3 resultados para Accidente percutáneo


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INTRODUCTION: Atrial septal defects (ASD) are among the most common congenital anomalies and account for 10% of congenital heart disease in the pediatric age-group and 30% in adults. Closure is indicated when there is evidence of hemodynamic significance or after a paradoxical embolic event. Ten years ago, percutaneous closure became the treatment of choice in our center for all patients with a clear indication and favorable anatomy. In this paper we report the experience of this first decade. OBJECTIVE: To assess the short- and long-term results of our ten-year experience with percutaneous closure of atrial septal defects. METHODS: We studied retrospectively all patients with ASD treated with a percutaneous approach between November 1998 and December 2008. The pediatric age-group consisted of patients younger than 19 years old. Demographic data, clinical indications, minor and major complication rates, success rate and long-term outcome were assessed. RESULTS: In the first ten years of experience 510 patients, of whom 166 were in the pediatric group, were treated in our center by a team of adult and pediatric cardiologists. The overall success rate of the procedure was 98% (97.5% in ASD and 99.5% in patent foramen ovale (PFO). The minor complication rate was 3% (3.4% in ASD and 2% in PFO). The most frequent complication was supraventricular tachycardia. The major complication rate was 1.2% (0.6% in ASD and 2% in PFO). Two patients developed cardiac tamponade due to hemopericardium that was resolved by pericardiocentesis, without need for surgery. One patient had an arterial pseudoaneurysm corrected by vascular surgery. There was no device embolization and no need for urgent surgery in this population. During follow-up two patients had recurrence of ischemic stroke, one had a transient ischemic attack and another had a hemorrhagic stroke. Mortality was 0.6% (0.6% in ASD and 0.5% in PFO). There were no in-hospital deaths. During follow-up there were two deaths, both in the adult group. DISCUSSION AND CONCLUSION: In this population the success rate was high and most of the complications were minor. The results of this collaboration between adult and pediatric cardiologists in the first ten years of activity confirm the safety and efficacy of percutaneous closure of septal defects, when there is careful patient selection and a standardized technique.

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Os autores apresentam o caso clínico de uma doente de 35 anos, sexo feminino, que recorreu ao hospital da área da residência por parésia do membro superior direito, tendo sido diagnosticado AVC isquémico por Ressonância Magnética Nuclear Cranio-Encefálica (RMN-CE). A investigação da fonte embólica levou ao diagnóstico, por ecocardiograma transesofágico, de foramen oval patente (FOP), com shunt direito-esquerdo espontâneo. Em Maio de 2009 foi efectuado encerramento percutâneo do FOP com dispositivo bioreabsorvível “BioSTAR®”, sob controlo ecocardiográfico. Efectuou ecocardiograma transtorácico após o primeiro, terceiro e sexto mês pós-procedimento e ecocardiograma transesofágico aos nove meses, mostrando sempre adequada colocação do dispositivo, sem presença de shunt residual, sem qualquer intercorrência clínica durante este período. Os autores discutem a importância do desenvolvimento de dispositivos bioabsorvíveis para encerramento de FOP, e as suas vantagens em comparação com os dispositivos sintéticos previamente utilizados.

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O bloqueio contínuo de nervos periféricos (BCNP), descrito inicialmente em 1946 (1), consiste na colocação e utilização de um cateter percutâneo adjacente a um ou vários nervos periféricos para administração de anestésico local. A utilização de cateteres perineurais permite prologar a analgesia associada a técnica single shot, que dura, habitualmente, 24 horas. Apesar de bem estudado para analgesia no pos-operatório, o BCNP tem actualmente várias indicações descritas como tratamento de soluços(2), de vasospasmo associado a Doença de Raynaud (3), simpaticectomia e vasodilatação após cirurgia vascular (4), reimplantação de membros amputados(5), analgesia em trauma(6) e tratamento de dor cronica (7). Apesar de estar provado que no tratamento da dor pós-operatória o uso de cateteres perineurais permite uma analgesia mais eficaz comparativamente a analgesia com opióides sistémicos (reduzindo assim a incidência de complicações associadas ao uso destes) (8) e que melhora, a curto prazo, outcomes funcionais após cirurgia da extremidade, não esta evidenciado o beneficio desta técnica regional a longo prazo (9,10,11). Considerando a eficácia da técnica loco-regional para o tratamento da dor neuropática associada a doença arterial periférica (12,13) e a segurança associada ao bloqueio de nervo periférico (8,9,10,11), relata-se um caso de utilização desta técnica num doente para tratamento da agudização de dor crónica secundária a um agravamento da isquémia do membro inferior.