14 resultados para 6~9 ka BP
Resumo:
Na revisão bibliográfica encontramos perdas de céluas endoteliais que vão dos 4 aos 25%. Os vários estudos comparam EEC com e sem OVD, EEC e facoemulsificação, cataratas de diferente "dureza", entre outras variáveis. Também a idade, a ruptura do saco ou a perda de vítreo influenciavam estes resultados. As novas tecnologias para facoemulsificação como a peça de mão Ozil torsional que como o nome indica tem a capacidade de movimento torsional lateral (que desbasta a catarata além do movimento longitudinal da peça de mão convencional que emulsifica) torna os gestos cirúrgicos mais eficazes e seguros, reduzindo o traumatismo endotelial. Os AA fizeram um estudo prospectivo em que distribuíram 40 olhos de forma aleatória em dois grupos: 20 olhos foram operados por faco torsional e as restantes 20 cataratas foram operadas por faco convencional. Neste estudo comparativo entre faco torsional e convencional, o primeiro necessitou de menos ultrasons (0,048 versus 0,083), obteve uma acuidade visual média ligeiramente melhor (0,63 versus 0,54) e menor perda celular endotelial (3% versus 6,9%), no 1º dia de pós-operatório. Como se sabe, são múltiplos os factores que influenciam o resultado cirúrgico: o local e tamanho da incisão, a composição das soluções salinas, os dispositivos visco-elásticos, os produtos potencialmente tóxicos aplicados intra-operatoriamente, o tempo de cirurgia, a dureza da catarata, além das técnicas cirúrgicas e dos aparelhos utilizados.
Resumo:
INTRODUCTION: Primary angioplasty is accepted as the preferred treatment for acute myocardial infarction in the first 12 hours. However, outcomes depend to a large extent on the volume of activity and experience of the center. Continuous monitoring of methods and results obtained is therefore crucial to quality control. OBJECTIVE: To describe the demographic, clinical and angiographic characteristics as well as in-hospital outcomes of patients undergoing primary PCI in a high-volume Portuguese center. We also aimed to identify variables associated with in-hospital mortality in this population. METHODS: This was a retrospective registry of consecutive primary PCIs performed at Santa Marta Hospital between January 2001 and August 2007. Demographic, clinical, and angiographic characteristics and in-hospital outcomes were analyzed. Independent predictors of in-hospital mortality were identified by multivariate logistic regression analysis. RESULTS: A total of 1157 patients were identified, mean age 61+/-12 years, 76% male. Mean pain-to-balloon time was 7.6 hours and primary angiographic success was 88%. Overall in-hospital mortality was 6.9%, or 5.5% if patients presenting in cardiogenic shock were excluded from the analysis. Previous history of heart failure, cardiogenic shock on admission, invasive ventilatory support, major hemorrhage, and age over 75 years were found to be associated with increased risk of in-hospital death. Conclusions: In this center primary PCI is effective and safe. Angiographic success rates and in-hospital mortality and morbidity are similar to other international registries. Patients at increased risk for adverse outcome can be identified by simple clinical characteristics such as advanced age, cardiogenic shock on admission, mechanical ventilation and major hemorrhage during hospitalization.
Resumo:
O presente trabalho surge no sentido de dar resposta a um problema da prática clínica através da formação profissional, algo que se tem tornado para nós mais que um trabalho um caminho a percorrer. Foi realizado numa unidade de internamento pediátrico, a qual passaremos a designar por Unidade.
Resumo:
OBJECTIVES: Evaluate the sensitivity/specificity of immunoperoxidase method in comparison with the standard immunofluorescence. MATERIAL AND METHODS: Retrospective review of 87 biopsies made for allograft dysfunction. Immunofluorescence (IF) was performed in frozen allograft biopsies using monoclonal antibody anti-C4d from Quidel®. The indirect immunoperoxidase (IP) technique was performed in paraffin-embebbed tissue with polyclonal antiserum from Serotec®. Biopsies were independently evaluated by two nephropathologist according Banff 2007 classification. RESULTS: By IF, peritubular C4d deposition were detected in 60 biopsies and absent in 27 biopsies. The evaluation of biopsy by IP was less precise due to the presence of background and unspecific staining. We find 13.8% (12/87) of false negative and Banff classification concordance in 79.3% (69/87) of cases (table1). The ROC curve study reveal a specificity of 100% and sensitivity of 80.0 % of IP method in relation to the gold standard (area under curve:0.900; 95% Confidence interval :0.817-0.954; p=0.0001). Banff Classification C4d Cases Immunofluorescence Immunoperoxidase n =87 Diffuse Negative 3 (3.4%) Focal Negative 9 (10.3%) Negative Negative 27 (31.0%) Diffuse Diffuse 33 (37.9%) Focal Focal 9 (10.3%) Diffuse Focal 6 (6.9%) CONCLUSION: The IP method presents a good specificity, but lesser sensitivity to C4d detection in allograft dysfunction. The evaluation is more difficult, requiring more experience of the observer than IF method. If frozen tissue is unavailable, the use of IP for C4d detection is acceptable.
