10 resultados para Serodiagnóstico del SIDA


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O complexo demencial relacionado com SIDA, ou mais recentemente classificado como demência associada ao VIH, manifesta-se clinicamente como uma demência subcortical. Surge em estadios avançados da infecção pelo VIH, evoluindo num período de tempo que pode variar entre semanas a meses. Os autores revêem a fisiopatologia, quadro clínico, diagnóstico diferencial e abordagem terapêutica desta situação.

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O sarcoma de Kaposi ocular isolado surge em 0,3% a 5% dos doentes com SIDA, mas, em doentes com tumor disseminado, esta incidência aumenta para 15% a 20%. Apresentamos um caso de sarcoma de Kaposi epidémico, mucocutâneo, cuja primeira manifestação foi ocular. O tratamento inicial consistiu na administração quinzenal de daunorrubicina lipossómica e de anti-retrovíricos. Sob terapêutica houve progressão da doença, tendo sido a sua regressão conseguida, apenas, com um esquema alternativo de quimioterapia associada a cidofovir. Aproveitamos para rever esta entidade, em particular as formas oculares, e discutir a utilização de cidofovir no tratamento do sarcoma de Kaposi associado ao vírus herpes humano tipo 8.

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O Sarcoma de Kaposi (SK) é uma neoplasia multifocal, de expressão predominantemente cutânea, mas que pode atingir órgãos viscerais. Estão descritas quatro variantes: o SK clássico, o endémico africano, o iatrogénico e o epidémico. Esta última variante surgiu com a associação deste tumor à SIDA e tomou proporções importantes, tanto pela sua frequência como pela expressão clínica disseminada com atingimento visceral marcado. Os homossexuais constituem o grupo de risco mais afectado e admitem-se várias hipóteses etiológicas para esta neoplasia. Existe uma correlação entre o grau de deficiência imunológica e a extensão da doença. O SK associado à SIDA apresenta envolvimento visceral em 50 a 70% dos casos. No entanto, o envolvimento visceral isolado é raro. Descrevem-se as expressões gastro-intestinal, pulmonar e cardíaca da doença, por serem os órgãos mais frequentemente atingidos. A terapêutica é meramente paliativa e pode ser local ou sistémica. O SK raramente é causa de morte, com excepção do envolvimento pulmonar, vindo o doente a falecer em consequência de infecções oportunistas.

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O autor faz uma revisão histórica das circunstâncias em que surgiu a sífilis, no século XV, e a sida, quinhentos anos mais tarde e chamando a atenção para algumas semelhanças sociais que acompanharam a eclosão destas duas doenças.

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Lo Servicio Nacional de Salud en Portugal fue criado en 1979, universal e gratis. Las primeras UCIN surgieran en 1980, en 1985 fue criada la Sociedad Portuguesa de Neonatología, en 1987 lo sistema de transporte neonatal, en mismo año fue nominada una Comisión de Peritos en Perinatología. En 1989 fue nominado el Comité Nacional de la Mujer y del niño y empezó la Reforma de los cuidados de salud perinatal. Era un programa de 9 años en etapas de 3 años que incluía el ccierre de Hospitales con menos de 1500 partos/año, categorización de los hospitales en niveles de cuidados e la creación de Unidades Coordinadoras entre Centros de Salud y Hospitales. Las UCIN y Intermedios neonatales fueran equipados y definido el número necesario de obstetras, pediatras y enfermeras e fue hecha formación en Cuidados Intensivos Neonatales. Los Centros de Salud no tienen partos e controlan el embarazo normal; los hospitales Nivel I no tienen partos; los de Nivel II tienen partos normales y de bajo riesgo, por lo menos 1500/año, obstetras, Unidad de Cuidados Intermedios, Pediatras con formación en neonatología, ventilación por períodos cortos. Los Hospitales de Nivel III tienen partos de bajo y alto riesgo, obstetras y neonatólogos, UCIN, formación en obstetricia y neonatología e investigación. Las UCIN tienen ventilación de longa duración, nutrición parenteral, cuidados de recién nacidos con menos de 1500g, condiciones quirúrgicas, son centros de enseñanza e investigación. Deben tener neonatólogos y pediatras con competencia en neonatología 24h por día, 1.5 camas /1000 partos, 1 enfermera para 2 logares de intensivos – 2,5 enfermeras por cada cama de intensivos - deben estar localizadas en maternidades con >3000 partos. Hay también reglas para translado para nível III pré-natal y pós-natal. Lo impacto fue que la tasa de partos hospitalares aumentó hasta 99% la mortalidad fetal e fetal tardia disminuiu hasta 3,7 e 2,5/1000 NV+MN, la mortalidad perinatal con más de 28 semanas para 4,6/1000 NV+ MN, la neonatal para 2,4/1000NV e la infantil para 3,6. Las mejores condiciones socioeconómicas y nivel de educación pueden justificar parte de estos resultados pero la organización de los cuidado perinatales fue ciertamente una grande razón de mejoría.

