3 resultados para 418
Resumo:
Introdução: O conceito de resiliência refere-se à possibilidade de os indivíduos se desenvolverem favoravelmente quando expostos a situações de adversidade ou stress. Trata-se de um processo complexo que envolve a interacção entre factores de vulnerabilidade/risco e factores de protecção. A investigação em resiliência apenas tem interesse quando aplicada a contextos que pressuponham a existência de uma população considerada de risco, mas que apresente também características adaptativas como é o caso das instituições de acolhimento de criançase adolescentes. Torna-se cada vez mais necessária a realização de estudos que permitam melhorar o conhecimento do funcionamento mental destas populações, para que possam ser criados programas de prevenção e promoção de saúde adequados. Objectivos: Identificar factores de resiliência e a sua associação com a presença de psicopatologia em crianças/adolescentes (C/A) de três Instituições de Acolhimento da área da Grande Lisboa. Metodologia: Escolhemos, por amostragem de conveniência, três instituições de acolhimento residencial de crianças/adolescentes da área da Grande Lisboa. Seleccionámos uma amostra de crianças/adolescentes de idades entre os 6 e os 18 anos (inclusivé), com um período de institucionalização igual ou superior a 1 ano e com consentimento informado assinado pelos seus representantes legais. Foram excluídos as crianças/adolescentes com diagnóstico de Perturbação Global do Desenvolvimento (DSM-IV-TR). Os instrumentos de avaliação utilizados (Check-list para Caracterização da Criança/Adolescente, Instituição e Comunidade, e Child Behavior Checklist) foram preenchidos pelo prestador de cuidados que melhor conhecia a crianças/ adolescentes. Resultados e Conclusões: Na amostra estudada, há factores de resiliência que estão ausentes nas crianças/ adolescentes que têm psicopatologia e estão presentes nas crianças/adolescentes sem problemas psicopatológicos. Identificámos factores de resiliência que parecem ter maior preponderância para a protecção da crianças/adolescentes, tais como “auto-estima positiva”, “ter talentos reconhecidos pelos outros” e “competências cognitivas”. O sexo masculino apresenta mais psicopatologia, a par da existência de um menor número de factores de resiliência, relativamente ao sexo feminino.
Resumo:
OBJECTIVE: To determine the spectrum of MEN1 mutations in Portuguese kindreds, and identify mutation-carriers. PATIENTS, DESIGN AND RESULTS: Six unrelated MEN1 families were studied for MEN1 gene mutations by single-strand conformational polymorphism (SSCP) and DNA sequence analysis of the coding region and exon-intron boundaries of the MEN1 gene. These methods identified 4 different heterozygous mutations in four families: two mutations are novel (mt 1539 delG and mt 655 ims 11 bp) and two have been previously observed (mt 735 del 46p and mt 1656 del C) all resulting in a premature stop codon. In the remaining two families, in whom no mutations or abnormal MEN1 transcripts were detected, segregation studies of the 5' intragenic marker D11S4946 and codon 418 polymorphism in exon 9 revealed two large germline deletions of the MEN1 gene. Southern blot and tumour loss of heterozygosity analysis confirmed and refined the limits of these deletions, which spanned the MEN1 gene at least from: exon 7 to the 3' untranslated region, in one family, and the 5' polymorphic site D11S4946 to exon 9 (obliterating the initiation codon), in the other family. Twenty-six mutant-gene carriers were identified, 6 of which were asymptomatic. CONCLUSIONS: These results emphasize the importance of the detection of MEN1 germline deletions in patients who do not have mutations of the coding region. Important clues indicating the presence of such deletions may be obtained by segregation studies using the intragenic polymorphisms D11S4946 and at codon 418. The detection of these mutations will help in the genetic counselling of clinical management of the MEN1 families in Portugal.