7 resultados para Ãlvarez, Bernardino de, 1514-1584


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Na infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) estão descritas alterações cardiovasculares, tanto estruturais como funcionais. Com o objectivo de fazer o rastreio das referidas alterações no propósito de uma intervenção terapêutica precoce, foi efectuada uma avaliação clínica e laboratorial prospectiva em 32 crianças com infecção pelo VIH, com idades compreendidas entre três meses e 13 anos (média = 3.11 +/- 3.51 anos). Em 90% dos doentes identificou-se transmissão perinatal. Vinte e duas crianças (69%) estavam sintomáticas, sendo a sintomatologia moderada em nove e grave em oito. Catorze doentes tinham alterações imunológicas e oito delas apresentavam imunosupressão grave. Vinte e oito crianças (88%)tinham infecção pelo VIH 1 e seis tinham infecção recente pelo Vírus de Ebstein-Barr. Dezanove doentes receberam tratamento com zidovudina e 14 com imunoglobulinas por via endovenosa. Foram detectadas 19 alterações cardiovasculares em 15 doentes (47%), nomeadamente: 11 casos de hipertensão pulmonar por critérios ecocardiográficos, (oito delas tinham infiltrados intersticiais na radiografia do tórax) e quatro casos de disfunção ventricular esquerda que, por isso, iniciaram terapêutica anticongestiva. As restantes anomalias estruturais ou funcionais foram: persistência de canal arterial; hipertrofia do septo interventricular; prolapso da válvula mitral e derrame pericárdico cada uma delas em um caso. No electrocardiograma de superfície quatro crianças apresentaram critérios de hipertrofia ventricular direita, uma tinha hipertrofia ventricular esquerda e duas tinham alterações inespecíficas de repolarização ventricular. Em 14 doentes (44%) verificou-se no ECG de 24 horas taquicardia sinusal com uma frequência cardíaca média superior ao percentil 95. As anomalias cardiovasculares foram mais frequentes nas crianças com estadios mais avançados de doença. Conclusões: As anomalias cardiovasculares são frequentes em crianças com infecção pelo VIH em estadios avançados; a hipertensão pulmonar é a anomalia cardiovascular mais frequentemente detectada e está associada a patologia respiratória crónica ou recorrente; o acompanhamento cardiológico está indicado nas crianças com infecção pelo vírus da imunodeficiência humana.

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Os calendários polínicos constituem instrumentos fundamentais para a orientação clínica de doentes alérgicos. Em Portugal, a sua elaboração de forma sistematizada teve início em 2002. Para tal foram colocados polinómetros volumétricos Burkard em cinco cidades do país: Porto, Coimbra, Lisboa, Évora e Portimão. O registo das contagens foi efectuado por método estandardizado. As contagens polínicas diárias expressam a concentração média por m3. Estas contagens foram objecto de análise descritiva e comparativa. O período de incidência polínica máxima decorre entre Março e Julho, sendo o pólen de Poaceae e de ervas silvestres os mais frequentemente identificados. Em Janeiro, Fevereiro e Dezembro existem níveis elevados de pólen de árvores em todo o território nacional. O Sul do país apresenta indicadores de polinização mais intensa.

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Nas últimas décadas tem havido um interesse crescente na patologia do desenvolvimento infantil e na sua detecção e intervenção precoces. Com a evolução da medicina curativa e preventiva nas restantes áreas, o desenvolvimento emerge como um novo desafio a que os médicos têm de fazer frente. Neste artigo, que não pretende ser exaustivo mas apenas um contributo para ajudar a encontrar respostas práticas, revê-se a importância da vigilância do desenvolvimento inserida na vigilância de saúde infantil e os sinais de alarme que devem alertar o médico assistente para que possa tomar uma atitude atempada, permitindo minorar os problemas da criança.

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Tyrosine hydroxylase (TH) deficiency is an inborn error of dopamine biosynthesis and a cause of early parkinsonism. Two clinical phenotypes have been described. Type “B”: early onset severe encephalopathy; type “A”: later onset, less severe and better response to L-dopa. We aimed to study the expression of several key dopaminergic and gabaergic synaptic proteins in the cerebrospinal fluid (CSF) of a series of patients with TH deficiency and their possible relation with the clinical phenotype and response to L-DOPA. Dopamine transporter (DAT), D2-receptor and vesicularmonoamine transporter (VMAT2)weremeasured in the CSF of 10 subjectswith THdeficiency byWestern blot analysis. In 3 patients, data of pre- and post-treatmentwith L-DOPA were available, and in one of them, GABA vesicular transporter was determined. Results were compared to an age-matched control population. The concentration of D2-receptors in CSFwas significantly higher in patients with TH deficiency than in controls. Similarly, DAT and vesicular monoamine transporter type 2 were up-regulated. Studies performed before LDOPA, and on L-DOPA therapy showed a paradoxical response with D2 receptor expression increase as L-Dopa doses and homovanillic concentration gradually raised in a B phenotype patient. The opposite results were found in two patients with A phenotype. However, this is a very small sample, and further studies are needed to conclude robust differences between phenotypes. Synaptic proteins are detectable in the CSF and their quantification can be useful for understanding the pathophysiology of neurotransmitter defects and potentially to adjust and personalize treatments in the future.

