15 resultados para Adolescentes Conduta - Teses


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Introduo: A contracepo e os problemas ginecolgicos em adolescentes com patologia neurolgica tem uma abordagem geral comum ao grupo etrio. Contudo, algumas patologias como a epilepsia e o dfice cognitivo (DC) profundo determinam necessidades e desafios adicionais emalguns casos. Objectivos: Caracterizar as necessidades e os problemas ginecolgicos e respectivas opes teraputicas em dois grupos de adolescentes com doena neurolgica, com e sem DC. Populao e Mtodos: Reviso casustica das adolescentes referenciadas da Consulta de Neuropediatria para a Consulta de Ginecologia de um hospital materno-infantil entre Janeiro de 1998 e Maio de 2007. Resultados: Foram identificadas 57 referenciaes de adolescentes,37 com dfice cognitivo (65%) e 20 sem dfice cognitivo (DC). O DC foi classificado como limiar (1),ligeiro (7), moderado (8) ou grave/profundo (21). O segundo diagnstico mais frequente foi a epilepsia (54% no grupo com DC e 60% no grupo sem DC). A contracepo foi motivo de consulta em 65% dos casos de cada grupo. Em doze adolescentes, foi utilizado o implante hormonal subcutneo(10 com DC), e dez iniciaram contracepo oral (4 com DC). No houve diferenas na opo por mtodo hormonal em funo da existncia ou no de epilepsia (p=0,54). A dismenorreia foi a queixa ginecolgica mais frequente em ambos os grupos (N=12). Seis adolescentes com DC profundo foram esterilizadas por necessidade de contracepo e/ou dismenorreia intensa, menorragia ou dificuldades com a higiene menstrual, incluindo quatro laqueaes tubrias laparoscpicas, duas histerectomias supracervicais e duas histerectomias totais. Concluses: A epilepsia no impede a contracepo hormonal em grande parte dos casos. O implante subcutneo ultrapassa a dificuldade na adeso contracepo oral em jovens com DC. Existem questes ticas e legais associadas esterilizao de adolescentes com DC profundo.

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Os Comportamentos Auto-Destrutivos (CAD) designam todos os comportamentos que pem em causa a integridade fsica de um indivduo. Quando associados a uma inteno de morrer fala-se de Tentativa de Suicdio (TS), sendo esta o factor preditor mais importante de risco de suicdio, que nos EUA a 3 causa de morte entre os adolescentes. Na adolescncia, as TS so mais frequentes no gnero feminino e os suicdios no masculino, concorrendo para tal uma srie de factores biopsicossociais. O presente estudo retrospectivo observacional pretende, assim, caracterizar a populao de adolescentes internados no Internamento de Pedopsiquiatria do CHCL por TS, entre Janeiro de 2006 e Fevereiro de 2009, atravs da recolha de dados demogrficos, clnicos e psicopatolgicos presentes nos processos clnicos.

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A gravidez na adolescncia est associada a complicaes maternas e para o recm-nascido (RN). Objectivos: 1) Caracterizar a gravidez, o parto e o RN de mes adolescentes. 2) Avaliar o desenvolvimento da criana no 1 ano de vida. 3) Analisar se a gravidez na adolescncia constituiu um risco para o RN. Material e Mtodos: Estudo descritivo envolvendo as grvidas com idade 18 anos com parto na Maternidade Dr. Alfredo da Costa (MAC) de Janeiro a Dezembro de 2003. Recolha de dados por consulta dos processos clnicos das mes e dos RN. Variveis analisadas: caracterizao socio-epidemiolgica dos pais, caracterizao da gravidez, do parto e do RN e a avaliao da evoluo da criana no primeiro ano de vida. Resultados: Dos 6058 partos ocorridos na MAC em 2003 3% foram de mes adolescentes, com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos. Na maioria dos casos tratou-se de uma primeira gestao, vigiada (tardiamente) e com parto eutcico, tendo o RN peso adequado idade gestacional (IG). No encontrmos associao entre a idade materna e risco de cesariana, prematuridade, baixo peso de nascimento e peso leve para a IG. A gravidez no vigiada teve um risco maior de prematuridade. No ocorreram asfixias nem bitos. Concluses: No grupo avaliado, a idade materna jovem por si s no pareceu constituir um risco biolgico. Considerou-se a preveno da gravidez na adolescncia prioritria, e caso esta ocorra, que seja proporcionada uma vigilncia pr-natal precoce e adequada asim como o acompanhamento ps-natal incluindo a reinsero escolar/emprego da me e acompanhamento mdico de ambos.

