3 resultados para Intussusception, Recurrence Rate, Pathologic Lead Point, OperativeReduction, Barium Enema Reduction
Resumo:
Introduction & Objectives: Several factors may influence the decision to pursue nonsurgical modalities for the treatment of non-melanoma skin cancer. Topical photodynamic therapy (PDT) is a non-invasive alternative treatment reported to have a high efficacy when using standardized protocols in Bowen’s disease (BD), superficial basal cell carcinoma (BCC) and in thin nodular BCC. However, long-term recurrence studies are lacking. The aim of this study was to evaluate the long-term efficacy of PDT with topical methylaminolevulinate (MAL) for the treatment of BD and BCC in a dermato-oncology department. Materials & Methods: All patients with the diagnosis of BD or BCC, treated with MAL-PDT from the years 2004 to 2008, were enrolled. Treatment protocol included two MAL-PDT sessions one week apart repeated at three months when incomplete response, using a red light dose of 37-40 J/cm2 and an exposure time of 8’20’’. Clinical records were retrospectively reviewed, and data regarding age, sex, tumour location, size, treatment outcomes and recurrence were registered. Descriptive analysis was performed using chi square tests, followed by survival analysis with the Kaplan-Meier and Cox regression models. Results: Sixty-eight patients (median age 71.0 years, P25;P75=30;92) with a total of 78 tumours (31 BD, 45 superficial BCC, 2 nodular BCC) and a median tumour size of 5 cm2 were treated. Overall, the median follow-up period was 43.5 months (P25;P75=0;100), and a total recurrence rate of 33.8% was observed (24.4 % for BCC vs. 45.2% for BD). Estimated recurrence rates for BCC and BD were 5.0% vs. 7.4% at 6 months, 23.4% vs. 27.9% at 12 months, and 30.0% vs. 72.4% at 60 months. Both age and diagnosis were independent prognostic factors for recurrence, with significantly higher estimated recurrence rates in patients with BD (p=0.0036) or younger than 58 years old (p=0.039). The risk of recurrence (hazard ratio) was 2.4 times higher in patients with BD compared to superficial BCC (95% CI:1.1-5.3; p=0.033), and 2.8 times higher in patients younger than 58 years old (95% CI:1.2-6.5; p=0.02). Conclusions: In the studied population, estimated recurrence rates are higher than those expected from available literature, possibly due to a longer follow-up period. To the authors’ knowledge there is only one other study with a similar follow-up period, regarding BCC solely. BD, as an in situ squamous cell carcinoma, has a higher tendency to recur than superficial BCC. Despite greater cosmesis, PDT might no be the best treatment option for young patients considering their higher risk of recurrence.
Resumo:
INTRODUÇÃO: O carcinoma oculto é uma entidade pouco frequente, que se define como a presença de metástases com tumor primário indetetável na altura da apresentação. O prognóstico da maioria dos casos de tumor oculto é reservado, no entanto, o desenvolvimento de técnicas imunohistoquímicas que permitem a caracterização do tumor, tornaram alguns subgrupos de tumor oculto potencialmente curáveis. A presença de adenopatias axilares é a forma de apresentação do cancro da mama em 0,3-1% das mulheres, sendo a origem mais provável a mama ipsilateral. CASO CLÍNICO: Os autores relatam dois casos clínicos de tumor oculto da mama: Caso 1: Doente de 57 anos, com antecedentes familiares de primeiro e segundo grau de cancro da mama, com estudo genético negativo. Recorreu à consulta por adenopatia axilar direita.Exame objetivo (EO), mamografia + ecografia mamária normais. Microbiópsia (MB) ganglionar:metástase de carcinoma compatível com origem na mama, recetores de estrogénios (RE) +, HER2 +, CK7 +, Ca125 +, CK20 (-). RMN mamária e PET não identificaram tumor primário. Procedeu-se a dissecção axilar: 10 gânglios sem metástases. Realizou terapêutica adjuvante com quimioterapia (QT) e imunoterapia (IT). Manteve follow-up regular com EO, RMN e mamografia alternadas até aos 4 anos sem alterações. Aos 4,5 anos detetou-se ao E.O. nódulo palpável na mama direita e nódulo axilar. Mamografia + ecografia: lesão sólida suspeita (R5) cuja caracterização histológicademonstrouCDIG3, recetores hormonais (-) (RH), HER2 3+, Ki67 >30%. A TC TAP e a cintigrafia óssea não revelaram alterações. Em reunião multidisciplinar de decisão terapêutica (RMDT) decidiu-serealizar mastectomia total direita + mastectomia profilática contralateral com reconstrução. Exame histológico:CDI G3 com 22mm,confirmando-se a caracterização imunohistoquímica, com invasão vascular e presença de 3 gânglios com metástase e extensão extracapsular (T2 N2). Realizou terapêutica adjuvante com QT + IT+ Radioterapia (RT) da parede torácica e ganglionar. Um ano após a mastectomia, a doente mantém-se em follow-up sem sinais de recidiva. Caso 2: Doente de 50 anos, com antecedentes familiares de primeiro grau de cancro da mama. Recorreu à consulta por nódulo da axila esquerda e nódulo da mama direita com 2 meses de evolução. EO: nódulo palpável da mama direita e duas adenopatias axilares à esquerda. Mamografia + eco: microcalcificações atípicas da mama esquerda (R5) ealterações benignas da mama direita (R2). Realizaram-se