4 resultados para 2-amino-1-methyl-6-phenylimidazo<4,5-b>pyridine Phip


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Contexto: Nos últimos anos tem-se verificado um aumento da patologia médica associada à toxicodependência, em particular infecciosa, condicionando internamento hospitalar. O próprio internamento, por seu lado, é muitas vezes complicado por problemas directamente associados ao estado de dependência física e psíquica, nomeadamente síndrome de abstinência, comportamento indisciplinado e alta precoce por abandono. Os autores pretenderam caracterizar o impacto desta população numa enfermaria de Medicina Interna durante um ano (1998). Métodos: Foram revistos todos os processos dos doentes internados durante o ano de 1998 numa enfermaria de Medicina Interna. Foram identificados dois grupos: o primeiro constituído por todos os toxicodependentes (definido como doentes com consumo activo de substâncias ilícitas na altura da admissão hospitalar - grupo TD); o segundo pela restante população internada (grupo controlo). Foram identificados para todos os doentes: motivos do internamento, duração do mesmo, e mortalidade; dados demográficos (sexo e idade); todos os episódios infecciosos (na admissão e nosocomiais) e serologias positivas para os vírus da imunodeficiência humana, hepatite B e hepatite C. No grupo TD foram ainda caracterizados os hábitos de consumo e as complicações do mesmo em internamento (em particular síndrome de privação). Resultados: Foram identificados 80 toxicodependentes(5,8% do total de internamentos): 50 homens (7,1 %) e 30 mulheres (4,5%). A idade média no grupo TD foi de 31 anos (no grupo controlo foi de 68,5 anos). Em 70% do grupo TD foi identificada serologia positiva para o VIH e em 48,7% para o VHC (no grupo controlo essa prevalência foi de 2,4% e 1,2%, respectivamente). A mortalidade foi de 11,3% e de 12,7 % respectivamente nos grupos TD e controlo, sendo a demora média de 18,7 e de 16,0 dias. Foram identificados 46 casos de tuberculose (18,8% em doentes TD e 2,4 % nos restantes), 293 de pneumonia (28,7% e 21%) e 54 casos de infecção dos tecidos moles (27,5% e 1,5% respectivamente). Só foram identificados 4 casos de endocardite (2 em cada grupo) e 6 de hepatite aguda (todos no grupo TD). No grupo TD verificaram-se 33 casos de síndrome de privação (41,3%). 16 das altas (20%) foram precoces; destes doentes, 4 tinham diagnóstico de tuberculose. Desta população 10 doentes (12,5%) eram sem abrigo (9 homens, 1 mulher) e 66 (82,5%) eram consumidores de drogas endovenosas. Conclusões: No ano de 1998 os doentes toxicodependentes constituíram uma percentagem significativa da população internada, tendo tido demora média e mortalidade semelhantes às da restante população, embora fossem significativamente mais jovens. A maioria foi internada por patologia infecciosa, sendo de assinalar a alta prevalência de tuberculose e de infecção pelo VIH e VHC. É igualmente relevante o elevado número de altas precoces nesta população, algumas das quais de doentes com patologia potencialmente contagiosa.

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BACKGROUND: The major causes of renal transplant loss are death and chronic allograft dysfunction (CAD). The aims of this study were to determine the incidence of CAD in our population and the relation between allograft survival and immunosuppressive regimens. METHODS: We studied retrospectively 473 patients who received deceased donor kidney transplants with at least 1 allograft biopsy between January 1990 and May 2007. Clinical data included age, gender, biopsy data, and immunosuppression before and after kidney biopsy. Mean age was 45.4 +/- 12.7 years including 65% males with a mean follow-up of 6.7 +/- 4.5 years. CAD was observed in 177 of 473 biopsies: 48 patients showed interstitial fibrosis (IF); 101 chronic rejection (CR); 16 transplant glomerulopathy (TG); and 12, CR and TG. Mean follow-up since the discovery of the histologic feature was 60.5 +/- 50.5 months for IF; 38.3 +/- 40.8 for CR, and 18.2 +/- 19.2 for TG. RESULTS: CAD, which was more common in younger patients (P = .03), correlated upon univariate and multivariate analysis with CKD stage 5d development (P < .001). Deposition of C4d in peritubular capillaries was more frequent among CAD patients (P = .004), an association with particular relevance to recipients with CR (P = .02) and TG (P < .001). When we analyzed CAD subpopulation, we observed a positive correlation between allograft survival and immunosuppression modification after biopsy. Substitution of sirolimus (40/177) was shown in univariate, multivariate and Cox regression analyses to be a renal protector (P < .002). Allograft survival was also correlated with initial mycophenolate mofetil versus azathioprine, (62/177) immunosuppression (P < .001). CONCLUSION: CAD, a frequent histologic feature, may benefit from sirolimus conversion.

