7 resultados para Áreamédica Recursos humanos


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As perturbaes do neurodesenvolvimento so das patologias crnicas mais frequentes da infncia e com tendncia a aumentar nas sociedades modernas. Tm na grande maioria dos casos um percurso crnico e com limitao da aprendizagem necessria para a integrao na sociedade de um modo autnomo. A Sociedade de Pediatria do Neurodesenvolvimento da Sociedade Portuguesa de Pediatria procedeu em 2008 e 2009 ao levantamento de recursos, movimento e necessidades na rea assistencial do neurodesenvolvimento no universo de 49 hospitais portugueses com Pediatria, referente a 31 de Dezembro de 2007. Responderam 42 (85.7%) hospitais. O nmero total de consultas de desenvolvimento representou 10.7% das de Pediatria, e foi- -lhe imputada uma mediana de tempo de 20 horas por semana. Dedicavam-se ao desenvolvimento 82 pediatras, mas mais de dois teros s o fazia a tempo parcial. Outros profissionais (fisiatras, psiclogos, terapeutas da fala, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, docentes e tcnicos de Servio Social) faziam parte das equipas do desenvolvimento, mas em menor nmero que os pediatras, e de igual modo s raramente a tempo completo. Aguardava por consulta de desenvolvimento uma mediana de 185 crianas, e o tempo de espera variou entre um e 18 meses(mediana de seis). No seu conjunto os hospitais a curto prazo recrutariam 34 Pediatras para se dedicarem rea do neurodesenvolvimento,metade em regime de tempo completo. Dos outros profissionais requisitados [psiclogos (21), terapeutas da fala (20), docentes (20), terapeutas ocupacionais (14), fisioterapeutas (8) e tcnicos do Servio Social (6)], solicitavam-nos a tempo inteiro. Conclu-se que o movimento assistencial especfico desta rea no contexto global da Pediatria representa j um nmero significativo de consultas. Ainda assim, a resposta na rea do neurodesenvolvimento revelou-se insuficiente e as equipas no funcionavam na generalidade em trabalho multidisciplinar. Contudo, os pedidos solicitados de recursos humanos mdicos e no mdicos e a preferncia de que a dedicao ao neurodesenvolvimento fosse a tempo completo reflecte uma evoluo positiva a curto prazo, caso estes recrutamentos se venham a concretizar.

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A primeira referncia a controlo de infeco em Portugal remonta a 1930 mas s em 1979 que publicada a primeira circular informativa da Direco-Geral dos Hospitais a qual divulgava a Resoluo 31 do Conselho da Europa sobre a institucionalizao das Comisses de Controlo de Infeco. Em 1986 recomendado a todas as unidades de sade o controlo de infeco, tambm pela DGH e, novamente, seguindo uma disposio do Conselho da Europa. Em 1993 aquela Direco Geral decide pela necessidade de institucionalizao das CCIH mas s em 1996 que so criadas as CCIH em todas as unidades hospitalares pblicas e privadas com definio, afectao de recursos humanos, fsicos e financeiros e definida a composio e as atribuies. Trs anos depois nasce o Programa Nacional de Controlo de Infeco com o objectivo de divulgar a verdadeira dimenso do problema e promover as medidas necessrias para a preveno da infeco. O PNCI foi criado na DGS em 1996, transferido para o INS Dr. Ricardo Jorge em 1999, tendo regressado DGS em 2006. No ano seguinte foi aprovado pelo Sr. Ministro da Sade Dr. Correia de Campos e publicado em DR o Programa Nacional de Controlo de Infeco Associada aos Cuidados de Sade. No mesmo ano determinada pela DGS a reestruturao das CCI em todas as unidades de sade, definida a organizao, constituio e atribuies dos agrupamentos de Centros de Sade, Administraes Regionais e Unidades de Cuidados Continuados. O PNCI tem misso bem definida e projectos desenvolvidos em reas de vigilncia epidemiolgica, desenvolvimento de normas e boa prtica e funes de consultoria e apoio. Em vigilncia epidemiolgica tem em campo os projectos HELICS-UCI, HELICS - Cirurgia, Infeces nosocomiais da corrente sangunea, infeces em UCI - recm-nascidos e Inquritos Nacionais de Prevalncia. Tm sido emanadas inmeras normas de boa prtica e protocolos divulgados no stio da DGS, micro stio do PNCI. Os vrios estudos tm gerado informao sob o ponto de vista nosolgico, microbiolgico, de resistncia bacteriana e de uso de antibiticos, de importncia fundamental para interveno dirigida e avaliao de resultados.

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Introduo: Desde 1989 que em Portugal as taxas de mortalidade materna, perinatal e neonatal apresentam uma diminuio significativa, em parte devido rede perinatal implementada. Auditorias s condies existentes nos diferentes nveis de cuidados constituem um instrumento fundamental para identificar desvios da normalidade definida e podem ser um contributo para a melhoria de cuidados. Objectivos: Conhecer as condies e prticas de assistncia nas salas de parto nacionais e, quando se justificar, propr medidas de melhoria dos cuidados neonatais. Material e mtodos: Foi enviado, por via electrnica, um questionrio a 35 centros hospitalares com maternidade. O inqurito inclua questes relacionadas com os recursos humanos, equipamento disponvel, caractersticas das salas de partos, prticas usadas na estabilizao/ reanimao do recm-nascido, nmero de partos e nmero de recm-nascidos transferidos aps o nascimento por ano, bem como questes relacionadas com a articulao com as equipas de obstetrcia. Resultados: Responderam 30 (86%) centros, 16 de apoio perinatal diferenciado. Oito (27%) centros tm pediatra presente em todos os partos, os restantes centros tm pediatra disponvel para as situaes de maior risco. Entre o material no disponvel em alguns centros salienta-se o equipamento de monitorizao cardio-respiratria, dispositivo de apoio ventilatrio com presso controlada, misturador de oxignio, ventilador, CPAP (continuous positive airway pressure), incubadora de transporte e material para toracocentese e paracentese. Os critrios usados para oxigenoterapia e uso de surfactante profilctico no so os mesmos entre os diversos centros. Todos os centros referiram a necessidade transferir recm-nascidos aps o nascimento, quer por falta de diferenciao de cuidados quer por falta de vagas para internamento. Os centros de apoio perinatal referiram pior colaborao por parte das equipas de obstetrcia. Concluso: Os cuidados prestados ao recm-nascido nas salas de partos nacionais podem e devem ser melhorados. necessrio adequar o equipamento e recursos humanos s necessidades de cada centro. necessrio actualizar protocolos de prticas como oxigenoterapia e uso de surfactante profilctico, reduzir o transporte aps o nascimento e melhorar a comunicao com as equipas de obstetrcia.