Resumo:
Introdução: A otite média aguda (OMA) é uma das patologias infecciosas bacterianas mais comuns na infância, mas rara abaixo dos três meses de idade e ainda pouco estudada neste grupo etário. Objectivos: Descrever os casos de OMA em lactentes com idade inferior a três meses e avaliar a importância de potenciais factores de risco no aparecimento de doença assim como na sua recorrência. Métodos: Estudo observacional descritivo retrospectivo de lactentes com menos de três meses internados por OMA entre 2005 e 2009. Avaliação de eventuais factores de risco para a ocorrência e recorrência de OMA através de estudo analítico longitudinal retrospectivo de caso-controlo. Resultados: Registaram-se 58 casos (18 recém-nascidos) com mediana de idades de 30 dias. Todos foram submetidos a terapêutica antibiótica endovenosa (mediana de sete dias), mas não se registaram casos de doença invasiva. Registou-se em 86,2% dos casos (50/58) pelo menos um factor de risco: fórmula para lactentes exclusiva (31/58, 53,4%), agregado familiar com pelo menos um irmão (31/58, 53,4%), uso de chupeta (18/58, 31%), atopia familiar (14/58, 24,1%), pai fumador (12/58, 20,7%), regurgitação frequente (11/58, 19%), mãe fumadora (10/58, 17,2%), refluxo gastroesofágico (5/58, 8,6%), baixo peso (5/58, 8,6%) e prematuridade (4/58, 6,9%). Contudo, aqueles em que se encontrou significância estatística (por regressão logística) foram: prematuridade p<0,009;OR=1,047; IC95%), mãe fumadora (p<0,019;OR=0,125;IC95%) e agregado familiar com pelo menos um irmão (p<0,00;OR=0,033;IC95%). Registaram- se otites recorrentes em 15/30 (50%) lactentes, mais frequentemente no sexo masculino (43,3%vs6,7%, p=0,038). Conclusões: Em lactentes com idade inferior a três meses, a prematuridade, mãe fumadora e presença de um agregado familiar com pelo menos um irmão constituem factores de risco para a ocorrência de OMA, sendo a sua recorrência mais frequente no sexo masculino.
Resumo:
A patologia hipertensiva ocorre em 6 a 8% das gravidezes e é a segunda causa de morte materna, contribuindo com 15% para essa taxa de mortalidade. É também causa significativa de morte fetal e morbi-mortalidade neonatal. O objectivo deste trabalho foi avaliar, através de uma análise retrospectiva, as complicações hipertensivas na população de grávidas que tiveram o parto na Maternidade Dr. Alfredo da Costa (MAC) em Novembro de 2005. Durante este período 41 mulheres (10,1%) tiveram complicações hipertensivas. Treze grávidas (31,7%) tinham hipertensão crónica, dezanove (46,3%) HIG, 5 (12,2%) PE moderada e 7 (17%) PE grave, com 3 casos de síndrome HELLP. Registou-se um caso de síndrome HELLP sem hipertensão arterial. Registaram-se 9 casos de parto prematuro (22,5%) e uma morte fetal. A idade gestacional média foi 37 semanas. Assinalaram-se 9,7% de RCIU e nenhum caso de asfixia neonatal.
Resumo:
Apresentam-se os resultados do estudo prospectivo dos primeiros 145 cateterismos da veia subclávia efectuados na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos (U.C.I.P.) do Hospital de Dona Estefânia. Foram submetidos a cateterismo 131 doentes com idades compreendidas entre 1 mês e 15 anos. A técnica utilizada foi a de Seldinger (abordagem infraclavicular). A taxa de sucesso foi de 90.0% e o número médio de tentativas de 2.7 ± 2.4. A duração média da cateterização foi de 7.5 ± 7.2 dias. Houve 22 complicações «major». A incidência de sépsis de cateter foi de 6.9%. A remoção dos cateteres foi electiva em 91 (62.8%) casos. Não houve mortalidade atribuível ao cateterismo. Os resultados obtidos estão em conformidade com os divulgados na literatura; a aprendizagem e execução da técnica são relativamente fáceis e a sua aplicação tem alta taxa de sucesso e baixa incidência de complicações.
