3 resultados para Relação família-escola
Resumo:
O presente artigo descreve um estudo realizado com o objectivo de identificar as dificuldades e necessidades de formação e informação por parte de cuidadores informais na prestação de cuidados, no domicílio, à pessoa idosa com dependência funcional na mobilidade. Pretendeu-se também conhecer a percepção destes cuidadores acerca da (in)formação proporcionada pelo enfermeiro durante o internamento da pessoa idosa, assim como medidas sugeridas para melhorar a preparação da alta hospitalar. Este trabalho foi elaborado no âmbito da Monografia do Seminário de Reflexão Final de Curso, 4º ano do 6º Curso de Licenciatura em Enfermagem, na Escola Superior de Enfermagem de Lisboa Pólo Calouste Gulbenkian - Julho de 2008. Foi utilizada uma metodologia qualitativa com aplicação prévia do Índice de Barthel (Mahoney e Barthel, 1965) para a classificação da capacidade funcional ao nível das Actividades Básicas de Vida Diária (ABVD)de pessoas idosas internadas no serviço de Medicina de um Hospital Central. Este procedimento possibilitou a selecção indirecta dos quatro cuidadores, sujeitos empíricos, aos quais foram realizadas entrevistas semidirectivas. Da análise dos discursos produzidos, verifica-se que o cuidador informal evidencia algumas dificuldades na prestação de cuidados à pessoa idosa com dependência funcional, o que se traduz em necessidades de ensino no apoio às ABVD sobretudo ao nível da Alimentação, Posicionamento, Transferência e Higiene corporal. O cuidador refere ter uma melhor preparação para a alta no que concerne à execução de procedimentos técnicos aliado ao estabelecimento de uma relação de parceria com o enfermeiro. A experiência prévia como cuidador revelou-se como uma mais-valia na gestão dos cuidados e mobilização de recursos, embora não aparente ser suficiente perante o agravamento e novas situações.
Resumo:
O pé da criança constitui uma das principais preocupações dos pais em relação ao futuro da criança. Os autores abordam, de forma resumida, as principais deformidades do pé da criança, bem como as suas indicações terapêuticas e fornecem indicações sobre as atitudes a tomar pelo médico de família ou pediatra.
Resumo:
O transplante cardíaco é um tratamento cirúrgico que representa uma alternativa para crianças com situações de doença cardíaca grave e incapacitante. A vivência do transplante cardíaco tem impacto a nível social, psicológico, físico e económico. A prevenção das complicações mais frequentes deste tratamento (a rejeição e a infecção) envolve uma série de desafios para os profissionais de saúde, para a criança e família e requerem apoios comunitários. O enfermeiro pode ajudar a minimizar o impacto psicológico e social do transplante cardíaco na vida da criança e da família, alicerçando a sua intervenção no Modelo de Cuidados Centrados na Família. A consulta de enfermagem permite a continuidade de cuidados com base numa relação de confiança, comunicação eficaz e educação da criança transplantada e família, facilitando o seu envolvimento e estabelecimento de expectativas, que se assumem como fundamentais para a adaptação no pós-transplante.