10 resultados para Perceção Global de Melhoria


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As técnicas de avaliação e de melhoria de qualidade não são um conceito recente no mundo empresarial. A sua aplicação à Medicina tem, no entanto, sido feita com algum atraso e amadorismo por parte dos profissionais e das estruturas envolvidas. A avaliação das nossas atitudes, processos e resultados, quando visamos obter uma melhor qualidade dos cuidados que prestamos, tem sido muitas vezes imprecisa, pontual e intuitiva. Ela pode e deve ser exacta, sistemática e rigorosa. Para tal é necessária a utilização de uma terminologia comum, que pressupõe o conhecimento profundo de um conjunto de definições ligadas a este tema. Os autores apresentam a terminologia mais utilizada neste contexto, reflectindo sobre os processos de avaliação e melhoria da qualidade em Medicina, salientando os seus alvos e atributos. Finalmente, discutem a aplicabilidade desta abordagem global ao contexto da Medicina Intensiva nos anos 90.

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A trissomia 18 caracteriza-se por múltiplas anomalias, incluindo doença cardíaca em 60 a 90% dos casos e elevada mortalidade. O mau prognóstico global, conduz habitualmente a uma politica de “cuidados mínimos” mas, paliar, é também nestas situações, um imperativo ético. Descreve-se o caso de uma recém-nascida sem diagnóstico pré natal, mas com confirmação por cariotipo, com cardiopatia, que condicionou insuficiência cardíaca congestiva e angústia respiratória crescente, inviabilizando alta hospitalar, como era desejo da família. Após consenso entre os pais e o corpo clínico responsável, foi decidida intervenção cirúrgica cardíaca paliativa, que possibilitou melhoria clínica e alta para o domicílio. Os autores defendem que a cirurgia cardíaca pode ser uma atitude a considerar em casos de trissomia 18, pois pode aliviar o sofrimento.

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Nas últimas décadas, houve um declínio marcado da incidência global da insuficiência renal aguda (IRA) associada a causas obstétricas nos países desenvolvidos, devendo-se à melhoria significativa dos cuidados perinatais e à diminuição do número de abortos sépticos. Não obstante, a IRA ainda ocorre, tendo uma mortalidade elevada durante o período agudo, não sendo rara a progressão para insuficiência renal terminal. A IRA durante a gravidez pode ter várias causas, as quais são diferentes na primeira e na segunda metades da gravidez. Numa fase inicial da gravidez os problemas mais comuns são a doença prérenal devido à hiperémese gravídica e a necrose tubular aguda resultante do aborto séptico. Nos estadios mais tardios, pode ser causada por necrose tubular aguda ou necrose cortical renal, as quais podem ser originadas no contexto de várias situações, tais como a pré-eclampsia e/ou eclampsia, o descolamento prematuro da placenta, a placenta prévia, a hemorragia pós parto, o fígado gordo da gravidez e a embolia do líquido amniótico. Pode ainda ser causada pelo síndrome hemolítico-urémico pós-parto e a obstrução do aparelho urinário, entre outras. Na abordagem terapêutica da IRA na gravidez, é preconizada a colaboração estreita entre obstetra e nefrologista, devendo o tratamento ser individualizado.

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Na última década, verificou-se uma preocupação crescente dos profissionais e instituições de saúde, pelas questões associadas à segurança dos doentes e vários estudos revelaram ao mundo que nos hospitais os incidentes associados aos cuidados de saúde são frequentes. O relatório “To Err is Human” reforçou a evidência de que ocorriam cerca de dez eventos adversos, em cada 100 episódios de internamento e que 50% destes, poderiam ter sido evitados. Em Portugal um estudo epidemiológico sobre eventos adversos em contexto hospitalar levado a cabo pela Escola Nacional de Saúde Pública, evidenciou em 2010 uma taxa de incidência de 11,1%. Torna-se evidente a necessidade de uma intervenção global nas questões da segurança do doente, pelo que, a organização Mundial de Saúde lançou vários desafios, sendo um deles a criação e implementação de Sistemas de Relatos de Incidentes nas organizações de saúde. A principal finalidade destes sistemas é a partilha e aprendizagem com os erros de forma a encontrar soluções para a sua prevenção. Este artigo tem como objetivo apresentar a experiência do Centro Hospitalar de Lisboa Central na implementação de um sistema de relato de incidentes de segurança do doente ao longo de treze anos.

