3 resultados para Aditivo químico
Resumo:
Em 1968 foram descritos sintomas autolimitados que surgiam até 30 minutos após refeição em restaurante chinês. Esta síndrome tem sido atribuída ao consumo de glutamato monossódico (GMS), sendo designada por “complexo de sintomas associado ao GMS”. Foi objectivo deste estudo avaliar a resposta ao GMS em dois adultos com história sugestiva de reacção adversa a este aditivo alimentar. Em ocultação simples, foram administrados oralmente, em jejum e em dias diferentes, placebo ou doses crescentes de GMS, até à dose cumulativa de 5 gramas, sendo a prova considerada positiva caso surgissem pelo menos dois sintomas de vinte descritos na literatura. Apenas a prova com GMS foi positiva num doente, que referiu mal-estar geral, astenia e hipersudorese, na dose máxima. À semelhança de outros estudos, os resultados sugerem que doses elevadas de GMS, administradas sem alimentos, podem provocar sintomas em indivíduos com história suspeita de “complexo de sintomas associado a GMS”.
Resumo:
Evaluar la práctica de preparación de nutrición parenteral (NP) neonatal en Portugal y su concordancia con las recomendaciones del Consenso Español sobre Preparación de Mezclas Nutrientes Parenterales 2008. Métodos: Cuestionario electrónico sobre elementos relativos a la preparación de la NP, enviado entre junio y octubre 2009 a los farmacéuticos o enfermeros responsables de la preparación de la NP neonatal en los 50 hospitales (públicos y privados) de Portugal con unidades de cuidados especiales neonatales. Resultados: Se preparaba NP neonatal en 30 hospitales,de los que 22 (73,3%) respondieron la encuesta. En el 77% de los hospitales, la NP neonatal se preparaba en los servicios farmacéuticos y en la propia unidad neonatal en el resto. En la mayoría de hospitales se preparaba apenas en los días laborables, y la en la mitad de los casos la prescripción llegaba a los responsables en soporte digital. Los responsables identificaron diversos problemas asociados a la interpretación de la prescripción (14-41% de las NP). La práctica de la mayoría de los hospitales portugueses estaba en concordancia con el Consenso Español en documentación, instalaciones y equipamientos, recursos humanos y etiquetado. En cuanto a las soluciones, la mayoría estaba en concordancia con los plazos límite de utilización, fotoprotección, utilización de filtros terminales, control físico-químico por inspección visual y control microbiológico. Conclusiones: Los resultados del presente estudio proporcionan un buen panorama de la práctica de preparación de la NP neonatal en Portugal. La comparación con el Consenso Español permitió identificar los puntos débiles y de mejora.
Resumo:
Na propedêutica inicial do casal infértil, a realização da Sonossalpingografia (SoSG) contrastada através de dois tipos de ecocontrastes, Echovist® e Levovist®, durante a realização da ultra-sonografia ginecológica convencional pode, em casos seleccionados, substituir como exame de “screening” da permeabilidade tubária a Histerossalpingografia (HSG) e a Laparoscopia com cromotubação (LPC). Objectivos: Comparar os resultados da permeabilidade tubária através da SoSG contrastada com Echovist® ou com Levovist® e a HSG e determinar a sua acuidade em relação a LPC considerada “gold-standard”. Pacientes e métodos: Foram avaliadas prospectivamente 90 pacientes inférteis submetidas a SoSG em que se utilizou o contraste ecogénico Echovist® e 28 pacientes em que se utilizou o eco-realçador Levovist®. Para a HSG utilizou-se, em todas as pacientes, contraste iodado e hidrossolúvel Telebrix®. A observação da permeabilidade tubária teve sua avaliação final e sistemática pela LPC. Resultados: No estudo das trompas pelo Echovist® observamos permeabilidade em 67 pacientes (74,4%) e obstruções bilaterais em 23 das pacientes (25,6%) e pelo Levovist®, respectivamente, 22 (78,6%) e 6 pacientes (21,4%). Na comparação da avaliação da permeabilidade tubária entre a SoSG com Echovist® e LPC encontramos: especificidade € 91,3%, sensibilidade (S) 100%, falsos positivos (FP) 8,7%, falsos negativos (FN) 0%, valor preditivo positivo (VPP) 97,1%, valor preditivo negativo (VPN) 100% e Kappa de 96,5%, e entre a HSG e LPC, neste grupo Echovist® foram: E 100%, S 91,04%, FP 0%, FN 8,96%, VPP 100%, VPN 79,31% e Kappa de 88,6%. Na comparação da avaliação da permeabilidade tubária entre a SoSG com Levovist® e LPC encontramos: E 100%, S 100%, FP 0%, FN 0%, VPP 100%, VPN 100% e Kappa de 100%, e entre a HSG e LPC, no grupo Levovist® foram: E 100%, S 86,36%, FP 0%, FN 13,64%, VPP 100%, VPN 66,67% e Kappa de 82,2%. Conclusões: As Sonossalpingografias (SoSG) contrastadas utilizando-se como eco-realçadores o Echovist® ou o Levovist® podem ser consideradas exames complementares equivalentes na rotina da avaliação inicial do factor tubário por apresentarem, além do mesmo composto químico activo, alta sensibilidade, especificidade e concordância, ambos com acuidade superior à HSG quando comparados com a LPC.