterine rupture during a trial of labor after previous cesarean (TOLAC) delivery is a rare, but serious complication. Several factors can increase the risk of uterine rupture, so the assessment of individual risks with adequate counseling is ne - cessary. The initial signs and symptoms are usually nonspecific, hampering timely diagnosis and prompt delivery of the fetus, necessary for optimal outcome. The purpose of this document is to review the risks factors for uterine rupture during TOLAC, as well as the current clinical value of the classically described premonitory signs and symptoms.