Resumo:
Objectivo: Avaliar a incidência de complicações relacionadas com o cateterismo venoso central e a existência de eventuais factores de risco para a sua ocorrência. Material e métodos: Estudo retrospectivo de 305 catéteres venosos centrais colocados pelos médicos da Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos (UCIP) do Hospital Dona Estefânia, durante 5 anos. As variáveis estudadas foram: idade, peso, instituição de ventilação mecânica, alteração da coagulação, local de inserção, número de lúmens e tempo de utilização do catéter, número e tipo de complicações. Na análise estatística foram utilizados o teste do Quiquadrado, o teste exacto de Fisher e o t-teste de Student, considerando-se haver diferenças estatisticamente significativas para valores de p< 0,05. Resultados: Foram submetidos a cateterismo 296 crianças, com idades compreendidas entre 0.08 e 16.00 anos (média=3,6 anos) e pesos entre 2 e 85 Kg (média=16,2 Kg). Os locais de inserção foram, por ordem decrescente de utilização, a veia subclávia (63,3%), a veia femural (29,8%) e veia jugular (6,9%). Os catéteres de duplo lúmen foram os mais utilizados (61,9%), seguidos dos de mono (32,5%) e de triplo lúmen (5,6%). Ocorreram 46 (15,1%) complicações, mas não se verificaram óbitos directamente relacionados com o cateterismo. A remoção do catéter foi electiva em 98 (32,1%) casos, por óbito em 97 (31,8%), por complicações em 39 (12,8%) e por outras causas em 71 (23,2%). O tempo de utilização dos catéteres foi em média de 7,6 dias. Os catéteres com e sem sépsis tiveram uma duração média de utilização de 6,9 dias e 17,0 dias, respectivamente. Conclusões: Este estudo revelou um padrão de complicações do cateterismo venoso central semelhante ao descrito por outros autores, sendo que nenhuma das variáveis analisadas se revelou, por si só, como factor de risco de complicações, excepto o tempo de utilização do catéter na ocorrência de sépsis.
Resumo:
Objectivo: Avaliar o impacto de diferentes estratégias de suporte nutricional na composição corporal de recém-nascidos de baixo peso (RNBP), por intermédio não só do peso, mas também das áreas muscular braquial (AMB) e adiposa braquial (AAB). Indivíduos e métodos: Comparou-se a média do dia de recuperação do peso, da AMB e da AAB entre dois grupos de RNBP assistidos em períodos distintos, com suportes nutricionais diferentes — grupo I (n=10): 1991 versus grupo II (n=24): 1995/96. Os recém-nascidos foram incluidos de modo consecutivo e avaliados prospectivamente sob o ponto de vista antropométrico. Resultados: Não houve diferenças significativas da média das idades gestacionais e dos pesos de nascimento entre os dois grupos. Os recém-nascidos do grupo II, comparativamente com os do grupo I, receberam provisões mais precoces de energia, lípidos e proteínas através da alimentação parentérica. Não se observaram diferenças significativas no dia de recuperação do peso e da AMB entre os grupos. No entanto, os RN do grupo II recuperaram mais precocemente a AAB (dia 6,9 ± 2,5 vs dia 12,6 ± 5,1) (p<0,01), após um período inicial de declínio dos respectivos valores. Conclusões: O atraso na adequada provisão de energia e proteínas pode ter um impacto negativo na reserva lipídica, não detectada pela observação isolada da evolução ponderai. A medição das áreas braquiais representa um método simples e não invasivo de avaliação indirecta da composição corporal dos RNBP.
