2 resultados para Jtt-705


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This retrospective study was designed to evaluate the outcome of pregnancies in women diagnosed with systemic lupus erythematosus (SLE) followed in a tertiary fetal–maternal center. Data were collected from clinical charts between January 1993 and December 2007, with a total of 136 pregnancies (107 patients). Mean maternal age was 29 years, with the vast majority of patients being Caucasian. Most patients were in remission 6 months prior to pregnancy (93%) and the most frequently affected organs were the skin and joints. Renal lupus accounted for 14% of all cases. Twenty-nine percent of patients were positive for at least one antiphospholid antibody (aPL) and nearly 50% had positive SSa/SSb antibodies. All patients with positive aPL received low-dosage aspirin and low molecular- weight heparin (LMWH). There were no pregnancy complications in more than 50% of cases and hypertensive disease and intrauterine growth restriction were the most common adverse events. There were 125 live births, one neonatal death, eight miscarriages, and three medical terminations of pregnancy. Preterm delivery occurred in 25% of pregnancies. Our results are probably the conjoined result of a multidisciplinary approach together with a systematic management of SLE pregnancies, with most patients keeping their prior SLE medication combined with low-dosage aspirin and LMWH in the presence of aPL.

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Introdução: A malformação congénita mais frequente é a cardíaca, afectando cerca de 5-8 recém-nascidos/mil nados vivos. Actualmente é possível obter um diagnóstico pré-natal destas anomalias através do ecocardiograma fetal (EcoF), porém, porque os recursos em Saúde são limitados, este exame deve ser pedido de acordo com os critérios estabelecidos pela Direcção Geral de Saúde (DGS). Objectivos: Avaliar a importância dos critérios de referenciação propostos pela DGS para detecção de anomalias cardíacas. Determinar as taxas de prevalência e mortalidade nos fetos com doença cardíaca. Material e Métodos: Revisão casuística de uma amostra de 733 fetos aos quais foi realizado EcoF em consulta de Cardiologia Pré-natal num centro terciário de Cardiologia Pediátrica, no período de 2006 a 2008. Foram avaliados dados demográficos, motivo de referenciação (MR), resultados da EcoF e evolução. Classificámos os MR em dois grupos: (I) concordantes com as indicações da DGS- causas major (familiar, materna, fetal) e causas minor (outras situações); (II) não concordantes. Resultados: Realizaram-se 871 EcoF a 705 grávidas. A mediana da idade materna foi de 32 anos (15-45 anos) e a média da idade gestacional foi de 26 semanas (±4 sem). O grupo I incluiu 89% das grávidas. Identificaram-se 52 fetos (7%) com anomalias cardíacas: 42 estruturais, 8 de ritmo e 2 derrames pericárdicos. Estas anomalias distribuíram-se da seguinte forma: grupo I - causa familiar (3), causa materna (3), causa fetal (39), causas minor (5) e no grupo II (2). Observou-se um maior número de anomalias cardíacas no grupo I (6,8% vs 0,3%) (p> 0.05), sobretudo nos fetos referenciados por causa fetal (p<0,05). Perderam-se no controlo evolutivo 10 casos positivos, realizaram-se 3 interrupções médicas da gravidez e ocorreram 3 mortes. Mantêm-se em seguimento na consulta de Cardiologia Pediátrica 11 casos positivos. Conclusões: Na maioria dos casos cumpriram-se os critérios de referenciação da DGS, no entanto não se observou uma diferença estatisticamente significativa na prevalência de anomalias cardíacas fetais nas grávidas com e sem factores de risco. A causa fetal foi a que melhor se correlacionou com a presença de anomalia cardíaca. A prevalência destas anomalias e a taxa de mortalidade aferida na amostra pode estar subestimada por perda de casos positivos no controlo evolutivo.