3 resultados para Problemas brasileiros Estudo e ensino (Pós-graduação)
Resumo:
Objectivo:Em 1996 foi oficializado o novo programa de formação do internato complementar. A principal inovação consistiu na descentralização formativa com estágios em hospitais distritais e centros de saúde. Este estudo foi levado a cabo com o objectivo de obter opiniões de internos e de formadores sobre o funcionamento do novo programa na perspectiva de futuras modificações. Metodologia: Foi distribuÃdo um questionário a formadores (n=10) e internos (n=8) no âmbito do Serviço 1 de Pediatria Médica/ClÃnica Universitária do Hospital Dona Estefânia. Principais Achados: A maioria dos respondentes pronunciou-se favoravelmente a propósito do novo programa. a totalidade dos inquiridos pronunciou-se no sentido de considerar tempo excessivo de estágios em centros de saúde e em hospitais distritais. Todos chamaram a atenção para a falta de incentivos para a investigação, relacionada sobretudo com a deficiente pontuação atribuÃda para esta alÃnea nos exames e concursos. Conclusão: São reconhecidas limitações no estudo que se baseia em dados subjectivos e juÃzos de valor emitidos pelos dois grupos inquiridos. De acordo com os testemunhos colhidos, são sugeridas modificações tendo em consideração, noeadamente, a necessidade de harmonização com os critérios da União Europeia.
Resumo:
Em 2004 começou a funcionar no Hospital de Dona Estefânia um Centro de Simulação de Técnicas em Pediatria ligado à Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa. A principal inovação relacionou-se com o facto de os estudantes do 5º ano do curso passarem a dispor da oportunidade de treino de procedimentos em modelos (manequins). O objectivo deste estudo foi descrever o funcionamento do referido centro com base nos testemunhos de estudantes e na experiência dos formadores. De acordo com as opiniões expressas, este tipo de treino foi considerado muito relevante para a sua formação. Na generalidade, os estudantes expressaram a necessidade de ampliar a carga horária para esta valência e de maior diversificação de manequins. De acordo com a experiência dos formadores há necessidade de melhorar alguns aspectos relacionados com a logÃstica, e de rendibilizar a utilização do equipamento, abrindo esta área de formação ao ensino pós-graduado nomeadamente ao treino de internos, o que implica um alargamento do protocolo estabelecido entre a Faculdade e o Hospital. Em sÃntese, reconhecendo embora, as limitações do estudo, os testemunhos de docentes e discentes podem ser considerados como auditoria interna, sugerindo a necessidade de mudanças curriculares e de melhoria de aspectos logÃsticos essenciais.
Resumo:
Os autores afirmam a urgência em reestruturar o ensino medico pós-graduado em Portugal. De uma forma critica, analisam esquematicamente a situação actual do ensino médico pós-graduado em geral e da Urologia em particular, no nosso paÃs. Depois de enunciar as etapas para atingir o internato da especialidade, resumem o Plano de preparação para a especialidade de Urologia do Conselho Directivo do Colégio de Urologistas da Ordem dos Médicos, de 1979. 0 Plano refere-se a tempos de estágio, programas teórico e prático, e formas de avaliação dos internos e aponta ainda as caracterÃsticas para que um serviço seja considerado idóneo. Referindo que a realidade actual não corresponde à s exigências preconizadas, os autores indicam aquilo que de facto acontece. Respondendo negativamente a uma série de questões sobre pontos fulcrais para uma prática correcta do ensino pós-graduado, os autores terminam a primeira parte da sua exposição perguntando se, nas condições actuais, o resultado final da preparação dos médicos será mesmo um Especialista. Na segunda parte fazem propostas para a reestruturação do ensino pós-graduado em Portugal. Referem-se sucessivamente as seguintes alÃneas: criação de institutos ou escolas médicas hospitalares de pós graduação, universitários; elaboração de um programa padrão nacional do ensino médico pós-graduado; criação de comissões para o ensino médico pós-graduado; definição exigente do perfil de serviço idóneo para o ensino médico pós-graduado; elaboração de programas individuais pelos serviços dos institutos de pós-graduação; caderneta; fiscalização da actividade dos docentes e discentes; avaliação, contÃnua e por provas intercalar e final; mestrado. Dado o carácter auto-explicativo dos quadros, os autores, para além de alguns comentários, apenas desenvolvem as alÃneas referentes aos Institutos ou Escolas Médicas de Pós-graduação, Universitários e ao Mestrado, expondo, duma maneira sucinta, a forma como pensam que deviam ser organizados.