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Com a adolescncia chega a altura em que se esqueceu a infncia e o "quando eu for grande..." remetido para um plano longnquo... Ser do contra um dos pressupostso da adolescncia! Num perodo de vida to atribulado, caracterizado por uma multiplicidade de aventuras individuais, como reagir o adolescente/familia numa situao de hospitalizao? Qual a percepo que ambos tm deste fenmeno? Quais os sentimentos que di advm? E qual a conduta mais adequada, por parte dos enfermeiros para minimizar os efeitos adversos da hospitalizao no adolescente? Estas e muitas outras questes se levantam quando se reflecte sobre as incertezas tpicas da adolescncia, as quais tomam novas dimenses numa situao de doena e hospitalizao. Esta reflexo surgiu de uma necessidade sentida em diferentes contextos de trabalho, decorrente do contacto com o adolescente/familia em meio hospitalar. Para tal, estabelecemos como objectivo reflectir sobre o papel do enfermeiro junto do adolescente e familia hospitalizado. Como forma de enriquecer este artigo, realizmos conversas informais a adolescentes internados, com o intuito de obtermos a percepo destes sobre o conceito de sade/doena e os sentimentos que vivem durante a hospitalizao na Unidade de Adolescentes do Hospital Dona Estefnia.

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As fracturas-avulso da tuberosidade anterior da tibia (TAT) so raras no doente esqueleticamente imaturo. A prevalncia de doena de Osgood-Schlatter prvia fractura varivel de estudo para estudo, parecendo haver apenas uma correlao associativa e no causal. Os autores apresentam a reviso de 7 adolescentes com fracturas/avulso da TAT tratados cirurgicamente. So abordados os aspectos relativos classificao, tratamento, complicaes, resultados funcionais e radiolgicos das referidas fracturas assim como a sua relao com a doena de Osgood-Schlatter.

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Introduo: A Childrens Depression Inventory (CDI; Kovacs, 1992) usada para avaliar a existncia de sintomatologia depressiva na infncia e adolescncia e tem sido amplamente aplicada em populaes no clnicas, em Portugal, desde a sua validao (Marujo, 1994). Porm, os dados referentes a populaes clnicas so escassos. Objectivo: Pretende-se estabelecer correlaes clnicas numa amostra de adolescentes seguidos em consulta de Pedopsiquiatria fazendo uma contribuio para a validao da CDI em Portugal, com vista a permitir o alargamento da sua aplicao a populaes clnicas. Mtodos: A CDI -27 itens foi auto-preenchida na 1 entrevista de atendimento por 35 adolescentes (F=23; M=12) com necessidade de rastreio de depresso, utentes da Consulta de Ambulatrio da Clnica da Juventude entre Janeiro/2010 e Julho/2011. Foram excludos os casos com processo clnico incompleto. Na estatstica usou-se o IBM SPSS 19. Resultados: Os dados correspondem a 7,9% da populao de origem (N=443). A idade mdia foi de 14,5 anos (Mn. =13; Mx. =16). A escolaridade mdia foi de 8,54 anos (Mn. =5; Mx. =11). A estrutura familiar e motivos de pedido de consulta corresponderam aos estudos anteriores efectuados na Clnica. O cutt-off do nvel clnico 15 e 68,5% da amostra estava acima deste valor. O humor negativo (26%) e sentimento de ineficcia (23%) foram as subescalas mais elevadas; 40% dos jovens pontuou para mais do que uma subescala. Os diagnsticos obtidos foram Perturbaes do Humor (43%), Perturbaes de Adaptao (17%), Perturbaes Disruptivas do Comportamento (14%), Perturbaes de Ansiedade (9%), Problemas com Grupo de Apoio Primrio (3%), Perturbaes de Personalidade (3%), e outros (9%). O qui-quadrado no foi significativo para um cut-off de 15 (considerados Perturbaes do Humor e Outros diagnsticos). Concluses: A CDI e os resultados das subescalas so teis para uma abordagem focalizada e permitem a priorizao de casos. Porm, os resultados obtidos comprometem o uso da CDI na deteco de Perturbaes do Humor. Os autores sugerem a realizao de mais investigaes com o objectivo de alargar e melhorar a avaliao do uso clnico da CDI.

