4 resultados para 07-NA-01
Resumo:
Assessment of surgical performance is a must for every surgical practice nowadays and can be done by using scientific methods imported mostly from the Quality control tools that have been in use for long in industry. Surgical performance comprises several dimensions including clinical activity (mortality and morbidity as end points), academic activities, research and, more and more, efficiency. Stable long time results (efficacy), reducing error (safety) and meeting patient expectations (patient satisfaction) are among other performance components. This paper focus on the precise definitions of mortality and morbidity related to surgical activities and on the tools to evaluate patient complexity and assess pre operative risk. Some graphic representations are suggested to compare performance profiles of surgeons and to define individual performance profiles. Strong emphasis is put on pre operative risk assessment and its crucial role to interpret divergent surgical results. Where risk assessment is not possible or is unavailable, observed / expected ratios (O/E) for a given endpoint , be it mortality, length of stay or morbidity, must be established and routinely used to refer results and to identify performance outliers. Morbidity is being pointed out as a most valuable performance indicator in surgery because it is sensitive and comprises efficiency, safety and quality, at large.
Resumo:
Introdução: A otite média aguda (OMA) é uma das patologias infecciosas bacterianas mais comuns na infância, mas rara abaixo dos três meses de idade e ainda pouco estudada neste grupo etário. Objectivos: Descrever os casos de OMA em lactentes com idade inferior a três meses e avaliar a importância de potenciais factores de risco no aparecimento de doença assim como na sua recorrência. Métodos: Estudo observacional descritivo retrospectivo de lactentes com menos de três meses internados por OMA entre 2005 e 2009. Avaliação de eventuais factores de risco para a ocorrência e recorrência de OMA através de estudo analítico longitudinal retrospectivo de caso-controlo. Resultados: Registaram-se 58 casos (18 recém-nascidos) com mediana de idades de 30 dias. Todos foram submetidos a terapêutica antibiótica endovenosa (mediana de sete dias), mas não se registaram casos de doença invasiva. Registou-se em 86,2% dos casos (50/58) pelo menos um factor de risco: fórmula para lactentes exclusiva (31/58, 53,4%), agregado familiar com pelo menos um irmão (31/58, 53,4%), uso de chupeta (18/58, 31%), atopia familiar (14/58, 24,1%), pai fumador (12/58, 20,7%), regurgitação frequente (11/58, 19%), mãe fumadora (10/58, 17,2%), refluxo gastroesofágico (5/58, 8,6%), baixo peso (5/58, 8,6%) e prematuridade (4/58, 6,9%). Contudo, aqueles em que se encontrou significância estatística (por regressão logística) foram: prematuridade p<0,009;OR=1,047; IC95%), mãe fumadora (p<0,019;OR=0,125;IC95%) e agregado familiar com pelo menos um irmão (p<0,00;OR=0,033;IC95%). Registaram- se otites recorrentes em 15/30 (50%) lactentes, mais frequentemente no sexo masculino (43,3%vs6,7%, p=0,038). Conclusões: Em lactentes com idade inferior a três meses, a prematuridade, mãe fumadora e presença de um agregado familiar com pelo menos um irmão constituem factores de risco para a ocorrência de OMA, sendo a sua recorrência mais frequente no sexo masculino.
Resumo:
O grande queimado é um doente de grande labilidade hidroelectrolítica, que justifica internamento numa unidade de cuidados intensivos até à sua estabilização. Efectuou-se um estudo retrospectivo dos doentes queimados internados na UCIP do HDE, num período de oito anos e meio compreendido entre Abril de 1991 e Setembro de 1999. Foram internadas 33 crianças, 8 das quais tiveram mais do que um internamento. Os agentes causais foram o fogo em 12 crianças, a corrente eléctrica também em 12 crianças e os líquidos quentes em 9. Os doentes queimados por fogo apresentaram área mais extensa de queimadura (46.9 ± 22.6%), e consequentemente maior duração de internamento (462.1 ± 884.1 horas), maior grau de instabilidade fisiológica (pRISM 11.3 ± 4.9) e maior intervenção terapêutica (TISS 31.2 ± 9.0). Nao se observaram reinternamentos no grupo das queimaduras electricas, que globalmente apresentaram menor gravidade nas variáveis estudadas. Dos 8 reinternamentos, 6 ocorreram no grupo dos queimados pelo fogo. Observaram-se 6 óbitos, cinco dos quais no grupo dos reinternamentos. Todos os óbitos foram causados por sépsis e choque séptico.
Resumo:
Os autores apresentam três casos de mielite transversa de instalação aguda em doentes jovens, salientando a possível gravidade do quadro neurológico, a necessidade de excluir uma causa potencialmente tratável e a controvérsia da terapêutica com corticosteroides.