2 resultados para Arte moderna Séc. XX
Resumo:
O autor depois de se referir ao modernismo e ao pós-modernismo como os grandes universos culturais que preencheram o século XX, tenta demonstrar que é legÃtimo falar também de uma Medicina moderna a que se seguiu uma Medicina pós-moderna. A primeira nasceu com a descoberta da penicilina e das sulfamidas e caracteriza-se por um certo optimismo, pelo crescimento de uma poderosa indústria farmacêutica, pelo apogeu da Cirurgia e pela criação do Estado-Providência. A segunda é marcada por um certo desencanto, pela invasão das novas tecnologias, pela redução do espaço ocupado pela Cirurgia tradicional e pelo colapso do Estado-Providência.
Resumo:
Introdução: O papel do ácido acetilsalicÃlico (AAS ou aspirina) na prevenção das complicações associadas à pré-eclâmpsia tem sido objeto de estudos e de controvérsias ao longo de 30 anos. Os primeiros trabalhos de investigação acerca do papel da placenta na génese da pré-eclâmpsia surgiram em finais dos anos 70 e assinalavam um aumento da atividade plaquetária e alteração da sÃntese das prostaglandinas, como consequência da deficiente adaptação da placenta. Ao longo dos últimos 20 anos do século XX, sucederam-se estudos de investigação acerca do papel profilático da aspirina na redução do risco de pré-eclâmpsia. Material e Métodos: Para analisar os trabalhos publicados sobre o uso da aspirina na prevenção da pré-eclâmpsia, bem como sobre a dose mais adequada e momento de administração, foram consultados apenas estudos prospetivos, revisões sistemáticas e meta-análises através das seguintes fontes pesquisa (PubMed, Cochrane, Embase). Os artigos citados foram considerados os mais relevantes. Os trabalhos foram divididos em dois grupos: no primeiro foram incluÃdos os trabalhos em que a aspirina era administrada até à s 16 semanas e o segundo, com inÃcio de administração por um perÃodo mais alargado. Resultados e Discussão: No primeiro grupo, com menor número de casos, mas com inÃcio mais precoce de administração do fármaco, até à s 16 semanas, concluiu-se que a aspirina poderia ter um papel positivo na redução de risco de gravidade da pré-eclâmpsia; o segundo grupo, com maior número de casos nos estudos, mas com condições menos restritas de entrada e de tempo de inÃcio do fármaco, teve resultados mais controversos. As meta-análises destes estudos concluÃram que os resultados favoráveis estavam associados à s condições de e momento da administração. Conclusão: Não existindo ainda alternativas ou fármacos que lhe possam ser associados, a aspirina em baixas doses (80 a 150 mg/dia) ao deitar, iniciada no 1º trimestre e até à s 16 semanas mantém-se um fármaco seguro, que tem contribuÃdo para redução do risco de pré-eclâmpsia precoce, com as consequências que lhe estão associadas.