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Os autores apresentam o caso clínico de um homem de 55 anos com antecedentes de sífilis primária na juventude e quatro reinfecções posteriores, a última das quais há dois anos, adequadamente tratada e com remissão do quadro. Observado em consulta externa de Oftalmologia, por olho vermelho, foi-lhe diagnosticada pan-uveíte, com íris de características sifilíticas (roséola sifilítica). Na sua avaliação laboratorial salientaram-se: Venereal Disease Research Laboratory (VDRL) positivo, Fluorescent Treponemal Antibody Absorbed Test (FTA-ABS) positivo, Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH-1) positivo. Internado no Serviço de Medicina, foi submetido a punção lombar, tendo a análise do liquor revelado pleocitose, proteinorraquia aumentada, VDRL negativo, Treponema Pallidum Hemagglutination Assay (TPHA) positivo e FTA/ABS positivo, aspectos estes compatíveis com envolvimento sifilítico do SNC. O diagnóstico de neurosífilis assintomática nos doentes duplamente infectados é difícil e complexo, pois fundamenta-se em testes serológicos que não obedecem ao padrão habitual. A terapêutica é controversa, devido à recorrência dos quadros neurológicos após terapêuticas consideradas adequadas, sendo recomendada vigilância apertada destes doentes.

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O aumento da incidência do linfoma cerebral primitivo parece ser real em pessoas imunologicamente normais. Contudo, os linfomas do sistema nervoso central têm uma muito maior incidência em doentes imunodeprimidos tais como os submetidos a transplantes cardíacos ou renais, doentes com deficiência de IgA ou síndrome de Wiskott-Aldrich. Assim, não é surpreendente o aumento da predisposição dos doentes com a síndrome de imunodeficiência adquirida para os linfomas do sistema nervoso central, sendo esta a segunda causa mais frequente de lesão ocupando espaço intracerebral nesta população. Os autores descrevem o caso de uma mulher de 36 anos com síndrome de imunodeficiência adquirida e uma lesão ocupando espaço intracerebral que demonstraram tratar-se de um linfoma cerebral.

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O aumento do número de casos da infecção pelo VIH traduz a importância de reflectir sobre a complexidade e dimensão que esta problemática ocupa no contexto social actual, na sua vertente bio-psico-social. Neste sentido, afigurou-se pertinente partilhar a experiência e reflexões de uma equipa de enfermagem de um serviço de Medicina, que diariamente cuida de pessoas infectadas/afectadas pelo VIH/SIDA. O presente artigo pretende assim traduzir a reflexão acerca de algumas das preocupações, dificuldades e expectativas desta equipa de enfermagem, relativamente à sua prática, assim como reflectir sobre a integração dos doentes infectados pelo VIH na comunidade e nos serviços de saúde em geral.

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Os AA. apresentam um estudo retrospectivo da Consulta e Internamentos no Pavilhão F do Hos pital Curry Cabral, em Lisboa, de 90 indivíduos seropositivos para os vírus da Síndroma de Imunodeficiência Adquirida (SIDA), HIV-l (81), HIV-2 (6) e HIV-l + HIV-2 (3). Foi feita a distribuição por sexos (M = 97,8%), idades (média —36,5 anos), grupos de risco (homossexuais — 64,4%, heterossexuais —21 ,l%, toxicómanos —7,1%, relacionados com transfusões de sangue ou derivados — 5,6%), e pelas classificações de Walter-Reed e CDC. Salienta-se um aumento da incidência desde 1985 até ao fim do primeiro trimestre de 1988, altura em que este estudo foi efectuado, com uma duplicação anual de casos, e uma inesperada elevada incidência para os heterossexuais. Apontam-se as incidências de 22% para o Sarcoma de Kaposi na classe WR6, de 55,6% para a Pneumonia por Pheumocystis carinii e 13,9% para a Criptococose, também na classe WR6. Salientam-se os envolvimentos neurológicos, linfadenopático e síndroma de emaciação. Registamos uma taxa de mortalidade global de 31,3% no grupo WR5 e 63,9% no WR6. Procurámos calcular os riscos relativos para as diversas situações patológicas e obter correlações entre estes e situação imunológica, avaliada pela deplecção linfocitária de linfócitos T helper’. Nestes casos testámos a independência da amostra com o teste do Qui-quadrado.

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Introdução: Os doentes infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana têm um risco elevado de desenvolver diferentes tipos de Neoplasias. Com a introdução da terapêutica anti-retroviral de alta potência, e consequente aumento da sobrevida, assistimos a uma mudança do espectro das patologias relacionadas com a infecção, nomeadamente das doenças Oncológicas, com aumento das Neoplasias Não Definidoras em deterimento das Definidoras de SIDA. Material e Métodos: Caracterização dos doentes com infecção Vírus da Imunodeficiência Humana e diagnóstico de Neoplasias Não Definidoras acompanhados ao longo de 16 anos na Consulta de Medicina/Imunodeficiência do Hospital de São José, através da consulta dos processos clínicos e avaliação retrospectiva dos aspectos demográficos, epidemiológicos, clínico-laboratoriais, tratamento e sobrevida. Resultados: Nos 1042 doentes avaliados, foram identificados 34 casos de Neoplasias Não Definidoras, principalmente em homens(78%) e com idade mediana de 55 anos. As neoplasias mais frequentes foram: pulmão (20,6%), bexiga (17,6%), próstata (8,8%) e canal anal (5,9%), sendo o tempo médio entre o diagnóstico da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana e da Neoplasias Não Definidoras de 6,8 ± 4 anos. Na altura do diagnóstico da Neoplasias Não Definidoras a maioria dos doentes (78,8%) estava sob terapêutica anti-retroviral de alta potência, em média desde há 5,7 ± 3 anos, encontrando-se imunovirologicamente controlada. No total verificaram-se 45,5% óbitos, sobretudo em doentes com Neoplasia do pulmão (20%). Conclusão: Perante o risco de desenvolvimento de Neoplasias Não Definidoras nos doentes infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, torna-se fundamental o investimento em estratégias de prevenção, promoção de cessação tabágica e vacinação, bem como aplicação de protocolos de rastreio ajustados a esta população.