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Com o objectivo de avaliar a realidade actual do diagnóstico pré-natal das cardiopatias congénitas realizou-se um estudo prospectivo da actividade do Sector de Cardiologia Fetal num período de 2 anos. Este estudo abrangeu uma população fetal constituída por um grupo de 948 fetos observados no Serviço, 348 no período de Janeiro a Junho de 1993 (Grupo 1) e 600 de Julho de 1993 a Dezembro de 1994 (Grupo II), assim como uma população de 185 recém-nascidos, 20 (Grupo 1) internados por cardiopatia grave durante o período de Janeiro a Junho de 1993 e 165 observados de Janeiro a Junho de 1994 (Grupo II). Registaram-se os dados relativos a gravidez e ecografia obstétrica, risco fetal para cardiopatia, idade no momento do diagnóstico e tipo de cardiopatia. As populações respectivas de cada um dos grupos foram comparadas entre si. Nos dois grupos da população fetal os principais motivos de referência para ecocardiograma foram os factores maternos (18%) e familiares (14%) sendo os factores fetais causas menos frequentes (7%), nomeadamente a suspeita obstétrica de cardiopatia (6%) e as arritmias fetais (7%). No entanto, a incidência de cardiopatia fetal no grupo 1 foi de 32% para a suspeita obstétrica de cardiopatia e de 13% para a arritmia fetal; no grupo II esta incidência foi respectivamente de 48% e de 36%. Nos dois grupos os factores maternos associaram-se a cardiopatia em 2° o dos casos; não houve associação com factores familiares. Apresentavam factor de risco 30% dos recém-nascidos do grupo 1. No grupo II este valor foi de 36% nos recém-nascidos internados e de 22% nos do ambulatório. O ecocardiograma fetal foi realizado em 3 recém-nascidos do grupo 1 e em 12 casos do grupo II sendo o diagnóstico pré-natal feito em 2 e 3 casos respectivamente. Conclui-se que, exceptuando o aumento do número de fetos referenciados e a melhoria na acuidade do diagnóstico obstétrico, no período de estudo não houve modificações significativas na identificação dos riscos, continuando a maioria dos recém-nascidos com cardiopatia a nascer sem diagnóstico pré-natal. Torna-se necessário continuar a política de divulgação desta área, em particular junto dos médicos que prestam cuidados primários de saúde.

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BACKGROUND: The use of cardiac output monitoring may improve patient outcomes after major surgery. However, little is known about the use of this technology across nations. METHODS: This is a secondary analysis of a previously published observational study. Patients aged 16 years and over undergoing major non-cardiac surgery in a 7-day period in April 2011 were included into this analysis. The objective is to describe prevalence and type of cardiac output monitoring used in major surgery in Europe. RESULTS: Included in the analysis were 12,170 patients from the surgical services of 426 hospitals in 28 European nations. One thousand four hundred and sixteen patients (11.6 %) were exposed to cardiac output monitoring, and 2343 patients (19.3 %) received a central venous catheter. Patients with higher American Society of Anesthesiologists (ASA) scores were more frequently exposed to cardiac output monitoring (ASA I and II, 643 patients [8.6 %]; ASA III-V, 768 patients [16.2 %]; p < 0.01) and central venous catheter (ASA I and II, 874 patients [11.8 %]; ASA III-V, 1463 patients [30.9 %]; p < 0.01). In elective surgery, 990 patients (10.8 %) were exposed to cardiac output monitoring, in urgent surgery 252 patients (11.7 %) and in emergency surgery 173 patients (19.8 %). A central venous catheter was used in 1514 patients (16.6 %) undergoing elective, in 480 patients (22.2 %) undergoing urgent and in 349 patients (39.9 %) undergoing emergency surgery. Nine hundred sixty patients (7.9 %) were monitored using arterial waveform analysis, 238 patients (2.0 %) using oesophageal Doppler ultrasound, 55 patients (0.5 %) using a pulmonary artery catheter and 44 patients (2.0 %) using other technologies. Across nations, cardiac output monitoring use varied from 0.0 % (0/249 patients) to 27.5 % (19/69 patients), whilst central venous catheter use varied from 5.6 % (7/125 patients) to 43.2 % (16/37 patients). CONCLUSIONS: One in ten patients undergoing major surgery is exposed to cardiac output monitoring whilst one in five receives a central venous catheter. The use of both technologies varies widely across Europe.