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Introduo: O conceito de resilincia refere-se possibilidade de os indivduos se desenvolverem favoravelmente quando expostos a situaes de adversidade ou stress. Trata-se de um processo complexo que envolve a interaco entre factores de vulnerabilidade/risco e factores de proteco. A investigao em resilincia apenas tem interesse quando aplicada a contextos que pressuponham a existncia de uma populao considerada de risco, mas que apresente tambm caractersticas adaptativas como o caso das instituies de acolhimento de crianase adolescentes. Torna-se cada vez mais necessria a realizao de estudos que permitam melhorar o conhecimento do funcionamento mental destas populaes, para que possam ser criados programas de preveno e promoo de sade adequados. Objectivos: Identificar factores de resilincia e a sua associao com a presena de psicopatologia em crianas/adolescentes (C/A) de trs Instituies de Acolhimento da rea da Grande Lisboa. Metodologia: Escolhemos, por amostragem de convenincia, trs instituies de acolhimento residencial de crianas/adolescentes da rea da Grande Lisboa. Seleccionmos uma amostra de crianas/adolescentes de idades entre os 6 e os 18 anos (inclusiv), com um perodo de institucionalizao igual ou superior a 1 ano e com consentimento informado assinado pelos seus representantes legais. Foram excludos as crianas/adolescentes com diagnstico de Perturbao Global do Desenvolvimento (DSM-IV-TR). Os instrumentos de avaliao utilizados (Check-list para Caracterizao da Criana/Adolescente, Instituio e Comunidade, e Child Behavior Checklist) foram preenchidos pelo prestador de cuidados que melhor conhecia a crianas/ adolescentes. Resultados e Concluses: Na amostra estudada, h factores de resilincia que esto ausentes nas crianas/ adolescentes que tm psicopatologia e esto presentes nas crianas/adolescentes sem problemas psicopatolgicos. Identificmos factores de resilincia que parecem ter maior preponderncia para a proteco da crianas/adolescentes, tais como auto-estima positiva, ter talentos reconhecidos pelos outros e competncias cognitivas. O sexo masculino apresenta mais psicopatologia, a par da existncia de um menor nmero de factores de resilincia, relativamente ao sexo feminino.

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Overview and Aims: Several behavioral and biological factors can make adolescents particularly vulnerable to unwanted pregnancies and sexually transmitted diseases. The aim of this study was to evaluate sexual behavior and contraceptive use patterns of a population of adolescents. Study Design: Retrospective study. Population: 163 female adolescents attending an Adolescence Unit for the first time, during 2010. Methods: Analysis of clinical charts and assessment of demographic data, smoking and drinking habits, drug use, gynecologic and obstetric history, sexual behavior and contraceptive use. Results: The mean age was 16.04 years (1.32). 71.7% were students (of these, 70% had failed one or more years and were behind in their studies), 2.5% were working and 23.9% were neither studying or working. 95.1% had already had sexual intercourse and the mean age of first coitus was 14.53 years (1.24). There was a history of at least one previous pregnancy in 77.3% of the cases. Before the first appointment at the AU, the contraceptive methods used were: the pill (33.2%, but 41.3% of these reported inconsistent use), and the condom (23.9%, with inconsistent use in 28.3% of these cases). 19.6% did not use any contraceptive method.. After counseling at the AU, 54% of the teenagers chose the contraceptive implant and 35% preferred the pill. Adolescents who had already been pregnant preferred a long acting method (namely, the contraceptive implant)in 61.9% of cases; those who had never been pregnant decided to use an oral contraceptive in 67.6% of cases (p<0.001). Conclusions: After counseling the number of teenagers using contraception increased. In this population there were a high number of adolescents with a previous pregnancy. This factor seems to have influenced the choice of the contraceptive method, with most of these adolescents choosing a long-acting method.

