2 resultados para Neuropsychology, Mild traumatic brain injury, DASS, Psychopathology, Assessment, Diagnosis


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Background and aims: Dysphagic patients who underwent endoscopic gastrostomy (PEG) usually present protein-energy malnutrition, but little is known about micronutrient malnutrition. The aim of the present study was the evaluation of serum zinc in patients who underwent endoscopic gastrostomy and its relationship with serum proteins, whole blood zinc, and the nature of underlying disorder. Methods: From patients that underwent gastrostomy a blood sample was obtained minutes before the procedure. Serum and whole blood zinc was evaluated using Wavelength Dispersive X-ray Fluorescence Spectroscopy. Serum albumin and transferrin were evaluated. Patients were studied as a whole and divided into two groups: head and neck cancer (HNC) and neurological dysphagia (ND). Results: The study involved 32 patients (22 males), aged 43-88 years: HNC = 15, ND = 17. Most (30/32) had low serum zinc, 17/32 presented normal values of whole blood zinc. Only two, with traumatic brain injury, presented normal serum zinc. Serum zinc levels showed no differences between HNC and ND patients. There was no association between serum zinc and serum albumin or transferrin. There was no association between serum and whole blood zinc. Conclusions: Patients had low serum zinc when gastrostomy was performed, similar in HNC and ND, being related with prolonged fasting and unrelated with the underlying disease. Decrease serum zinc was unrelated with low serum proteins. Serum zinc was more sensitive than whole blood zinc for identifying reduced zinc intake. Teams taking care of PEG-patients should include zinc evaluation as part of the nutritional assessment, or include systematic dietary zinc supply.

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Objectivos: Em doentes com traumatismo crânio-encefálico (TCE), o aumento da duração do pré-internamento (internamento em cuidados agudos hospitalares de outras especialidades, antes da admissão em Medicina Física e de Reabilitação) e do internamento no Serviço de Medicina Física e de Reabilitação pode não justificar a sua inclusão ou manutenção na reabilitação em internamento, podendo esta não ser custo-efectiva comparativamente a modelos em ambulatório. O objectivo principal deste trabalho foi avaliar o impacto da duração do pré-internamento e do internamento em Medicina Física e de Reabilitação nos ganhos de funcionalidade obtidos por doentes com TCE. Material e Métodos: Doentes internados por TCE em Medicina Física e de Reabilitação (MFR) entre 1/1/1996 e 31/12/2010 (pré-amostra n = 79). Critérios de inclusão: TCE; pré-internamento <6 meses; internamento em MFR >7 dias. Critérios de exclusão: défices neurológicos e músculo-esqueléticos antes do TCE; intercorrências que condicionassem o programa de reabilitação. Amostra n = 64. O género, idade e os tempos de pré-internamento e de internamento em MFR são as variáveis independentes. Com base nos registos de entrada e alta em MFR, analisou-se a variação de vários parâmetros funcionais (variáveis dependentes). Aplicaram-se modelos estatísticos lineares generalizados: regressão logística, regressão linear múltipla e regressão ordinal logística, nas variáveis com escalas binária, intervalar ou ordinal, respectivamente. Para testar se houve melhoria após o internamento em MFR, aplicou-se o teste paramétrico t para amostras emparelhadas. Resultados: Género (feminino: 32.81%, masculino: 67.19%); média de idades (34.73±14.64 anos); duração média (pré-internamento: 68.03±36.71 dias, internamento em MFR: 46.55±:29.23 dias). O internamento em MFR conduziu a ganhos estatisticamente significativos (p < 6.54x10-2) em todas as variáveis dependentes. A duração de pré-internamento tem uma influência não linear estatisticamente significativa na duração de internamento em MFR (estimativa DPI: 1.18, estimativa DPI2: -5.92x10-3, p DPI: 9.17x10-3, p DPI2: 1.52x10-2). A redução da duração de pré-internamento está associada a uma evolução mais favorável em 20 variáveis, das quais 10 com influência estatisticamente significativa (p < 0.12). O aumento do tempo de internamento em MFR está significativamente associado a maiores ganhos nas escalas MIF e Barthel (p < 4.31x10-3). Conclusões: A duração de pré-internamento tem uma influência não linear na duração do internamento em MFR e constitui um parâmetro de prognóstico funcional em reabilitação. A sua redução é custo-efectiva na reabilitação do TCE e recomenda-se que seja um factor a considerar na selecção de doentes para a reabilitação em internamento. O programa de reabilitação em internamento gera ganhos significativos de funcionalidade, estando uma duração maior associada a ganhos mais favoráveis.