Resumo:
OBJECTIVE:Endograft mural thrombus has been associated with stent graft or limb thrombosis after endovascular aneurysm repair (EVAR). This study aimed to identify clinical and morphologic determinants of endograft mural thrombus accumulation and its influence on thromboembolic events after EVAR. METHODS: A prospectively maintained database of patients treated by EVAR at a tertiary institution from 2000 to 2012 was analyzed. Patients treated for degenerative infrarenal abdominal aortic aneurysms and with available imaging for thrombus analysis were considered. All measurements were performed on three-dimensional center-lumen line computed tomography angiography (CTA) reconstructions. Patients with thrombus accumulation within the endograft's main body with a thickness >2 mm and an extension >25% of the main body's circumference were included in the study group and compared with a control group that included all remaining patients. Clinical and morphologic variables were assessed for association with significant thrombus accumulation within the endograft's main body by multivariate regression analysis. Estimates for freedom from thromboembolic events were obtained by Kaplan-Meier plots. RESULTS: Sixty-eight patients (16.4%) presented with endograft mural thrombus. Median follow-up time was 3.54 years (interquartile range, 1.99-5.47 years). In-graft mural thrombus was identified on 30-day CTA in 22 patients (32.4% of the study group), on 6-month CTA in 8 patients (11.8%), and on 1-year CTA in 17 patients (25%). Intraprosthetic thrombus progressively accumulated during the study period in 40 patients of the study group (55.8%). Overall, 17 patients (4.1%) presented with endograft or limb occlusions, 3 (4.4%) in the thrombus group and 14 (4.1%) in the control group (P = .89). Thirty-one patients (7.5%) received an aortouni-iliac (AUI) endograft. Two endograft occlusions were identified among AUI devices (6.5%; overall, 0.5%). None of these patients showed thrombotic deposits in the main body, nor were any outflow abnormalities identified on the immediately preceding CTA. Estimated freedom from thromboembolic events at 5 years was 95% in both groups (P = .97). Endograft thrombus accumulation was associated with >25% proximal aneurysm neck thrombus coverage at baseline (odds ratio [OR], 1.9; 95% confidence interval [CI], 1.1-3.3), neck length ≤ 15 mm (OR, 2.4; 95% CI, 1.3-4.2), proximal neck diameter ≥ 30 mm (OR, 2.4; 95% CI, 1.3-4.6), AUI (OR, 2.2; 95% CI, 1.8-5.5), or polyester-covered stent grafts (OR, 4.0; 95% CI, 2.2-7.3) and with main component "barrel-like" configuration (OR, 6.9; 95% CI, 1.7-28.3). CONCLUSIONS: Mural thrombus formation within the main body of the endograft is related to different endograft configurations, main body geometry, and device fabric but appears to have no association with the occurrence of thromboembolic events over time.
Resumo:
OBJECTIVE: Although evidence has shown that ischemic heart disease (IHD) in vascular surgery patients has a negative impact on the prognosis after surgery, it is unclear whether directed treatment of IHD may influence cause-specific and overall mortality. The objective of this study was to determine the prognostic implication of coronary revascularization (CR) on overall and cause-specific mortality in vascular surgery patients. METHODS: Patients undergoing surgery for abdominal aortic aneurysm, carotid artery stenosis, or peripheral artery disease in a university hospital in The Netherlands between January 2003 and December 2011 were retrospectively included. Survival estimates were obtained by Kaplan-Meier and Cox regression analysis. RESULTS: A total of 1104 patients were included. Adjusted survival analyses showed that IHD significantly increased the risk of overall mortality (hazard ratio [HR], 1.50; 95% confidence interval, 1.21-1.87) and cardiovascular death (HR, 1.93; 95% confidence interval, 1.35-2.76). Compared with those without CR, patients previously undergoing CR had similar overall mortality (HR, 1.38 vs 1.62; P = .274) and cardiovascular mortality (HR, 1.83 vs 2.02; P = .656). Nonrevascularized IHD patients were more likely to die of IHD (6.9% vs 35.7%), whereas revascularized IHD patients more frequently died of cardiovascular causes unrelated to IHD (39.1% vs 64.3%; P = .018). CONCLUSIONS: This study confirms the significance of IHD for postoperative survival of vascular surgery patients. CR was associated with lower IHD-related death rates. However, it failed to provide an overall survival benefit because of an increased rate of cardiovascular mortality unrelated to IHD. Intensification of secondary prevention regimens may be required to prevent this shift toward non-IHD-related death and thereby improve life expectancy.
Resumo:
OBJECTIVE: Mutations of the PROP1 gene lead to combined pituitary hormone deficiency (CPHD), which is characterized by a deficiency of GH, TSH, LH/FSH, PRL and, less frequently, ACTH. This study was undertaken to investigate the molecular defect in a cohort of patients with CPHD. DESIGN, PATIENTS AND MEASUREMENTS: A multicentric study involving 46 cases of CPHD (17 familial cases belonging to seven kindreds and 29 sporadic cases) selected on the basis of clinical and hormonal evidence of GH deficiency, central hypothyroidism and hypogonadotrophic hypogonadism, in the absence of an identified cause of hypopituitarism. Mutations of PROP1 were investigated by DNA sequencing. Clinical, hormonal and neuroradiological data were collected at each centre. RESULTS: PROP1 mutations were identified in all familial cases: five kindreds presented a c. 301-302delAG mutation, one kindred presented a c. 358C --> T (R120C) mutation and one presented a previously unreported initiation codon mutation, c. 2T --> C. Of the 29 sporadic cases, only two (6.9%) presented PROP1 germline mutations (c. 301-302delAG, in both). Phenotypic variability was observed among patients with the same mutations, particularly the presence and age of onset of hypocortisolism, the levels of PRL and the results of pituitary imaging. One patient presented a sellar mass that persisted into adulthood. CONCLUSIONS: This is the first report of a mutation in the initiation codon of the PROP1 gene and this further expands the spectrum of known mutations responsible for CPHD. The low mutation frequency observed in sporadic cases may be due to the involvement of other unidentified acquired or genetic causes.