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Com este trabalho, pretendeu-se identificar o cumprimento das funes de coordenao, definidas no Decreto-Lei n 564/99, de 21 de Dezembro tanto na rea de recursos humanos como na rea de recursos materiais, por parte dos Tcnicos Coordenadores de Anlises Clnicas e de Sade Pblica (ACSP) das Instituies Pblicas de Sade da Regio de Lisboa e Vale do Tejo. O estudo efectuou-se numa populao de 29 tcnicos de ACSP. Neste estudo descritivo e exploratrio utilizou-se como instrumento na recolha de dados o questionario. Verificou-se que a populao em estudo foi constituida maioritariamente por Tcnicos do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 38 e os 63 anos, uma formao acadmica de nvel mdio-superior, cujo tempo na carreira era superior a 18 anos e um tempo mdio de coordenao de 8 anos. Constatou-se existir um conhecimento generalizado da legislao em vigor que descreve as funes atrbuidas aos Tcnicos Coordenadores. Em relao ao cumprimento das funes inerentes ao cargo de Tcnico Coordenador (TC), procurou-se evidenciar as funes mais exercidas e as menos exercidas. Nas duas grandes reas de actuao do TC, gesto de recursos humanos e de recursos materiais, foi na primeira que se verificou um melhor desempenho, pelo facto de haver nesta rea um maior nmero de funes descritas na lei. Embora as funes inerentes ao cargo de TC sejam na rea da gesto em geral, verificou-se que as funes mais exercidas esto mais relacionadas com a gesto de pessoal e no tanto com o planeamento e definio de objectivos. Conclui-se que o efectivo cumprimento das funes inerentes ao cargo de TC, ainda no so uma realidade, na maioria dos casos, como seria necessrio.

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A avaliao do grau de dependncia dos utentes um dos aspectos que contribui para a melhoria dos cuidados, dado que permite uma melhor adequao dos recursos humanos s situaes vivenciadas no quotidiano dos servios de urgncia. A carga de trabalho em enfermagem est estreitamente relacionada com o grau de dependncia, pelo que a sua avaliao assume-se como um elemento fundamental numa politica de gesto de qualidade. Com o intuito de avaliar, numa fase inicial, o grau de dependncia dos utentes que recorrem aos servios de urgncia foi criada uma escala Jones Dependency Tool (JDT) sendo que o objectivo major a avaliao da carga de trabalho em Enfermagem relacionando com o grau de dependncia dos utentes. O presente estudo visa traduzir, adaptar e validar para Portugal o referido instrumento. O estudo encontra-se dividido em duas partes. A primeira constituda pela traduo e adaptao cultural da JDT para lngua portuguesa e a segunda, pela anlise da fidelidade e da validade do instrumento. O processo de validao para a lngua portuguesa ocorreu numa amostra de 129 utentes de dois servios de urgncia da regio de lisboa. Atravs dos testes estatsticos realizados, a verso Portuguesa revelou-se um instrumento confivel e vlido para a realizao do grau de dependncia dos utentes que recorrem ao servio de urgncia.

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Evaluar la prctica de preparacin de nutricin parenteral (NP) neonatal en Portugal y su concordancia con las recomendaciones del Consenso Espaol sobre Preparacin de Mezclas Nutrientes Parenterales 2008. Mtodos: Cuestionario electrnico sobre elementos relativos a la preparacin de la NP, enviado entre junio y octubre 2009 a los farmacuticos o enfermeros responsables de la preparacin de la NP neonatal en los 50 hospitales (pblicos y privados) de Portugal con unidades de cuidados especiales neonatales. Resultados: Se preparaba NP neonatal en 30 hospitales,de los que 22 (73,3%) respondieron la encuesta. En el 77% de los hospitales, la NP neonatal se preparaba en los servicios farmacuticos y en la propia unidad neonatal en el resto. En la mayora de hospitales se preparaba apenas en los das laborables, y la en la mitad de los casos la prescripcin llegaba a los responsables en soporte digital. Los responsables identificaron diversos problemas asociados a la interpretacin de la prescripcin (14-41% de las NP). La prctica de la mayora de los hospitales portugueses estaba en concordancia con el Consenso Espaol en documentacin, instalaciones y equipamientos, recursos humanos y etiquetado. En cuanto a las soluciones, la mayora estaba en concordancia con los plazos lmite de utilizacin, fotoproteccin, utilizacin de filtros terminales, control fsico-qumico por inspeccin visual y control microbiolgico. Conclusiones: Los resultados del presente estudio proporcionan un buen panorama de la prctica de preparacin de la NP neonatal en Portugal. La comparacin con el Consenso Espaol permiti identificar los puntos dbiles y de mejora.