8 resultados para Serviço social - Brasil
Resumo:
Ao Serviço Social chegam todos os dias situaes sociais de mulheres grvidas ou mes em que os vnculos sociais e familiares so frgeis ou inexistentes. Com o presente artigo, pretende-se apresentar a casustica do Serviço Social relativamente ao ano de 1999, sobre as crianas consideradas em risco social.
Resumo:
Os AA avaliaram dois grupos de crianas oriundas de diferentes estratos socio-familiares, procurando variantes do normal, que confirmem a importncia do jardim de infncia como factor atenuante de ambiente familiar menos estimulante. Material Mtodos: Foram seleccionados aleatoriamente pelo Serviço Social do Hospital, dois jardins de infncia, em Lisboa. A avaliao incidiu num grupo de crianas dos dois aos quatro anos, sem patologia. Na caracterizao social e familiar foi utilizada a escala de Graffar. A avaliao de desenvolvimento psicomotor foi efectuada por observado nico; o teste utilizado foi o "Schedule of Growing Skills in Practice" e a anlise estatstica foi efectuada pelo teste The Student (significncia p=<0,05). Resultados: A populao estudad foi constituda por 34 crianas, 14 das quais frequentava Jardim de Infncia particular (JIP) e as restantes 20, Insitutio Particular de Solidariedade Social (IPSS), com idades compreendidas entre os 2 e os 4 anos. Na subescala da Locomoo, a pontuao obtida foi de 12,8 e 12,9 respectivamente no IPSS e JIP (=0,824) e na Manipulao foi de 19,3 (IPSS) e 20,7 (JIP) (p=0,006). Os resultados obtidos na rea da Viso foram de 16,1 e 17,3 respectivamente na IPSS e JIP (p=0,005). A avaliao da Audio/Linguagem revelou resultados de 13,1 (IPSS) e 15,5 (JIP) (p=0,002) e na subescala da Fala/Linguagem, foram obtidos resultados de 14,5 (IPSS)e 17,3 (JIP) (p=0,008). As reas de interaco social e autonomia, revelaram ambas pontuaes de 18,3 (IPSS) e 19,8 (JIP), (respectivamente p=0,001 e p=0,017). Concluses: Na avaliao efectuada, no encontrmos diferenas estatsticamente significativas nas subescalas de Locomoo e da Manipulao. Nas reas da Autonomia, Audio/Linguagem e Fala/linguagem, os resultados foram estatsticamente superioes no grupo de crianas que frequentavam o JIP (oriundas de classes socio-familiares mais favorecidas e de famlias menos numerosas), comparativamente s que frequentavam a IPSS.
Resumo:
As perturbaes do neurodesenvolvimento so das patologias crnicas mais frequentes da infncia e com tendncia a aumentar nas sociedades modernas. Tm na grande maioria dos casos um percurso crnico e com limitao da aprendizagem necessria para a integrao na sociedade de um modo autnomo. A Sociedade de Pediatria do Neurodesenvolvimento da Sociedade Portuguesa de Pediatria procedeu em 2008 e 2009 ao levantamento de recursos, movimento e necessidades na rea assistencial do neurodesenvolvimento no universo de 49 hospitais portugueses com Pediatria, referente a 31 de Dezembro de 2007. Responderam 42 (85.7%) hospitais. O nmero total de consultas de desenvolvimento representou 10.7% das de Pediatria, e foi- -lhe imputada uma mediana de tempo de 20 horas por semana. Dedicavam-se ao desenvolvimento 82 pediatras, mas mais de dois teros s o fazia a tempo parcial. Outros profissionais (fisiatras, psiclogos, terapeutas da fala, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, docentes e tcnicos de Serviço Social) faziam parte das equipas do desenvolvimento, mas em menor nmero que os pediatras, e de igual modo s raramente a tempo completo. Aguardava por consulta de desenvolvimento uma mediana de 185 crianas, e o tempo de espera variou entre um e 18 meses(mediana de seis). No seu conjunto os hospitais a curto prazo recrutariam 34 Pediatras para se dedicarem rea do neurodesenvolvimento,metade em regime de tempo completo. Dos outros profissionais requisitados [psiclogos (21), terapeutas da fala (20), docentes (20), terapeutas ocupacionais (14), fisioterapeutas (8) e tcnicos do Serviço Social (6)], solicitavam-nos a tempo inteiro. Conclu-se que o movimento assistencial especfico desta rea no contexto global da Pediatria representa j um nmero significativo de consultas. Ainda assim, a resposta na rea do neurodesenvolvimento revelou-se insuficiente e as equipas no funcionavam na generalidade em trabalho multidisciplinar. Contudo, os pedidos solicitados de recursos humanos mdicos e no mdicos e a preferncia de que a dedicao ao neurodesenvolvimento fosse a tempo completo reflecte uma evoluo positiva a curto prazo, caso estes recrutamentos se venham a concretizar.