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Introduo: O efeito dos frmacos inibidores da aromatase (IA) na estatura de jovens do sexo masculino com baixa estatura idioptica (BEI) tem vindo a ser estudado desde que foi evidenciado o papel dos estrognios na paragem do crescimento linear. Os ensaios clnicos aleatorizados, duplamente cegos, de caso-controlo com letrozol indicam impacto positivo na previso de estatura final em jovens do sexo masculino com BEI, com ou sem atraso constitucional do crescimento e puberdade. Por persistirem aspetos de segurana a requerer melhor estudo, a sua utilizao teraputica continua a ser off label. Objetivos: Tendo em vista a implementao de um ensaio clnico sobre a teraputica com IA em jovens do sexo masculino com BEI procedeu-se a uma reviso sistemtica da literatura, na qual se fundamenta a proposta de protocolo apresentada. Mtodos: Pesquisa na base de dados eletrnica Medline de revises sistemticas, ensaios clnicos alea-torizados controlados e referncias bibliogrficas dos artigos seleccionados, publicados entre Janeiro de 2001 e Dezembro de 2012. Concluses: A teraputica com um IA de terceira gerao (letrozol) poder ser considerada em jovens do sexo masculino com BEI, altura inferior a pelo menos 2,0 SDS para a idade ou previso de altura final pelo menos 2,0 SDS abaixo da estatura mdia parental, desde que j tenha sido iniciada a puberdade e a idade ssea seja inferior a 14 anos. Os principais aspectos de segurana ainda sob discusso na literatura referem-se a potenciais efeitos a nvel sseo. A utilizao de medicamentos off-label deve obedecer a critrios estritos de prescrio e seguimento das crianas, de forma a minimizar os riscos e obter resultados fiveis e comparveis. Apresenta-se proposta de sistematizao de monitorizao clnica, imagiolgica e laboratorial, bem como critrios de trmino ou suspenso da mesma.

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Introduo: Em 2012, um comit internacional de peritos em diabetes aconselhou a hemoglobina glicada como teste de rastreio de intolerncia glicose e diabetes mellitus tipo 2 no adulto e em idade peditrica. O objetivo deste estudo foi avaliar a utilidade deste exame numa populao de crianas e adolescentes obesos, maioritariamente de etnia caucasiana. Material e Mtodos: Foram recrutados 226 doentes [ndice de massa corporal z-score 3,35 0,59, 90% caucasianos, 55% do sexo feminino, idade mediana de 12,3 (mbito: 8,9 17,6) anos] referenciados consulta de obesidade peditrica de um hospital tercirio, com critrios para rastreio de diabetes mellitus tipo 2. Situaes de hemoglobinopatia ou de alterao da sobrevida eritrocitria foram excludas. Todos os indivduos foram submetidos a uma prova de tolerncia glicose oral e medio da hemoglobina glicada. Resultados: Segundo a prova de tolerncia glicose oral, 13 (4,9%) eram pr-diabticos e nenhum diabtico. De acordo com a hemoglobina glicada, 32 seriam pr-diabticos (29 falsos-positivos) e um diabtico (falso positivo, sendo este, na realidade, apenas intolerante glicose). Por outro lado, 10 pr-diabticos no seriam identificados (falsos-negativos). A rea sob a curva receiver operator characteristic analysis da hemoglobina glicada foi 0,59 (IC 95% 0,40 - 0,78), confirmando a sua reduzida capacidade de discriminao para pr-diabetes. Mais promissoras foram as reas sob as curvas receiver operator characteristic analysis da glicemia em jejum (0,76; IC 95% 0,66 - 0,87), homeostasis model assessment for insulin resistance (0,77; IC 95% 0,64 - 0,90) e razo triglicerdeos: colesterol HDL (0,81; IC 95% 0,66 - 0,96). Discusso: Em Pediatria, particularmente em populaes maioritariamente caucasianas, a hemoglobina glicada parece ser uma m ferramenta para diagnstico de pr-diabetes. Concluso: Pelo exposto, parece-nos prematura a utilizao da hemoglobina glicada com fins diagnsticos at um maior nmero de estudos estar disponvel. O homeostasis model assessment for insulin resistance e a razo triglicerdeos :colesterol HDL demonstraram uma maior exatido diagnstica, podendo ser calculados com base numa amostra nica em jejum.