5 resultados para 1995_04030039 TM-72 4502608


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As úlceras de perna constituem uma importante patologia causando uma diminuição da qualidade de vida, hospitalizações frequentes e aumento da mortalidade e morbilidade. Têm uma incidência de 1% na população adulta, sendo que esta incidência atinge níveis de 10% nos escalões etários superiores a 70 anos. Cerca de 95% das úlceras são venosas, arteriais, mistas ou diabéticas, sendo as mais frequentes as úlceras venosas (70 a 80%). Com o objectivo de optimizar o tratamento e acompanhamento dos doentes com esta patologia, foi criada em 2002 uma Consulta de Referência Multidisciplinar de Úlcera de Perna, no Hospital dos Capuchos. Simultaneamente foi estabelecido um protocolo de referenciação/ tratamento com os Centros de Saúde da Unidade B da Sub-região de Saúde de Lisboa. Neste protocolo o doente é observado no contexto de uma equipa multidisciplinar. Os autores fizeram um estudo retrospectivo dos doentes observados nesta consulta no período entre 2002 e 1º semestre de 2006. Foram observados e acompanhados 294 novos doentes, tendo 80% idade superior a 60 anos. Em relação à etiologia das úlceras, 51,3% (n=151) eram venosas, 35,4% (n=104) eram diabéticas e 6,8% (n=20) eram arteriais. A área média das úlceras foi 23,9cm2 e o número médio de úlceras foi 1,6. A duração das úlceras tinha em 42,3% dos casos um período superior a 6 meses. Das 199 culturas positivas, 40,2% apresentavam Staphylococcus aureus, sendo 21,2% destes MRSA. Com o protocolo instituído, foi obtida uma taxa de cicatrização de 72,2%. 45,9% dos doentes tiveram uma cicatrização total da úlcera em menos de 2 meses, resultados estes que são muito positivos face às taxas de cicatrização de 6 meses referidas na literatura.

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Os autores apresentam um estudo baseado na revisão clínica e radiográfica das artroplastias da anca não cimentadas, efectuadas no Serviço entre 1981 e 1991. Foram revistos 295 casos, em doentes com idades compreendidas entre os vinte e sete e os setenta e quatro anos, sendo a coxartrose a patologia que mais frequentemente levou à intervenção cirúrgica. Da análise realizada concluímos: 1 - As cúpulas em titânio (Ti - A1 - Va) revestidas com hidroxiapatite, de forma semi-esférica, são preferíveis às cúpulas tronco-elipso-cónicas; 2 - As próteses auto-roscantes têm uma melhor fixação primária quando comparadas com as roscadas; 3 - É útil a fixação das cúpulas acetabulares com parafusos, usando-se neste momento no Serviço acetábulos auto-roscantes, que também podem ser aparafusados, permitindo uma melhor fixação secundária.

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Introdução. As taxas de prevalência de tuberculose infecção e doença têm declinado em Portugal. No entanto, a pandemia da infecção pelo vírus de imunodeficiência humana, a toxicodependência e más condições de salubridade podem reverter esta tendência. O rastreio de crianças assintomáticas em contacto com adultos em risco de contrair a doença é crucial pois os casos de tuberculose infantil são devidos a um risco elevado e recente de transmissão na comunidade. Objectivos. Determinar a prevalência de tuberculose infecção/doença numa amostra de crianças em contacto com adultos de risco; determinar a prevalência de factores de risco e sua efectividade como preditores de infecção/doença nesta amostra; administrar quimioprofilaxia/terapêutica aos casos detectados e investigar as possíveis fontes de contágio. População e Métodos. Estudou-se uma amostra de conveniência de crianças que frequentavam uma instituição recreativa para crianças e jovens na Ameixoeira – Lumiar (Lisboa) no período de Abril-Maio de 2005. Aplicou-se um questionário sobre factores de risco para tuberculose e fez-se prova tuberculínica pelo método de Mantoux. A leitura foi efectuada após 72 horas. Os casos positivos (induração > 15 mm de diâmetro) foram submetidos a avaliação clínica e radiológica e quimioprofilaxia/terapêutica. Os seus coabitantes foram investigados. Os dados foram analisados pelo programa StatCal-Epiinfo 3.2.2. Resultados. Estudaram-se 100 crianças (54 famílias) das quais 44% tinham pelo menos um factor de risco. Em duas crianças o teste de tuberculina foi positivo sendo o diagnóstico final de tuberculose infecção. O rastreio dos seus coabitantes foi negativo. Aprevalência de infecção na amostra estudada foi de 2:100. O questionário aplicado teve um valor preditivo positivo de 2,2% e negativo de 98% para detectar infecção por tuberculose. Conclusões. A prevalência de infecção na amostra de crianças estudada foi elevada. O questionário aplicado teve pouca acuidade para predizer a presença de infecção/doença nesta amostra.

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OBJECTIVES: To investigate if the shading sign is an exclusive MRI feature of endometriomas or endometrioid tumors, and to analyze its different patterns. METHODS: Three hundred and fourty six women with adnexal masses who underwent 1.5/3-T MRI were included in this retrospective, board-approved study. The shading sign was found in 56 patients, but five cases were excluded due to lack of imaging follow-up or histological correlation. The final sample included 51 women. The type of tumor and the pattern of shading were recorded for each case. RESULTS: Thirty endometriomas and five endometrioid carcinomas were found. The remaining 16 cases corresponded to other benign and malignant tumors. The overall sensitivity, specificity, positive predictive value, and negative predictive value were 73%, 93%, 59%, and 96%, respectively. Restricting the analysis to cystic lesions without solid or fat component, sensitivity, specificity, positive predictive value, and negative predictive value were 73%, 96%, 94%, and 80%. Five shading patterns were identified: layering (15.7%), liquid-liquid level (11.8%), homogenous (45.1%), heterogeneous (11.8%), and focal/multifocal shading within a complex mass (19.6%). No significant correlation was found between these patterns and the type of tumor. CONCLUSIONS: The shading sign is not exclusive of endometriomas or endometrioid tumors. Homogenous shading was the most prevalent pattern in endometriomas and half of the cases with focal/multifocal shading within a complex mass were endometrioid carcinomas.