4 resultados para Resistência à insulina Teses
Resumo:
O tipo de vida nas sociedades ocidentais favorece, nos indivduos geneticamente predispostos, o desenvolvimento do estado de insulino-resistência. Neste estado, so necessrias concentraes de insulina mais elevadas para que se obtenha uma normal resposta metablica nos tecidos-alvo, ocasionando o desenvolvimento de hiperinsulinismo. Em consequncia da multiplicidade de aces da insulina, a insulino-resistência est associada a disfuno de vrios tecidos,orgos e sistemas (Sndrome X), tendo por consequncia, entre outras, um aumento do risco de patologia vascular aterosclertica. Neste artigo, so revistas as alteraes a nvel do controlo da presso arterial, endotlio vascular, metabolismo lipdico e sistema fibrinoltico, consequentes ao estado de insulino resistência e a forma como, junto com o hiperinsulinismo, aceleram o processo da aterognese. So, igualmente, abordadas algumas das armas teraputicas capazes de combater aquele estado e, assim, reduzir a morbilidade e mortalidade associadas aterosclerose.
Resumo:
A Sndrome de Alstrm (SA, MIM# 203800) uma doena hereditria, de transmisso autossmica recessiva, descrita pela primeira vez em 1959, por Alstrm. O gene ALMS1, causador da doena, foi identificado em 2002 e localiza-se no cromossoma 2p13. uma doena gentica rara, com o envolvimento de mltiplos rgos e de evoluo progressiva. As principais caractersticas fenotpicas incluem: retinopatia pigmentar, surdez neurosensorial, miocardiopatia dilatada, obesidade, hiperinsulinismo e resistência insulina. Recentemente, foram publicados critrios de diagnstico, classificados em major e minor, contribuindo para um diagnstico precoce da doena. Descrevem-se quatro casos, realando-se as diferentes formas de apresentao clnica, a importncia de um seguimento multidisciplinar e a possibilidade de se tratar provavelmente de uma doena sub-diagnosticada.
Resumo:
INTRODUCTION: Insulin resistance is the pathophysiological key to explain metabolic syndrome. Although clearly useful, the Homeostasis Model Assessment index (an insulin resistance measurement) hasn't been systematically applied in clinical practice. One of the main reasons is the discrepancy in cut-off values reported in different populations. We sought to evaluate in a Portuguese population the ideal cut-off for Homeostasis Model Assessment index and assess its relationship with metabolic syndrome. MATERIAL AND METHODS: We selected a cohort of individuals admitted electively in a Cardiology ward with a BMI < 25 Kg/m2 and no abnormalities in glucose metabolism (fasting plasma glucose < 100 mg/dL and no diabetes). The 90th percentile of the Homeostasis Model Assessment index distribution was used to obtain the ideal cut-off for insulin resistance. We also selected a validation cohort of 300 individuals (no exclusion criteria applied). RESULTS: From 7 000 individuals, and after the exclusion criteria, there were left 1 784 individuals. The 90th percentile for Homeostasis Model Assessment index was 2.33. In the validation cohort, applying that cut-off, we have 49.3% of individuals with insulin resistance. However, only 69.9% of the metabolic syndrome patients had insulin resistance according to that cut-off. By ROC curve analysis, the ideal cut-off for metabolic syndrome is 2.41. Homeostasis Model Assessment index correlated with BMI (r = 0.371, p < 0.001) and is an independent predictor of the presence of metabolic syndrome (OR 19.4, 95% CI 6.6 - 57.2, p < 0.001). DISCUSSION: Our study showed that in a Portuguese population of patients admitted electively in a Cardiology ward, 2.33 is the Homeostasis Model Assessment index cut-off for insulin resistance and 2.41 for metabolic syndrome. CONCLUSION: Homeostasis Model Assessment index is directly correlated with BMI and is an independent predictor of metabolic syndrome.
Resumo:
Introduo: A resistência aos antibiticos em Neisseria gonorrhoeae tem-se revelado um importante problema de sade pblica mundial, estando a levantar grandes dificuldades em termos de opes teraputicas em alguns pases. Objectivo: Rever o panorama (nacional e internacional) da resistência aos antibiticos em Neisseria gonorrhoeae. Material e Mtodos: Pesquisa de artigos em revistas nacionais e internacionais (estas ltimas com indexao na Pubmed/Medline e redigidas em ingls). Utilizaram-se como palavras chave: Neisseria gonorrhoeae antibiotic resistance. Resultados: As cefalosporinas de terceira gerao (ceftriaxone e cefixima), associadas ou no azitromicina, substituram as fluoroquinolonas como frmacos de primeira linha no tratamento da gonorreia. Os relatos de resistência s cefalosporinas so ainda relativamente escassos; contudo, o aumento da concentrao inibitria mnima (CIM), traduzido pela diminuio da sensibilidade a esta classe de antibiticos, tem vindo a ser regularmente descrita. Por outro lado, a resistência azitromicina foi relatada em vrios pases. Em Portugal, j foram reportados casos de Neisseria gonorrhoeae resistentes azitromicina mas no s cefalosporinas. Porm, estirpes com diminuio da sensibilidade s cefalosporinas foram j detetadas. Concluso: Novas alternativas teraputicas so indispensveis para o tratamento das infees por Neisseria gonorrhoeae, bem como condutas adequadas por parte dos mdicos e dos doentes e seus contactantes.