5 resultados para Almirante Saldanha


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As diversas manifestações clínicas do abuso de drogas combinadas com as alterações fisiológicas da gravidez e a fisiopatologia das doenças coexistentes específicas da gravidez, podem conduzir a complicações ameaçadoras da vida com impacto significativo na prática da anestesia obstétrica. As implicações anestésicas específicas são difíceis de predizer em doentes quimicamente dependentes, independentemente da droga consumida. A avaliação pré-anestésica cuidada e o interrogatório não recriminatório da grávida são fundamentais para a identificação do problema. Os anestesiologistas intervêm na prestação de cuidados a estas grávidas na analgesia do trabalho de parto e/ou parto cirúrgico, quer em situações programadas, quer em situações de emergência, com morbi-mortalidade significativas.

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Introdução: Desde 1989 que em Portugal as taxas de mortalidade materna, perinatal e neonatal apresentam uma diminuição significativa, em parte devido à rede perinatal implementada. Auditorias às condições existentes nos diferentes níveis de cuidados constituem um instrumento fundamental para identificar desvios da normalidade definida e podem ser um contributo para a melhoria de cuidados. Objectivos: Conhecer as condições e práticas de assistência nas salas de parto nacionais e, quando se justificar, propôr medidas de melhoria dos cuidados neonatais. Material e métodos: Foi enviado, por via electrónica, um questionário a 35 centros hospitalares com maternidade. O inquérito incluía questões relacionadas com os recursos humanos, equipamento disponível, características das salas de partos, práticas usadas na estabilização/ reanimação do recém-nascido, número de partos e número de recém-nascidos transferidos após o nascimento por ano, bem como questões relacionadas com a articulação com as equipas de obstetrícia. Resultados: Responderam 30 (86%) centros, 16 de apoio perinatal diferenciado. Oito (27%) centros têm pediatra presente em todos os partos, os restantes centros têm pediatra disponível para as situações de maior risco. Entre o material não disponível em alguns centros salienta-se o equipamento de monitorização cardio-respiratória, dispositivo de apoio ventilatório com pressão controlada, misturador de oxigénio, ventilador, CPAP (continuous positive airway pressure), incubadora de transporte e material para toracocentese e paracentese. Os critérios usados para oxigenoterapia e uso de surfactante “profiláctico” não são os mesmos entre os diversos centros. Todos os centros referiram a necessidade transferir recém-nascidos após o nascimento, quer por falta de diferenciação de cuidados quer por falta de vagas para internamento. Os centros de apoio perinatal referiram pior colaboração por parte das equipas de obstetrícia. Conclusâo: Os cuidados prestados ao recém-nascido nas salas de partos nacionais podem e devem ser melhorados. É necessário adequar o equipamento e recursos humanos às necessidades de cada centro. É necessário actualizar protocolos de práticas como oxigenoterapia e uso de surfactante “profiláctico”, reduzir o transporte após o nascimento e melhorar a comunicação com as equipas de obstetrícia.

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Apresenta-se uma metodologia de observação e de interpretação fisiopatológica do radiograma simples do tórax nas cardiopatias. Começa-se por examinar a vascularização pulmonar, dividindo as cardiopatias em quatro grupos, consoante a mesma está normal, diminuida, aumentada ou desigual. Atenta-se de seguida no aspecto da silhueta cardíaca, procurando diagnosticar quais as câmaras cardíacas predominantemente afectadas. Por fim analisam-se os chamados pontos chave do diagnóstico observando-se o tamanho e posição da aorta ascendente e do arco aórtico; o tronco pulmonar e seus ramos; a aurícula esquerda; a presença ou ausência de calcificações e a presença ou ausência de infundibulo (pequeno arco suplementar situado abaixo do arco aórtico e acima do arco pulmonar).

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We report two cases of a peculiar leukoencephalopathy with temporal cysts. Both patients have a non-progressive neurological disorder with mental retardation, microcephaly and sensorineural deafness although clinical differences between them may reflect a different aetiology. The metabolic disorders with white matter involvement and the recently described leukoencephalopathies (Van Der Knaap disease, 'vanishing white matter disease') were excluded based on clinical, biologic and imaging findings. Cytomegalovirus infection is a likely possibility in the first case although the magnetic resonance imaging picture is only partially similar to previously reported cases. Our patients are strikingly similar to the patients reported by Deonna et al. and Olivier et al. We discuss the clinical and imaging findings in our patients and the differential diagnosis considering the known disorders of the white matter in childhood.

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Reported in vitro data implicated soluble CD40 ligand (sCD40L) in endothelial dysfunction and angiogenesis. However, whether sCD40L could exert that influence in endothelial dysfunction and angiogenesis after injury in acute myocardial infarction (AMI) patients remains unclear. In the present study, we evaluated the association of sCD40L with markers of platelet activation, endothelial, and vascular function during a recovery period early after AMI. To achieve this goal, the time changes of soluble, platelet-bound, and microparticle-bound CD40L levels over 1 month were assessed in AMI patients and correlated with endothelial nitric oxide synthase (eNOS) polymorphisms, vascular endothelial growth factor (VEGF) concentrations, and platelet expression of P-selectin (CD62P). The association of soluble form, platelet-bound, and microparticle-bound CD40L with CD62P expression on platelets, a marker of platelet activation, was also assessed to evaluate the role of CD40L in the thrombosis, whereas the association with eNOS and VEGF was to evaluate the role of CD40L in vascular dysfunction. This work shows for the first time that time changes of sCD40L over 1 month after myocardial infarct onset were associated with G894T eNOS polymorphism and with the VEGF concentrations, but not to the platelet CD62P expression. These results indicate that, in terms of AMI pathophysiology, the sCD40L cannot be consider just as being involved in thrombosis and inflammation but also as having a relevant role in vascular and endothelial dysfunction.