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BACKGROUND: Aneurysm shrinkage has been proposed as a marker of successful endovascular aneurysm repair (EVAR). Patients with early postoperative shrinkage may experience fewer subsequent complications, and consequently require less intensive surveillance. METHODS: Patients undergoing EVAR from 2000 to 2011 at three vascular centres (in 2 countries), who had two imaging examinations (postoperative and after 6-18 months), were included. Maximum diameter, complications and secondary interventions during follow-up were registered. Patients were categorized according to early sac dynamics. The primary endpoint was freedom from late complications. Secondary endpoints were freedom from secondary intervention, postimplant rupture and direct (type I/III) endoleaks. RESULTS: Some 597 EVARs (71.1 per cent of all EVARs) were included. No shrinkage was observed in 284 patients (47.6 per cent), moderate shrinkage (5-9 mm) in 142 (23.8 per cent) and major shrinkage (at least 10 mm) in 171 patients (28.6 per cent). Four years after the index imaging, the rate of freedom from complications was 84.3 (95 per cent confidence interval 78.7 to 89.8), 88.1 (80.6 to 95.5) and 94.4 (90.1 to 98.7) per cent respectively. No shrinkage was an independent risk factor for late complications compared with major shrinkage (hazard ratio (HR) 3.11; P < 0.001). Moderate compared with major shrinkage (HR 2.10; P = 0.022), early postoperative complications (HR 3.34; P < 0.001) and increasing abdominal aortic aneurysm baseline diameter (HR 1.02; P = 0.001) were also risk factors for late complications. Freedom from secondary interventions and direct endoleaks was greater for patients with major sac shrinkage. CONCLUSION: Early change in aneurysm sac diameter is a strong predictor of late complications after EVAR. Patients with major sac shrinkage have a very low risk of complications for up to 5 years. This parameter may be used to tailor postoperative surveillance.

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Em 2000, os autores iniciaram no Serviço de Nefrologia do Hospital de Curry Cabral, um protocolo de avaliação do papel do estudo imunopatológico da biópsia cutânea no diagnóstico da Sindroma de Alport (SA). A SA é uma doença hereditária, secundária a um defeito do colagénio tipo IV (col. IV), principal componente das membranas basais. O col. IV é constituído por 6 cadeias distintas (α1 a α6). A cadeia α5 está presente nas membranas basais glomerulares e da epiderme (MBE). Em cerca de 85% dos casos de SA (forma de transmissão ligada ao cromossoma X) verifica-se uma alteração da cadeia α5, com consequente ausência ou intermitência desta cadeia, na MBE. O objectivo deste trabalho foi pesquisar a presença da cadeia α5 do col. IV na MBE, e consequentemente avaliar o papel da biópsia cutânea no diagnóstico da SA. Para o efeito estudámos as biópsias cutâneas de dezanove indivíduos pertencentes a seis famílias distintas. Em cada uma das famílias havia pelo menos um indivíduo com história de SA. As biópsias cutâneas foram avaliadas por método de imunofluorescência indirecta, com antisoros dirigidos às cadeias α1, α3 e α5 do col. IV. No padrão normal há a presença das cadeias α5 e α1 e ausência de α3 na MBE.Verificou-se a ausência de α5 na MBE em quatro homens com SA enquanto que um caso de SA apresentou um padrão positivo. Nas mulheres com SA verificámos a intermitência da α5. Nas sintomáticas, mas sem doença, obtivémos um padrão de intermitência da α5 em três casos e um padrão positivo em três casos. Nas três mulheres assintomáticas, os padrões foram igualmente positivos. Em todos os espécimes biópticos verificou-se a presença de α1 (controlo positivo) e a ausência de α3 (controlo negativo). Realçamos o valor da biópsia cutânea no diagnóstico da SA. Este método é particularmente relevante no homem, onde a ausência da α5 na MBE determina o diagnóstico da SA com forma de transmissão ligada ao cromossoma X. Nas mulheres verificam-se dois padrões possíveis, positivo ou intermitente. A intermitência estará relacionada com a presença de SA ou estado portador. Assim consideramos que a biópsia cutânea deverá ser o primeiro passo na marcha diagnóstica para a SA em qualquer doente em que se suspeite desta patologia.