3 resultados para EMBASE
Resumo:
OBJECTIVE: Statins are among the most prescribed drugs worldwide and their recently discovered anti-inflammatory effect seems to have an important role in inhibiting proinflammatory cytokine production, chemokines expression and counteracting the harmful effects of sepsis on the coagulation system. We decided to perform a meta-analysis of all randomized controlled trials ever published on statin therapy in septic patients to evaluate their effect on survival and length of hospital stay. DATA SOURCES AND STUDY SELECTION: Articles were assessed by four trained investigators, with divergences resolved by consensus. BioMedCentral, PubMed, Embase and the Cochrane Central Register of clinical trials were searched for pertinent studies. Inclusion criteria were random allocation to treatment and comparison of statins versus any comparator in septic patients. DATA EXTRACTION AND SYNTHESIS: Data from 650 patients in 5 randomized controlled studies were analyzed. No difference in mortality between patients receiving statins versus control (44/322 [14%] in the statins group vs 50/328 [15%] in the control arm, RR = 0.90 [95% CI 0.65 to 1.26], p = 0.6) was observed. No differences in hospital stay (p = 0.7) were found. CONCLUSIONS: Published data show that statin therapy has no effect on mortality in the overall population of adult septic patients. Scientific evidence on statins role in septic patients is still limited and larger randomized trials should be performed on this topic.
Resumo:
Introdução: O papel do ácido acetilsalicílico (AAS ou aspirina) na prevenção das complicações associadas à pré-eclâmpsia tem sido objeto de estudos e de controvérsias ao longo de 30 anos. Os primeiros trabalhos de investigação acerca do papel da placenta na génese da pré-eclâmpsia surgiram em finais dos anos 70 e assinalavam um aumento da atividade plaquetária e alteração da síntese das prostaglandinas, como consequência da deficiente adaptação da placenta. Ao longo dos últimos 20 anos do século XX, sucederam-se estudos de investigação acerca do papel profilático da aspirina na redução do risco de pré-eclâmpsia. Material e Métodos: Para analisar os trabalhos publicados sobre o uso da aspirina na prevenção da pré-eclâmpsia, bem como sobre a dose mais adequada e momento de administração, foram consultados apenas estudos prospetivos, revisões sistemáticas e meta-análises através das seguintes fontes pesquisa (PubMed, Cochrane, Embase). Os artigos citados foram considerados os mais relevantes. Os trabalhos foram divididos em dois grupos: no primeiro foram incluídos os trabalhos em que a aspirina era administrada até às 16 semanas e o segundo, com início de administração por um período mais alargado. Resultados e Discussão: No primeiro grupo, com menor número de casos, mas com início mais precoce de administração do fármaco, até às 16 semanas, concluiu-se que a aspirina poderia ter um papel positivo na redução de risco de gravidade da pré-eclâmpsia; o segundo grupo, com maior número de casos nos estudos, mas com condições menos restritas de entrada e de tempo de início do fármaco, teve resultados mais controversos. As meta-análises destes estudos concluíram que os resultados favoráveis estavam associados às condições de e momento da administração. Conclusão: Não existindo ainda alternativas ou fármacos que lhe possam ser associados, a aspirina em baixas doses (80 a 150 mg/dia) ao deitar, iniciada no 1º trimestre e até às 16 semanas mantém-se um fármaco seguro, que tem contribuído para redução do risco de pré-eclâmpsia precoce, com as consequências que lhe estão associadas.
Resumo:
Serious infections are a major cause of morbidity and mortality in systemic inflammatory rheumatic disease (SIRD) patients. Although vaccination may prevent numerous infections, vaccination uptake rates are low in this group of patients. OBJECTIVES: To develop evidence-based recommendations for vaccination in SIRD patients. METHODS: We searched MEDLINE (until 31 October 2014) and EMBASE (until 14 December 2014) databases, as well as the ACR and EULAR congress abstracts (2011-2014). Patients with any systemic inflammatory rheumatic disease were included and all vaccines were considered. Any safety and efficacy outcomes were admitted. Search results were submitted to title and abstract selection, followed by detailed review of suitable studies. Data were subsequently pooled according to the type of vaccine and the SIRD considered. Results were presented and discussed by a multidisciplinary panel and systematic literature review (SLR)-derived recommendations were voted according to the Delphi method. The level of agreement among rheumatologists was assessed using an online survey. RESULTS: Eight general and seven vaccine-specific recommendations were formulated. Briefly, immunization status should routinely be assessed in all SIRD patients. The National Vaccination Program should be followed and some additional vaccines are recommended. To maximize the efficacy of vaccination, vaccines should preferably be administered 4 weeks before starting immunosuppression or, if possible when disease activity is controlled. Non-live vaccines are safe in SIRD, including immunosuppressed patients. The safety of live attenuated vaccines in immunosuppressed patients deserves further ascertainment, but might be considered in particular situations. DISCUSSION: The present recommendations combine scientific evidence with the multidisciplinary expertise of our taskforce panel and attained desirable agreement among Portuguese rheumatologists. Vaccination recommendations need to be updated on a regular basis, as more scientific data regarding vaccination efficacy and safety, emergent infectious threats, new vaccines as well as new immunomodulatory therapies become available.