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Introdução: A artrite séptica é uma entidade pouco frequente, cujo diagnóstico e tratamento precoces podem evitar sequelas graves. Em Janeiro de 2007, foi implementado no nosso hospital um protocolo de actuação com a finalidade de melhorar a abordagem das crianças com artrite séptica. Objectivos: Comparar resultados pré e pós-protocolo; avaliação do cumprimento do protocolo e dos efeitos da sua implementação na abordagem diagnóstica, terapêutica e morbilidade da artrite séptica. Materiais e Métodos: Estudo retrospectivo das crianças e adolescentes internadas por artrite séptica, durante 8 anos. Foram constituídos dois grupos: pré-protocolo (2003-2006) e pós-protocolo (2007-2010). Analisaram-se dados demográficos, clínicos, laboratoriais, imagiológicos, de terapêutica e evolução. Resultados: Foram incluídos 93 doentes (42 pré-protocolo; 51 pós-protocolo). Após a implementação do protocolo, verificou-se um aumento significativo das colheitas de líquido sinovial para análise citoquimica (0/42 (0%) vs 14/51 (27,5%), p<0.001) e bacteriológica (25/41 (59,5%) vs 45/51 (90,2%), risco relativo 1.52, IC 1,13-1,94). De igual modo, a avaliação de proteína C reactiva [37/42 (88,1%) vs 50/51 (98%); RR 1,11 (0,99-1,25)] e, principalmente, da velocidade de sedimentação [25/42 (40,5%) vs 41/51 (80,4%); RR 1.98 (1,34-2,94)] registaram aumentos. Verificou-se um aumento do isolamento de Staphylococcus aureus meticilino-resistente [1/42 (2,4%) vs 3/51 (5,9%); RR 2,47 (0,27-22,89)]. O esquema terapêutico foi instituído em conformidade com o protocolo em cerca de 60% dos casos e a duração da antibioticoterapia endovenosa foi ajustada em mais de três quartos dos casos (82%). Identificaram-se registos de seguimento na quase totalidade dos doentes (92,1%). Conclusão: Esta avaliação revelou uma melhoria global no padrão de cuidados prestados aos doentes com artrite séptica embora haja margem para evolução no futuro. O perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos permite manter a flucloxacilina na terapêutica empírica destas infecções. A elaboração de um protocolo nacional com a colaboração de outras instituições, poderá permitir uma melhor adesão, tendo em vista a optimização de resultados.

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O estudo da criança com patologia da mão levou a autora a criar um teste baseado numa avaliação funcional da mão do adulto, sob a forma de um jogo infantil. Este teste funcional (TF) global dá uma informação quantitativa e não necessita de aparelhagem sofisticada.

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Dos números recentemente publicados pela Direcção Geral da Saúde / Núcleo de Tuberculose e Doenças Respiratórias relativos aos anos de 1992 e 1993 e pelo Instituto Nacional de Estatística relativos a 1994, conclui-se que os casos de Tuberculose (TB) notificados pouco têm decrescido nos últimos 15 anos: descida média anual de 6,3% para os casos em geral e 14% para os menores de 15 anos; a taxa global de incidência apurada em 1994 voltou a subir — 51,1 (52,4 no Continente). Para o autor a melhoria das taxas de incidência de TB infantil, sobretudo até 1991/1992, ficou a dever-se aos melhores cuidados na assistência materno-infantil, com uma maior cobertura pediátrica e obstétrica por todo o País, e à vacinação generalizada dos recém-nascidos com o BCG. Esta cobertura não ia além de 40% em 1975, atingiu os 75% em 1985 e chegou aos 91% em 1993. Esta evolução de TB infantil não deve dar lugar a nenhum optimismo porque a TB infantil depende inteiramente das taxas de TB do adulto e se estas não melhorarem, o paralelismo vai reaparecer para continuar. As medidas positivas que permitiram a significativa melhoria das taxas de incidência da TB infantil até 1991/1992 estão esgotadas se, no combate à TB do adulto, medidas urgentes não forem tomadas a curto prazo.

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PURPOSE: In this prospective, multicenter, 14-day inception cohort study, we investigated the epidemiology, patterns of infections, and outcome in patients admitted to the intensive care unit (ICU) as a result of severe acute respiratory infections (SARIs). METHODS: All patients admitted to one of 206 participating ICUs during two study weeks, one in November 2013 and the other in January 2014, were screened. SARI was defined as possible, probable, or microbiologically confirmed respiratory tract infection with recent onset dyspnea and/or fever. The primary outcome parameter was in-hospital mortality within 60 days of admission to the ICU. RESULTS: Among the 5550 patients admitted during the study periods, 663 (11.9 %) had SARI. On admission to the ICU, Gram-positive and Gram-negative bacteria were found in 29.6 and 26.2 % of SARI patients but rarely atypical bacteria (1.0 %); viruses were present in 7.7 % of patients. Organ failure occurred in 74.7 % of patients in the ICU, mostly respiratory (53.8 %), cardiovascular (44.5 %), and renal (44.6 %). ICU and in-hospital mortality rates in patients with SARI were 20.2 and 27.2 %, respectively. In multivariable analysis, older age, greater severity scores at ICU admission, and hematologic malignancy or liver disease were independently associated with an increased risk of in-hospital death, whereas influenza vaccination prior to ICU admission and adequate antibiotic administration on ICU admission were associated with a lower risk. CONCLUSIONS: Admission to the ICU for SARI is common and associated with high morbidity and mortality rates. We identified several risk factors for in-hospital death that may be useful for risk stratification in these patients.