3 resultados para Autogerenciamento (Psicologia)
Resumo:
BACKGROUND: A few and partial data are available on psychosocial morbidity among cancer patients in Mediterranean countries. As a part of a more general investigation (Southern European Psycho-Oncology Study-SEPOS), the rate of psychosocial morbidity and its correlation with clinical and cultural variables were examined in cancer patients in Italy, Portugal and Spain. METHODS: A convenience sample of cancer outpatients with good performance status and no cognitive impairment were approached. The Hospital Anxiety-Depression scale (HAD-S), the Mini-Mental Adjustment to Cancer scale (Mini-MAC), and the Cancer Worries Inventory (CWI) were used to measure psychological morbidity, coping strategies and concerns about illness. RESULTS: Of 277 patients, 34% had pathological scores ("borderline cases" plus "true cases") on HAD-S Anxiety and 24.9% on HAD-S Depression. Total psychiatric "caseness" was 28.5% and 16.6%, according to different HAD cut-offs (14 and 19, respectively). Significant relationships of HAD-S Anxiety, HAD-S Depression, HAD-S Total score, with Mini-MAC Hopeless and Anxious Preoccupation, and CWI score were found. No differences emerged between countries on psychosocial morbidity, while some differences emerged between the countries on coping mechanisms. Furthermore, Fatalism, Avoidance and marginally Hopeless were higher compared to studies carried out in English-speaking countries. LIMITATIONS: The relatively small sample size and the good performance status prevent us to generalize data on patients with different cancer sites and advanced phase of illness. CONCLUSIONS: One-third of the patients presented anxiety and depressive morbidity, with significant differences in characteristics of coping in Mediterranean countries in comparison with English-speaking countries.
Resumo:
A obesidade mórbida (OM) é uma versão patológica de obesidade considerada um grave problema de saúde para os indivíduos que dela sofrem. O seu tratamento deve ser baseado numa abordagem biopsicossocial do indivíduo e do seu processo de doença que assegure o êxito do tratamento, a curto e longo prazo. A abordagem psicológica de cariz cognitivocomportamental estrutura-se ao longo das 3 principais fases do processo de tratamento: (1) pré-cirurgia, (2) internamento e (3) pós-cirurgia e follow-up. A primeira fase desta abordagem corresponde à avaliação psicológica dos doentes candidatos a cirurgia. Neste estudo apresenta-se a caracterização psicológica da população com OM, avaliada entre Fevereiro de 2002 e Maio de 2004, duma consulta de especialidade hospitalar. A metodologia desenvolvida inclui uma entrevista clínica semi-estruturada e questionários de auto-avaliação das dimensões de personalidade (MCMI-II), ansiedade e depressão (HADS), qualidade de vida (MOS-SF/20) e auto-conceito (ICAC). Foram avaliados 212 pacientes com uma média de idades de 41,1 anos e um IMC de 46,6Kg/m2. Apresentam-se os resultados obtidos e o protocolo de avaliação psicológica desenvolvido. Salienta-se a importância da avaliação psicológica para parecer técnico e os seus dados qualitativos para delineamento dos objectivos psicoterapêuticos e psico-educativos, como modo imprescindível ao sucesso deste processo de tratamento.