microbiópsia por estereotaxia e biópsia assistida por vácuo da mama esquerda e citologia aspirativa de agulha fina (CAAF) de nódulo da mama direita:sem alterações neoplásicas. A biópsia de adenopatia axilar revelou metástase ganglionar de carcinoma compatível com origem na mama, RH (-), GCDFP15 (-),HER2 3+ e CK7 +.A RM mamária revelou apenas lesões benignas. TC TAP, ecografia abdominal e cintigrafia óssea normais. PET: lesão localizada na axila esquerda, nos três níveis axilares. Por recusa da doente em realizar microbiópsias adicionais ou mastectomia radical modificada, optou-se por realizar dissecção axilar esquerda. Exame histológico: 7 em 14 gânglios com metástases, morfologia e estudo imunohistoquímico concordantes com o anterior. Em RMDT foi decidida terapêuticaadjuvante com RT, QT e IT que a doente se encontra no momento a realizar. DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS/ DISCUSSÃO A presença de adenopatias axilares relaciona-se na maioria dos casos com processos benignos, mas naqueles em que se diagnostica uma neoplasia maligna, mais de 50% correspondem a carcinoma da mama. Outras neoplasias que se podem apresentar com metástases axilares são: linfoma, melanoma, sarcoma, tiróide, pulmão, estômago, ovário, útero. A avaliação diagnóstica deve incluir além do exame físico, a biópsia ganglionar (para exame histológico e caracterização imunohistoquímica), mamografia, ecografia mamária e ressonância magnética mamária, eventual TC toraco-abdominal, cintigrafia óssea nas mulheres sintomáticas, existindo controvérsia sobre autilidade da PET. CONCLUSÕES O tumor oculto representa um problema diagnóstico e um desafio terapêutico. O carcinoma da mama apresentando-se sob a forma de metástase axilar sem tumor primário identificável e sem doença à distância, considera-se um dos casos potencialmente curáveis, se for tratado de acordo com as guidelines para o estadio II do cancro da mama. A abordagem recomendada inclui dissecção axilar, de importância crucial pela informação prognóstica que guiará o restante tratamento e por ajudar no controlo local da doença. A terapêutica adequada da mama ipsilateral é controversa, e pode passar pela mastectomia radical modificada ou RT. Não existem até à data estudos randomizados comparando a mastectomia versus RT mamária e os estudos retrospetivos disponíveis não apresentam resultados consensuais. A decisão de RT da parede torácica pós-mastectomia e de terapêutica adjuvante deverá ser tomada tendo em conta as guidelines publicadas. BIBLIOGRAFIA 1- www.uptodate.com; Kaklamani, V., et al; “Axillary node metastases with occult primary breast cancer”; Mar 2012 2- Wang, J., et al; “Occult breast cancer presenting as metastatic adenocarcinoma of unknown primary: clinical presentation, immunohistochemistry, and molecular analysis”; Case Rep Oncol 2012;5:9-16 3- Takabatake, D.; “Two cases of occult breast cancer in which PET-CT was helpful in identifying primary tumors”; Breast Cancer (2008) 15:181-184 4- Kinoshita, S., et al.; “Metachronous secondary primary occult breast cancer initially presenting with metastases to the contralateral axillary lymph nodes: report of a case”; Breast Cancer (2010) 17:71-74 5- Bresser, J., et al; “Breast MRI in clinically and mammographically occult breast cancer presenting with an axillary metastasis: a systematic review”; EJSO 36 (2010) 114-119 6- Sharon, W., et al.; “Benefit of ultrasonography in the detection of clinically and mammographically occult breast cancer”; World J Surg (2008) 32:2593-2598 7- Masinghe, S.P., et al.; “Breast radiotherapy for occult breast cancer with axillary nodal metastases – does it reduce the local recurrence rate and increase overall survival?”; Clinical Oncology 23 (2011) 95-100 8- Altan, E., et al.; “Clinical and pathological characteristics of occult breast cancer and review of the literature”; J Buon 2011 Jul-Sep;16(3):434-6
Resumo:
Children may benefit from minimally invasive surgery (MIS) in the correction of Morgagni hernia (MH). The present study aims to evaluate the outcome of MIS through a multicenter study. National institutions that use MIS in the treatment of MH were included. Demographic, clinical and operative data were analyzed. Thirteen patients with MH (6 males) were operated using similar MIS technique (percutaneous stitches) at a mean age of 22.2±18.3 months. Six patients had chromosomopathies (46%), five with Down syndrome (39%). Respiratory complaints were the most common presentation (54%). Surgery lasted 95±23min. In none of the patients was the hernia sac removed; prosthesis was never used. In the immediate post-operative period, 4 patients (36%) were admitted to intensive care unit (all with Down syndrome); all patients started enteral feeds within the first 24h. With a mean follow-up of 56±16.6 months, there were two recurrences (18%) at the same institution, one of which was repaired with an absorbable suture; both with Down syndrome. The application of MIS in the MH repair is effective even in the presence of comorbidities such as Down syndrome; the latter influences the immediate postoperative recovery and possibly the recurrence rate. Removal of hernia sac does not seem necessary. Non-absorbable sutures may be more appropriate.